Fonte : Jornal Expresso
A companhia aérea low cost Ryanair registou nas últimas semanas vários incidentes em voos em Espanha e noutros países europeus, entre os quais várias aterragens de emergência, falhanços de motor e até um caso de pulgas num voo.
Os casos estão a suscitar ampla polémica, especialmente nas redes sociais, com a imprensa a relatar cinco incidentes registados esta semana, entre os quais aterragens de emergência, em aeroportos espanhóis, por falta de combustível.
Para agravar a polémica, esta semana a empresa registou vários outros casos, com cinco incidentes, o primeiro dos quais a 2 de setembro quando um avião foi obrigado a uma aterragem de emergência em Valência devido à despressurização da cabine. A empresa explica que o problema se deveu a "motivos técnicos de cariz leve".
Vários voos com pouco combustível
Dois dias depois um novo caso, desta vez em Lanzarote (Canárias), quando um avião da empresa pediu prioridade de aterragem por ter pouco combustível, reacendendo a polémica sobre a política low cost de poupança no carregamento do combustível. Uma situação que já ocorreu com voos da empresa em pelo menos três outros países: Reino Unido, Itália e Alemanha.
O dia mais negro da semana foi na sexta-feira, com vários casos relatados, primeiro com um voo para as Canárias que teve que regressar a Madrid onde foi obrigado a uma aterragem de emergência e depois com outro avião da Ryanair que teve que fazer uma aterragem de emergência em Bérgamo (Itália) por uma alegada avaria num motor.
O caso mais caricato ocorreu em Ciampino (Roma) quando os passageiros tiveram que ser assistidos nas urgências médicas por terem sido mordidos por insetos.
Aterragens de emergência
A empresa estava já a ser alvo de uma investigação espanhola e outra europeia, para determinar se atuou ou não com irresponsabilidade em vários outros casos - três no mesmo dia - em que aviões da empresa realizaram aterragens de emergência no aeroporto de Valência por falta de combustível.
A agencia estatal de segurança aérea, organismo dependente do Ministério do Fomento, quer determinar, segundo dados da investigação, as "responsabilidades que a Ryanair possa ter nos casos", que ocorreram em julho e agosto. Associações de consumidores querem uma multa de quatro milhões de euros e que a licença da Ryanair seja suspensa três anos.
O processo começou depois de três aviões, desviados do aeroporto de Madrid por uma tempestade elétrica para Valência, terem solicitado aterrar de emergência por falta de combustível.
Quando chegaram a Valência os aviões estiveram que permanecer em espera, a voar, para poder aterrar mas três aviões da Ryanair acabaram por comunicar à torre que o seu combustível se aproximava dos níveis mínimos permitidos. A torre acabou por lhes dar prioridade na lista de espera para a aterragem de emergência.
A empresa defendeu já as suas ações, afirmando que todos os voos operam com níveis de combustível exigidos pela Boeing e pela Agência Europeia de Segurança Aérea.
No caso de Valência, afirmam, os aviões esperaram 50, 68 e 69 minutos e solicitaram aterragem de emergência por terem alcançado o nível mínimo de reserva de combustível que permite que cada avião possa operar durante 30 minutos adicionais de voo, ou 480 quilómetros.
A imprensa inglesa noticiou recentemente que a Ryanair deu instruções aos seus pilotos para que carreguem a bordo o nível mínimo possível de combustível. Qualquer excesso tem que ser justificado por escrito.
A companhia aérea low cost Ryanair registou nas últimas semanas vários incidentes em voos em Espanha e noutros países europeus, entre os quais várias aterragens de emergência, falhanços de motor e até um caso de pulgas num voo.
Os casos estão a suscitar ampla polémica, especialmente nas redes sociais, com a imprensa a relatar cinco incidentes registados esta semana, entre os quais aterragens de emergência, em aeroportos espanhóis, por falta de combustível.
Para agravar a polémica, esta semana a empresa registou vários outros casos, com cinco incidentes, o primeiro dos quais a 2 de setembro quando um avião foi obrigado a uma aterragem de emergência em Valência devido à despressurização da cabine. A empresa explica que o problema se deveu a "motivos técnicos de cariz leve".
Vários voos com pouco combustível
Dois dias depois um novo caso, desta vez em Lanzarote (Canárias), quando um avião da empresa pediu prioridade de aterragem por ter pouco combustível, reacendendo a polémica sobre a política low cost de poupança no carregamento do combustível. Uma situação que já ocorreu com voos da empresa em pelo menos três outros países: Reino Unido, Itália e Alemanha.
O dia mais negro da semana foi na sexta-feira, com vários casos relatados, primeiro com um voo para as Canárias que teve que regressar a Madrid onde foi obrigado a uma aterragem de emergência e depois com outro avião da Ryanair que teve que fazer uma aterragem de emergência em Bérgamo (Itália) por uma alegada avaria num motor.
O caso mais caricato ocorreu em Ciampino (Roma) quando os passageiros tiveram que ser assistidos nas urgências médicas por terem sido mordidos por insetos.
Aterragens de emergência
A empresa estava já a ser alvo de uma investigação espanhola e outra europeia, para determinar se atuou ou não com irresponsabilidade em vários outros casos - três no mesmo dia - em que aviões da empresa realizaram aterragens de emergência no aeroporto de Valência por falta de combustível.
A agencia estatal de segurança aérea, organismo dependente do Ministério do Fomento, quer determinar, segundo dados da investigação, as "responsabilidades que a Ryanair possa ter nos casos", que ocorreram em julho e agosto. Associações de consumidores querem uma multa de quatro milhões de euros e que a licença da Ryanair seja suspensa três anos.
O processo começou depois de três aviões, desviados do aeroporto de Madrid por uma tempestade elétrica para Valência, terem solicitado aterrar de emergência por falta de combustível.
Quando chegaram a Valência os aviões estiveram que permanecer em espera, a voar, para poder aterrar mas três aviões da Ryanair acabaram por comunicar à torre que o seu combustível se aproximava dos níveis mínimos permitidos. A torre acabou por lhes dar prioridade na lista de espera para a aterragem de emergência.
A empresa defendeu já as suas ações, afirmando que todos os voos operam com níveis de combustível exigidos pela Boeing e pela Agência Europeia de Segurança Aérea.
No caso de Valência, afirmam, os aviões esperaram 50, 68 e 69 minutos e solicitaram aterragem de emergência por terem alcançado o nível mínimo de reserva de combustível que permite que cada avião possa operar durante 30 minutos adicionais de voo, ou 480 quilómetros.
A imprensa inglesa noticiou recentemente que a Ryanair deu instruções aos seus pilotos para que carreguem a bordo o nível mínimo possível de combustível. Qualquer excesso tem que ser justificado por escrito.