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[Report] Estocolmo (Agosto 2010)

calu

Membro Conhecido
Estocolmo (Agosto 2010)

Como começar? Bem, acho que será apropriado algum contexto. A vida por vezes dá grandes voltas e com ela vêm grandes surpresas, umas positivas, outras negativas. Conhecer Estocolmo foi uma “prenda” de uma dessas cambalhotas na vida ;). Mesmo estando confortável com o meu trabalho em Portugal, decidi aceitar um desafio de cariz internacional, cuja primeira etapa foi em Estocolmo, tendo assim a oportunidade de trabalhar lá (até ao momento) durante 2 meses, estando lá semana sim, semana não. Tive também sorte de isto se iniciar durante o período mais atractivo de Estocolmo, a Primavera/Verão.
Pelo que pude perceber, Estocolmo pode-se distinguir entre o seu período “primaveril” e “invernoso”. Durante o Inverno onde as temperaturas chegam a ser negativas com frequência (embora sem ser muito extremo), há naturalmente uma maior “contenção” na actividade social pessoas, embora se mantenha uma cidade ainda assim muito activa. Assim que começam a vir as temperaturas amenas e o sol, a cidade literalmente explode num frenesim de desportistas, esplanadas cheias, actividades de rua, espectáculos, grupos infindáveis de amigos a conversar à beira rio ou simplesmente a apanhar sol. :)

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(médias mensais)

Posso, sem demagogia, dizer que me apaixonei pela cidade assim que tive oportunidade de passear um pouco ao fim da tarde, com a fantástica luz do sol a bater nos edificios e no rio muitas vezes até às 8/9 da noite.
Em Junho, o pôr do sol pode chegar a ser às 10 da noite e o nascer às 3 da manhã, pelo que se o pessoal quer dormir, é bom que tenham corrido as cortinas, senão meio ;) ainda acabam por se levantar, ir tomar um duche, vestir, preparar-se para tomar o pequeno almoço e verificar depois que está tudo fechado porque ainda são 4 da manhã (não me chegou a acontecer, mas quase) :D
Por outro lado, poder passear por vezes até à meia noite/1 da manhã com uma certa luz tipo lusco/fusco no céu é simplesmente fantástico ;) E é uma cidade que pede, quase exige que se passeie na mesma, tais são os tesouros a descobrir e tais as condições que a cidade proporciona, quer em termos de acessibilidades, segurança, beleza arquitectónica, etc.
Gostei muito de Paris, continuo a ser fã incondicional de Londres, admiro muito Amesterdão e Praga, mas Estocolmo tornou-se na “menina dos meus olhos” ;). Vai ser muito difícil bater Estocolmo pela quantidade, qualidade e diversidade da oferta que a cidade tem para nós. Quando mostrei as primeiras fotos à minha mulher, tiradas à pressa com o iPhone ela disse logo:
- “Temos que ir aí este ano, isso parece espectacular, não fazia idéia“.
Ao que eu repliquei:
- “Epa, mas já temos as coisas apontadas para Jamaica, praia e tal, isso tem que se manter para descansarmos”
Ao que ela calmamente atirou:
- “Fazemos as duas seguidas.”
“Ganda maluca!” pensei ;). Dei duas gargalhadas e quando me passou, fiquei pensativo. O facto é que passados 5 minutos, já estava a contactar restaurantes para ir lavar pratos ;) para podermos pagar aquilo tudo, sem me meter em empréstimos para matar os vícios. E assim agendámos a ida a Estocolmo, com a nossa filhota de 4 anos.
Para quem não tem idéia formada sobre a cidade (como eu não tinha) acho que o postal que se segue ajuda a começar a perceber um pouco o seu encanto.

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Alguns breves factos sobre Estocolmo:
Referenciada muitas vezes como “Veneza do Norte”, Estocolmo foi fundada em 1252, é banhada pelo enorme lago Malaren, é composta por 14 ilhas, interligadas entre si por mais de 50 pontes. O arquipélago de Estocolmo (um pouco afastado do centro da cidade) tem cerca de 60 km2 e é composto por cerca de 24.000 (!) ilhas e ilhéus. Nestas ilhas e ilhéus é possível fazer todo o tipo de actividades: trek, acampar, praia (nos meses mais quentes, obviamente), actividades aquáticas, etc.
A cidade tem mais de 100 museus disponíveis, inclusive o 1º museu ao ar livre do mundo (detalhe mais à frente), é visitada anualmente por milhões de pessoas e ficou no 19º lugar do “Top 25 Destinations in the World - Traveler’s Choice 2010” do TripAdvisor.

Um aspecto muito interessante da cidade é que talvez cerca de 3/4 das principais atracções turísticas situam-se num raio de muitos poucos quilómetros, sendo até possível, para quem goste muito de andar e tenha a devida resistência, visitar os mesmos unicamente a andar. De qualquer forma, aproveitar os barcos hop-on/hop-off ou alugar uma bicicleta são outras formas óptimas de ter outra visão de Estocolmo. O metro é também uma óptima opção, embora não seja agradável do ponto de vista turistico como por exemplo os barcos.

Tendo em conta a quantidade e qualidade de locais e consequentes fotos que tirei, escolher uma quantidade que não fosse ridícula, mas ainda assim representativa do essencial foi muito complicado. Quando tive que retirar, optei mais por retirar fotos por exemplo de alguns interiores principalmente, sendo que em alguns locais como o Palácio Real, o Palácio de Drotningholm (residência de férias da família real) ou no Teatro de Drottningholm, nem é permitido tirar fotos.
Como levámos a nossa filha de 4 anos, o itinerário e a abordagem à viagem foi menos intensivo que noutras alturas, mas ainda assim, com a ajuda do carrinho Quinny, o nosso rebento revelou-se uma autêntica viajante de barba rija (metaforicamente falando :)). Tentámos também que alguns dias tivessem algo de mais estimulante para ela, como por exemplo andar de pónei, ir a um “palácio de princesas” ou parque de diversões, coisas assim. Funcionou muito bem.

Eu avisei que me tinha apaixonado pela cidade, ok? ;)

Vôos
Marquei os vôos directamente e pela TAP, tendo conseguido um misto de tarifas “discount” e “basic”, uma vez que marquei com algumas semanas de antecedência. Assim sendo, cada vôo ficou em média em €130 por pessoa, o que pelo que conheço de voar para lá com frequência, é um preço bastante bom, tendo em conta que a Suécia ainda está a 4h e 20m de distância, e não há tantas companhias a voar para lá, como por exemplo para Londres ou Amesterdão. A Lufthansa em combinação com a SAS (Scandinavian Airlines) também é uma opção válida, embora os preços sejam um pouco superiores aos da TAP.

Hotel

A Suécia está frequentemente no top3 dos melhores países para se viver, tendo em conta indices económicos, qualidade de vida, etc. e no seguimento disto, há um ponto que tem que ser feito: o custo de vida em Estocolmo é directamente proporcional ao nível de vida do país: caro. Por exemplo, em média, um prato “normal” num restaurante custa 150 Coroas (Kronor), ou seja, o equivalente a 17 EUR e facilmente nos descuidamos para valores superiores, se não tivermos cuidado. Um olhar mais atento revela, aqui e ali, restaurantes óptimos por preços inferiores, que no entanto não são a regra, mas a excepção. Um dos restaurantes onde fomos mais vezes era próximo do hotel, tinha excelentes bifes (excelentes mesmo) e o preço era cerca de 10 EUR, ofereciam canetas e livros para as crianças pintarem e um balão.
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Já conhecia o hotel que escolhi (Adlon Hotel). Marquei pela Internet a partir do site do hotel e telefonei no dia antes de irmos, só para ter a certeza que estava tudo bem com a reserva. Pese embora não ser barato (€110 por noite), optei pelo Adlon por várias razões:

  • é barato, comparando com os preços médios de um bom hotel em Estocolmo, onde frequentemente o preço médio pode facilmente rondar os €200 por noite;
  • O próprio hotel é um dos pontos em que é possível comprar bilhetes/passes de metro/autocarro/barco ou o incontornável e imprescindível Stockholm Card. É um cartão que permite andar grátis de metro, autocarro e nos barcos hop-on/hop-off que fazem ligações de 15/20 em 15/20 minutos entre os principais pontos de interesse das várias ilhas, permite entrada grátis em mais de 80 atracções da cidade, entre muitos outros benefícios e descontos. Pode-se comprar por 1, 2 ou 3 dias. Só descobri o cartão ao 3º dia, infelizmente. Ainda assim, compramos o cartão de 2 dias que ficou em cerca de 50 EUR por pessoa (crianças grátis, como a vasta maioria das entradas nos museus e transportes). Ao fim de apenas uma manhã a visitar locais e andar de um lado para o outro, o cartão está mais que pago. É a primeira coisa a comprar a seguir a trocar EUR para SKR;
  • É um hotel muito simpático e acolhedor, com um cheirinho “vintage”, tendo sido fundado em 1920, mas baseado num edifício com arquitectura de 1884, mantendo os traços originais do mesmo. Tem no entanto todas as comodidades esperadas num hotel moderno;
  • tem uma localização espectacular:
    • Está a 200 metros do Arlanda Express, comboio directo do aeroporto que demora metade do tempo de um taxi ou autocarro (apenas 20 minutos) e custa metade de um taxi (cerca de 22 EUR em vez de 45 EUR do taxi). O serviço é simplesmente excelente e caso o expresso chegue atrasado mais de 2 minutos, podemos exigir o dinheiro de volta (está nas condições do site deles e dos bilhetes). Até parece um serviço do sul da Europa, não é?
    • Está a 200 metros de uma estação de metro;
    • Está próximo de duas farmácias, uma loja 7-Eleven (mini mercado aberto 24 h), tem uma coffee shop mesmo em frente e inúmeros restaurantes próximos, alguns abaixo do preço médio;
    • Está a 5 minutos a pé da zona mais “central”, do ponto de vista turístico: City Hall, Palácio Real, Gamla Stan, etc.
 

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Dia 1
Saímos de Lisboa às 12:00 e chegámos às 14:20 (hora local, mais 1h que Lisboa). Vôo e pessoal da TAP 5*, experiência que tem sido recorrente nos últimos tempos que voei com a TAP. Malas chegaram depressa (ao contrário do que acontece em Lisboa), indicações claras para o Arlanda Express e lá vamos nós para o comboio. Tinha comprado os bilhetes pela internet, já de ida e volta, o que me permitiu poupar cerca de 50% no preço normal dos mesmos. Após os 20 minutos rigorosamente cumpridos, chegámos a Central Station. 5 minutos depois, fizemos o check-in no hotel. 10 minutos depois, estávamos no quarto.

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Como já referi, o hotel é muito simpático e tem um ambiente muito acolhedor. O quarto que nos atribuiram era muito giro, fazendo um canto na zona arredondada do hotel, tendo muita luz e uma vista para a avenida. A cama da pimpolha estava no corredor em frente à nossa cama, mas não tirei foto. Ela adorou a cama que era um sofá grande tipo vintage, que abria numa cama espaçosa (para quem tem 4 anos, obviamente).
A limpeza do quarto foi sempre impecável, o pequeno almoço bom (nada de espectacular), mas bom e com variedade e a simpatia do pessoal do hotel, inexcedível. Ajudam em tudo e mais alguma coisa. Não se ponham é a tentar agradecer em sueco lá porque aprenderam essa palavra (Tack!), porque senão depois começam a falar convosco em Sueco e .... bem ... parece que têm uma batata quente na boca, não se percebe uma única palavra: “trica-troca-breca-foca”:):D. Toda a gente fala inglês, praticamente em qualquer loja, desde farmácias a mini mercados. Estocolmo é uma cidade muito cosmopolita. A mistura de culturas é patente em qualquer pequeno passeio pela cidade. Há imensos restaurantes de cozinha internacional (italianos e asiáticos aos molhos).

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Um primeiro passeio pela zona próxima do Parlamento/Gamla Stan, apreciando a lindíssima arquitectura que polvilha praticamente todas as zonas da cidade, mesmo as mais afastadas dos pontos turísticos. Os telhados escuros são uma imagem de marca da cidade. Logo aqui começam-se a notar as excelentes acessibilidades para as bicicletas (2 sentidos) existentes em todo o lado.

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A Praça Grande (Stortorget) de Gamla Stan (Old City)

Embora seja a praça mais velha de Estocolmo, de velha, não tem nada, pelo menos em termos de arquitectura ou movimento. O Stock Exchange Building (à esquerda na foto) contém a Academia Sueca, o Museu Nobel e a Biblioteca Nobel.
Gamla Stan data do sec. XIII e consiste de becos medievais, ruas pavimentadas com pedra e arquitectura antiga. A arquitectura gótica alemã de tijolos influenciou muito a construção da cidade velha. Stortorget situa-se no centro da cidade velha, encontrando-se rodeada por casas antigas de comerciantes, incluindo a antiga bolsa de valores de Estocolmo. A praço foi palco do chamado banho de sangue de Estocolmo, no qual nobres suecos foram massacrados pelo rei Cristiano II da Dinamarca, em Novembro de 1520. A revolta e a guerra civil que se seguiram conduziram à dissolução da União de Kalmar e à subida de Gustavo I da Suécia ao trono.

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A arquitectura dos edifícios é muito bela, muito bem conservada e muito coerente, mantendo sempre uma linha orientadora, quer pela forma dos edificios, côr, ou trabalhados dos telhados. É um pequeno labirinto de ruas estreitinhas, muitas delas cheias de pequenas lojas, restaurantes, coffee shops, lojas de roupa ou artesanato, etc. Na praça central, podemos frequentemente encontrar animadores a tentarem subir na vida, ou simplesmente a fazerem uns trocos para divertir o público. :)

A rua mais estreita em Gamla Stan e a igreja de Riddarholmskyrkan (santinho! ;)). É nesta bela igreja que são sepultados os monarcas da Suécia e data do fim do Séc.XIII.
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Um pormenor da bela arquitectura de Gamla Stan.
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Arco do Palácio Real e que também serve de acesso a Gamla Stan, para quem vem da peninsula de Blasieholmen (onde se encontrava o nosso hotel).
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Panorama sobre a ponte que liga Gamla Stan a Blasieholmen.
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Dia 2
Que segundo dia. Este dia foi simplesmente brutal e a quantidade de fotos tiradas absolutamente indecente :). Decidimos passar o dia na ilha de Djurgarden, que há uns séculos, era de uso exclusivo da família real, onde eram feitas caçadas nos seus belíssimos e extensos bosques e zonas florestais. Djurgarden tem inúmeros pólos de interesse turísticos: Skansen (enorme museu ao ar livre e zoo), o museu Nórdico (dedicado às tradições e cultura sueca), Gröna Lund (parque de diversões tipo feira popular – que saudades da feira!), Junibacken (museu e lugar de entretenimento infantil dedicado às criações de Astrid Lindgren), Aquaria (museu da Água, dedicado à fauna e flora aquática, com grandes aquários e recriação de diversos ambientes, em particular, tropicais), Quebra-gelos Sankt Erik (um navio-museu) e por fim o espectacular e único museu Vasa :D.

O Vasa foi um navio de guerra sueco, do início do Séc. XVII, que se afundou em 1628 quando deixava o porto na sua viagem inaugural (este foi o primeiro verdadeiro Titanic), o que causou uma comoção nacional à época, mais ainda porque este seria a jóia da coroa na marinha sueca da altura. O navio afundou em virtude do peso excessivo de um segundo piso de canhões grandes, (algo inovador para a época) e esse peso excessivo não foi compensado com contra pesos do lado contrário. Foi re-descoberto em 1961 e em 1987 o museu abriu ao público, sendo que o navio retem 95% das duas características originais. É único no mundo.
Actualmente é o museu mais visitado dos países escandinavos. Algo que me surpreendeu pela positiva é que haviam panfletos em inúmeras linguas, inclusivé em Português (de Portugal).

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Para visitar o enorme navio e apreciar todos os detalhes, estão à nossa disposição 7 (!) andares (níveis) no edifício. Há também algumas salas onde estão recriados (à escala) zonas interiores do navio e onde podemos entrar, conseguindo perceber como era estar por exemplo na zona dos canhões.
Sendo a jóia da coroa da frota real, o nível de detalhe que foi aplicado nas esculturas do navio é simplesmente impressionante, ao ponto de cada figura nesta secção ter a sua própria identidade.
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Há também um modelo do navio numa escala muito inferior para podermos ver mais de perto alguns detalhes e cores originais do navio. No entanto, quem quer algo à escala quando temos ali o navio verdadeiro em todo o seu esplendor? :) Quando estamos no nível mais baixo, é impossível não nos sentirmos esmagados pelo porte e imponência deste majestoso navio. ;)

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Navio farol Finngrundet, construído em 1903 e que deixou de operar em 1969, altura em que foi convertido em museu.

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O SS Sankt Erik, o primeiro grande navio quebra-gelos de Estocolmo, construído em 1915, agora também um museu.

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O parque Skansen, é o primeiro museu ao ar livre, conceito que nasceu na Escandinávia. Foi fundado em 1891 com o objectivo de mostrar como era a vida nas diferentes regiões da Suécia, antes da era industrial. Para além das casas, moínhos, celeiros e outros edifícios, o engraçado é que há também pessoas com vestidos da época dentro das casas e a passear pelo parque. Não é permitido tirar fotografias dentro de alguns edifícios extremamente interessantes, como por exemplo o posto dos correios, ou a imprensa local, mas é muito giro e pedagógico.

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Para além do museu, Skansen tem igualmente espalhado pelo parque um zoológico que tem inúmeros animais desde ursos, focas, veados, linces, inúmeras aves, etc. Para além disso, é também possível aos mais pequenos andarem de pónei, algo que aproveitámos para fazer com a nossa filha. Adorou, como é óbvio.

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calu

Membro Conhecido
A impressionante fachada do museu Nórdico. A primeira vez que vi o edifício pensei: parece algo saído de um filme do Harry Potter. Este museu é dedicado à história cultural e etnográfica da Suécia.
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Outra vista da fachada exterior do Nordska Museet
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Dá a idéia que toda a gente tem um barquinho, tal é a quantidade espalhada pelas inúmeras docas da cidade. Por trás, a avenida Strandvägen (“Beach Road”), uma das mais in e também mais caras de Estocolmo.
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A ponte Djurgårdsbron, que liga a peninsula de BlasieHolmen a Djurgarden. Esta ponte é recente (1987) mas estas duas ilhas estão ligadas por ponte desde 1696.
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Mais um edifício de cariz habitacional em Strandvägen, mas que mais parece um palácio.

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O Royal Dramatic Theatre em construído em 1908 em Art Nouveau.
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Mais um excelente exemplo de edíficios perfeitamente “normais” mas que parecem pequenos castelos ou palacetes de outros tempos.
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Um jogo de xadrez um pouquinho maior que o costume, num dos principais pontos de encontro/socialização do centro de Estocolmo.
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A magnifíca Royal Opera de Estocolmo. A companhia de ópera foi criada por um dos reis suecos que mais incentivou o desenvolvimento da cultura na Suécia: Gustav III. Ironicamente, foi também aqui que o próprio rei viria a ser assassinado por um ex-capitão do seu próprio exército.
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A bela fachada neo-barroco da Casa do Parlamento sueco (Riksdagshuset)
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O Palácio Real. Originalmente uma forteza, adquiriu o seu look actual em estilo barroco em 1697 e é a residência oficial da família real. É possível visitar várias zonas do Palácio (detalhe mais à frente)
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O National Museum (ou National Museum of Fine Arts) fundado em 1792, é a galeria nacional da Suécia, exibindo cerca de meio milhão de obras.
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A Catedral de Estocolmo, em Gamla Stan
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Vista sobre a torre da bela Catedral de Estocolmo, conhecida também como “Great Church” ou Storkyrkan (em sueco), palco das coroações reais até 1873. Sendo a mais antiga igreja de Gamla Stan, data de 1279.
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Esta rua que dá acesso à catedral está apinhada de restaurantes italianos e num deles (Rodolfino) que descobri enquanto trabalhei em Estocolmo, tive que revisitar um dos maravilhosos bifes com molho roquefort e batatas gratinadas. Estas batatas são algo de inexplicável, só provando. Ademais, o tiramisú que aqui comi foi o melhor que já comi em restaurantes italianos (e experimento muitos, em várias cidades, embora ainda não tenha ido a Itália). De qualquer forma, todos os empregados do restaurante são italianos :)
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Não experimentámos restaurantes suecos por 3 razões: a principal, porque tinhamos algum receio que não encontrassemos um prato que a nossa filha gostasse (apesar de eu já conhecer alguma coisa da cozinha sueca e não ser nada de estranho). Em segundo lugar, os preços eram por norma consideravelmente mais caros e por fim, muitas vezes o menu exterior, que nos permite fazer uma análise de "vamos/não vamos", estava em sueco.

A minha primeira (de muitas) incursão fotográfica nocturna.
Saimos várias vezes entre as 21:00 algumas delas até bastante tarde e nunca sentimos a nossa segurança ameaçada ou vimos pessoas que tivessem aspecto de estar preparadas para fazer algo ameaçador. E algumas das incursões fotográficas, em particular as que fiz sozinho à noite, levaram-me a lugares bastante isolados da cidade e pouco movimentados. Obviamente que em todas as cidades há criminalidade e certamente Estocolmo não será excepção, mas parece-me uma cidade muito segura e acima de tudo, muito calma e tranquila. Vi dezenas (e não estou a exagerar) de pessoas a fazerem jogging e a andar de bicicleta, muitas vezes sozinhas, até altas horas da noite, até porque as noites estiveram sempre bastante agradáveis.
Esta é uma vista sobre a parte de trás da Casa do Parlamento.
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Um “arrastão” a aproveitar o movimento dos carros
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Dia 3
Este dia começou com a decisão de irmos ao médico com a nossa filha, que estava com febre (já tinha em Lisboa uma pontinha) e foi a altura em que o Ben-u-ron deixou de conseguir controlar a febre e apesar de ela se continuar a sentir bem (tolera bem a febre, tornando por vezes dificil perceber quando está bem ou não), decidimos resolver a situação.
Comecei por ligar para a seguradora (temos seguro de familia) só para prevenir. No entanto, de seguida lembrei-me que estavamos na Suécia :). Pedi ao hotel para me identificar o hospital ou clinica mais próxima. A apenas 4 quarteirões a andar, chegámos ao local indicado. Pediram-nos o blue card (cartão europeu de seguro de doença, grátis, pode-se pedir no site da segurança social) ao que entreguei o meu e o BI da minha filha. Era Domingo. Disseram-nos que tinhamos consulta marcada para daí a 1h e que podiamos esperar ou dar uma volta. Fomos dar uma volta. Voltamos passados 45 minutos e à hora certa, chamaram a Mariana.
Falámos com a doutora (muito simpática), de seguida fizeram-lhe uma análise a possíveis bactérias na garganta (cotonete para análise), tiraram-lhe sangue e voltámos a falar com a doutora para o diagnóstico final. Nisto tudo, o processo passou por 3 pessoas diferentes, mas decorreram apenas 45 minutos. A um Domingo. Depois do diagnóstico e respectiva receita (que adequadamente, como se veio a verificar, evitou os antibióticos), dirigi-me ao guichet para pagar ao que me responderam com um “Bye bye, have a good day”.;)
Então cadê o principio que nos gritam aos ouvidos todos os dias do utilizador/pagador? A questão é que neste país estranho chamado Suécia, parece que eles fazem uma coisa estranhíssima que é usar os impostos para fazer coisas que realmente têm impacto positivo na vida das pessoas. Imagine-se a petulância, o atrevimento! ;):D
Não estamos habituados a isto. Fiquei com cara de parvo, mas sorri. :)

Com a nossa pimpolha já com visíveis melhoras e cheia de vontade de continuar as voltas, fizemos uma tarde mais calminha.
A igreja de Saint Clare, a 50m do nosso hotel. Parece um autêntica estalagmite a emergir do chão para o céu, tal a diferença de altura para com os edifícios que se encontram por perto. Construída no Séc. XVI.
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Uma outra forma alternativa de conhecer Estocolmo, aproveitando o facto de haver água por todo o lado. Há vários locais que disponibilizam o aluguer de caiaques para que se possa passear por Estocolmo e ver a cidade de outra forma, enquanto se faz exercício.;)
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Uma nova incursão fotográfica nocturna, desta vez começando num dos terminais de cruzeiros, um pouco mais afastado da zona histórica. Por acaso, não estava nenhum cruzeiro atracado neste dia.
Eram umas 23:00 e a luz do céu estava incrível.:D
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Vista sobre uma das principais estradas que atravessam Estocolmo
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Vista sobre Gamla Stan, com as torres da Catedral de Estocolmo e da German Church (em reconstrução/manutenção) a espreitarem pelo meio dos edifícios
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Vista sobre a peninsula de Blasieholmen, com destaque para o edifício do City Hall. Foto tirada a partir do miradouro Monteliusvagen. Muito difícil de encontrar, em particular à noite (ajudinha do GPS) mas com muitas recompensas pelo esforço Passei aqui quase 1h só a fotografar ou a apreciar a paisagem.
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Nova vista sobre o parlamento, desta vez em noite mais fechada (cerca da 1 da manhã) e com a colaboração da lua
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Dia 4
Este foi o dia chuvoso da semana. Começou a chover às 11:30 e só terminou a meio da tarde. É certo que ao fim da tarde e noite adentro fomos “recompensados” com uma temperatura absolutamente perfeita para passear e completa ausência de vento. Resultado, foi passear até à 01:00 da manhã (com a filhota a resistir estoicamente e alegremente sentada no seu carrinho) e eu a sacar fotos nocturnas que nem um doido. Nem sabia para onde me virar. Pela selecção de fotos abaixo perceberão o que quero dizer.;)

Um excelente exemplo da preponderância e importância que é atribuída ao tráfego de bicicleta. Notem mesmo sinais de beco sem saída específicos para bicicletas. Não vi até hoje uma cidade com tantas faixas, caminhos, passagens, sinais e acessibilidades para bicicletas como Estocolmo. Dá para ir para todo o lado, mesmo à beira rio há caminhos específicos e com 2 sentidos claramente definidos. Impressionante pela positiva. No entanto, há também que ter cuidado com os aceleras, ou seja, tal como no tráfego automobilistico, também aqui e até na Suécia há quem goste de fazer curvas a velocidades que desafiam as leis da física:D, pelo que se torna necessário ter a devida atenção quando se atravessam as estradas normais, bem com as ciclovias.
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Pormenor de um globo dentro da Catedral de Estocolmo. É suposto simbolizar o mundo, e as velas focos de paz espalhados pelo mundo. Isso ou um dos guias que lá andava gosta de inventar à brava.;)
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O render da guarda real é todos os dias às 12:00 na praça do Palácio Real. Neste dia chuvoso, foi um tremendo desafio para tentar manter o pessoal seco e o material fotográfico, mas ainda assim valeu a pena, já que é uma cerimónia interessante e vistosa. De seguida, fizemos a visita ao Palácio Real e à sala de jóias, onde a nossa filha delirou com as coroas e espadas reais ;). A visita ao Palácio em si vale por algumas divisões que mantém características de há alguns séculos, alguns dos tectos incrivelment detalhados e algumas pinturas, em particular de soberanos suecos do passado ou de batalhas antigas.
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Pormenor de um dos parque de bicicletas de Central Station
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Praça interior do magnifico edifício do City Hall
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Um dos embarcadouros de onde saem os barcos a vapor com destino às ilhas mais distantes do centro
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Luz do pôr do sol sobre Gamla Stan
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Outra vista sobre a zona histórica
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O topo do edificio do City Hall com o símbolo da Suécia (as 3 coroas), seguido de foto do final de dia sobre a igreja de Riddarholmskyrkan (a tal onde põem a realeza a dormir para a eternidade)
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Vista a partir do viewpoint Katarinahiss
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O viewpoint Katarinahiss. Os passadilhos superiores têm ligação com a zona elevada desta parte da cidade, que alberga vários restaurantes e esplanadas panorâmicos. Tem uma estação de metro a 50m.
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Mais uma vista nocturna de longa exposição, esta 20 segundos, obviamente com tripé.
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Um dos mais emblemáticos barco/hotel/restaurante de uma das avenidas à beira rio, na ilha de Sodermalm. Numa próxima visita, vou considerar sériamente ficar num destes, tem um tremendo bom aspecto e a vista do terraço superior ao fim da tarde deve ser brutal, para lanchar ou tomar um cafezinho.
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calu

Membro Conhecido
Duas fotos a tentar puxar para o lado artístico :)
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Esta foto começou com uma brincadeira por causa do céu e acabou numa foto com cores deveras incríveis. Fiquei muito surpreendido pelo resultado, em particular por ser uma zona descaracterizada e a priori, sem grande interesse. Mas o céu ajudou muito :)
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Esta foi uma brincadeira mais propositada com as filas de luzes do barco. Exposição de uns 3 segundos, movimentando a máquina a meio no sentido das linhas desenhadas pelas luzes.
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Vista sobre um belíssimo bairro em Sodermalm
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Um novo arrastão, agora sobre uma estrada movimentada.
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Vista nocturna sobre a Casa da Nobreza que, até 1866, foi para a Suécia o equivalente à Casa dos Lordes em Inglaterra. Hoje em dia é uma instituição privada que trabalha a favor dos interesses da nobreza.
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Vista sobre a rua dos restaurantes italianos que leva à Catedral.
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Dia 5
Este foi o dia que escolhemos para ir de barco a vapor até Drotningholm, o belo palácio que serve de residência de Verão à família real. Haviam pelo menos 6 ou 7 ilhas do arquipélago exterior que queriamos visitar, 2 ou 3 delas com belos castelos ou palácios, outras mais pelo contacto com a natureza ou populações locais. No entanto, tivemos que escolher um, em virtude do tempo disponível.
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O nosso barco saía de um cais mesmo ao lado do City Hall. Este é o belíssimo edificio do Stadshuset (City Hall). Foi construído em 1923 com cerca de 8 milhões de tijolos, tendo demorado 12 anos a ser construído (mas que gande trabalhêra!:D). Entre outras funções, é o local onde tem lugar a gala de jantar (banquete) do prémio Nobel, no Blue Hall.
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O percurso de cerca de 1 hora desde o centro de Estocolmo até ao Palácio de Drotningholm é bastante agradável, passando por inúmeras casas à beira lago que são normalmente residências de Verão de suecos mais abastados. A julgar pela quantidade de casas que vi, dá a idéia que todos são abastados! :D
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O belíssimo Palácio de Drotningholm, num local escolhido a dedo que parece saído de um conto de fadas. É património mundial da Unesco e foi construído em 1681, com base num castelo de 1580. Drotningholm significa literalmente “Ilha da Rainha” e pode-se perceber porquê. A extensão dos jardins e bosques que rodeiam o Palácio são muito belos. A zona do palácio tem ainda o Pavilhão Chinês e o impressionante Palace Theatre. A visita ao interior Palácio vale a pena embora como é normal não deixem tirar fotos.
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Vista exterior do Palace Theatre. Construído em 1766 após o teatro original ter sido destruído pelo fogo em 1762 (construção original de 1665), é o mais antigo teatro do mundo ainda em utilização. A maioria das peças são exibidas durante o Verão.
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Como não deixavam tirar fotos, mas achei que o interior merecia, encontrei uma foto na internet que permite perceber a beleza da sala. A história relativa à forma e dificuldades com que foi construído é fascinante e é contada em inglês durante a visita de cerca de 30 minutos que é permitida no recinto.
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(foto tirada da internet)

Vista das zonas verdes que rodeiam o Palácio
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Mais umas “palhotas” de Verão à beira lago.
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Meus amigos, primeiro veio a rádio, depois a televisão, de seguida a internet. Agora, apresento-vos O magnum. É o Magnum Golden Hazelnut (whatever that means);). Atenção que eu sou (era) provavelmente dos mais acérrimos defensores da teoria que o Magnum de amendoas é intocável como o melhor... até que experimentei este Golden Hazelnut que, infelizmente não há à venda em Portugal. Estou em negociações no mercado negro a tentar arranjar contactos para importação ... massiva ;). É simplesmente brutal.
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Um pouco mais afastado da zona histórica encontra-se a sala de espectáculos multi-usos “Ericsson Globe”, o maior edifício hemisférico do mundo. Músicos como Sting e Santana já passaram por lá e é palco frequente de competições internacionais de várias modalidades. Tem uma capacidade média de 15.000 espectadores, dependendo do tipo de espectáculo.
Desde Fevereiro de 2010, passou adicionalmente a contar com o SkyView. O SkyView é um vistoso elevador panorâmico exterior que nos leva ao cimo da esfera para uma vista de 360º sobre Estocolmo. No entanto, a vista não é muito interessante, já que o Ericsson Globe se encontra numa zona que é um misto de um business district descaracterizado, com algumas zonas de armazéns. Vale pela subida e pelo video introdutório que é mostrado antes de subir e que nos informa sobre as características e construção da impressionante estrutura. Normalmente é preciso agendar aos balcões do SkyView a nossa subida, já que é um local popular e nem sempre há disponibilidade para subirmos assim que chegamos.
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A subir para a impressionante e muito alta torre do City Hall para apreciar a vista panorâmica. Também aqui, em função da dificuldade da subida e da complicada logística (corredores estreitíssimos), sobe pouca gente de cada vez e também é necessário agendar a subida primeiro e depois aparecer à data/hora seleccionada. Ao contrário do SkyView, esta vista igualmente 360º , mas sobre os principais pontos de interesse de Estocolmo, é simplesmente de cortar a respiração. A não perder.
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Já só conseguimos subir mesmo ao fim do dia, pelo que não havia muita luz, mas ainda assim valeu bem a pena.
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*
Vista sobre Gamla Stan e Sodermalm, com 2 paquetes atracados ao fundo.
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Vista sobre Sodermalm, com o Ericsson Globe em pano de fundo.
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Vista sobre um dos bairros centrais de Estocolmo.
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Esta vista dá bem a idéia do que referi, relativamente à proximidade de muitos dos pontos de interesse turístico. O Palácio Real, o National Museum e o Museu Nórdico.
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Um pormenor arquitectónico de uma rua em Sodermalm.
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calu

Membro Conhecido
Dia 6
Este foi o dia que dedicámos às ultimas fotos e umas compras de souvenirs, já que tinhamos que sair às 13:00 para o aeroporto. Uma última peripécia:
Saímos do Arlanda Express (o aeroporto chama-se Arlanda) e apanhámos o elevador para as zonas de check-in. Notei entretanto que me faltavam 2 sacos de souvenirs. Tinha-os deixado no comboio. Fui ao balcão da empresa do comboio no aeroporto e comuniquei o facto. Ao telefone, a senhora que me atendeu soube que já tinham encontrado os meus sacos (tinham passado apenas 15 minutos desde que tinhamos saído do comboio) e disse que na volta desse comboio viria alguém para me trazer os sacos. No entanto, era preciso que o comboio chegasse mesmo a horas para ainda me dar tempo para subir, passar a segurança e chegar à zona de embarque a tempo do last call. “Ah espera aí.” Pensei. "Estou em Estocolmo, tá-se bem." :):)
Pois o comboio chegou exactamente à hora prevista (14:40), saiu uma senhora com os 2 sacos, entregou-mos, desejou boa viagem e segui para a zona de embarque. Depois ainda esperámos meia hora pelo embarque porque haviam atrasos derivado a ventos cruzados.

Deixo-vos com uma última imagem que, mais uma vez, é uma daquelas imagens que me fica na memória, para quem ficou irremediavelmente um fã desta cidade espectacular.
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Se precisarem de mais informações ou quiserem tirar dúvidas sobre algum aspecto, tentarei ajudar :)
 

VOADORA

Membro Ativo
Muitos Parabéns Calu..EXCELENTE ...report..aguçaste-me a curiosodade....

As fotos estão lindas...muito bom mesmo.
 

Bee

Membro Conhecido
:):):D:D:eek::eek:

Carlos mais uma vez consegues deixar-me de boca aberta... Parabéns pelo que consegues transmitir através das fotos e das tuas palavras.

Eu estou a pensar seriamente em tirar um curso de fotografia para conseguir tirar fotos dessas:blush:
Mais uma vez, obrigado por me proporcionares uma viagem até Estocolmo, sem sair de casa. :)

Ah... e podes continuar a fazer reports destes. Eu deixo!!;)
 

FreeSpirit

Membro Ativo
Bem... Depois de escrever, reescrever e reescrever, nem sei por onde começar... :)

Este Report está simplesmente incrível!! Parabéns!!!

E concordo com a Débora_F quando diz que já nos permitiste visitar Estocolmo sem sair de casa.. O Teu Report está super completo, seja em quantidade e qualidade das fotos, seja em comentários, sejam em piadas, em opiniões.. Estás realmente de parabéns!! :)

Já muito me falaram desta cidade e efectivamente o teu Report demonstra perfeitamente o porque de tanta gente a recomendar como visita obrigatória!

Este Report vai já aqui para os meus marcadores... Algum dia vai ser necessário.. Garanto! :D

Abraço e uma vez mais, parabéns!!!

FreeSpirit
 

loladasremix

Membro Novo
Ai meu deus, deixaste-me apaixonado por Estocolmo, no próximo Verão tenho de ir aí. Como é que tiraste aquelas fotos de longa exposição? : o
 

calu

Membro Conhecido
Olá pessoal,

obrigado :) Não foi difícil fazer um report tão detalhado, porque quando começava a escrever, não parava ou lembrava-me de mais coisas ... é uma cidade mesmo espectacular. Um dos meus objectivos é dar a conhecer a cidade, já que eu não fazia idéia que era assim, e provavelmente há muita gente que estará na mesma situação que eu estava.:D

Curiosamente, nas semanas em que fui lá em trabalho (Maio a início de Julho), apanhei sempre sol toda a semana. Quando fui lá em férias, apanhei 3 dias de sol e 3 farruscos ou com alguma chuva. É preciso ter galo! :D
Débora: no meu caso, nunca tirei um curso de fotografia. Simplesmente fui melhorando ao longo do tempo, experimentando, comparando diferenças entre fotos iguais mas tiradas com modos diferentes, etc. E acima de tudo, ter atenção à luz da cena que estamos a fotografar e aos enquadramentos. Uma boa máquina, também é importante. :)

João: para as fotos de longa exposição, basta ter a máquina bem fixa e depois num modo semi-automático ou manual, aumentar o tempo de exposição (ver no manual da máquina como fazer) e ir fazendo tentativas até perceber como questões como o ISO e a velocidade também influenciam o resultado final ;)
 

petrus

Membro Ativo
Estou sem palavras!

As teclas estão todas no sítio, mas estou demasiado extasiado para escrever alguma coisa!

O report está fenomenal!:)
 

SONHAR

Membro Novo
Maravilhoso report como sempre Calu!
Mais uma vez "viajei" sem sair da cadeira... obrigado por isso, até esqueci onde estava, com os teus reports consigo transportar-me para o local sem nunca lá ter ido... continua assim :D
 

Bee

Membro Conhecido
calu disse:
Débora: no meu caso, nunca tirei um curso de fotografia. Simplesmente fui melhorando ao longo do tempo, experimentando, comparando diferenças entre fotos iguais mas tiradas com modos diferentes, etc. E acima de tudo, ter atenção à luz da cena que estamos a fotografar e aos enquadramentos. Uma boa máquina, também é importante. ;)
Carlos eu sou mais virada para a visualização de fotografias do que propriamente para a captação:D Prova é que é o marido que anda sempre com a maquina. Mas sinceramente começo a ter vontade de ser eu.
Falas em luz mas eu de luz só percebo do Estádio da Luz (é bonito):p; enquadramento, isso é meter uma tela num caixilho, certo?:p; e uma boa maquina... cof cof... cara ela foi agora boa... hum... tenho as minhas duvidas...

E depois quando dizes isto:
calu disse:
para as fotos de longa exposição, basta ter a máquina bem fixa e depois num modo semi-automático ou manual, aumentar o tempo de exposição (ver no manual da máquina como fazer) e ir fazendo tentativas até perceber como questões como o ISO e a velocidade também influenciam o resultado final :D
Agora sim digo: é melhor mesmo um curso!!!:D Tempo de exposição que???? Ler manual da máquina???!!! Sim, pois... cof cof... o que é o manual da maquina :D:D:D

(ok eu tenho o manual agora lê-lo... hum...)
 

Viajantept

Membro Novo
Voltei no inicio de Agosto da Escandinávia e subscrevo tudo o que foi dito em relação a Estocolmo. Se me permitem, sugiro a quem possa que faça um passeio mais alargado por aquelas zonas que são lindissimas. No meu caso fiz 16 dias, partindo de Estocolmo e com carro alugado, em que visitei a Suécia, Noruega e Dinamarca.
O meu percurso foi mais ou menos o seguinte: Estocolmo, Kristiansund, Geiranger, Bergen, Borgund, Oslo, Gotemburgo, Copenhaga, Estocolmo fazendo cerca de 4.000km.
Encontrei das paisagens mais lindas que já vi, só tem um senão... os preços... é tudo super caro mas com alguma ginástica consegue-se sobreviver.
Um abraço a todos
 

Viky

Membro Novo
Fantástico!

Olá Carlos!

Como não podia deixar de ser, assim que vi um report teu nem esperei!
E mais uma vez não desiludiste quem por aqui passa.

Excelente!

O que mais me impressiona, além das fotos belíssimas, é a documentação que os teus reports proporcionam. Assim é que se visita verdadeiramente um lugar!
Confesso que não sou grande visitante de cidades....feitios:blush:......, mas com um report assim eu fugia até Estocolmo!

Parabéns!
 
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