Maria Pereira
Membro Conhecido
S. Miguel - Ilha de encanto natural
A viagem aos Açores já há muito que era esperada….
Foi uma experiência muito encantadora e memorável e, por isso, decidi tentar fazer um report na esperança de que seja útil para quem também aprecie este género de viagem.
A ver vamos como sai….
Este ano decidimos ir 5 dias à ilha de S. Miguel e levávamos na bagagem expectativas muito elevadas face aos testemunhos que fomos colhendo de quem por lá já tinha passado e tinha ficado deslumbrado com tanto encanto natural! A verdade é que as expectativas confirmavam-se … a “Ilha Verde” é surpreendente!
Optámos por um pacote turístico que englobava voos na companhia aérea Sata, com partida de Lisboa no dia 25/8 com destino a Ponta Delgada, alojamento no Hotel “The Lince Azores Great Hotel, Conference, Golf & SPA” em regime APA + carro e voo de regresso no dia 30/8 para o Porto.
Para não correr riscos de eventuais atrasos no transporte e de não conseguirmos cumprir com os horários de antecedência para efectuar o check-in, decidimos viajar no dia anterior para Lisboa e ficar lá num hotel relativamente perto do aeroporto e, claro está, o mais económico possível.
Assim, decidimos fazer a viagem de comboio e partimos no dia 24/8 para Lisboa da estação das Devesas, em Vila Nova de Gaia, cujo edifício foi recentemente restaurado, mas conservou as suas linhas arquitectónicas antigas, o que é de enaltecer…
Chegados a Lisboa ficámos alojados aquela noite no Hotel “Lutécia” 4*, o mais económico que conseguimos (€. 59,00), que no geral nos agradou quanto às instalações, higiene, quarto hospitaleiro e o pequeno-almoço que era muito bom, mas vou deixar para o tópico respectivo um comentário mais pormenorizado quanto a este hotel.
- Dia 25/8
Bastante entusiasmados seguimos de manhã para o aeroporto, mas quando lá chegámos fomos informados que tinha sido alterado o horário de voo de partida, o que nos deixou logo um bocadinho apreensivos:s, mal sabíamos o que ainda tínhamos de esperar… É que, depois de fazer o check-in, começou a aparecer nos placards informativos que o voo estava atrasado e previsivelmente só partiria ao final da tarde, o que fazia também prever que já não poderíamos aproveitar a parte da tarde para começar a nossa a aventura de descobrimento da ilha.
É claro que, “matar tempo” não era o passatempo preferido para quem estava de férias e ansioso para conhecer um novo destino, mas por ali nos aguentámos … e até nos deu vontade de com o cartaz que, ironicamente, se encontrava à entrada do terminal …
Bem … quem espera desespera, mas sempre alcança :blink:e… ao final da tarde (18H) lá embarcámos no voo da Sata internacional.
Duas horas depois, começámos a avistar a ilha de S. Miguel envolta numa almofada de nuvens,
E, pouco tempo depois, anunciava-se uma primorosa vista aérea sobre PONTA DELGADA.
Depois de cumpridas as formalidades de desembarque, levantamento das malas e termos sido confrontados com um aborrecimento :devilara levantamento do carro no rent-a-car do aeroporto (que para aqui, agora não interessa nada), dirigimo-nos já de noite para o Hotel, que considerámos bem situado, de fácil acessibilidade e nos surpreendeu pelo requinte das instalações e, relativamente ao qual, farei um comentário mais detalhado no tópico dos hotéis.
O nosso quarto era muito confortável e acolhedor e proporcionou-nos uma reconfortante noite de sono-_-. No dia seguinte, levantámo-nos cedinho com o desejo de começar a explorar a ilha.
- Dia 26/8
A manhã revelou-se enublada e com chuva miudinha, fazendo jus às informações que estávamos habituados a ouvir relativamente às previsões meteorológicas para os Açores, porém, foi mesmo só nesse dia… pois, nos dias seguintes, inverteram-se todas as previsões de mau tempo e fomos majestosamente contemplados com um sol radioso e com muito calor (25º, 26º, 27º graus), capaz de rivalizar com qualquer destino tropical.
Decidimos fazer um percurso rodoviário para que pudéssemos fazer a circunvalação à ilha e, com tal fito, saímos em direcção à parte ocidental da ilha, com o objectivo de visitarmos um dos cartões de visita de S. Miguel: a lagoa das sete cidades. Passámos pela Relva e tomámos o sentido da estrada da Covoada para o Pico do Carvão que tem uma magnífica vista sobre a costa norte e centro da ilha e, foi por aqui, que, apesar do nevoeiro que teimava em não deixar mostrar a grandiosidade da paisagem, começámos logo a ficar deslumbrados com a vegetação, com o verde viçoso dos montes, das pastagens e com a imensidão e formosura das hortênsias que ladeavam cuidadosamente os caminhos e as estradas.
Nas proximidades, passámos pela lagoa do Carvão, lagoa Rasa e lagoa do Canário, mas aqui o nevoeiro estava mesmo cerrado e pouco nos deixou ver. Ficou a sensação … “que pena”, mas a promessa de “temos de cá voltar”.
Ainda fomos às nascentes, junto à Lagoa do Canário, onde apreciámos o fresco da flora coberta por frondosas árvores e fetos arbóreos.
Seguimos caminho e, sobre um intenso nevoeiro que obrigava a uma atenção redobrada à estrada, só demos conta de que estávamos junto à lagoa das Sete Cidades. Mas, também aqui, as condições do tempo não eram as melhores e pouca coisa vimos….
Seguimos pela povoação das Sete Cidades, por Várzea em direcção aos Mosteiros e aqui parecia que já não estávamos na mesma ilha; o tempo mudou completamente, estava um sol radioso e começou a aquecer. Admirámos os ilhéus dos Mosteiros, as piscinas naturais e … a cor da água do mar que era de um azul intenso e brilhante…
Regressámos a Ponta Delgada apreciando a costa litoral, passando por Várzea, Ginetes, Candelária, Feteiras e Relva.
Da parte da tarde delineamos um novo passeio...
A viagem aos Açores já há muito que era esperada….
Foi uma experiência muito encantadora e memorável e, por isso, decidi tentar fazer um report na esperança de que seja útil para quem também aprecie este género de viagem.
A ver vamos como sai….
Este ano decidimos ir 5 dias à ilha de S. Miguel e levávamos na bagagem expectativas muito elevadas face aos testemunhos que fomos colhendo de quem por lá já tinha passado e tinha ficado deslumbrado com tanto encanto natural! A verdade é que as expectativas confirmavam-se … a “Ilha Verde” é surpreendente!
Optámos por um pacote turístico que englobava voos na companhia aérea Sata, com partida de Lisboa no dia 25/8 com destino a Ponta Delgada, alojamento no Hotel “The Lince Azores Great Hotel, Conference, Golf & SPA” em regime APA + carro e voo de regresso no dia 30/8 para o Porto.
Para não correr riscos de eventuais atrasos no transporte e de não conseguirmos cumprir com os horários de antecedência para efectuar o check-in, decidimos viajar no dia anterior para Lisboa e ficar lá num hotel relativamente perto do aeroporto e, claro está, o mais económico possível.
Assim, decidimos fazer a viagem de comboio e partimos no dia 24/8 para Lisboa da estação das Devesas, em Vila Nova de Gaia, cujo edifício foi recentemente restaurado, mas conservou as suas linhas arquitectónicas antigas, o que é de enaltecer…
Chegados a Lisboa ficámos alojados aquela noite no Hotel “Lutécia” 4*, o mais económico que conseguimos (€. 59,00), que no geral nos agradou quanto às instalações, higiene, quarto hospitaleiro e o pequeno-almoço que era muito bom, mas vou deixar para o tópico respectivo um comentário mais pormenorizado quanto a este hotel.
- Dia 25/8
Bastante entusiasmados seguimos de manhã para o aeroporto, mas quando lá chegámos fomos informados que tinha sido alterado o horário de voo de partida, o que nos deixou logo um bocadinho apreensivos:s, mal sabíamos o que ainda tínhamos de esperar… É que, depois de fazer o check-in, começou a aparecer nos placards informativos que o voo estava atrasado e previsivelmente só partiria ao final da tarde, o que fazia também prever que já não poderíamos aproveitar a parte da tarde para começar a nossa a aventura de descobrimento da ilha.
É claro que, “matar tempo” não era o passatempo preferido para quem estava de férias e ansioso para conhecer um novo destino, mas por ali nos aguentámos … e até nos deu vontade de com o cartaz que, ironicamente, se encontrava à entrada do terminal …
Bem … quem espera desespera, mas sempre alcança :blink:e… ao final da tarde (18H) lá embarcámos no voo da Sata internacional.
Duas horas depois, começámos a avistar a ilha de S. Miguel envolta numa almofada de nuvens,
E, pouco tempo depois, anunciava-se uma primorosa vista aérea sobre PONTA DELGADA.
Depois de cumpridas as formalidades de desembarque, levantamento das malas e termos sido confrontados com um aborrecimento :devilara levantamento do carro no rent-a-car do aeroporto (que para aqui, agora não interessa nada), dirigimo-nos já de noite para o Hotel, que considerámos bem situado, de fácil acessibilidade e nos surpreendeu pelo requinte das instalações e, relativamente ao qual, farei um comentário mais detalhado no tópico dos hotéis.
O nosso quarto era muito confortável e acolhedor e proporcionou-nos uma reconfortante noite de sono-_-. No dia seguinte, levantámo-nos cedinho com o desejo de começar a explorar a ilha.
- Dia 26/8
A manhã revelou-se enublada e com chuva miudinha, fazendo jus às informações que estávamos habituados a ouvir relativamente às previsões meteorológicas para os Açores, porém, foi mesmo só nesse dia… pois, nos dias seguintes, inverteram-se todas as previsões de mau tempo e fomos majestosamente contemplados com um sol radioso e com muito calor (25º, 26º, 27º graus), capaz de rivalizar com qualquer destino tropical.
Decidimos fazer um percurso rodoviário para que pudéssemos fazer a circunvalação à ilha e, com tal fito, saímos em direcção à parte ocidental da ilha, com o objectivo de visitarmos um dos cartões de visita de S. Miguel: a lagoa das sete cidades. Passámos pela Relva e tomámos o sentido da estrada da Covoada para o Pico do Carvão que tem uma magnífica vista sobre a costa norte e centro da ilha e, foi por aqui, que, apesar do nevoeiro que teimava em não deixar mostrar a grandiosidade da paisagem, começámos logo a ficar deslumbrados com a vegetação, com o verde viçoso dos montes, das pastagens e com a imensidão e formosura das hortênsias que ladeavam cuidadosamente os caminhos e as estradas.
Nas proximidades, passámos pela lagoa do Carvão, lagoa Rasa e lagoa do Canário, mas aqui o nevoeiro estava mesmo cerrado e pouco nos deixou ver. Ficou a sensação … “que pena”, mas a promessa de “temos de cá voltar”.
Ainda fomos às nascentes, junto à Lagoa do Canário, onde apreciámos o fresco da flora coberta por frondosas árvores e fetos arbóreos.
Seguimos caminho e, sobre um intenso nevoeiro que obrigava a uma atenção redobrada à estrada, só demos conta de que estávamos junto à lagoa das Sete Cidades. Mas, também aqui, as condições do tempo não eram as melhores e pouca coisa vimos….
Seguimos pela povoação das Sete Cidades, por Várzea em direcção aos Mosteiros e aqui parecia que já não estávamos na mesma ilha; o tempo mudou completamente, estava um sol radioso e começou a aquecer. Admirámos os ilhéus dos Mosteiros, as piscinas naturais e … a cor da água do mar que era de um azul intenso e brilhante…
Regressámos a Ponta Delgada apreciando a costa litoral, passando por Várzea, Ginetes, Candelária, Feteiras e Relva.
Da parte da tarde delineamos um novo passeio...