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Gostava de partilhar convosco uma das minhas viagens de sonho com a qual andei mais de 4 anos a sonhar e depois vários meses a programar
Desde que me lembro de saber da existência de Angkor Wat que sempre acalentei a vontade de ir conhecer aquelas paragens, é algo muito forte porque eu adoro natureza e adoro pedra, não sei porquê, mas as pedras encantam-me e o facto de ver aqueles templos de pedra belíssimos a serem trespassados pelas árvores deixou-me mesmo um vontade incrível de ir conhecer Angkor.
Mas a ideia de ir só se formou com mais consistência depois de ver um blog há 4/5 anos de umas amigas de uma amiga minha. Elas partiram, 3 portuguesas tranquilas, rumo à Indochina e eu, esperava pasmada em frente ao computador, por um novo post que me trouxesse notícias daquelas paragens e fiquei com a ideia formada de que um dia iria eu!
Tardaram alguns anos, a vida deu algumas voltas, mas dia 20 de Novembro, parti rumo à Portela de mochila às costas pronta a iniciar uma das minhas viagens de sonho.
Fui via Paris (com um stopover que me permitiu ainda dar um pulinho à cidade e beber um copo no topo da Torre de Montparnasse com vista para a brilhante Torre Eiffel) com destino final Ho Chi Minh City (HCMC), através da Air France. Comprei o bilhete com alguns meses de antecedência e consegui um preço aceitável e sem muitas escalas pelo meio como outros voos mais baratos que encontrei no edreams e afins.
O draft da viagem ia preparado já de cá, tudo por mim, hoteis marcados, pré-reserva de alguns tour que queriamos fazer e voos internos (os bilhetes de avião por lá são bastante baratos e por uma questão de poupança de tempo e melhoria das condições de viagem sobretudo porque o meu companheiro de viagem (e de vida) sofre imenso com dores nas costas e é incapaz de dormir em viagem), o resto deixariamos ao sabor do acaso
Chegámos a HCMC no início da noite e fomos de imediato confrontados com o calor húmido que se faz sentir no sul do Vietnam.
As primeiras impressões da cidade foram estas:
O trânsito caótico
e a não menos caótica rede eléctrica nacional
A primeira refeição após poisarmos as bagagens no nosso pequeno e simpático low-budget hotel (Saigon Mini Hotel) foi um prato local, que facilmente se encontra em todo o país e que fez as minhas delícias, o Pho Bo:
Pho Bo (sopa de massa de arroz e beef) ou Pho Ga (sopa de massa de arroz e galinha)
Fiquei completamente deliciada com toda a gastronomia Vietnamita, além de ser extremamente barato comer em qualquer sítio, a comida é muito suculenta e saborosa, com o toque exótico, muito à base de massa, sobretudo massa de arroz, ou de arroz, mas com muitas verduras à mistura cozinhadas de uma forma deliciosa... Que saudades da comida vietnamita!
O dia seguinte seria dia de conhecermos o Delta do Mekong, o rio que atravessa grande parte da Ásia - nasce no Tibete e percorre a China, o Burma, o Laos, a Tailândia, o Cambodja, desaguando, por fim, no Vietnam, a curta distância de HCMC. É possível fazer uma viagem de vários dias pelo Mekong, inclusivé fazer a travessia para o Cambodja através deste rio terminando os tour em Phnom Penh, a capital do Cambodja. Por motivos que se prenderam com calendário e com vontade de conhecer outras coisas, optámos por fazer uma visita de apenas 1 dia.
o mercado flutuante que à hora a que passámos já tinha acalmado
a posição típica de descanso dos vietnamitas, aqui em total equilíbio, na borda de um barco em andamento...
O mercado de Vinh Long
as máscaras no rosto, uma constante ao longo da viagem, eu própria acabei por comprar uma por piada
No dia seguinte, rumámos a Siem Reap, deixando para o final da viagem uma visita mais demorada a HCMC, uma vez que delineei um trajecto circular.
Quero deixar uma nota relativamente à Vietnam Airlines, na qual fizemos todos os voos internos e pertence à Flying Blue (logo as milhas são creditadas no cartão da Air France): a companhia aérea é excelente, com partidas e chegadas sempre "just in time", sem confusões e com um nível de conforto superior ao que tivemos no voo de 12,5horas da Air France (algo que realmente me causa alguma confusão)!
Na chegada a Siem Reap, percebemos uma paisagem relativamente diferente, ainda mais verde, mas porque os campos relvados se prolongavam por kms, sendo o cenário pintalgado por palmeiras com um ar muito tropical. Fiquei surpreendida com o aeroporto, deve ter sido recentemente renovado, e era muito interessante.
Como chegámos de manhã, fomos directos ao hotel fazer o check-in (ficámos no Siem Reap Boutique Hotel, mais um low budget hotel mas que tinha piscina e ainda uma hora de massagem para cada um de nós incluído no preço da estadia - gostámos muito!) e ainda reservamos um tuk-tuk para nos acompanhar no resto do dia, assim como nos 2 dias que se seguiam, e requisitámos também um guia para nos acompanhar apenas no dia seguinte.
Assim que conseguimos mudar de roupa, e deixar as malas no quarto, rumámos ao Complexo de Angkor para comprar o passe de 3 dias que nos permitia entrar nos templos. Eu ia algo ansiosa, e assim que nos aproximámos de Angkor Wat, o meu coração começou a bater mais rápido e não conseguia tirar um sorriso parvo da cara!
Esta foi a primeira impressão de uma das Maravilhas do Mundo e Património da Humanidade da Unesco: Angkor Wat!
Não parei de fotografar, parecia possuida pelo espírito de um qualquer japonês...
Ainda nos apressámos para ir ver o pôr-do-sol a Phnom Bakheng, onde centenas de outros turistas também esperavam para assistir ao espectáculo da natureza...
Angkor Wat de Phnom Bakheng
No dia seguinte, optámos por acordar de madrugada para um longo dia, e para assistir ao nascer do sol em Angkor Wat, que digam o que disserem é bestial...
nascer do sol com a presença de um canito
[URL="https://lh3.googleusercontent.com/--Zs6J3jeL2s/TQVkh4EHw0I/AAAAAAABux4/WmHqz4TEAxM/w958-h639-no/IMG_1035.JPG/img"]https://lh3.googleusercontent.com/--Zs6J3jeL2s/TQVkh4EHw0I/AAAAAAABux4/WmHqz4TEAxM/w958-h639-no/IMG_1035.JPG/img[/URL]]
Ora aí está ele, o astro rei a inromper por detrás de uma das maravilhas do mundo
Desde que me lembro de saber da existência de Angkor Wat que sempre acalentei a vontade de ir conhecer aquelas paragens, é algo muito forte porque eu adoro natureza e adoro pedra, não sei porquê, mas as pedras encantam-me e o facto de ver aqueles templos de pedra belíssimos a serem trespassados pelas árvores deixou-me mesmo um vontade incrível de ir conhecer Angkor.
Mas a ideia de ir só se formou com mais consistência depois de ver um blog há 4/5 anos de umas amigas de uma amiga minha. Elas partiram, 3 portuguesas tranquilas, rumo à Indochina e eu, esperava pasmada em frente ao computador, por um novo post que me trouxesse notícias daquelas paragens e fiquei com a ideia formada de que um dia iria eu!
Tardaram alguns anos, a vida deu algumas voltas, mas dia 20 de Novembro, parti rumo à Portela de mochila às costas pronta a iniciar uma das minhas viagens de sonho.
Fui via Paris (com um stopover que me permitiu ainda dar um pulinho à cidade e beber um copo no topo da Torre de Montparnasse com vista para a brilhante Torre Eiffel) com destino final Ho Chi Minh City (HCMC), através da Air France. Comprei o bilhete com alguns meses de antecedência e consegui um preço aceitável e sem muitas escalas pelo meio como outros voos mais baratos que encontrei no edreams e afins.
O draft da viagem ia preparado já de cá, tudo por mim, hoteis marcados, pré-reserva de alguns tour que queriamos fazer e voos internos (os bilhetes de avião por lá são bastante baratos e por uma questão de poupança de tempo e melhoria das condições de viagem sobretudo porque o meu companheiro de viagem (e de vida) sofre imenso com dores nas costas e é incapaz de dormir em viagem), o resto deixariamos ao sabor do acaso
Chegámos a HCMC no início da noite e fomos de imediato confrontados com o calor húmido que se faz sentir no sul do Vietnam.
As primeiras impressões da cidade foram estas:
O trânsito caótico
e a não menos caótica rede eléctrica nacional
A primeira refeição após poisarmos as bagagens no nosso pequeno e simpático low-budget hotel (Saigon Mini Hotel) foi um prato local, que facilmente se encontra em todo o país e que fez as minhas delícias, o Pho Bo:
Pho Bo (sopa de massa de arroz e beef) ou Pho Ga (sopa de massa de arroz e galinha)
Fiquei completamente deliciada com toda a gastronomia Vietnamita, além de ser extremamente barato comer em qualquer sítio, a comida é muito suculenta e saborosa, com o toque exótico, muito à base de massa, sobretudo massa de arroz, ou de arroz, mas com muitas verduras à mistura cozinhadas de uma forma deliciosa... Que saudades da comida vietnamita!
O dia seguinte seria dia de conhecermos o Delta do Mekong, o rio que atravessa grande parte da Ásia - nasce no Tibete e percorre a China, o Burma, o Laos, a Tailândia, o Cambodja, desaguando, por fim, no Vietnam, a curta distância de HCMC. É possível fazer uma viagem de vários dias pelo Mekong, inclusivé fazer a travessia para o Cambodja através deste rio terminando os tour em Phnom Penh, a capital do Cambodja. Por motivos que se prenderam com calendário e com vontade de conhecer outras coisas, optámos por fazer uma visita de apenas 1 dia.
o mercado flutuante que à hora a que passámos já tinha acalmado
a posição típica de descanso dos vietnamitas, aqui em total equilíbio, na borda de um barco em andamento...
O mercado de Vinh Long
as máscaras no rosto, uma constante ao longo da viagem, eu própria acabei por comprar uma por piada
No dia seguinte, rumámos a Siem Reap, deixando para o final da viagem uma visita mais demorada a HCMC, uma vez que delineei um trajecto circular.
Quero deixar uma nota relativamente à Vietnam Airlines, na qual fizemos todos os voos internos e pertence à Flying Blue (logo as milhas são creditadas no cartão da Air France): a companhia aérea é excelente, com partidas e chegadas sempre "just in time", sem confusões e com um nível de conforto superior ao que tivemos no voo de 12,5horas da Air France (algo que realmente me causa alguma confusão)!
Na chegada a Siem Reap, percebemos uma paisagem relativamente diferente, ainda mais verde, mas porque os campos relvados se prolongavam por kms, sendo o cenário pintalgado por palmeiras com um ar muito tropical. Fiquei surpreendida com o aeroporto, deve ter sido recentemente renovado, e era muito interessante.
Como chegámos de manhã, fomos directos ao hotel fazer o check-in (ficámos no Siem Reap Boutique Hotel, mais um low budget hotel mas que tinha piscina e ainda uma hora de massagem para cada um de nós incluído no preço da estadia - gostámos muito!) e ainda reservamos um tuk-tuk para nos acompanhar no resto do dia, assim como nos 2 dias que se seguiam, e requisitámos também um guia para nos acompanhar apenas no dia seguinte.
Assim que conseguimos mudar de roupa, e deixar as malas no quarto, rumámos ao Complexo de Angkor para comprar o passe de 3 dias que nos permitia entrar nos templos. Eu ia algo ansiosa, e assim que nos aproximámos de Angkor Wat, o meu coração começou a bater mais rápido e não conseguia tirar um sorriso parvo da cara!
Esta foi a primeira impressão de uma das Maravilhas do Mundo e Património da Humanidade da Unesco: Angkor Wat!
Não parei de fotografar, parecia possuida pelo espírito de um qualquer japonês...
Ainda nos apressámos para ir ver o pôr-do-sol a Phnom Bakheng, onde centenas de outros turistas também esperavam para assistir ao espectáculo da natureza...
Angkor Wat de Phnom Bakheng
No dia seguinte, optámos por acordar de madrugada para um longo dia, e para assistir ao nascer do sol em Angkor Wat, que digam o que disserem é bestial...
nascer do sol com a presença de um canito
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Ora aí está ele, o astro rei a inromper por detrás de uma das maravilhas do mundo