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Ser ou não ser bem tratado? Dar ou não dar gorjetas?

jfreitas

Membro Conhecido
ser ou não ser bem tratado-dar ou não dar gorgetas

Aqui está o tópico para "discutirmos" algumas questões relacionadas com a forma como somos tratados nos hoteis, com o "dever" de dar ou não dar gorgetas.

Muito se tem escrito também, noutros tópicos sobre a presença de portugueses nos hoteis e o comportamento destes.

A forma como somos tratados, em Portugal e no estrangeiro.

Todas as opiniões são bem vindas numa discussão aberta e respeitadora de todas as opiniões que serão certamente muito diferentes...

Estórias vividas ou presenciadas podem e devem ser contadas aqui...
 

jfreitas

Membro Conhecido
a minha opinião

Pegando no que disse noutro tópico, aqui vai a minha opinião sobre este assunto


Acho que classificar os turistas em tugas e não tugas, americanos e não americanos é um erro grosseiro.

Acho sim que deviamos classifcar as pessoas em bem e mal comportadas, educadas e mal educadas.

Nos muitos hoteis em que estive, muitos deles em resorts de praia, nunca reparei sequer em comportamentos "anormais" de portugueses.

Se me disserem que os italianos são por norma "espalhafatosos" é certo, falam alto, são extrovertidos mas não deixam de ser educados. Já estive nas Maldivas numa ilha em que havia dois portugueses (eu e companhia) um casal espanhól e 80/90 italianos. Tirando o fartote que apanhei de pastas e risotos e mais não são o quê, não tenho nada a apontar.

Nas caraíbas acho que se nota claramente a falta de civismo do turista americano. Reclama, abusa, ri a 300 décibeis, comporta-se como se todos estivessem lá para o servir e para o aturar. Mas isso é problema cultural de quem pensa que domina o mundo e pertence a uma raça superior.

Nada como pô-los na ordem quando é preciso (tipo madá-los parar de comer dentro da piscina porque já tomámos o pequeno almoço e não queremos comer os resto dele quando estivermos a nadar.

Dizer que se escolhe um hotel porque não há "tugas" acho que nem merece comentários. Em 50 factores de escolha esse não pesa e não pesará nunca nas minhas escolhas. Acho que é exactamente o tal comportamento "americano" de quem se sente superior (sou Tuga mas não me misturo com os tugas... como se eles próprios não fossem.)

Quanto às reclamações sem nexo. Acho que têm mais a ver com intolerância e incompreensão do que com nacionalidades. O que leva a reclamar na maior parte das situações, é quem se esforçou para fazer uma viagem, cria expectativas do tamanho dos himalaias e depois dão-lhe o Kilimanjaro e ollham para êle como se fosse uma montanhazita!!! Acabam por não ver a "excelência" em que estão de tão defraudadas que ficam as expectativas

O outro tipo são os que pensam que porque pagaram uma "fortuna" para passar umas férias isso lhes dá direito a tudo e mais alguma coisa. Então reclamam por razões perfeitamente ridiculas criando mau estar permanente para quem está por perto.


Já se falou aqui do Algarve e aí sim, foi onde senti descriminação e mau serviço. Foi onde me irritei muitas vez por me sentir estrangeiro em minha casa.

Acima de tudo onde vi comportamentos de "pessoas da hotelaria" dignas de um filme de terror.

Num dos rarissimos fins de semana que passei no Algarve, o ano passado em Agosto, jantei com um grupo de 8 pessoas no centro da Quarteira. A dada altura a empregada espalhou-se ao comprido com um tabuleiro de chávenas cheias de café que... por azar dos azares nos apanhou em cheio a todos. A minha "mais que tudo" acabou com um golpe num pé e num rasto de sangue direito á casa de banho. Com muito esforço consegui dois pensos rápidos e um aviso para não estragar o 2º se não o utilizasse.

A mesa ao lado que apanhou uns salpicos que nem se podiam comparar com o estado em que ficámos, de inglêses mereceu um pedido de desculpas. a nossa mesa mereceu as toalhas trocadas sem comentários...

Depois de pagarmos a conta e sair... o dono do restaurante vem atrás de nós e para espanto nosso... "desculpem lá mas enganei-me na conta e estão a dever uma água" isto claro á frente de toda a gente.

Paguei a água e no mesmo tom e volume de voz só lhe perguntei se ele tinha consciencia de que havia uma pessoa ferida ( o sangue ainda não tinha sequer estancado) de que havia roupa cara estragada e que que se eu fosse tão besta quanto ele lhe podia dar cabo da vida e para isso bastava-me chamar a policia e o 112. E tinha razões para o fazer.

A resposta foi simples: ok ofereço-lhe a água... Claro que não aceitei e simplesmemnte voltei as costas porque não havia mais nada para dizer...

Portanto se aguento isto no meu país... também aguento qualquer coisita que corra menos bem em qualquer lado.

O que não tolero é comportamentos descriminatórios (copos de vidro para A e de plástico para B por exp.) e comportamentos arrogantes e de falta de educação que ponham em causa o meu bem estar, quer de turistas quer de empregados dos hoteis.

Não é fácil que sejam irritações dessas a estragar-me as férias, e já tive problemas com ares condicionados, com inundações, etc etc. tudo se resolveu sem chatices, com alguma paciência.

Falar nos "Tugas" como responsáveis por mau ambiente nos hoteis... acho francamente de mau gosto e muito, mas mesmo muito abusivo.

Preparem-se para o turismo russo massificado... já o apanhei este ano nas Maldivas e há-de ser igual ou pior do que o americano.

A mesma arrogância, o mesmo comportamento incivilizado mas ainda mais grosseiro.

--- --- --- --- ---

Quanto a dar gorgetas, dou a quem merece, normalmente a quem não as recebe (jardineiros, manutenção, etc) e nunca aos tipos do bares só para ter a ilusão de que as minhas bebidas são melhores que as dos outros.

Não esqueço nunca que as pessoas que trabalham no turismo ganham mal, com a desculpa de que parte do ordenado está nas gorgetas (e está mesmo).

Se não ganhassem mal, não tinhamos destinos paradisiacos a preços acessiveis...

Portanto guardo sempre uns $$$ que são destinados a cumprir com " a minha parte" neste processo
 

toly

Membro Ativo
Vais arranjar aqui uma carga de trabalhos, JFreitas!
Quando uns começarem a meter defeitos, levantam-se outros a contar maravilhas.
Eu fico caladinho por enquanto.
Estou a ficar velho, sou um grande fuínha, tenho pouca paciência e não admito trampolinices.
Se falar muito, o LuísT_76 corre comigo.
Já tenho um cartão amarelo...
Só digo que dou gorjetas no fim das estadias ao pessoal que profissionalmente me prestou um bom serviço.
 

Car_lota

Membro
jfreitas disse:
Nas caraíbas acho que se nota claramente a falta de civismo do turista americano. Reclama, abusa, ri a 300 décibeis, comporta-se como se todos estivessem lá para o servir e para o aturar. Mas isso é problema cultural de quem pensa que domina o mundo e pertence a uma raça superior.
Bem, eu acho que há portugueses e portugueses. Há americanos e americanos. O português não é muito dado à gorjeta, mas nos EUA a gorjeta é praticamente obrigatória, como em muitos outros países. Logo, quando eles vão para os resorts é prática corrente serem conhecidos por darem gorjetas e tb se compreende que os empregados sejam mais solícitos com quem lhes dá gorjetas. Já tive experiências de dar e não dar gorjeta e a única coisa que noto é serem especialmente solícitos quando dou gorjeta. Nunca fui maltratada por não dar gorjeta. Quanto aos americanos considerarem-se donos do mundo isso é uma ideia errada que nos chega pelos media sobretudo. Lá porque alguns têm a mania isso não significa que todos sejam assim. Em Portugal tb temos cá muita gente que acha que Portugal é o melhor país do mundo, sem ser. Eu já estive nos EUA, em locais menos turísticos inclusive, e posso dizer que os americanos estão no top do povo mais simpático, acessível e sem manias que já conheci. Sem contar que contactar com o americano de Nova Iorque e um americano de outro lugar qualquer pode ser uma experiência (geralmente é) completamente diferente.
 

jfreitas

Membro Conhecido
Car_lota disse:
Bem, eu acho que há portugueses e portugueses. Há americanos e americanos. O português não é muito dado à gorjeta, mas nos EUA a gorjeta é praticamente obrigatória, como em muitos outros países. Logo, quando eles vão para os resorts é prática corrente serem conhecidos por darem gorjetas e tb se compreende que os empregados sejam mais solícitos com quem lhes dá gorjetas. Já tive experiências de dar e não dar gorjeta e a única coisa que noto é serem especialmente solícitos quando dou gorjeta. Nunca fui maltratada por não dar gorjeta. Quanto aos americanos considerarem-se donos do mundo isso é uma ideia errada que nos chega pelos media sobretudo. Lá porque alguns têm a mania isso não significa que todos sejam assim. Em Portugal tb temos cá muita gente que acha que Portugal é o melhor país do mundo, sem ser. Eu já estive nos EUA, em locais menos turísticos inclusive, e posso dizer que os americanos estão no top do povo mais simpático, acessível e sem manias que já conheci. Sem contar que contactar com o americano de Nova Iorque e um americano de outro lugar qualquer pode ser uma experiência (geralmente é) completamente diferente.
Olá Carlota

Concordo contigo na maior parte das questões... o problema dos turistas não é uma questão de nacionalidade mas sim de educação, tolerancia e muitas vezes experiencia de viajar... quanto mais viajas mais tolerante ficas porque mais compreendes as situações.

Dar gorjetas não é errado. o que é errado é comprar as pessoas com gorjetas.. e é isso que muitos fazem nos bares.. falei nos americanos, nos italianos e nos russos porque no fundo o comportamento generalizado tende a ser parecido.. assim como disse que os italianos eram eufóricos e extrovertidos, os americanos têm um sentimento de impunidade que muitas vez se transforma em arrogancia. Lembro-me do piloto americano que foi detido em s. paulo e só gritava eu sou um cidadão americano, não me podem fazer isto. (exactamente o mesmo que os americanos estavam a fazer aos brasileiros).

Normalmente comportam-se nos hoteis como se estivessem acima de tudo e de todos. Claro que as generalizações são perigosas porque metem tudo dentro do mesmo saco.

Eu estive no mexico no hotel xpu-ha (palace americano) tinham outro hotel onde um dia fui tomar o pequeno almoço. Da esplanada do restaurante presenciei uma cena digna de um filme, de uns quantos americanos com cadeiras dentro de água, a irem buscar comida ao rest. e comer na piscina. Quando o empregado lhes foi dizer que não podiam comer ali sacam de uns dolars e... toma lá e desaparece! chegou um responsavel do restaurante (? penso eu) e fizeram exactamente o mesmo. por fim lá vieram dois tipos a dizer o mesmo. A discussão que se gerou era simples... os americ. só perguntavam qual era o problema. já tinham dado dinheiro que chegava pra ele tb... se ainda queria mais...
Quando o tipo afinou e lhes disse que não queria dinheiro e que era obrigação dele evitar que se comesse na piscina.. a resposta foi muito simples: eu sou americano e o teu papel é fazeres o que eu mando. se não tivessemos feitos estes hoteis ainda tavas na idade da pedra. É a este tipo de comportamento que me refiro... Não é facil vê-lo noutro povo.

Por norma sempre fui bem tratado e nunca senti discriminação por ser português...
 

toly

Membro Ativo
Quem fala mal do turista português médio, não tem olhos para o que se passa à volta.
Pelo que me tem sido dado a observar, cada vez que há um ajuntamento de turistas da mesma nacionalidade, aumenta exponencialmente o estardalhaço que fazem e a falta de respeito para com os outros hóspedes, independentemente da nacionalidade.
É uma questão primária de psicologia de grupos.
Agora, consoante a nacionalidade, assim varia o tipo de distúrbio e desacatos que fazem.
Não me agradam mesmo nada espanhóis, americanos e alemães aos magotes, principalmente porque não sabem beber.
Árabes, quanto mais longe, melhor- mas isto é uma aversão cultural.
E já tive umas amostras de chineses e russos, como o JFreitas também já referiu anteriormente, e confesso que me preocupa um pouco ficar num sítio qualquer com um magote daqueles macambúzios.
No extremo oposto, férias em hotéis com muitos italianos são um fartote de riso. Aquela rapaziada está sempre contente e aos gritos, mas não se mete com ninguém.
Dos portugueses, só tenho razão de queixa dos bimbos.
Por pagarem um serviço, julgam que têm direito a tratamento preferencial em relação aos outros(que por acaso também pagaram o mesmo) e que os empregados são escravos dos seus caprichos.
Mas isso é um nítido caso de falta de educação e respeito que nem é preciso ir tão longe para ver.
O que me consola é vê-los à chegada carregados de recuerdos "made in china" ou umas garrafas de rum com bocados de madeira lá dentro, comprados a um indígena espertalhaço que lhes passou a mão no pêlo e chamou patrão e os aliviou de umas centenas de dólares.
Mas isto acontece a todos os bimbos...
Nem falo das passeatas, senão o LuisT_76 corre comigo.
 

toly

Membro Ativo
Agora, vou contar uma "estória" de bimbos:

No regresso de uma férias em Cuba, viajou connosco uma tal Cindinha, balzaquiana anafada e violentamente esturricada pelo sol, que por ter lá estado 14 dias não tinha tido o privilégio de conhecer, e à sua ilustre família, na viagem de ida.
Teve a dita senhora a infelicidade, no almoço antes do voo, de se empaturrar em demasia e ter escorregado e caído na borda da piscina do hotel(não vi, mas foi o que a família disse).
Toda a viagem decorreu "normalmente" com a moça e família a atazanarem as 20 filas contíguas com os mais variados desmandos e achaques
E eis que chegámos a Lisboa, após uma viagem interminável.
Aqui, houve um momento de pânico e silêncio sepulcral.
Como a Cindinha se descalçou e os pés incharam por ir sempre sentada, não conseguiu voltar a calçar os sapatos.
Entretanto, a queda na piscina começou a fazer efeito e a rapariga coxeava visívelmente.
Confesso que fiquei um pouco satisfeito ao ver a triste figura que a moça fazia, descalça e a coxear.
Depois de 9 horas sem pregar olho, disse para comigo, mesmo não sendo católico: Deus é grande!
Rapidamente me arrependi.
A família fez um escarcéu tal, dizendo que a moça devia ter a perna partida, que esta teve que ser evacuada do avião de ambulância.
Resultado:
45 minutos fechados dentro do avião à espera de transporte para a "infeliz".
Curiosamente, talvez devido a algum tratamento feito entretanto, no tapete de recolha das malas, a Cindinha já fazia umas belas gincanas com o carrinho das bagagens...
...e ainda dizem que não há milagres.
 

Tiago00

Membro Novo
Antes isso, que ficar retido dentro de um avião enquanto não voltassem a aparecer os coletes salva vidas de alguns lugares.

Um grupo de 10/15 excursionistas do garrafão, tudo família, vinham no avião de regresso de Tenerife, foi então que 4 ou 5 se lembraram de levarem os coletes para recuerdo. Isto depois de uma viagem inteira a cantar em grupo, atirar coisas uns aos outros e muito mais.
 

Nuno

Administrador
Staff
Boas,

Há bons e maus clientes e naturalmente que o mesmo se passa a quem presta o serviço (independentemente da nacionalidade).

Sobre o algarve nem vou comentar, pois recordo-me que na década de 80/90 éramos quase tratados como seres inferiores e hoje já somos um "povo" que procura qualidade.

Não sou contra a gorjeta como um agradecimento pelo serviço prestado, mas sou sim contra gorjeta sob forma de "mini suborno" para se obterem vantagens.
Há também quem use a gorjeta como forma de mostrar a sua superioridade.

Servir bem é uma obrigação e a melhor reclamação que posso fazer é não sugerir ou desaconselhar determinado local.
 

Car_lota

Membro
jfreitas disse:
Olá Carlota

Concordo contigo na maior parte das quetões... o problema dos trsitas não é uma questão de nacionalidade mas sim de educação, tolerancia e muitas vezes experiencia de viajar... quanto mais vijas mais tolerante ficas porque mais compreendes as situaçãoes.

Dara gorjetaas não é erado. o que é errado é comprar as pessoas com gorjetas.. eé isso que muitos fazem nos bares.. falei nos americanos, nos italianos e nos russosporque o fundo o comportamanto generalizado tende a ser parecido.. assim como disse que os italianos eram eufóricos e extrovertidos, os americanos tÊm um sentimento de impunidade que muitas vez se transforma em arrogancia. Lembro-me do piloto americano que foi detido em s. paulo e só gritava eu sou um cidadão americano, não me podem fazer isto. (exactante o mesmo que os americanos estavam a fazer aos brasileiros).

Normalmente comportam-se nos hoteis como se estivessem acima de tudo e de todos. Claro que as generalizações são perigosas porque metem tudo dentro do mesmo saco.

Eu estive no mexico no hotel xpu-ha (palace americano) tinham outro hotel onde um dia fui tomar o pequeno almoço. da esplanada do restaurante presenciei uma cena digna de um filme de uns quantos americanos com cadeiras dentro de água, a irem buscar comida ao rest. e comer na piscina. Quando o empregado lhes foi dizer que não podiam comer ali sacam de uns dolars e... toma lá e desaparece! chegou um responsavel do restaurante (? penso eu) e fizeram exactamante o mesmo. por fim lá vieram dois tipos a dizer o mesmo. A discussão que se gerou era simples... os americ. só perguntavam qual era o problema. já tinham dado dinheiro que chegava pra ele tb... se ainda queria mais...
Quando o tipo afinou e lhes disse que não queria dinheiro e que era obrigação dele evitar que se comesse na piscina.. a resposta foi muito simples: eu sou americano e o teu papel é fazeres o que eu mando. se não tivessemos feitos estes hoteis ainda tavas na idade da pedra. É a este tipo de comportamento que me refiro... Não é facil vê-lo noutro povo.

Por norma sempre fui bem tratado e nunca senti discriminação por ser portuguÊs...
Eu por acaso quando vou para a República fico em resorts maioritariamente frequentados por americanos (não é de propósito, é porque são os meus favoritos) e nunca vi nada disso (felizmente!). Acho que tb tem que ver com o nível das pessoas. :s
 

jfreitas

Membro Conhecido
toly disse:
Agora, vou contar uma "estória" de bimbos:

No regresso de uma férias em Cuba, viajou connosco uma tal Cindinha, balzaquiana anafada e violentamente esturricada pelo sol, que por ter lá estado 14 dias não tinha tido o privilégio de conhecer, e à sua ilustre família, na viagem de ida.
Teve a dita senhora a infelicidade, no almoço antes do voo, de se empaturrar em demasia e ter escorregado e caído na borda da piscina do hotel(não vi, mas foi o que a família disse).
Toda a viagem decorreu "normalmente" com a moça e família a atazanarem as 20 filas contíguas com os mais variados desmandos e achaques
E eis que chegámos a Lisboa, após uma viagem interminável.
Aqui, houve um momento de pânico e silêncio sepulcral.
Como a Cindinha se descalçou e os pés incharam por ir sempre sentada, não conseguiu voltar a calçar os sapatos.
Entretanto, a queda na piscina começou a fazer efeito e a rapariga coxeava visívelmente.
Confesso que fiquei um pouco satisfeito ao ver a triste figura que a moça fazia, descalça e a coxear.
Depois de 9 horas sem pregar olho, disse para comigo, mesmo não sendo católico: Deus é grande!
Rapidamente me arrependi.
A família fez um escarcéu tal, dizendo que a moça devia ter a perna partida, que esta teve que ser evacuada do avião de ambulância.
Resultado:
45 minutos fechados dentro do avião à espera de transporte para a "infeliz".
Curiosamente, talvez devido a algum tratamento feito entretanto, no tapete de recolha das malas, a Cindinha já fazia umas belas gincanas com o carrinho das bagagens...
...e ainda dizem que não há milagres.

Só tu para me fazeres rir:D:D

Como disseste na mensagem anterior... são os turistas Bimbos (aqueles que só porque pagam o mesmo que os outros acham que têm direito a tudo e mais alguma coisa e creiam mau estar nos hoteis. Isso felizmente não classifica o turista português. Bimbos desses há e haverá sempre em todo o lado.

Quanto ao resto... faço tuas as minhas palavras;):)
 

jfreitas

Membro Conhecido
Nuno disse:
Boas,

Há bons e maus clientes e naturalmente que o mesmo se passa a quem presta o serviço (independentemente da nacionalidade).

Sobre o algarve nem vou comentar, pois recordo-me que na década de 80/90 éramos quase tratados como seres inferiores e hoje já somos um "povo" que procura qualidade.

Não sou contra a gorjeta como um agradecimento pelo serviço prestado, mas sou sim contra gorjeta sob forma de "mini suborno" para se obterem vantagens.
Há também quem use a gorjeta como forma de mostrar a sua superioridade.

Servir bem é uma obrigação e a melhor reclamação que posso fazer é não sugerir ou desaconselhar determinado local.

Não podia estar mais de acordo e faço dois comentários:

Focaste um aspecto essencial... muitas vezes a gorjeta é uma demonstração de superioridade. Isso vê-se na forma como se dá por exemplo

Sobre o Algarve, sou um irredutível defensor do compre em portugal, sou dos que acham que temos um país maravilhoso, mas como alguêm disse noutra mensagem:

Não esqueço nem perdôo.. Faço parte dos que procuram a qualidade mas a qualidade do meu dinheiro continua a ser a mesma que era nessas decadas de má memória... em que só as libras (que agora escasseiam) tinham valor.
 

RuiXpto

Membro Ativo
Ola a todos,

Na boa opinião qual será uma boa politica de gorjetas?

Vou pela 1ª vez para um resort com TI e como gosto muito dos meus € (ou USD$, neste caso) não o quero desbaratar, mas tambem gostaria de gratificar aqueles que o merecendo não têm culpa dos que pelo contrario são antipaticos e pouco prestaveis!

Resumindo, que valor acham que deve ter uma gorjeta por ex a uma camareira, ao carregador das malas, ao barmam, só para citar eventuais beneficiarios!

Esta quase a chegar...

Rui
 

toly

Membro Ativo
Se calhar sou dos menos indicados para te responder a isso, mas posso dizer-te o que costumo fazer.
Aos rapazes das malas, costumo dar 5$, porque levo sempre 3 malas com o peso no limite e sei o que custa carregar aquilo.
Se as camareiras fizerem o serviço eficientemente principalmente com as toalhas, dou 10$ a cada(costumam ser duas).
Ao funcionário do restaurante, também dou 10$.´
Nos bares, como evito os da praia e piscinas, onde se fornecem as maiores zurrapas, só costumo dar os 10$ da ordem ao funcionário que mais directamente lidou comigo no bar principal, onde costumo ir beber café e passar um bocado da noite.
Excepcionalmente, dou alguma gorgeta a alguém que preste um bom serviço ou que mesmo que não consiga se esforçe a tentar.
Mas isto é para uma permanência de 14 dias e só dou gratificações no último dia de estadia.
No teu caso, metade destas quantias deve ser adequado.
Dá sempre a gratificação directamente ao funcionário.
E se fores para Cuba, o esquema não é bem este.

Boas férias.
 

ladym

Membro Conhecido
Olá freitas
Sabes q tenho seguido foruns americanos devido á minha proxima viagem...e todas as caracteristicas q atribuis aos americanos....eles atribuem aos europeus;)...
Qt a gratificações, quer se queira quer não, mais q uma questão de educação ou "gratitude" tem tb a ver com questões culturais...reparei nisso nesse tal forum, onde uma pessoa perguntou precisamente: "pq é q os australianos não dão tips e os americanos dão"...esse topico teve cerca de 200 respostas e todas conduziam ao mesmo: questão cultural e em Roma sê Romano (especialmente nos EUA)...Aliás, muita gente reconheceu que os americanos são mt mais bem tratados nos cruises/resorts, pq deles espera-se sempre tip, enqt dos europeus já não se espera...
Pela parte de me toca, considero a tip como uma demonstração de apreço pelo bom serviço prestado e não para que me prestem um bom serviço...
 

Car_lota

Membro
ladym disse:
Olá freitas
Sabes q tenho seguido foruns americanos devido á minha proxima viagem...e todas as caracteristicas q atribuis aos americanos....eles atribuem aos europeus;)...
Qt a gratificações, quer se queira quer não, mais q uma questão de educação ou "gratitude" tem tb a ver com questões culturais...reparei nisso nesse tal forum, onde uma pessoa perguntou precisamente: "pq é q os australianos não dão tips e os americanos dão"...esse topico teve cerca de 200 respostas e todas conduziam ao mesmo: questão cultural e em Roma sê Romano (especialmente nos EUA)...Aliás, muita gente reconheceu que os americanos são mt mais bem tratados nos cruises/resorts, pq deles espera-se sempre tip, enqt dos europeus já não se espera...
Pela parte de me toca, considero a tip como uma demonstração de apreço pelo bom serviço prestado e não para que me prestem um bom serviço...
Sim, porque como o salário base deles é baixo, a gorjeta é praticamente obrigatória, pois são as gorjetas que pagam o "resto" do salário. Fora os que só vivem de gorjeta e não têm salário. Mas a gorjeta que eles dão nos resorts não é muito significativa, tirando os restaurantes. Para camareiras e carregadores de malas, etc... geralmente é só 1 dólar que eles dão.

Já agora deixo aqui um ponto de vista, que encontrei na net.

http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2008/07/um-especialista-fala-sobre-gorjetas.html

Fica-se a perceber por que é que os americanos são bem tratados em todo o lado. É porque já vêm habituados dos EUA. Eu por acaso gosto de dar gorjeta, mas já me aconteceu o que é relatado, de ao verem que sou portuguesa, receber logo um mau atendimento e depois é pescadinha de rabo na boca. Se fui mal servida tb já não dou gorjeta, quando à partida a intenção era dar. A culpa acaba por ser dos dois lados, de quem não dá a gorjeta e de quem rotula os clientes por nacionalidade.
 

toly

Membro Ativo
Já agora deixo aqui um ponto de vista, que encontrei na net.

Escreva Lola Escreva: UM ESPECIALISTA FALA SOBRE GORJETAS

Esta é para o Freitas, mas não resisto em meter a colher.

Aquele link para o blog é para rir ou para chorar?
A argumentação é miserável e a atitude do autor é igual à que condenámos na hotelaria e restauração algarvia.
Não percebo como um craque daqueles se conforma com um ordenado e condições tão miseráveis.
Com tal trunfo reinvindicativo, o patrão certamente lhe dobraria o ordenado e deixaria de estar tão dependente da "caridade" dos clientes.
...aí é que os forretas dos portugas e outros chacais do Velho Continente iam ver como elas mordiam.
Lá tinham que ir buscar a comida ao balcão!

Enfim...


ps- e fizeste mal em dar cavaca.
 

jfreitas

Membro Conhecido
Car_lota disse:
Sim, porque como o salário base deles é baixo, a gorjeta é praticamente obrigatória, pois são as gorjetas que pagam o "resto" do salário. Fora os que só vivem de gorjeta e não têm salário. Mas a gorjeta que eles dão nos resorts não é muito significativa, tirando os restaurantes. Para camareiras e carregadores de malas, etc... geralmente é só 1 dólar que eles dão.

Já agora deixo aqui um ponto de vista, que encontrei na net.

Escreva Lola Escreva: UM ESPECIALISTA FALA SOBRE GORJETAS

Fica-se a perceber por que é que os americanos são bem tratados em todo o lado. É porque já vêm habituados dos EUA. Eu por acaso gosto de dar gorjeta, mas já me aconteceu o que é relatado, de ao verem que sou portuguesa, receber logo um mau atendimento e depois é pescadinha de rabo na boca. Se fui mal servida tb já não dou gorjeta, quando à partida a intenção era dar. A culpa acaba por ser dos dois lados, de quem não dá a gorjeta e de quem rotula os clientes por nacionalidade.

Olá Carlota

Não podemos esquecer que no EUA a gorgeta é obrigatória, como em outros paises tb é.

Nesses casos, em minha opinião, a gorgeta não é uma gratigicação mas sim uma taxa de serviço, um imposto como qualquer outro.

Não creio que seja isso que os habitua a dar gorjeta... até porque costumam fazê-lo antes de serem servidos. Eu chamo a isso comprar serviços.

Tento ajudar quando posso mas apenas quando sou bem servido. Não tolero "mãos estendidas à espera"

Uma gratificação não é uma obrigação. Como disseste e bem é "pescadinha de rabo na boca". Mas tem de partir do funcionário a iniciativa de servir bem para poder ser recompensado.
 

jfreitas

Membro Conhecido
toly disse:
Já agora deixo aqui um ponto de vista, que encontrei na net.

Escreva Lola Escreva: UM ESPECIALISTA FALA SOBRE GORJETAS

Esta é para o Freitas, mas não resisto em meter a colher.

Aquele link para o blog é para rir ou para chorar?
A argumentação é miserável e a atitude do autor é igual à que condenámos na hotelaria e restauração algarvia.
Não percebo como um craque daqueles se conforma com um ordenado e condições tão miseráveis.
Com tal trunfo reinvindicativo, o patrão certamente lhe dobraria o ordenado e deixaria de estar tão dependente da "caridade" dos clientes.
...aí é que os forretas dos portugas e outros chacais do Velho Continente iam ver como elas mordiam.
Lá tinham que ir buscar a comida ao balcão!

Enfim...


ps- e fizeste mal em dar cavaca.

Paulo:

:)
 
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