Deni
Membro Conhecido
Para as férias grandes deste ano, tínhamos como ideia inicial, Malásia, contudo o período que teríamos seria primeira quinzena de Outubro e logo concluímos que para o que pretendíamos, esta não seria a melhor altura. Resolvemos então pesquisar novos destinos e entre os vários disponíveis, e depois de ler o report do @calu, não haviam dúvidas quanto ao que queríamos: Seychelles!
Quer dizer, na realidade dúvida havia uma... O orçamento que tínhamos seria suficiente?
Pesquisamos imenso, fizemos contas e achamos que conseguiríamos fazer uma viagem "low cost" para os padrões das Seychelles. Toda a programação foi feita por nós, como de costume.
As Seychelles são compostas por várias ilhas e o clima é regular todo o ano. As temperaturas máximas rondam os 30° e mesmo à noite a temperatura é agradável não sendo preciso usar casaco. Tem 3 línguas oficiais: inglês, francês e crioulo. A moeda é a rupia, no entanto em todo o lado aceitam o euro. 1€ equivale aproximadamente a 15rup.
Escolhido o destino começamos por comprar o voo. Aqui começamos com os preços low cost. Vimos que a companhia que voava mais barato para as Seychelles era a Ethiad, no entanto acabava por ter mais escalas mas como a diferença de preços era enorme, optamos por voar mesmo por esta companhia. O nosso voo com início em Lisboa e termino em Mahé, teve escala em Londres e Abu Dhabi na ida, e Abu Dhabi e Madrid na volta. Pagamos 680€/pessoa, se fossemos pela Emirates, apenas com uma escala, o valor ascenderia a mais de 1000€/pessoa.
A nossa viagem em casal foi de dia 4 a 17 de Outubro e incluiu estadia em 3 ilhas diferentes: Mahé, Praslin e La Digue.
Praslin:
O aeroporto internacional situa-se na maior ilha, Mahé, portanto desta ilha para Praslin, temos a opção de ir ou de avião ou de ferry. Escolhemos ir de ferry. A viagem entre estas 2 ilhas demora cerca de 1h e, para quem costuma enjoar, é uma viagem difícil... Além disso, é uma viagem bastante cara. Como nesta altura ainda não tínhamos trocado dinheiro, pagamos em €. Custou-nos 60€/pessoa. Compramos os bilhetes no próprio porto, sendo que é possível também comprar antecipadamente através do site da empresa: http://booking.catcocos.com/
A viagem do aeroporto para o porto foi feita de táxi e custou-nos 20€. Ou seja, um dos grandes factores que fez encarecer a viagem foram as deslocações. São todas elas muito caras. Quando pesquisávamos os valores dos ferrys, achávamos que seria impossível serem praticados estes preços e esta ser a única companhia a operar nestas deslocações, até porque os próprios locais também necessitam de fazer a travessia entre ilhas e com certeza que não iam pagar estes valores... Pois a realidade é que esta é mesmo a única companhia a operar e os residentes têm valores diferentes dos turistas.
No geral, o ferry tem muito boas condições.
Praslin é a segunda maior ilha das Seychelles. Podemos dividir esta ilha por 3 zonas: zona da Baie de Ste Anne (onde se situa o porto), Grande Anse e Cote D'or, sendo que as melhores praias situam-se nesta última.
Começamos por ficar 5 noites na ilha de Praslin. Na pesquisa do hotel, ficamos apaixonados por um que se situava na Baía de Ste Anne, contudo só tinham disponível 3 noites. Nas restantes noites escolhemos um hotel já na zona de Cote D'or. Apesar de ser chato ter de andar a mudar de hotel com a trouxa atrás, acabou por ser uma boa escolha pois assim ficamos a conhecer melhor toda a ilha.
Os alojamentos escolhidos foram então: Colibri Guesthouse e Mango Lodge, ambos apenas com pequeno-almoço incluído.
Os alojamentos foram todos reservados ou pelo booking ou pelo hoteis.com. Foi a primeira vez que usei o hoteis.com e devo dizer que fiquei bastante satisfeita. A empresa para a qual trabalho tem uns protocolos com este site e devolvem-me 10% do valor da compra, por isso sempre que podia usava o site. Os preços são praticamente iguais aos do booking, com taxas já incluídas e o apoio ao cliente por telefone funciona bem melhor do que o do booking.
Colibri guesthouse
Vista do hotel a partir do ferry:
Vista do jetty a partir do hotel:
Este foi o alojamento mais caro da nossa estadia mas depois de ver as fotos, queria mesmo ficar por lá uns dias. Este hotel é muito perto do jetty e o trajecto entre os dois foi feito a pé. Existe um pequeno caminho junto ao mar construído para ligar os 2 locais. E ainda bem pois já estávamos a ver a nossa vida a andar para trás, ao pensar que teríamos de pagar cerca de 20€ cada vez que nos tivéssemos de deslocar de e para ferry/aeroporto.
Depois de tantas horas de voo + transfers + ferry só queríamos tomar um banho nas águas quentinhas das Seychelles. Chegamos à hora de almoço, fizemos check in e aproveitamos para ficar pela zona da piscina do hotel onde almoçamos. Este hotel não tem praia, no entanto situa-se à beira mar, tendo acesso à água através de umas escadinhas. Deu para ter contacto com as águas quentes de Praslin.
Aproveitamos para dar uma volta pela zona e vimos que haviam algumas pequenas mercearias (onde iríamos abastecer-nos nos próximos dias) e um take away que já teríamos lido que era bastante barato e servia comida crioula. Acabamos por lá ir jantar 1 ou 2 vezes. Chama se Coco Rouge. Preço médio para 2 Pessoas era de 100 rup.
A forma que encontramos para nos deslocarmos nesta Ilha foi de autocarro. Tínhamos uma paragem mesmo junto ao jetty e o horário dos autocarros no hotel. Apesar de serem autocarros bastante antigos e de os motoristas conduzirem bastante mal em estradas super estreitas e com bastantes inclinações, revelou-se uma óptima opção, dado que o valor de cada viagem é 5rup. A alternativa seria alugar um carro que custa no mínimo 45€/dia (coisa que acabamos por fazer num dos dias) ou apanhar táxis que são extremamente caros. Estes autocarros são os mesmos que os locais usam e há que ter em atenção que não é permitido transportar malas de viagem.
Um dos sítios que mais ansiava conhecer era Anse Lazio. Depois da primeira noite, resolvemos ir visitá-la.
Chegamos a esta praia bastante cedo e para nosso contentamento estava deserta . Ficamos maravilhados com a cor da água. Tiramos muitas fotos, fizemos um pouco de snorkel e ficamos por aqui o dia todo. Levamos farnel que compramos nas mercearias em Ste Anne, havendo no entanto 2 restaurantes nesta praia.
Fiquei com pena de não ter visitado a Anse Lazio mais do que uma vez pois esta acabou por se tornar uma das nossas praias favoritas em toda a viagem.
Já tínhamos decidido cá, que num dos dias iríamos alugar um carro para nos dar mais flexibilidade e podermos conhecer melhor todas as zonas da ilha. Solicitamos no nosso hotel e no nosso último dia completo no Colibri tivemos direito a um jipe. A ideia era ir andando sem destino certo e ir parando conforme nos apetecesse... E assim fizemos. As paisagens que se vão encontrando ao longo das estreitas estradas que percorrem a ilha são magníficas. Paramos em algumas praias completamente desertas e foi um dos meus dias preferidos. Almoçamos numa pizzaria espectacular na Grande Anse e acabaríamos por voltar a esta zona para vir jantar também.
Quer dizer, na realidade dúvida havia uma... O orçamento que tínhamos seria suficiente?
Pesquisamos imenso, fizemos contas e achamos que conseguiríamos fazer uma viagem "low cost" para os padrões das Seychelles. Toda a programação foi feita por nós, como de costume.
As Seychelles são compostas por várias ilhas e o clima é regular todo o ano. As temperaturas máximas rondam os 30° e mesmo à noite a temperatura é agradável não sendo preciso usar casaco. Tem 3 línguas oficiais: inglês, francês e crioulo. A moeda é a rupia, no entanto em todo o lado aceitam o euro. 1€ equivale aproximadamente a 15rup.
Escolhido o destino começamos por comprar o voo. Aqui começamos com os preços low cost. Vimos que a companhia que voava mais barato para as Seychelles era a Ethiad, no entanto acabava por ter mais escalas mas como a diferença de preços era enorme, optamos por voar mesmo por esta companhia. O nosso voo com início em Lisboa e termino em Mahé, teve escala em Londres e Abu Dhabi na ida, e Abu Dhabi e Madrid na volta. Pagamos 680€/pessoa, se fossemos pela Emirates, apenas com uma escala, o valor ascenderia a mais de 1000€/pessoa.
A nossa viagem em casal foi de dia 4 a 17 de Outubro e incluiu estadia em 3 ilhas diferentes: Mahé, Praslin e La Digue.
Praslin:
O aeroporto internacional situa-se na maior ilha, Mahé, portanto desta ilha para Praslin, temos a opção de ir ou de avião ou de ferry. Escolhemos ir de ferry. A viagem entre estas 2 ilhas demora cerca de 1h e, para quem costuma enjoar, é uma viagem difícil... Além disso, é uma viagem bastante cara. Como nesta altura ainda não tínhamos trocado dinheiro, pagamos em €. Custou-nos 60€/pessoa. Compramos os bilhetes no próprio porto, sendo que é possível também comprar antecipadamente através do site da empresa: http://booking.catcocos.com/
A viagem do aeroporto para o porto foi feita de táxi e custou-nos 20€. Ou seja, um dos grandes factores que fez encarecer a viagem foram as deslocações. São todas elas muito caras. Quando pesquisávamos os valores dos ferrys, achávamos que seria impossível serem praticados estes preços e esta ser a única companhia a operar nestas deslocações, até porque os próprios locais também necessitam de fazer a travessia entre ilhas e com certeza que não iam pagar estes valores... Pois a realidade é que esta é mesmo a única companhia a operar e os residentes têm valores diferentes dos turistas.
No geral, o ferry tem muito boas condições.
Praslin é a segunda maior ilha das Seychelles. Podemos dividir esta ilha por 3 zonas: zona da Baie de Ste Anne (onde se situa o porto), Grande Anse e Cote D'or, sendo que as melhores praias situam-se nesta última.
Começamos por ficar 5 noites na ilha de Praslin. Na pesquisa do hotel, ficamos apaixonados por um que se situava na Baía de Ste Anne, contudo só tinham disponível 3 noites. Nas restantes noites escolhemos um hotel já na zona de Cote D'or. Apesar de ser chato ter de andar a mudar de hotel com a trouxa atrás, acabou por ser uma boa escolha pois assim ficamos a conhecer melhor toda a ilha.
Os alojamentos escolhidos foram então: Colibri Guesthouse e Mango Lodge, ambos apenas com pequeno-almoço incluído.
Os alojamentos foram todos reservados ou pelo booking ou pelo hoteis.com. Foi a primeira vez que usei o hoteis.com e devo dizer que fiquei bastante satisfeita. A empresa para a qual trabalho tem uns protocolos com este site e devolvem-me 10% do valor da compra, por isso sempre que podia usava o site. Os preços são praticamente iguais aos do booking, com taxas já incluídas e o apoio ao cliente por telefone funciona bem melhor do que o do booking.
Colibri guesthouse
Vista do hotel a partir do ferry:
Vista do jetty a partir do hotel:
Este foi o alojamento mais caro da nossa estadia mas depois de ver as fotos, queria mesmo ficar por lá uns dias. Este hotel é muito perto do jetty e o trajecto entre os dois foi feito a pé. Existe um pequeno caminho junto ao mar construído para ligar os 2 locais. E ainda bem pois já estávamos a ver a nossa vida a andar para trás, ao pensar que teríamos de pagar cerca de 20€ cada vez que nos tivéssemos de deslocar de e para ferry/aeroporto.
Depois de tantas horas de voo + transfers + ferry só queríamos tomar um banho nas águas quentinhas das Seychelles. Chegamos à hora de almoço, fizemos check in e aproveitamos para ficar pela zona da piscina do hotel onde almoçamos. Este hotel não tem praia, no entanto situa-se à beira mar, tendo acesso à água através de umas escadinhas. Deu para ter contacto com as águas quentes de Praslin.
Aproveitamos para dar uma volta pela zona e vimos que haviam algumas pequenas mercearias (onde iríamos abastecer-nos nos próximos dias) e um take away que já teríamos lido que era bastante barato e servia comida crioula. Acabamos por lá ir jantar 1 ou 2 vezes. Chama se Coco Rouge. Preço médio para 2 Pessoas era de 100 rup.
A forma que encontramos para nos deslocarmos nesta Ilha foi de autocarro. Tínhamos uma paragem mesmo junto ao jetty e o horário dos autocarros no hotel. Apesar de serem autocarros bastante antigos e de os motoristas conduzirem bastante mal em estradas super estreitas e com bastantes inclinações, revelou-se uma óptima opção, dado que o valor de cada viagem é 5rup. A alternativa seria alugar um carro que custa no mínimo 45€/dia (coisa que acabamos por fazer num dos dias) ou apanhar táxis que são extremamente caros. Estes autocarros são os mesmos que os locais usam e há que ter em atenção que não é permitido transportar malas de viagem.
Um dos sítios que mais ansiava conhecer era Anse Lazio. Depois da primeira noite, resolvemos ir visitá-la.
Chegamos a esta praia bastante cedo e para nosso contentamento estava deserta . Ficamos maravilhados com a cor da água. Tiramos muitas fotos, fizemos um pouco de snorkel e ficamos por aqui o dia todo. Levamos farnel que compramos nas mercearias em Ste Anne, havendo no entanto 2 restaurantes nesta praia.
Fiquei com pena de não ter visitado a Anse Lazio mais do que uma vez pois esta acabou por se tornar uma das nossas praias favoritas em toda a viagem.
Já tínhamos decidido cá, que num dos dias iríamos alugar um carro para nos dar mais flexibilidade e podermos conhecer melhor todas as zonas da ilha. Solicitamos no nosso hotel e no nosso último dia completo no Colibri tivemos direito a um jipe. A ideia era ir andando sem destino certo e ir parando conforme nos apetecesse... E assim fizemos. As paisagens que se vão encontrando ao longo das estreitas estradas que percorrem a ilha são magníficas. Paramos em algumas praias completamente desertas e foi um dos meus dias preferidos. Almoçamos numa pizzaria espectacular na Grande Anse e acabaríamos por voltar a esta zona para vir jantar também.