Esta foi a ultima viagem do ano. As viagens que fiz em 2011 foram extremamente cansativas porque em todas elas o objectivo era conhecer o povo/a cultura/o pais por isso o peso dos milhares de Km´s percorridos estava bem presente no corpo.
Assim o objectivo nº1 da visita à Tailandia era fazer praia e descansar. Obviamente tentando ver um pouco do resto mas de forma muito superficial. A ideia era mais ser turista do que viajante.
Faço esta pequena introdução porque creio que é importante ler os reports tendo consciencia do que a pessoa que os escreve foi à procura. Isto porque a Tailandia que eu fui conhecer é muito mas mesmo muito diferente do que outros membros do forum foram conhecer e que tão bem relataram. E posso desde já adiantar que apesar de terem sido umas boas férias não gostei particularmente da Tailandia.
Dia 1 - A viagem
Escala de quase 8 horas no terminal 3 de Heathrow. Para quem está habituado a fazer escala no excelente aeroporto de Schipol a sensação foi horrivel. O terminal 3 de Heathrow parece uma central de camionagem numa sub cave de um edificio.
Finalmente chega a nossa hora e ai vamos nós para um voo de cerca de 11 horas com destino a Bangkok e nada mais apropriado para este voo do que ver a "Ressaca 2".
Após 11 horas metidos num charuto com asas chegamos aos aeroporto Suvarnabhumi em Bangkok. O raio do aeroporto é tão grande como o nome. Como existem diversas zonas de saida temos de percorrer um piso inteiro do aeroporto para encontrar a pessoa que está à nossa espera.
Dia 2- Chegada a Bangkok
Aqui começa a verdadeira odisseia desta viagem: ingles e Tailendeses é como o diabo e agua benta, não foram feitos um para o outro.Viagem para o hotel e a primeira impressão de bangkok é exactamente o que estava à espera...a cidade é horrivel.
Ficámos alojados no Amber Boutique Silom pela modica quantia de 155€ por 3 noites.No entanto...a odisseia do ingles adensa-se. Após cerca de 15 minutos a tentar perceber onde a senhora da recepção nos aconselhava a ir comer desisto. Saimos porta fora e começámos a caminhar à toa.
Entrámos num beco, daqueles que se vê nos filmes, com um mercado e restaurantes no meio da rua. é mesmo aqui que janto.
Estou em casa. Sopa picante divinal, camarões grelhados nem tanto. Peço uma cerveja e ele vai à mercearia do lado, uma fruta e ele vai à frutaria, quando se pede peixe ele vai ao mercado buscar peixe. Fresco mais fresco não há.
Espera afinal não estou em casa, são 8 da noite e está...um calor que nem se aguenta.
Por esta altura começa a ganhar força um pensamento na minha cabeça: Os inspectores da ASAE nesta terra tinham orgasmos multiplos só de pensarem na quantidade de sitios que iam fechar. Não faz mal tenho comprimidos para a caganeira e a vacina da febre tifoide. Que se lixe a ASAE.
Vou dormir contente. Gostei das minhas primeiras horas em Bangkok.
Dia 3 - Bangkok
Hoje é dia de passear.As primeiras duas horas são horriveis, o calor e a humidade fazem com que cada passo seja um desafio enorme. Já andei a subir montanhas em busca de gorilas, na savana, no deserto e nunca mas nunca tinha sentido tanto calor.
Fomos ver as atracções habituais de Bangkok: os palacios e templos budistas. São giros mas nada de impressionante. Sinceramente, não gosto do estil nosso Mosteiro dos Jerónimos arrasa com aquilo em tres segundos.
Fomos ainda visitar um mercado de flores e isso sim gostei. Ainda comemos aquela sobremesa tão tipicamente tailandesa chamada Fios de Ovos. Tradições que ficaram dos portugueses e que é bem dificil de encontrar porque esgotam num instante.
Quantos às famosas cheias que levaram muitos turistas a cancelar viagem só se fazem sentir junto ao rio na maré alta.
à noite decidimos ir jantar a Patpong, a famosa zona onde as coisas estranhas acontecem. Restaurante com bom aspecto mas de repente notamos que só estão lá dois casais heterosexuais. Tambem estão por lá varios casos de prostituição masculina. Nada de especial, faz parte da cidade.
Patpong é a loucura, prostitutas na rua, ping pong show por todo o lado, travestis, bares, mercados de produtos falsificados, restaurantes, turistas, casas de massagens com o famoso Happy Ending...tudo coabita pacificamente nas mesmas ruas.
Mercado nocturno
Existe sempre quem se divirta com as cheias
Mercado das flores
Dia 4 - Floating Market
O carteiro
O nosso almoço a caminho
Alguem me sabe dizer o que significa este sinal?
Hoje decidimos ir ver o mercado flutuante. Na recepção do hotel peço um taxista que me leve lá e que saiba falar inglês.
Foi divinal. O gajo para além de não saber falar inglês (quer dizer sabia dizer: food, good, gas, benzina, beach, not good, big lider e talvez mais qualquer coisinha) ainda por cima era simpatico. De Bangkok ao mercado flutuante foram cerca de 2 horas em que elenão parou de falar e eu... não percebi patavina do que ele disse, afinal não sei tailandes.Cada vez que acabava de disser alguma coisa ria-se e dava pulinhos no banco.
No regresso a Bangkok percorremos a Silom Road quase toda a pé. é indescritivel a confusão organizada da cidade a esta hora. Milhares de pessoas a regressarem a casa, milhares de motos nos semaforos, as pessoas que regressam a casa cruzam-se com os vendedores do mercado e com as meninas/meninos de profissão duvidosa cuja actividade vai agora começar. Vê-se barracas de comida por todo o lado.
Bangkok nunca dorme e facilmente nos absorve para esta maneira de estar.
é altura de me despedir da cidade. Temos a perfeita noção que não usufruimos a 100% do que a cidade oferece no entanto é impossivel não dizer isto...Bangkok conquistou-nos e queremos voltar.
Não deixa de ser curioso que uma cidade feia e caotica cative desta forma. No inicio queremos fugir, no fim queremos ficar.
Ao analisarmos os dias aqui levantamos a questão: "mas afinal onde andam os sorrisos?". Os tailandeses são esquisitos e geralmente têm o rosto fechado o que se acentua com a idade. Os "famosos" sorrisos só aparecem por conveniencia. Os tailandeses de Bangkok não me cativaram mas existe esperança que nas praias seja diferente.
Dia 5 - Bangkok/Ao Nang
Chegada a Krabi Town e temos uma bruta pick up à nossa espera. Nesta terra estas coisas dos transfers do aeroporto para o hotel é mesmo à grande. Cerca de 40 minutos de carro para o Hotel Phu Pi Maan, ou Phu Pi Maaaannn como eles dizem. Isto é muito importante porque se não disserem MAAAAAANNNNNN eles não percebem.
Mais um excelente hotel por um preço incrivel.
Ao Nang é uma especie de Albufeira mas sem os ingleses bebados. Tem uma estrada principal com cerca de 3km em que vemos restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens...restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens....restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens... Em frente disto tudo existe um mercado de rua e barracas de comida.
é o melhor local para ficar se queremos fazer passeios pelas ilhas.
Começa aqui nova odisseia: A troca dos R´s pelos L´s e o comerem a ultima silaba das palavras. Lestaulant name? e Steam Ri(ce) são as melhores. Your wi(fe) tambem é das para não esquecer.
Jantar no restaurante de uma sueca que fuma atrás de balcão...Ahh os senhores da ASAE eram tão felizes aqui.
Dia 6 - Phi Phi Islands
Hoje é dia de ir às famosas Phi Phi Islands imortalizadas no filme "A Praia". Primeira paragem: Bamboo Island e aqui confirma-se o que já tinha lido. Os Tailandeses têm uma relação esquisita com a agua, não vão muito à praia e quando vão estão sempre vestidos (inclusive dentro de agua), vestem o colete salva vidas no inicio do dia e só o despem ao final do dia (mesmo que isso signifique estar na areia com uma coisa cor de laranja enfiada na tola) e ficam completamente histéricos quando tocam na agua.
Chegada a Maya Beach, a famosa onde a "Praia" foi filmada. Devo dizer...é mesmo bonita e a agua um espanto além disso temos sorte e não estão lá pragas de turistas como me tinham contado.
à noite a senhora que costuma marcar presença em todas as nossas ferias aparece...Chove tanto que parece que o céu nos vai cair em cima.
Assim o objectivo nº1 da visita à Tailandia era fazer praia e descansar. Obviamente tentando ver um pouco do resto mas de forma muito superficial. A ideia era mais ser turista do que viajante.
Faço esta pequena introdução porque creio que é importante ler os reports tendo consciencia do que a pessoa que os escreve foi à procura. Isto porque a Tailandia que eu fui conhecer é muito mas mesmo muito diferente do que outros membros do forum foram conhecer e que tão bem relataram. E posso desde já adiantar que apesar de terem sido umas boas férias não gostei particularmente da Tailandia.
Dia 1 - A viagem
Escala de quase 8 horas no terminal 3 de Heathrow. Para quem está habituado a fazer escala no excelente aeroporto de Schipol a sensação foi horrivel. O terminal 3 de Heathrow parece uma central de camionagem numa sub cave de um edificio.
Finalmente chega a nossa hora e ai vamos nós para um voo de cerca de 11 horas com destino a Bangkok e nada mais apropriado para este voo do que ver a "Ressaca 2".
Após 11 horas metidos num charuto com asas chegamos aos aeroporto Suvarnabhumi em Bangkok. O raio do aeroporto é tão grande como o nome. Como existem diversas zonas de saida temos de percorrer um piso inteiro do aeroporto para encontrar a pessoa que está à nossa espera.
Dia 2- Chegada a Bangkok
Aqui começa a verdadeira odisseia desta viagem: ingles e Tailendeses é como o diabo e agua benta, não foram feitos um para o outro.Viagem para o hotel e a primeira impressão de bangkok é exactamente o que estava à espera...a cidade é horrivel.
Ficámos alojados no Amber Boutique Silom pela modica quantia de 155€ por 3 noites.No entanto...a odisseia do ingles adensa-se. Após cerca de 15 minutos a tentar perceber onde a senhora da recepção nos aconselhava a ir comer desisto. Saimos porta fora e começámos a caminhar à toa.
Entrámos num beco, daqueles que se vê nos filmes, com um mercado e restaurantes no meio da rua. é mesmo aqui que janto.
Estou em casa. Sopa picante divinal, camarões grelhados nem tanto. Peço uma cerveja e ele vai à mercearia do lado, uma fruta e ele vai à frutaria, quando se pede peixe ele vai ao mercado buscar peixe. Fresco mais fresco não há.
Espera afinal não estou em casa, são 8 da noite e está...um calor que nem se aguenta.
Por esta altura começa a ganhar força um pensamento na minha cabeça: Os inspectores da ASAE nesta terra tinham orgasmos multiplos só de pensarem na quantidade de sitios que iam fechar. Não faz mal tenho comprimidos para a caganeira e a vacina da febre tifoide. Que se lixe a ASAE.
Vou dormir contente. Gostei das minhas primeiras horas em Bangkok.
Dia 3 - Bangkok
Hoje é dia de passear.As primeiras duas horas são horriveis, o calor e a humidade fazem com que cada passo seja um desafio enorme. Já andei a subir montanhas em busca de gorilas, na savana, no deserto e nunca mas nunca tinha sentido tanto calor.
Fomos ver as atracções habituais de Bangkok: os palacios e templos budistas. São giros mas nada de impressionante. Sinceramente, não gosto do estil nosso Mosteiro dos Jerónimos arrasa com aquilo em tres segundos.
Fomos ainda visitar um mercado de flores e isso sim gostei. Ainda comemos aquela sobremesa tão tipicamente tailandesa chamada Fios de Ovos. Tradições que ficaram dos portugueses e que é bem dificil de encontrar porque esgotam num instante.
Quantos às famosas cheias que levaram muitos turistas a cancelar viagem só se fazem sentir junto ao rio na maré alta.
à noite decidimos ir jantar a Patpong, a famosa zona onde as coisas estranhas acontecem. Restaurante com bom aspecto mas de repente notamos que só estão lá dois casais heterosexuais. Tambem estão por lá varios casos de prostituição masculina. Nada de especial, faz parte da cidade.
Patpong é a loucura, prostitutas na rua, ping pong show por todo o lado, travestis, bares, mercados de produtos falsificados, restaurantes, turistas, casas de massagens com o famoso Happy Ending...tudo coabita pacificamente nas mesmas ruas.
Mercado nocturno
Existe sempre quem se divirta com as cheias
Mercado das flores
Dia 4 - Floating Market
O carteiro
O nosso almoço a caminho
Alguem me sabe dizer o que significa este sinal?
Hoje decidimos ir ver o mercado flutuante. Na recepção do hotel peço um taxista que me leve lá e que saiba falar inglês.
Foi divinal. O gajo para além de não saber falar inglês (quer dizer sabia dizer: food, good, gas, benzina, beach, not good, big lider e talvez mais qualquer coisinha) ainda por cima era simpatico. De Bangkok ao mercado flutuante foram cerca de 2 horas em que elenão parou de falar e eu... não percebi patavina do que ele disse, afinal não sei tailandes.Cada vez que acabava de disser alguma coisa ria-se e dava pulinhos no banco.
No regresso a Bangkok percorremos a Silom Road quase toda a pé. é indescritivel a confusão organizada da cidade a esta hora. Milhares de pessoas a regressarem a casa, milhares de motos nos semaforos, as pessoas que regressam a casa cruzam-se com os vendedores do mercado e com as meninas/meninos de profissão duvidosa cuja actividade vai agora começar. Vê-se barracas de comida por todo o lado.
Bangkok nunca dorme e facilmente nos absorve para esta maneira de estar.
é altura de me despedir da cidade. Temos a perfeita noção que não usufruimos a 100% do que a cidade oferece no entanto é impossivel não dizer isto...Bangkok conquistou-nos e queremos voltar.
Não deixa de ser curioso que uma cidade feia e caotica cative desta forma. No inicio queremos fugir, no fim queremos ficar.
Ao analisarmos os dias aqui levantamos a questão: "mas afinal onde andam os sorrisos?". Os tailandeses são esquisitos e geralmente têm o rosto fechado o que se acentua com a idade. Os "famosos" sorrisos só aparecem por conveniencia. Os tailandeses de Bangkok não me cativaram mas existe esperança que nas praias seja diferente.
Dia 5 - Bangkok/Ao Nang
Chegada a Krabi Town e temos uma bruta pick up à nossa espera. Nesta terra estas coisas dos transfers do aeroporto para o hotel é mesmo à grande. Cerca de 40 minutos de carro para o Hotel Phu Pi Maan, ou Phu Pi Maaaannn como eles dizem. Isto é muito importante porque se não disserem MAAAAAANNNNNN eles não percebem.
Mais um excelente hotel por um preço incrivel.
Ao Nang é uma especie de Albufeira mas sem os ingleses bebados. Tem uma estrada principal com cerca de 3km em que vemos restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens...restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens....restaurantes, lojas souvenirs, casa massagens (sem Happy ending), agencias de viagens... Em frente disto tudo existe um mercado de rua e barracas de comida.
é o melhor local para ficar se queremos fazer passeios pelas ilhas.
Começa aqui nova odisseia: A troca dos R´s pelos L´s e o comerem a ultima silaba das palavras. Lestaulant name? e Steam Ri(ce) são as melhores. Your wi(fe) tambem é das para não esquecer.
Jantar no restaurante de uma sueca que fuma atrás de balcão...Ahh os senhores da ASAE eram tão felizes aqui.
Dia 6 - Phi Phi Islands
Hoje é dia de ir às famosas Phi Phi Islands imortalizadas no filme "A Praia". Primeira paragem: Bamboo Island e aqui confirma-se o que já tinha lido. Os Tailandeses têm uma relação esquisita com a agua, não vão muito à praia e quando vão estão sempre vestidos (inclusive dentro de agua), vestem o colete salva vidas no inicio do dia e só o despem ao final do dia (mesmo que isso signifique estar na areia com uma coisa cor de laranja enfiada na tola) e ficam completamente histéricos quando tocam na agua.
Chegada a Maya Beach, a famosa onde a "Praia" foi filmada. Devo dizer...é mesmo bonita e a agua um espanto além disso temos sorte e não estão lá pragas de turistas como me tinham contado.
à noite a senhora que costuma marcar presença em todas as nossas ferias aparece...Chove tanto que parece que o céu nos vai cair em cima.