Nadia Guerreiro
Membro Ativo
Depois de uma noite passada em Lisboa, seguimos para o aeroporto e demos inicio a mais uma grande viagem pela Ásia. Horas depois aterramos no calor, ao país, como dizem, mais rico do mundo, Dubai.
Lisboa -» Dubai
Tratava-se de uma escala, que nos permitiu sair do aeroporto e conhecer um pouco da cidade.
Foi com o cartão do metro que nos movimentamos pela cidade (http://metro.rtaprojects.me/index.php?action=buyticket_3). Demos um saltinho a praia com a famosa vista do edifício Burj Al Arab onde passamos um bom tempo em banhos na água e banhos de sol. Foi no grande shopping, The Dubai Mall, que gastamos algum tempo a passear e ver tudo o que este nos oferece, desde campo de patinagem no gelo, como um grande aquário com tubarões e outros tipos de peixes, até estátuas e cascatas, tudo muito bem organizado e enfeitado.
Sem dúvida que o mais interessante e uma das melhores vistas que vimos foi no "topo" do grande e mais turístico edifício Burj Al khalifa ( Para comprar bilhetes mais baratos http://www.burjkhalifa.ae/en/ ). A vista desta "pequena/grande" cidade é fenomenal, sobretudo quando esta escurece pois pode-se observar toda a cidade iluminada. De seguida presenciamos com um Show de água ao som da música de Whitney Houston. Muito lindo! Tudo sincronizado. Aconselhamos a não perder este espetáculo (todos os das as 20h).
Chegou a hora de voltar para o aeroporto e deixar esta cidade que ainda ficou muita coisa para ver, mas terá de ficar para a próxima.
Dubai -» Hong Kong
Chegamos a Hong Kong, e apanhamos certamente o céu coberto de tanta poluição que se torna difícil a visualização de todos os prédios que estão na Ilha de Hong Kong. Mas era na direção da estação de barcos que nos estávamos a dirigir.
Hong Kong -» Macau
Apanhamos então o barco e lá vamos nós para o "nosso" Macau! Que bom ver nas placas e cartazes o nosso português escrito. Andando pelo meio da cidade de Macau, arquitetura, calçada, tudo com influência portuguesa. Quase que parece que estamos a caminhar numa rua de Lisboa. Só os pastéis de nata é que não eram nada como os nossos, nem para lá caminham. Aqui está uma foto da calçada da rua Almeida Ribeiro.
Seguidamente dirigimo-nos as Ruínas de São Paulo, o grande ponto turístico desta cidade. Trata-se de umas ruínas com muita história, por isso é indispensável a ida ao Museu para compreender e aprender mais sobre a destruição desta antiga Igreja da Madre de Deus (O museu contém legendas e vídeos em português, e desconto com cartão de estudante).
Andamos e andamos pela cidade, fomos conhecendo as ruas até chegarmos ao edifício mais grandioso de Macau, o Grand Lisboa. Grande e tipo espelhado, com um pequeno show de luzes que iluminam o edifício e a cidade quando esta escurece, acompanhado com os casinos que se encontram a redor deste.
Mais uma vez chegou a hora de voltar para o aeroporto e desta vez seguir viagem para as Filipinas.
Macau -» Filipinas
Para nossa surpresa ficamos a saber que iriamos presenciar um tufão nas Filipinas, ou melhor, o pior tufão de sempre desde os últimos anos!
Quando menos esperamos, dentro do quarto do Hotel, a televisão perde sinal, ficamos sem eletricidade.. Um sinal em como este tufão já se estava a aproximar. Foi da janela do quarto que fomos observando pouco e pouco a chegada deste tufão, cada vez mais o vento se tornava mais forte e chovia. Ventos muito fortes que levantavam algumas peças das casas que estavam na mesma rua do hotel. A partir daqui foi sempre tudo a luz das velas e com um pequeno gerador.
No dia a seguir saímos a rua para observar os estragos que este tufão provocou. De facto muitos destroços e pedaços de árvores e folhas no chão, mas já estava tudo de pé (os locais) para limparem e arrumarem a cidade de Kalibo para então voltar tudo à normalidade dos dias.
Esperamos até as estradas estarem acessíveis para a passagem de automóveis e quando esta já estava livre para andamento deste pegamos uma van e fomos até a ilha de Boracay.
Praia, passeios de barco, volta de buggy, jantares na praia tudo isto na ilha de Boracay. Sol e calor nunca faltou, apenas eletricidade. Com a passagem de tufão foi complicado até vir a luz, por isso tornou-se um pouco difícil pois na hora de dormir apenas tínhamos uma vela para nos iluminar no quarto e sem eletricidade não havia ar condicionado nem ventoinha para nos refrescar do calor que fazia naquela ilha quer de manha quer a noite.
5 dias depois estamos de caminho para Puerto Princesa. Esperava-nos uma viagem de van de 6 horas, em lugares super apertados com um condutor maluco para nos levar a El Nido. Admito que nessa viagem senti-me um pouco aterrorizada com a condução deste Homem filipino. Desde a andar a mais de 100 km à hora em curvas e atropelar cães, é motivo para estar um pouco assustada.
Chegamos e rapidamente fomos procurar outro hotel para ficar porque o que reservamos não tinha condições nenhumas para dormirmos lá a noite. Um concelho para os mochileiros, que gostam de ficar em sítios baratos e acessíveis como nós, mais vale gastar mais um pouco na dormida em El nido e ficar com melhores condições, porque pelo que já pesquisei e vi as opiniões acerca da estadia nos hotéis baratos são maior parte delas negativa. Tirando isso encontramos um bom hotel, e no seguinte foi exclusivamente para fazer a tour A e C. Um dia bem passado, em boa companhia. Eles fazem também um bom almoço no meio daquelas ilhas todas, que contém desde frango assada, a peixe assado, salada, arroz, fruta, atum.. Enfim, estava saboroso.. Também já estávamos cansados de com as correrias da viagem comer sempre aos poucos, dos snacks, etc..
Foram 12 dias a passear por este país e chegou a hora de abandonar as Filipinas de vez. Atenção: Para sair do aeroporto das Filipinas para outro país tem de se pagar sempre uma taxa. Nós tivemos de pagar 550 pesos (Por volta de 10 euros), por isso não gastem os pesos todos!
Filipinas -» Malásia
Um saltinho rápido por kuala Lumpur.. Não foi muito tempo na cidade por causa de uns imprevistos no hotel que tínhamos reservado mas deu para ter uma ideia de como é a cidade e de comer no McDonald's mais barato que comi até hoje. Qualquer menu a menos de 2 euros! Obviamente que passamos por lá mais que uma vez, deu quase até para enjoar de tanto fastfood eheh.
Malásia -» Vietname
Chegamos, chegamos ao nosso ansioso destino, Vietname!
Que bom que soube chegar ao Vietname, quase que parecia que estávamos na nossa segunda casa.
Saigon, a primeira cidade vietnamita que percorremos. Direitos para o Saigon Square (fecha as 22:00h) e acabando nos mercados de ruas que lá existem.
Para levantar o máximo de dinheiro, o ATM perto da entrada do Saigon Square, permite fazer levantamento até 10.000,000 VND.
Foi a pé que vimos todos os pontos turísticos da cidade, andamos e andamos e encontramos a Catedral de Notre-Dame, a loja rica onde existe as grandes lojas, a Ópera, parques de lazer e de exercício, ratos ou ratazanas a passar a nossa frente, enfim de tudo um pouco.
No dia a seguir fomos visitar o museu da Guerra do Vietname. Este museu em particular, é muito focado em atrocidades e violações dos direitos humanos cometidas durante a guerra do Vietname, especialmente sobre os efeitos do agente laranja na população (chamado pelo povo vietnamita laranja veneno). Fotografias expostas neste Museu podem ofender a sensibilidade de muitos, e não é recomendável em todas as visitas com crianças.
Preço da entrada: 15.000 VND
A não perder: Cu Chi túneis!
Os Cu Ci tuneis foram um sistema de túneis usado durante a guerra do Vietname. O sistema é de 40 km ao norte do centro da cidade. Foi construído pelos comunistas vietnamitas. Muitos soldados e líderes comunistas viveram neste sistema de túneis durante a guerra. O exército dos Estados Unidos e Vietnã do Sul não foi capaz de destruir esse sistema. Preço: Entrada 90.000 VND.
É uma experiência incrível poder andar dentro destes pequenos e estreitos túneis, com alguns morcegos habitantes lá dentro. Quase que se torna difícil a respiração lá dentro com o calor, é só pena não terem mais túneis disponíveis para os turistas.
O guia mostra-nos algumas técnicas de defesa dos vietnamitas e algumas armadilhas.
Trata-se de uma visita pequena mas muito interessante!
Depois de concluir a cidade de Ho Chi Minh fazemos uma visita a Da Nang. Em Da Nang de facto não existe muita coisa para fazer, esta paragem de dois dias foi mais para descansar de todas as aventuras que até lá passamos. Ficou a famosa praia por visitar, mas terá de ficar para uma próxima.
Seguimos então para Hoi An, onde aproveitamos para pedalar um pouco e indo conhecer o que esta humilde cidade nos dá. Sem dúvida que passamos por ruas muito giras e decorativas, existe muitos restaurantes onde comer , muitas lojinhas para entrar e regatear os preços. É aqui que encontramos a famosa ponte japonesa que se torna mais bonita à noite com todas as luzes que nela incidem. A cidade ganha mais vida à noite, sai tudo à rua, espetáculos, battles de dança dos locais, bares, lojas, tudo em movimento.
Um dia depois já estavamos a caminho de Hue.
Em Hue apanhamos chuva no primeiro dia, mas isso nao impediu de alugar uma mota. Alugamos uma mota por dois dias, ficou num total de 160.000 VND (80.000 VND por dia).
Isso permitiu-nos dar voltas a cidade e ir aos pontos mais turisticos (a cidade tambem é pequena, faz-se bem em 2 ou mesmo 1 dia).
Visitamos a cidade Imperial de Hue, que custa cerca de 80.000 VND a entrada, mas nós armados em ratos, juntamo-nos a um grupo de turistas com um guia e acabamos por não pagar a entrada. De seguida pegamos a mota e fomos em direcção ao Thien Mu Pagoda, ainda fica quase a 3/4 kilometros do centro da cidade por isso se alugarem mota aproveitem para "despachar" logo essa atracção que não se paga nada para visitar.
O resto do tempo foi para fazer compras no supermercado, ver algumas lojas e passear pelas ruas de Hue. Foi no terceiro dia de estadia em Hue que chegou a hora de mais uma vez apanhar o sleepingbus, descansar e acordar no dia seguinte em Hanoi:
Mas que complicação ate chegar ao hotel :wacko: . Cada pedaço de rua tem um nome diferente, já estávamos cansados de andar de um lado para o outro com as mochilas as costas, cansados de perguntar aos locais o sitio do hotel e cada um deles mandavam andar para lados diferentes. Finalmente encontramos o hotel e rapidamente fomos explorar Hanoi. Fomos assistir ao show das marionetas na água ( preço: 100.000 VND, para os lugares atras fica a 60.000 VND), para nos não foi nada de especial, talvez porque o som estava muito alto o que tornou o espetáculo um pouco estridente, as vozes delas a cantar ajudavam a isso também, mas claro quem vai a Vietname não pode perder o tipico show que faz parte da cultura deles.
Feiras e animação a noite é que não falta lá. É engraçado como existem tantas pessoas mais velhas que saem a rua e praticam desporto, cheios de genica! Como iriamos passar alguns dias em Hanoi fomos marcar algumas tours para fazer nos dias seguintes, entre elas o Perfume Pagoda e dois dias em Ha Long Bay. Isso tudo mais uma viagem de sleepingbus para Sapa regateado ficou a 1.500.000 VND cada um.
Transporte de Hanoi para o aeroporto: Existe uma carrinha em frente a loja do Vietname airlines que vos leva ao aeroporto em cerca de uma hora e meia por 40.000 VND.
Foi também em Hanoi que fomos fazer uma visita ao senhor Ho Chi Minh embalsamado. É demais como os locais veneram este Homem. A visita é uma visita rápida, aliás até demais. A fila é enorme apesar de andar rápido, mas chega a hora de ver o Ho Chi Minh e nem a um minuto de visita chega. É tão rápido, estamos em fila, e é em andamento que vamos vendo o corpo deste, não podem parar a meio senão são logo chamados a atenção pelos guardas e não podem tirar fotografias. O que vale é que é grátis!
No dia a seguir chega a hora de acordar, tomar o pequeno almoço e Perfume Pagoda!
Mais um dia bem passado. Talvez também pelo facto de termos calhado com um grupo de turistas que para além de falarem espanhol e que dava para entender perfeitamente eram pessoas bem dispostas e humildes.
Começamos com um belo passeio calmo e tranquilo de barco, puxado por uma mulher, pelo Rio Pagoda, penso que nas alturas de maior turismo este passeio se torna mais chato. Depois do passeio foi a hora de comer. Comida muito saborosa e com fartura! Fome não passei eheh. Seguido de visitas as templos que lá estão, depois apanhamos o teleférico e chegamos ao topo em menos de 10 minutos (acredito que a pé seja um pouco cansativo, pelo menos na subida) . Daí subimos mais umas escadinhas e fomos dar acesso às grutas que lá estão.
Próximo: Ha Long Bay. Sinceramente acaba por ser mais do mesmo. Claro que não deixa de ter a sua beleza, mas para quem já viu as Ilhas da Tailândia, as Ilhas das Filipinas, Ha Long Bay é quase idêntico. Fizemos uma tour de 2 dias de barco. Primeiro o barco não era como aparecia nas fotos que eles nos mostram no hotel ou agência, é sempre menos luxuoso ou espaçoso como as fotografias mostram. Depois achamos que havia pouca comida para todos, quase que posso dizer que passamos fome pois não levamos nenhuns snacks connosco e comprar lá no barco é um absurdo de preço, para além disso se comprarem comida ou bebida as mulheres que andam lá no meio das ilhas a venderem comida têm de pagar uma taxa à tripulação lá no barco, ridículo! Na hora do jantar fomos mais espertos e sentamo-nos na mesa de turistas asiáticos pois estes comem menos e conseguimos comer melhor que na hora de almoço. Aconselho a fazerem só uma tour de um dia, pois a única diferença é que na tour de dois dias passamos lá a noite e não é nada de especial, porque de resto está tudo incluído desde refeições (almoço, jantar), visita guiada nas grutas e passeio de 30 min de kayake (Quem quiser visitar as grutas de kayake tem de pagar mais 3 dollares).
No dia a seguir acordamos no meio das ilhas, tomamos o pequeno almoço e já estávamos de volta para terra. Ainda tivemos direito a um almoço em grupo e acabou aí a tour, foi depois de algumas boas horas de carrinha que acabamos por chegar ao hotel e descansar que no dia seguinte esperava-nos uma longa viagem de sepplingbus até ao Norte do Vietname, Sapa.
Sapa, Sapa, Sapa simplesmente lindo! Não sítio melhor para se ir para fugir ao barulho irritante das apitadelas das motas e da confusão de todos os dias. É com certeza uma paragem obrigatória no Vietname para conhecer os famosos campos de arroz e a vista linda que esta nos transmite. Sente-se mais o frio, é preciso ir bem agasalhado, mas vale a pena passar um dia em Sapa.
Mal chegamos foi combinado para o dia a seguir com uma típica mulher da aldeia de lá para fazermos uma tour com ela, iria nos cobrar cerca de 15 dollares cada um. Mas nesse mesmo dia acabamos por ir dar um passeio, fomos descendo a montanha, pagamos 40.000 VND para passar a estrada e quando demos por nós estávamos a fazer a tal tour mas sem a mulher de guia. Sinceramente preferimos assim pois fomos ao nosso passo, não tínhamos de esperar por mais ninguém, não tínhamos horas, ou seja, andávamos por lá livres sem ninguém a chatear, e poupamos ainda um bom dinheirinho. Chegamos até a tal aldeia e lá aproveitamos para comprar fruta para nos dar energia (de facto é mais barato comprar lá na aldeia do que na cidade). Foi um dia muito interessante com o contacto com a Natureza. Lá sim, respira-se ar puro e fresco e não cheio de poluição.
E infelizmente o nosso tempo no Vietname acabou. Chegou a hora de nos despedirmos deste belo país que adoramos conhecer. Ficam agora as lembranças e memórias de tudo o que passamos lá, de todos os sítios que visitamos, todas as pessoas que fomos conhecendo ao longo desta viagem, de todas as "missões" que fomos tendo, tudo, enfim, agora que penso e repenso foram poucos ou quase nenhuns pontos negativos que temos a apontar de Vietname. É claro que os vendedores e motociclistas chegam a um ponto que se tornam tão irritantes de nos chatearem tanto para comprarmos ou apanharmos boleia, mas isso, para quem sabe, já faz parte da Ásia em si.
Vietname -» Hong Kong
Hong Kong voltamos! Agora com mais tempo para te conhecer melhor. Tempo que incluiu a avenida dos famosos, a sinfonia de luzes (que sinceramente foi a pior que vi até hoje), as ruas, lojas, tudo isto sempre lotado de gente. É incrível como pode haver tanta gente em tão pouco espaço. Para não falar dos quartos que são tão pequenos (os mais baratos) que com nós dois la dentro mais as nossas mochilas também já não havia espaço para mais nada, tal como a senhora do hotel nos disse "China é grande, mas o quartos são pequenos".
Claro que recomendamos a subida até ao cimo da cidade (podem apanhar uma espécie de metro que vos leva até ao topo) para ver a bela vista dos prédios de Hong Kong.
Big Budda foi também uma das atrações que tivemos de ir visitar. Compramos os bilhetes para o teleférico na internet (sai ao mesmo preço que comprar lá, apenas não se apanha a fila para comprar os bilhetes) que foi 150 Hk dollares, ida e volta. É dos maiores teleféricos do mundo e leva quase cerca de 25 minutos a percorrer quase 6 kilometros. Há sempre a hipótese de ir a pé, mas acreditem que é preciso muita força de vontade e excelente forma física para o fazer que é só escadas a subir e a descer e ainda se leva umas boas horas até chegar ao Big Budda.
Por fim aproveitamos o tempo que nos restava para andar de loja em loja, fazer umas comprinhas, comer no McDonalds mais uma vez, mas com Big Mac's a 2 euros era difícil a negação :angel:, e apreciar o que esta populosa cidade nos oferecia a noite.
E como tudo o que é bom acaba rápido, chegou assim ao fim a nossa viagem cheia de aventuras e "missões". Foi quase um mês e meio a caminhar de mochila às costas no meio da Ásia, as quase centenas de vezes que andamos de autocarros, táxis, motas, metros, comboios, teleféricos e sobretudo de avião! Este ano ficaram somadas 13 viagens de avião durante este mês e meio. As dormidas em aeroportos, algumas vezes com conforto outras não, podemos dizer que dormimos "osso com chão". Os quase cerca de dois gelados por dia a 10 cêntimos que comíamos. O nosso grande supermercado Big C que nos fez poupar muito dinheiro. A hora do Happy Lunch na Lotteria (tipo Burger King) onde comíamos menus a metade do preço.
Os amigos e conhecidos que fomos obtendo. O conhecimento que fomos acumulando. Toda a experiência que ficou.
E sobretudo o nosso espírito de aventura e sacrifício, e a boa disposição com que enfrentamos todos os dias desta viagem.
E é por estas coisas, por estas lembranças, por estes bons momentos que sabe tão bem viajar, conhecer novos mundos e culturas, e podermos crescer culturalmente e como pessoas!
"Travel is the only thing you buy that makes you richer".
Primeira experiência de vídeo da viagem:
(P.S- Ver em HD)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=f-46meI246M
Espero que tenham gostado! Aguardo opiniões
Lisboa -» Dubai
Tratava-se de uma escala, que nos permitiu sair do aeroporto e conhecer um pouco da cidade.
Foi com o cartão do metro que nos movimentamos pela cidade (http://metro.rtaprojects.me/index.php?action=buyticket_3). Demos um saltinho a praia com a famosa vista do edifício Burj Al Arab onde passamos um bom tempo em banhos na água e banhos de sol. Foi no grande shopping, The Dubai Mall, que gastamos algum tempo a passear e ver tudo o que este nos oferece, desde campo de patinagem no gelo, como um grande aquário com tubarões e outros tipos de peixes, até estátuas e cascatas, tudo muito bem organizado e enfeitado.
Sem dúvida que o mais interessante e uma das melhores vistas que vimos foi no "topo" do grande e mais turístico edifício Burj Al khalifa ( Para comprar bilhetes mais baratos http://www.burjkhalifa.ae/en/ ). A vista desta "pequena/grande" cidade é fenomenal, sobretudo quando esta escurece pois pode-se observar toda a cidade iluminada. De seguida presenciamos com um Show de água ao som da música de Whitney Houston. Muito lindo! Tudo sincronizado. Aconselhamos a não perder este espetáculo (todos os das as 20h).
Chegou a hora de voltar para o aeroporto e deixar esta cidade que ainda ficou muita coisa para ver, mas terá de ficar para a próxima.
Dubai -» Hong Kong
Chegamos a Hong Kong, e apanhamos certamente o céu coberto de tanta poluição que se torna difícil a visualização de todos os prédios que estão na Ilha de Hong Kong. Mas era na direção da estação de barcos que nos estávamos a dirigir.
Hong Kong -» Macau
Apanhamos então o barco e lá vamos nós para o "nosso" Macau! Que bom ver nas placas e cartazes o nosso português escrito. Andando pelo meio da cidade de Macau, arquitetura, calçada, tudo com influência portuguesa. Quase que parece que estamos a caminhar numa rua de Lisboa. Só os pastéis de nata é que não eram nada como os nossos, nem para lá caminham. Aqui está uma foto da calçada da rua Almeida Ribeiro.
Seguidamente dirigimo-nos as Ruínas de São Paulo, o grande ponto turístico desta cidade. Trata-se de umas ruínas com muita história, por isso é indispensável a ida ao Museu para compreender e aprender mais sobre a destruição desta antiga Igreja da Madre de Deus (O museu contém legendas e vídeos em português, e desconto com cartão de estudante).
Andamos e andamos pela cidade, fomos conhecendo as ruas até chegarmos ao edifício mais grandioso de Macau, o Grand Lisboa. Grande e tipo espelhado, com um pequeno show de luzes que iluminam o edifício e a cidade quando esta escurece, acompanhado com os casinos que se encontram a redor deste.
Mais uma vez chegou a hora de voltar para o aeroporto e desta vez seguir viagem para as Filipinas.
Macau -» Filipinas
Para nossa surpresa ficamos a saber que iriamos presenciar um tufão nas Filipinas, ou melhor, o pior tufão de sempre desde os últimos anos!
Quando menos esperamos, dentro do quarto do Hotel, a televisão perde sinal, ficamos sem eletricidade.. Um sinal em como este tufão já se estava a aproximar. Foi da janela do quarto que fomos observando pouco e pouco a chegada deste tufão, cada vez mais o vento se tornava mais forte e chovia. Ventos muito fortes que levantavam algumas peças das casas que estavam na mesma rua do hotel. A partir daqui foi sempre tudo a luz das velas e com um pequeno gerador.
No dia a seguir saímos a rua para observar os estragos que este tufão provocou. De facto muitos destroços e pedaços de árvores e folhas no chão, mas já estava tudo de pé (os locais) para limparem e arrumarem a cidade de Kalibo para então voltar tudo à normalidade dos dias.
Esperamos até as estradas estarem acessíveis para a passagem de automóveis e quando esta já estava livre para andamento deste pegamos uma van e fomos até a ilha de Boracay.
Praia, passeios de barco, volta de buggy, jantares na praia tudo isto na ilha de Boracay. Sol e calor nunca faltou, apenas eletricidade. Com a passagem de tufão foi complicado até vir a luz, por isso tornou-se um pouco difícil pois na hora de dormir apenas tínhamos uma vela para nos iluminar no quarto e sem eletricidade não havia ar condicionado nem ventoinha para nos refrescar do calor que fazia naquela ilha quer de manha quer a noite.
5 dias depois estamos de caminho para Puerto Princesa. Esperava-nos uma viagem de van de 6 horas, em lugares super apertados com um condutor maluco para nos levar a El Nido. Admito que nessa viagem senti-me um pouco aterrorizada com a condução deste Homem filipino. Desde a andar a mais de 100 km à hora em curvas e atropelar cães, é motivo para estar um pouco assustada.
Chegamos e rapidamente fomos procurar outro hotel para ficar porque o que reservamos não tinha condições nenhumas para dormirmos lá a noite. Um concelho para os mochileiros, que gostam de ficar em sítios baratos e acessíveis como nós, mais vale gastar mais um pouco na dormida em El nido e ficar com melhores condições, porque pelo que já pesquisei e vi as opiniões acerca da estadia nos hotéis baratos são maior parte delas negativa. Tirando isso encontramos um bom hotel, e no seguinte foi exclusivamente para fazer a tour A e C. Um dia bem passado, em boa companhia. Eles fazem também um bom almoço no meio daquelas ilhas todas, que contém desde frango assada, a peixe assado, salada, arroz, fruta, atum.. Enfim, estava saboroso.. Também já estávamos cansados de com as correrias da viagem comer sempre aos poucos, dos snacks, etc..
Foram 12 dias a passear por este país e chegou a hora de abandonar as Filipinas de vez. Atenção: Para sair do aeroporto das Filipinas para outro país tem de se pagar sempre uma taxa. Nós tivemos de pagar 550 pesos (Por volta de 10 euros), por isso não gastem os pesos todos!
Filipinas -» Malásia
Um saltinho rápido por kuala Lumpur.. Não foi muito tempo na cidade por causa de uns imprevistos no hotel que tínhamos reservado mas deu para ter uma ideia de como é a cidade e de comer no McDonald's mais barato que comi até hoje. Qualquer menu a menos de 2 euros! Obviamente que passamos por lá mais que uma vez, deu quase até para enjoar de tanto fastfood eheh.
Malásia -» Vietname
Chegamos, chegamos ao nosso ansioso destino, Vietname!
Que bom que soube chegar ao Vietname, quase que parecia que estávamos na nossa segunda casa.
Saigon, a primeira cidade vietnamita que percorremos. Direitos para o Saigon Square (fecha as 22:00h) e acabando nos mercados de ruas que lá existem.
Para levantar o máximo de dinheiro, o ATM perto da entrada do Saigon Square, permite fazer levantamento até 10.000,000 VND.
Foi a pé que vimos todos os pontos turísticos da cidade, andamos e andamos e encontramos a Catedral de Notre-Dame, a loja rica onde existe as grandes lojas, a Ópera, parques de lazer e de exercício, ratos ou ratazanas a passar a nossa frente, enfim de tudo um pouco.
No dia a seguir fomos visitar o museu da Guerra do Vietname. Este museu em particular, é muito focado em atrocidades e violações dos direitos humanos cometidas durante a guerra do Vietname, especialmente sobre os efeitos do agente laranja na população (chamado pelo povo vietnamita laranja veneno). Fotografias expostas neste Museu podem ofender a sensibilidade de muitos, e não é recomendável em todas as visitas com crianças.
Preço da entrada: 15.000 VND
A não perder: Cu Chi túneis!
Os Cu Ci tuneis foram um sistema de túneis usado durante a guerra do Vietname. O sistema é de 40 km ao norte do centro da cidade. Foi construído pelos comunistas vietnamitas. Muitos soldados e líderes comunistas viveram neste sistema de túneis durante a guerra. O exército dos Estados Unidos e Vietnã do Sul não foi capaz de destruir esse sistema. Preço: Entrada 90.000 VND.
É uma experiência incrível poder andar dentro destes pequenos e estreitos túneis, com alguns morcegos habitantes lá dentro. Quase que se torna difícil a respiração lá dentro com o calor, é só pena não terem mais túneis disponíveis para os turistas.
O guia mostra-nos algumas técnicas de defesa dos vietnamitas e algumas armadilhas.
Trata-se de uma visita pequena mas muito interessante!
Depois de concluir a cidade de Ho Chi Minh fazemos uma visita a Da Nang. Em Da Nang de facto não existe muita coisa para fazer, esta paragem de dois dias foi mais para descansar de todas as aventuras que até lá passamos. Ficou a famosa praia por visitar, mas terá de ficar para uma próxima.
Seguimos então para Hoi An, onde aproveitamos para pedalar um pouco e indo conhecer o que esta humilde cidade nos dá. Sem dúvida que passamos por ruas muito giras e decorativas, existe muitos restaurantes onde comer , muitas lojinhas para entrar e regatear os preços. É aqui que encontramos a famosa ponte japonesa que se torna mais bonita à noite com todas as luzes que nela incidem. A cidade ganha mais vida à noite, sai tudo à rua, espetáculos, battles de dança dos locais, bares, lojas, tudo em movimento.
Um dia depois já estavamos a caminho de Hue.
Em Hue apanhamos chuva no primeiro dia, mas isso nao impediu de alugar uma mota. Alugamos uma mota por dois dias, ficou num total de 160.000 VND (80.000 VND por dia).
Isso permitiu-nos dar voltas a cidade e ir aos pontos mais turisticos (a cidade tambem é pequena, faz-se bem em 2 ou mesmo 1 dia).
Visitamos a cidade Imperial de Hue, que custa cerca de 80.000 VND a entrada, mas nós armados em ratos, juntamo-nos a um grupo de turistas com um guia e acabamos por não pagar a entrada. De seguida pegamos a mota e fomos em direcção ao Thien Mu Pagoda, ainda fica quase a 3/4 kilometros do centro da cidade por isso se alugarem mota aproveitem para "despachar" logo essa atracção que não se paga nada para visitar.
O resto do tempo foi para fazer compras no supermercado, ver algumas lojas e passear pelas ruas de Hue. Foi no terceiro dia de estadia em Hue que chegou a hora de mais uma vez apanhar o sleepingbus, descansar e acordar no dia seguinte em Hanoi:
Mas que complicação ate chegar ao hotel :wacko: . Cada pedaço de rua tem um nome diferente, já estávamos cansados de andar de um lado para o outro com as mochilas as costas, cansados de perguntar aos locais o sitio do hotel e cada um deles mandavam andar para lados diferentes. Finalmente encontramos o hotel e rapidamente fomos explorar Hanoi. Fomos assistir ao show das marionetas na água ( preço: 100.000 VND, para os lugares atras fica a 60.000 VND), para nos não foi nada de especial, talvez porque o som estava muito alto o que tornou o espetáculo um pouco estridente, as vozes delas a cantar ajudavam a isso também, mas claro quem vai a Vietname não pode perder o tipico show que faz parte da cultura deles.
Feiras e animação a noite é que não falta lá. É engraçado como existem tantas pessoas mais velhas que saem a rua e praticam desporto, cheios de genica! Como iriamos passar alguns dias em Hanoi fomos marcar algumas tours para fazer nos dias seguintes, entre elas o Perfume Pagoda e dois dias em Ha Long Bay. Isso tudo mais uma viagem de sleepingbus para Sapa regateado ficou a 1.500.000 VND cada um.
Transporte de Hanoi para o aeroporto: Existe uma carrinha em frente a loja do Vietname airlines que vos leva ao aeroporto em cerca de uma hora e meia por 40.000 VND.
Foi também em Hanoi que fomos fazer uma visita ao senhor Ho Chi Minh embalsamado. É demais como os locais veneram este Homem. A visita é uma visita rápida, aliás até demais. A fila é enorme apesar de andar rápido, mas chega a hora de ver o Ho Chi Minh e nem a um minuto de visita chega. É tão rápido, estamos em fila, e é em andamento que vamos vendo o corpo deste, não podem parar a meio senão são logo chamados a atenção pelos guardas e não podem tirar fotografias. O que vale é que é grátis!
No dia a seguir chega a hora de acordar, tomar o pequeno almoço e Perfume Pagoda!
Mais um dia bem passado. Talvez também pelo facto de termos calhado com um grupo de turistas que para além de falarem espanhol e que dava para entender perfeitamente eram pessoas bem dispostas e humildes.
Começamos com um belo passeio calmo e tranquilo de barco, puxado por uma mulher, pelo Rio Pagoda, penso que nas alturas de maior turismo este passeio se torna mais chato. Depois do passeio foi a hora de comer. Comida muito saborosa e com fartura! Fome não passei eheh. Seguido de visitas as templos que lá estão, depois apanhamos o teleférico e chegamos ao topo em menos de 10 minutos (acredito que a pé seja um pouco cansativo, pelo menos na subida) . Daí subimos mais umas escadinhas e fomos dar acesso às grutas que lá estão.
Próximo: Ha Long Bay. Sinceramente acaba por ser mais do mesmo. Claro que não deixa de ter a sua beleza, mas para quem já viu as Ilhas da Tailândia, as Ilhas das Filipinas, Ha Long Bay é quase idêntico. Fizemos uma tour de 2 dias de barco. Primeiro o barco não era como aparecia nas fotos que eles nos mostram no hotel ou agência, é sempre menos luxuoso ou espaçoso como as fotografias mostram. Depois achamos que havia pouca comida para todos, quase que posso dizer que passamos fome pois não levamos nenhuns snacks connosco e comprar lá no barco é um absurdo de preço, para além disso se comprarem comida ou bebida as mulheres que andam lá no meio das ilhas a venderem comida têm de pagar uma taxa à tripulação lá no barco, ridículo! Na hora do jantar fomos mais espertos e sentamo-nos na mesa de turistas asiáticos pois estes comem menos e conseguimos comer melhor que na hora de almoço. Aconselho a fazerem só uma tour de um dia, pois a única diferença é que na tour de dois dias passamos lá a noite e não é nada de especial, porque de resto está tudo incluído desde refeições (almoço, jantar), visita guiada nas grutas e passeio de 30 min de kayake (Quem quiser visitar as grutas de kayake tem de pagar mais 3 dollares).
No dia a seguir acordamos no meio das ilhas, tomamos o pequeno almoço e já estávamos de volta para terra. Ainda tivemos direito a um almoço em grupo e acabou aí a tour, foi depois de algumas boas horas de carrinha que acabamos por chegar ao hotel e descansar que no dia seguinte esperava-nos uma longa viagem de sepplingbus até ao Norte do Vietname, Sapa.
Sapa, Sapa, Sapa simplesmente lindo! Não sítio melhor para se ir para fugir ao barulho irritante das apitadelas das motas e da confusão de todos os dias. É com certeza uma paragem obrigatória no Vietname para conhecer os famosos campos de arroz e a vista linda que esta nos transmite. Sente-se mais o frio, é preciso ir bem agasalhado, mas vale a pena passar um dia em Sapa.
Mal chegamos foi combinado para o dia a seguir com uma típica mulher da aldeia de lá para fazermos uma tour com ela, iria nos cobrar cerca de 15 dollares cada um. Mas nesse mesmo dia acabamos por ir dar um passeio, fomos descendo a montanha, pagamos 40.000 VND para passar a estrada e quando demos por nós estávamos a fazer a tal tour mas sem a mulher de guia. Sinceramente preferimos assim pois fomos ao nosso passo, não tínhamos de esperar por mais ninguém, não tínhamos horas, ou seja, andávamos por lá livres sem ninguém a chatear, e poupamos ainda um bom dinheirinho. Chegamos até a tal aldeia e lá aproveitamos para comprar fruta para nos dar energia (de facto é mais barato comprar lá na aldeia do que na cidade). Foi um dia muito interessante com o contacto com a Natureza. Lá sim, respira-se ar puro e fresco e não cheio de poluição.
E infelizmente o nosso tempo no Vietname acabou. Chegou a hora de nos despedirmos deste belo país que adoramos conhecer. Ficam agora as lembranças e memórias de tudo o que passamos lá, de todos os sítios que visitamos, todas as pessoas que fomos conhecendo ao longo desta viagem, de todas as "missões" que fomos tendo, tudo, enfim, agora que penso e repenso foram poucos ou quase nenhuns pontos negativos que temos a apontar de Vietname. É claro que os vendedores e motociclistas chegam a um ponto que se tornam tão irritantes de nos chatearem tanto para comprarmos ou apanharmos boleia, mas isso, para quem sabe, já faz parte da Ásia em si.
Vietname -» Hong Kong
Hong Kong voltamos! Agora com mais tempo para te conhecer melhor. Tempo que incluiu a avenida dos famosos, a sinfonia de luzes (que sinceramente foi a pior que vi até hoje), as ruas, lojas, tudo isto sempre lotado de gente. É incrível como pode haver tanta gente em tão pouco espaço. Para não falar dos quartos que são tão pequenos (os mais baratos) que com nós dois la dentro mais as nossas mochilas também já não havia espaço para mais nada, tal como a senhora do hotel nos disse "China é grande, mas o quartos são pequenos".
Claro que recomendamos a subida até ao cimo da cidade (podem apanhar uma espécie de metro que vos leva até ao topo) para ver a bela vista dos prédios de Hong Kong.
Big Budda foi também uma das atrações que tivemos de ir visitar. Compramos os bilhetes para o teleférico na internet (sai ao mesmo preço que comprar lá, apenas não se apanha a fila para comprar os bilhetes) que foi 150 Hk dollares, ida e volta. É dos maiores teleféricos do mundo e leva quase cerca de 25 minutos a percorrer quase 6 kilometros. Há sempre a hipótese de ir a pé, mas acreditem que é preciso muita força de vontade e excelente forma física para o fazer que é só escadas a subir e a descer e ainda se leva umas boas horas até chegar ao Big Budda.
Por fim aproveitamos o tempo que nos restava para andar de loja em loja, fazer umas comprinhas, comer no McDonalds mais uma vez, mas com Big Mac's a 2 euros era difícil a negação :angel:, e apreciar o que esta populosa cidade nos oferecia a noite.
E como tudo o que é bom acaba rápido, chegou assim ao fim a nossa viagem cheia de aventuras e "missões". Foi quase um mês e meio a caminhar de mochila às costas no meio da Ásia, as quase centenas de vezes que andamos de autocarros, táxis, motas, metros, comboios, teleféricos e sobretudo de avião! Este ano ficaram somadas 13 viagens de avião durante este mês e meio. As dormidas em aeroportos, algumas vezes com conforto outras não, podemos dizer que dormimos "osso com chão". Os quase cerca de dois gelados por dia a 10 cêntimos que comíamos. O nosso grande supermercado Big C que nos fez poupar muito dinheiro. A hora do Happy Lunch na Lotteria (tipo Burger King) onde comíamos menus a metade do preço.
Os amigos e conhecidos que fomos obtendo. O conhecimento que fomos acumulando. Toda a experiência que ficou.
E sobretudo o nosso espírito de aventura e sacrifício, e a boa disposição com que enfrentamos todos os dias desta viagem.
E é por estas coisas, por estas lembranças, por estes bons momentos que sabe tão bem viajar, conhecer novos mundos e culturas, e podermos crescer culturalmente e como pessoas!
"Travel is the only thing you buy that makes you richer".
Primeira experiência de vídeo da viagem:
(P.S- Ver em HD)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=f-46meI246M
Espero que tenham gostado! Aguardo opiniões
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