Cristina Sousa
Membro Conhecido
Sabucedo, ou San Lorenzo de Sabucedo é uma pequena localidade com cerca de 200 habitantes, pertencente ao município de La Estrada, comarca de Tabeirós, Terra de Montes, Pontevedra. Fica a cerca de 2h de carro do Porto.
Não fora a "fiesta" que lá se realiza todos os anos, no primeiro fim de semana de Julho, e talvez fosse uma pequena localidade como tantas outras e passasse despercebida!
Porém, é uma vila que tem vindo a preservar tradições ancestrais. O seu foco são os cavalos, e sabemos como nuestros hermanos se dedicam corpo e alma à afición.
Por isso, desta vez, o passeio foi à vizinha Galiza, para assistir ao evento da Rapa das Bestas, que teve lugar no fim de semana passado.
Em Sabucedo ocorre uma das maiores manifestações de autenticidade, identidade e vontade colectiva de todos aqueles que compõem o legado cultural: A Rapa das Bestas de Sabucedo.
Reza a história que a “Rapa das Bestas” começou no século XVI quando duas irmãs devotas de S. Lourenço ofereceram ao santo duas bestas por este ter livrado aquelas aldeias da peste. As bestas foram soltas na montanha, reproduziram-se e deram origem às várias manadas que são, por estes dias, rapadas. Dizem que são bestas santas.
A Rapa das Bestas de Sabucedo é uma festa que consiste em cortar as crinas dos cavalos, num recinto fechado, em forma redonda chamado curro. Os cavalos são de pura raça galega. Aproveitam ainda para lhes administrar vacinas.
Apesar de estarmos perante cavalos selvagens, que precisam de ser domados, não existe violência. Apenas a sujeição aos tratamentos - o objectivo é tão só desparasitar e tratar.
Adquirimos os bilhetes com uma semana de antecedência via internet (La Rapa – Rapa das Bestas)
No sábado passado, viajamos então até Sabucedo, onde chegamos ao final da manhã.
Dirigimo-nos logo para o monte, onde aguardamos a descida das bestas.
A Rapa começa recordando o laço ancestral dos cavalos com o divino. Durante a "missa do amanhecer", a protecção de São Lourenço é solicitada para os animais e as pessoas que participam da festa.
Então sobem a colina em busca de cavalos. Vizinhos e visitantes colaboram em grupos reunindo os rebanhos.
Por volta das 14,30h (já com algum atraso em relação à hora prevista), lá começaram a descer em direcção à vila...
Acompanhamos a descida, e como já eram horas e a fome apertava, fomos até à aldeia almoçar.
Não fora a "fiesta" que lá se realiza todos os anos, no primeiro fim de semana de Julho, e talvez fosse uma pequena localidade como tantas outras e passasse despercebida!
Porém, é uma vila que tem vindo a preservar tradições ancestrais. O seu foco são os cavalos, e sabemos como nuestros hermanos se dedicam corpo e alma à afición.
Por isso, desta vez, o passeio foi à vizinha Galiza, para assistir ao evento da Rapa das Bestas, que teve lugar no fim de semana passado.
Em Sabucedo ocorre uma das maiores manifestações de autenticidade, identidade e vontade colectiva de todos aqueles que compõem o legado cultural: A Rapa das Bestas de Sabucedo.
Reza a história que a “Rapa das Bestas” começou no século XVI quando duas irmãs devotas de S. Lourenço ofereceram ao santo duas bestas por este ter livrado aquelas aldeias da peste. As bestas foram soltas na montanha, reproduziram-se e deram origem às várias manadas que são, por estes dias, rapadas. Dizem que são bestas santas.
A Rapa das Bestas de Sabucedo é uma festa que consiste em cortar as crinas dos cavalos, num recinto fechado, em forma redonda chamado curro. Os cavalos são de pura raça galega. Aproveitam ainda para lhes administrar vacinas.
Apesar de estarmos perante cavalos selvagens, que precisam de ser domados, não existe violência. Apenas a sujeição aos tratamentos - o objectivo é tão só desparasitar e tratar.
Adquirimos os bilhetes com uma semana de antecedência via internet (La Rapa – Rapa das Bestas)
No sábado passado, viajamos então até Sabucedo, onde chegamos ao final da manhã.
Dirigimo-nos logo para o monte, onde aguardamos a descida das bestas.
A Rapa começa recordando o laço ancestral dos cavalos com o divino. Durante a "missa do amanhecer", a protecção de São Lourenço é solicitada para os animais e as pessoas que participam da festa.
Então sobem a colina em busca de cavalos. Vizinhos e visitantes colaboram em grupos reunindo os rebanhos.
Por volta das 14,30h (já com algum atraso em relação à hora prevista), lá começaram a descer em direcção à vila...
Acompanhamos a descida, e como já eram horas e a fome apertava, fomos até à aldeia almoçar.
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