calu
Membro Conhecido
Jamaica - Riu Palace Tropical Bay Negril (Julho 2010)
Demorou um pouco, mas aqui vai então o meu report da Jamaica. Fomos a 20 de Julho e voltámos a 28 de Julho.
Vôo e chegada
O vôo da Orbest saiu de Lisboa com 30 minutos de atraso (nada de mais). Não gostei da maioria dos elementos da tripulação e o serviço, no seu geral, deixou muito a desejar. Estive para apresentar uma reclamação pelo tempo que demoraram a servir a comida às crianças, acabando por ser ao mesmo tempo que os adultos, mas não estava para me chatear enquanto ia para a festa … achei que seria mau karma, enfim. O facto é que depois de um checkin necessariamente longo (mais de 360 pessoas) que começou às 10:30 e só servirem comida perto das 15:00, quando o avião levantou às 13:30 não faz sentido. Ademais, uma vez perguntei a um dos membros da tripulação quanto tempo faltava para trazeram a comida para as crianças, uma vez que já era tarde e não só a minha filha queixava-se de alguma fome, ao que ele respondeu “5 minutinhos e já vem”. Passou mais de meia hora. Enfim, valeu-nos irmos prevenidos com bolachas. A comida era mesmo mázita, em particular à volta para Portugal: massa … com massa. Para as crianças, o mesmo. Mas “vamos para a festa”, respirar fundo e relax. O vôo demorou 8h e pouco a chegar a Montego Bay, o que deu para vários episódios do Dr. House, ler, brincar com a filhota e dormir um pouco.
À chegada, de facto o controle de passaportes é um pouco lento mas já vi pior. Desde que os impressos estejam preenchidos devidamente, as filas andam normalmente. Demora mais quando o pessoal preenche aquilo como se estivesse a jogar no Totobola e depois eles têm que corrigir ou pedir à pessoa para corrigir. Quando voltamos a Portugal, cada pessoa paga 54 dolares, adultos ou crianças, o mesmo preço por cada um. Levem quantia certa porque não há troco.
Receber as malas foi sem stress não vinham maltratadas, embora nós as levássemos de casa já bem envoltas em pelicula, e com 2 rolos de pelicula dentro de uma delas para a viagem de retorno Autocarro à espera e 1h e 30 minutos até Negril. O pessoal de Ocho Rios é mais ou menos o mesmo tempo, talvez menos uns 10 minutos.
Hotel
A vastissima maioria do pessoal que ia no autocarro ficou no Riu Club Negril e ficamos apenas nós os 3, mais um casal também de portugueses para o Riu Palace Tropical Bay.
(lobby)
O checkin no hotel foi obviamente rápido, uma tremenda simpatia por parte do pessoal da recepção e atribuiram-nos um quarto bastante agradável, tipo Junior Suite. Curiosamente, só me lembrei de tirar a foto do quarto quando saímos, daí a cama estar um pouco desarranjada. Muito gira e sofisticada, a decoração do quarto. Muito limpo, ar condicionado sempre a funcionar bem, rede para mosquitos na janela da varanda.
(do lobby para a praia)
(bar interior e "teatro" para a animação nocturna)
(bar exterior)
(grupo de quartos onde se inseria o nosso)
(vista do nosso quarto)
O quarto foi sempre bem limpo e a horas e quando tivemos um problema com a sanita (algo puramente tipico da hotelaria caribeña ), foi resolvido rapidamente pela manutenção do hotel. Para quem gosta de se “enfrascar”, o quarto até tem rum e whisky à discrição e que é reposto diariamente, se necessário os quartos têm pelo menos 1 tomada eléctrica compatível com as nossas tomadas. Para as outras tomadas, é necessário o adaptador americano.
(vista sobre a zona das piscinas/bar de piscina)
(restaurante à beira da praia)
Praia
Demorou muito tempo a decidir-me pelo hotel na Jamaica em função da praia, mas assim que cheguei, vi logo que não me tinha enganado.
(praia mesmo em frente ao Riu Palace)
O Riu Palace fica mesmo a meio da Bloody Bay (que tem uma história bem interessante, que remonta ao tempo dos piratas), num excelente trecho de praia de água cristalina e com uma temperatura que rivaliza com o Índico. Tem uma frente de praia de cerca de 400m. Para o lado direito (virado para o mar) fica uma igualmente linda praia pública com cerca de 1km, onde há pequenas barraquitas a vender t-shirts e afins (“ganja”, também). No canto direito da baía, a uns 10 minutos a andar do Riu Palace, fica o Riu Club Negril. Noutro post terei oportunidade de comentar a minha opinião sobre a praia que está directamente em frente a este hotel, devidamente fundamentada com fotos. À esquerda do Riu Palace, ficam 2 hotéis relativamente pequenos, um deles de nudistas, quase a chegar à ponta esquerda da baía, onde ao 4º dia, descobri uma zona de snorkelling simplesmente brutal (lá iremos).
(vista do hotel a partir do mar)
Voltando à zona de praia do nosso hotel:
Uma coisa que me irritou um pouco de inicio (depois passou) foram as motas de água que andam com alguma frequência em frente ao hotel (com permissão) a tentar aliciar os americanos e russo (maioria neste hotel) a dar uma volta de 30 minutos por 20 ou 30 dólares. Não havia “necessidade”, mas depois deixei de reparar neles. Para me distrair, comecei a tentar provar que, de facto, o homem consegue andar sobre a água:
Como é óbvio, falhei redondamente:
Em frente ao hotel, vêem-se poucos peixes (tal como tive oportunidade de ler e investigar ainda antes de ir, não há coral, praticamente em toda a frente do hotel), mesmo passando as zonas das bóias, o que cheguei a fazer numa gaivota para ver se haviam zonas de recife mesmo em frente.
Ocasionalmente, eramos visitados por uma raia (Urze) com cerca de 1m e meio de diâmetro e que era perfeitamente visível “a olho nú”, tal a clareza da àgua. Nem em Samaná senti a àgua tão quente, mas ainda assim numa temperatura que é agradável e “refresca” ainda que ligeiramente.
A areia era mais rija do que é normal em algumas destas praias (ainda que limpa) mas mesmo assim a minha filha adorou fazer castelos. Pelo que li em termos históricos e pelo que vi, é claramente uma baía de origem natural (lindíssima, diga-se) mas que terá sido mexida em algumas partes derivado a haverem muitos mangais, em particular no canto direito da baía mesmo em cima do outro Hotel (Riu Club Negril). Era ainda assim relativamente confortável de pisar e até para correr. Para quem já lá foi, não era areia tipo Maldivas, claramente. Dentro de àgua, porém, o chão é 100% areia fina.
Apesar de não haverem chapéus de sol, o que a priori é mau para quem leva crianças como nós, as inúmeras palmeiras providenciam zonas de sombra mais que suficientes. Nunca tivemos problemas para arranjar cadeiras, nem sombras. Não tivemos que “marcar” nenhuma vez as cadeiras, chegando à praia cerca das 09:00, em média.
Com a temperatura de água já referida, vários dias testei os limites do meu corpo no que toca às duras actividades de “ensopar” ou “enrugar” o corpo Não apetece sair de lá, nem fazer nada, ponto. Colocar a cadeirinha dentro de água e esquecer tudo o resto, mais nada.
O tempo esteve mais instável que o normal (por exemplo na República, em igual período no ano passado), tendo chovido 3 dias à hora do almoço durante mais ou menos 1 hora (depois abrindo em sol), e num dos dias choveu desde as 13:00 às 16:00, abrindo depois para um pôr do sol espectacular. Há vários micro-climas pela ilha. É comum chover na 7 mile beach (a baía à esquerda da Bloody Bay) e em Bloody Bay não chover ou vice versa.
O contraste do céu escuro “tropical” destaca sempre o verde esmeralda do mar, é brutal.
Em algumas árvores que rodeiam a praia, há um lagarto supostamente algo raro na Jamaica e que é venenoso (de acordo com os locais, cospe um veneno pouco poderoso, mas só quando se sente ameaçado). Como não descem do alto das árvores, não são motivo de preocupação, mas até são giros.
Demorou um pouco, mas aqui vai então o meu report da Jamaica. Fomos a 20 de Julho e voltámos a 28 de Julho.
Vôo e chegada
O vôo da Orbest saiu de Lisboa com 30 minutos de atraso (nada de mais). Não gostei da maioria dos elementos da tripulação e o serviço, no seu geral, deixou muito a desejar. Estive para apresentar uma reclamação pelo tempo que demoraram a servir a comida às crianças, acabando por ser ao mesmo tempo que os adultos, mas não estava para me chatear enquanto ia para a festa … achei que seria mau karma, enfim. O facto é que depois de um checkin necessariamente longo (mais de 360 pessoas) que começou às 10:30 e só servirem comida perto das 15:00, quando o avião levantou às 13:30 não faz sentido. Ademais, uma vez perguntei a um dos membros da tripulação quanto tempo faltava para trazeram a comida para as crianças, uma vez que já era tarde e não só a minha filha queixava-se de alguma fome, ao que ele respondeu “5 minutinhos e já vem”. Passou mais de meia hora. Enfim, valeu-nos irmos prevenidos com bolachas. A comida era mesmo mázita, em particular à volta para Portugal: massa … com massa. Para as crianças, o mesmo. Mas “vamos para a festa”, respirar fundo e relax. O vôo demorou 8h e pouco a chegar a Montego Bay, o que deu para vários episódios do Dr. House, ler, brincar com a filhota e dormir um pouco.
À chegada, de facto o controle de passaportes é um pouco lento mas já vi pior. Desde que os impressos estejam preenchidos devidamente, as filas andam normalmente. Demora mais quando o pessoal preenche aquilo como se estivesse a jogar no Totobola e depois eles têm que corrigir ou pedir à pessoa para corrigir. Quando voltamos a Portugal, cada pessoa paga 54 dolares, adultos ou crianças, o mesmo preço por cada um. Levem quantia certa porque não há troco.
Receber as malas foi sem stress não vinham maltratadas, embora nós as levássemos de casa já bem envoltas em pelicula, e com 2 rolos de pelicula dentro de uma delas para a viagem de retorno Autocarro à espera e 1h e 30 minutos até Negril. O pessoal de Ocho Rios é mais ou menos o mesmo tempo, talvez menos uns 10 minutos.
Hotel
A vastissima maioria do pessoal que ia no autocarro ficou no Riu Club Negril e ficamos apenas nós os 3, mais um casal também de portugueses para o Riu Palace Tropical Bay.
(lobby)
O checkin no hotel foi obviamente rápido, uma tremenda simpatia por parte do pessoal da recepção e atribuiram-nos um quarto bastante agradável, tipo Junior Suite. Curiosamente, só me lembrei de tirar a foto do quarto quando saímos, daí a cama estar um pouco desarranjada. Muito gira e sofisticada, a decoração do quarto. Muito limpo, ar condicionado sempre a funcionar bem, rede para mosquitos na janela da varanda.
(do lobby para a praia)
(bar interior e "teatro" para a animação nocturna)
(bar exterior)
(grupo de quartos onde se inseria o nosso)
(vista do nosso quarto)
O quarto foi sempre bem limpo e a horas e quando tivemos um problema com a sanita (algo puramente tipico da hotelaria caribeña ), foi resolvido rapidamente pela manutenção do hotel. Para quem gosta de se “enfrascar”, o quarto até tem rum e whisky à discrição e que é reposto diariamente, se necessário os quartos têm pelo menos 1 tomada eléctrica compatível com as nossas tomadas. Para as outras tomadas, é necessário o adaptador americano.
(vista sobre a zona das piscinas/bar de piscina)
(restaurante à beira da praia)
Praia
Demorou muito tempo a decidir-me pelo hotel na Jamaica em função da praia, mas assim que cheguei, vi logo que não me tinha enganado.
(a caminho da praia)
(praia mesmo em frente ao Riu Palace)
(vista do hotel a partir do mar)
Voltando à zona de praia do nosso hotel:
Uma coisa que me irritou um pouco de inicio (depois passou) foram as motas de água que andam com alguma frequência em frente ao hotel (com permissão) a tentar aliciar os americanos e russo (maioria neste hotel) a dar uma volta de 30 minutos por 20 ou 30 dólares. Não havia “necessidade”, mas depois deixei de reparar neles. Para me distrair, comecei a tentar provar que, de facto, o homem consegue andar sobre a água:
Como é óbvio, falhei redondamente:
Em frente ao hotel, vêem-se poucos peixes (tal como tive oportunidade de ler e investigar ainda antes de ir, não há coral, praticamente em toda a frente do hotel), mesmo passando as zonas das bóias, o que cheguei a fazer numa gaivota para ver se haviam zonas de recife mesmo em frente.
Ocasionalmente, eramos visitados por uma raia (Urze) com cerca de 1m e meio de diâmetro e que era perfeitamente visível “a olho nú”, tal a clareza da àgua. Nem em Samaná senti a àgua tão quente, mas ainda assim numa temperatura que é agradável e “refresca” ainda que ligeiramente.
Com a temperatura de água já referida, vários dias testei os limites do meu corpo no que toca às duras actividades de “ensopar” ou “enrugar” o corpo Não apetece sair de lá, nem fazer nada, ponto. Colocar a cadeirinha dentro de água e esquecer tudo o resto, mais nada.
O tempo esteve mais instável que o normal (por exemplo na República, em igual período no ano passado), tendo chovido 3 dias à hora do almoço durante mais ou menos 1 hora (depois abrindo em sol), e num dos dias choveu desde as 13:00 às 16:00, abrindo depois para um pôr do sol espectacular. Há vários micro-climas pela ilha. É comum chover na 7 mile beach (a baía à esquerda da Bloody Bay) e em Bloody Bay não chover ou vice versa.
Em algumas árvores que rodeiam a praia, há um lagarto supostamente algo raro na Jamaica e que é venenoso (de acordo com os locais, cospe um veneno pouco poderoso, mas só quando se sente ameaçado). Como não descem do alto das árvores, não são motivo de preocupação, mas até são giros.