Aqui estou para deixar o testemunho de uma viagem de sonho. Não vou deixar muitos detalhes, mas sim dicas para quem visitar o Rio de Janeiro. Se tiverem dúvidas, irei tentar ajudar como puder.
Antes de mais, e só para situar, como infelizmente não tenho saldo ilimitado para gastar numa viagem, verifiquei todas as combinações das companhias aéreas para perceber se compensava viajar pela Tap em vôo directo de 9h (a ultima vez que vi estava em 1100€), ou antes por alguma escala. Optei pela segunda opção, escala em Madrid, pela Iberia. No total foram 13h de vôo, 10h seguidas entre Madrid e Rio, feitas sem qualquer problema. O bilhete ficou-me pelos 820€. O boing era dos mais recentes, 3 filmes e umas sestas e estava a aterrar. Um voo que correu muito bem e sem momentos de tédio (ao viajar sozinha este era o meu medo).
Como fui numa das épocas mais movimentadas, tive de esperar 45m na fila para passar na alfândega. A partir daí e como tinha família à espera, foi fácil chegar a casa. Mas para quem não tenha a mesma sorte, estar atento no rio começa aqui. Há vários táxis no aeroporto a qualquer hora, mas o melhor é apanhar o táxis que eles chama “de cooperativa”, estão registados e devidamente identificados, são mais seguros e acordam os valores da corrida antecipadamente. Têm um balcão de informações imediatamente antes de saírem da zona de recolha de bagagens onde podem informar-se melhor sobre este assunto e onde poderão apanhar estes táxis.
Não tenho fotos que possam demonstrar o passeio do aeroporto até à zona sul (Copacabana, Leblon, etc.) mas é peculiar. A visão são favelas e favelas, que passam a prédios escuros e sem qualquer estética, dando lugar a algumas igrejas aqui e ali. A mim não me intimidou, sabia ao que ia mas poderá deixar alguns menos entusiasmados.
Optei por visitar a praia de Ipanema, ainda nessa noite, e aí sim, tive algum receio. Foi uma das noites em que o pessoal todo de um dos morros (não sei precisar de qual) desceu para a praia e nós, como 3 raparigas sozinhas àquela hora da noite, resolvemos regressar, até ao arpoador e depois em direcção à praia de Copacabana. Isto para evitar situações de perigo, o assédio a mulheres lá é notório e como já se notava um estado avançado de alcoolismo nos presentes, achámos o mais apropriado.
Devo dizer que durante toda a viagem e apesar dos locais menos turísticos e com aspecto duvidoso por onde passámos, não tivemos qualquer problema com os locais. Não sei se foi sorte ou não mas a verdade é que chegadas ao Arpoador, vimos que a água tinha uma cor verde-esmeralda, mesmo àquelas horas da noite. Tive pena de não ter levado o biquíni e a partir daí deu para perceber que o biquíni é essencial naquela cidade. Biquíni e roupa leve e de fibras naturais (acreditem, ser apenas t-shirt não serve, tem de ser de algodão, fibras sintéticas é para esquecer).
Dia seguinte optei por fazer algo que sempre desejei. Subir o morro da Urca a pé. Esta caminhada (ou trilha como eles chamam) é de apenas 45m, leva-nos à primeira paragem do bondinho do Páo de Açúcar. Deste modo, e à borla, podemos ter uma vista magnífica da cidade. Eu como adoro, fazer este caminho e ir descobrindo a “selva” que existe mesmo ali no centro da cidade chegou para deixar-me maravilhada. A subida é bastante difícil, juntamente com a humidade e calor típicos da cidade, houve momentos em que deu-nos vontade de voltar atrás e subir pelo teleférico, mas lá nos mantivemos focadas. Vale bem a pena, vimos macacos, lagartos, vistas espectaculares, foi 1hora muito bem passada. Quando descemos um mergulho na praia vermelha era obrigatório, afinal a praia é mesmo ao lado e precisávamos urgentemente de refrescar. Não vale a pena comentar a temperatura daquelas águas, uma maravilha. Outra coisa, ir à praia no rio implica levar o mininmo de coisas possíveis. Não tínhamos sequer toalha, nem canga, e não houve problema. Chegar a casa demoraria menos de 30minutos e já estávamos totalmente secas quando chegámos. Secas não, suadas. A água do mar deu lugar a suor, o derradeiro companheiro de viagem.
Fomos até o shopping rio sul, precisávamos fazer umas compras básicas e aproveitámos para almoçar por lá. Fomos a uma hamburgueria estilo EUA, desculpem-me mas não me recordo do nome, talvez porque o servido não valha o que pagámos. Estando habituada ao serviço mega eficiente aqui em Portugal, fiquei um bocado chateada quando foram precisos 30minutos para fazer o pedido e outros 30 para fazer o pagamento. Eles, pura e simplesmente, não estão para stressar ao servir à mesa. Outro aprendizado, o lema do rio é “tranquilo”, isto é, calma, muita calma… Com tudo.
Durante a tarde resolvemos ir para a praia de Copacabana, onde iria ter um bloco de rua e ir ao rio, no carnaval sem aproveitar um bloco destes, é perder uma das principais razões para se estar lá nesta altura. Devo dizer que foi dos momentos mais engraçados e fenomenais da minha vida. Enquanto a multidão dançava e cantava alegremente, ao longe aproximava-se uma tempestade. Ver os raios nas ilhas cagarras, que se aproximavam aos poucos, foi das visões mais espectaculares que eu já tive. Portanto, não tenham medo caso ameace chover, aproveitem antes para sentir o que é uma chuva de verão – uma delícia. O único senão foi a impossibilidade de apanhar um táxi de regresso para casa (eles não deixam pessoas encharcadas entrar no carro, e compreende-se bem o porquê). Como os autocarros (ou ônibus) estavam completamente apinhados, fomos obrigadas a optar por outro meio de transporte, o metro. Este sistema funciona muito bem, facilmente chegámos à paragem de destino, as dúvidas que surgiram foram facilmente respondidas pelos funcionários ou transeuntes.
No terceiro dia optámos por visitar o Cristo. Eu tinha avisado os restantes familiares que para visitar o mesmo, só apanhando o comboio, ou Trem do Corcovado, e apreciar as vistas. Um passeio engraçado, é O Cristo Redentor, tem uma vista fenomenal sobre toda a cidade. Vale a pena, sempre em dias de sol (com nuvens um pouco mais baixas facilmente deixa-se de ter vista).
Como para mim é algo que gosto e sempre fui fã, à noite foi momento de ir para o Sambodromo, a Marquês de Sapucaí. Antes de me alongar, deixo já a minha opinião. Quem não gostar e perceber minimamente o que este espectáculo implica (a questão dos quesitos para somar pontos, acompanhar e cantar em alta voz o samba-enredo, entre tantas outras coisas) não vale a pena gastar dinheiro apenas para marcar presença. Eu, que sempre fui fã, adorei os desfiles, é mesmo maravilhoso ver tudo aquilo ao vivo. Mas para quem não quer gastar muito (que os bilhetes podem ir até aos 1000€ a brincar) há sempre o Terreirão do Samba, com ambiente fenomenal e mesmo qualquer bar perto estará a vibrar e, provavelmente, a tocar um pagode (para quem gosta). Foi dos momentos mais especiais para mim, mas duro aguentar das 19h00 da noite até às 06h50 da manhã seguinte.
Dia seguinte rumámos à Escadaria Selarom. Esta situa-se na Lapa, centro do rio de Janeiro, onde as vistas são bem mais cruas do que a beleza a que as praias de Ipa e Copa nos habituam. Apesar dos pesares, gostei imenso de conhecer esta parte mais autêntica da cidade. Já a escadaria é isso mesmo, uma escadaria. É sempre engraçado procurar detalhes que esta tem, por exemplo, eu encontrei a bandeira de Portugal, um azulejo com o vinho do porto, outro com o Santo António e, o que mais gostei, um com a baia de cascais (onde nasci).
A quantidade de gente que se vê nas ruas nestas alturas pode atrapalahar e muito a luidez do trânsito.
Daí, seguimos para almoçar uma bela picanha e o resto da tarde foi a recuperar e a passear pela zona do bar da Urca. À noite, voltámos para a Lapa, onde a noite lembra mesmo o Bairro Alto Lisboeta. Pessoal de diferentes tribos, culturas, cores, etnias, adorei. Ali a escolha de bares é imensa, tem para todos os gostos. Não tivemos muita dificuldade em encontrar um táxi na hora de regressar, mas sei de quem teve de esperar 1h para conseguir arranjar 1. Atenção a quem vai até lá sem pensar nestes pormenores é que não deixa de ser O Rio de Janeiro, à noite!
Para esta nossa viagem, e porque sabíamos que a estadia no rio seria cansativa, optámos por visitar a Ilha Grande, na chamada Costa Verde do Brasil. A quem vá passar uns dias ao Rio, aconselho vivamente a, se não for ilha grande, que vão pelo menos até Angra dos Reis ou que faça um passeio de barco pela zona. É simplesmente fabulosa.
Nós optámos por ficar por lá 3 noites. Entre quarta-feira e sábado fizemos caminhadas, um passeio até à lagoa azul para nadar com os peixes, fomos até à cachoeira da feiticeira, Visitámos uma das praias mais belas do Brasil, a Lopes Mendes, onde a areia é tão fina que assobia quando a pisamos, vimos (e ouvimos) muitos macacos e relaxámos nas esplanadas da areia, enquanto almoçávamos e sentíamos as ondas a rebentar nos nossos pés. Sem palavras.
Já de regresso ao Rio, foi preciso o ultimo dia para eu fazer um dia de praia digno desse nome na cidade do Rio. E aí consegui voltar a apreciar o dolce fare niente à boa maneira carioca. Tudo vem ter connosco, desde as cadeiras para nos sentarmos, como chapéu de sol, cerveja para quem quis, caipirinha, biquínis e açai (um fruto típico da América do Sul, delicioso). Foi uma tarde muito bem passada, a fazer stand up paddle. Só saímos de lá porque eu tinha um avião para apanhar.
Esta cidade é maravilhosa, mesmo com os seus contrastes. O ambiente que se vive em dias de carnaval é mesmo de paz e amor. Um local a regressar, sem dúvida.
Antes de mais, e só para situar, como infelizmente não tenho saldo ilimitado para gastar numa viagem, verifiquei todas as combinações das companhias aéreas para perceber se compensava viajar pela Tap em vôo directo de 9h (a ultima vez que vi estava em 1100€), ou antes por alguma escala. Optei pela segunda opção, escala em Madrid, pela Iberia. No total foram 13h de vôo, 10h seguidas entre Madrid e Rio, feitas sem qualquer problema. O bilhete ficou-me pelos 820€. O boing era dos mais recentes, 3 filmes e umas sestas e estava a aterrar. Um voo que correu muito bem e sem momentos de tédio (ao viajar sozinha este era o meu medo).
Como fui numa das épocas mais movimentadas, tive de esperar 45m na fila para passar na alfândega. A partir daí e como tinha família à espera, foi fácil chegar a casa. Mas para quem não tenha a mesma sorte, estar atento no rio começa aqui. Há vários táxis no aeroporto a qualquer hora, mas o melhor é apanhar o táxis que eles chama “de cooperativa”, estão registados e devidamente identificados, são mais seguros e acordam os valores da corrida antecipadamente. Têm um balcão de informações imediatamente antes de saírem da zona de recolha de bagagens onde podem informar-se melhor sobre este assunto e onde poderão apanhar estes táxis.
Não tenho fotos que possam demonstrar o passeio do aeroporto até à zona sul (Copacabana, Leblon, etc.) mas é peculiar. A visão são favelas e favelas, que passam a prédios escuros e sem qualquer estética, dando lugar a algumas igrejas aqui e ali. A mim não me intimidou, sabia ao que ia mas poderá deixar alguns menos entusiasmados.
Optei por visitar a praia de Ipanema, ainda nessa noite, e aí sim, tive algum receio. Foi uma das noites em que o pessoal todo de um dos morros (não sei precisar de qual) desceu para a praia e nós, como 3 raparigas sozinhas àquela hora da noite, resolvemos regressar, até ao arpoador e depois em direcção à praia de Copacabana. Isto para evitar situações de perigo, o assédio a mulheres lá é notório e como já se notava um estado avançado de alcoolismo nos presentes, achámos o mais apropriado.
Devo dizer que durante toda a viagem e apesar dos locais menos turísticos e com aspecto duvidoso por onde passámos, não tivemos qualquer problema com os locais. Não sei se foi sorte ou não mas a verdade é que chegadas ao Arpoador, vimos que a água tinha uma cor verde-esmeralda, mesmo àquelas horas da noite. Tive pena de não ter levado o biquíni e a partir daí deu para perceber que o biquíni é essencial naquela cidade. Biquíni e roupa leve e de fibras naturais (acreditem, ser apenas t-shirt não serve, tem de ser de algodão, fibras sintéticas é para esquecer).
Dia seguinte optei por fazer algo que sempre desejei. Subir o morro da Urca a pé. Esta caminhada (ou trilha como eles chamam) é de apenas 45m, leva-nos à primeira paragem do bondinho do Páo de Açúcar. Deste modo, e à borla, podemos ter uma vista magnífica da cidade. Eu como adoro, fazer este caminho e ir descobrindo a “selva” que existe mesmo ali no centro da cidade chegou para deixar-me maravilhada. A subida é bastante difícil, juntamente com a humidade e calor típicos da cidade, houve momentos em que deu-nos vontade de voltar atrás e subir pelo teleférico, mas lá nos mantivemos focadas. Vale bem a pena, vimos macacos, lagartos, vistas espectaculares, foi 1hora muito bem passada. Quando descemos um mergulho na praia vermelha era obrigatório, afinal a praia é mesmo ao lado e precisávamos urgentemente de refrescar. Não vale a pena comentar a temperatura daquelas águas, uma maravilha. Outra coisa, ir à praia no rio implica levar o mininmo de coisas possíveis. Não tínhamos sequer toalha, nem canga, e não houve problema. Chegar a casa demoraria menos de 30minutos e já estávamos totalmente secas quando chegámos. Secas não, suadas. A água do mar deu lugar a suor, o derradeiro companheiro de viagem.
Fomos até o shopping rio sul, precisávamos fazer umas compras básicas e aproveitámos para almoçar por lá. Fomos a uma hamburgueria estilo EUA, desculpem-me mas não me recordo do nome, talvez porque o servido não valha o que pagámos. Estando habituada ao serviço mega eficiente aqui em Portugal, fiquei um bocado chateada quando foram precisos 30minutos para fazer o pedido e outros 30 para fazer o pagamento. Eles, pura e simplesmente, não estão para stressar ao servir à mesa. Outro aprendizado, o lema do rio é “tranquilo”, isto é, calma, muita calma… Com tudo.
Durante a tarde resolvemos ir para a praia de Copacabana, onde iria ter um bloco de rua e ir ao rio, no carnaval sem aproveitar um bloco destes, é perder uma das principais razões para se estar lá nesta altura. Devo dizer que foi dos momentos mais engraçados e fenomenais da minha vida. Enquanto a multidão dançava e cantava alegremente, ao longe aproximava-se uma tempestade. Ver os raios nas ilhas cagarras, que se aproximavam aos poucos, foi das visões mais espectaculares que eu já tive. Portanto, não tenham medo caso ameace chover, aproveitem antes para sentir o que é uma chuva de verão – uma delícia. O único senão foi a impossibilidade de apanhar um táxi de regresso para casa (eles não deixam pessoas encharcadas entrar no carro, e compreende-se bem o porquê). Como os autocarros (ou ônibus) estavam completamente apinhados, fomos obrigadas a optar por outro meio de transporte, o metro. Este sistema funciona muito bem, facilmente chegámos à paragem de destino, as dúvidas que surgiram foram facilmente respondidas pelos funcionários ou transeuntes.
No terceiro dia optámos por visitar o Cristo. Eu tinha avisado os restantes familiares que para visitar o mesmo, só apanhando o comboio, ou Trem do Corcovado, e apreciar as vistas. Um passeio engraçado, é O Cristo Redentor, tem uma vista fenomenal sobre toda a cidade. Vale a pena, sempre em dias de sol (com nuvens um pouco mais baixas facilmente deixa-se de ter vista).
Como para mim é algo que gosto e sempre fui fã, à noite foi momento de ir para o Sambodromo, a Marquês de Sapucaí. Antes de me alongar, deixo já a minha opinião. Quem não gostar e perceber minimamente o que este espectáculo implica (a questão dos quesitos para somar pontos, acompanhar e cantar em alta voz o samba-enredo, entre tantas outras coisas) não vale a pena gastar dinheiro apenas para marcar presença. Eu, que sempre fui fã, adorei os desfiles, é mesmo maravilhoso ver tudo aquilo ao vivo. Mas para quem não quer gastar muito (que os bilhetes podem ir até aos 1000€ a brincar) há sempre o Terreirão do Samba, com ambiente fenomenal e mesmo qualquer bar perto estará a vibrar e, provavelmente, a tocar um pagode (para quem gosta). Foi dos momentos mais especiais para mim, mas duro aguentar das 19h00 da noite até às 06h50 da manhã seguinte.
Dia seguinte rumámos à Escadaria Selarom. Esta situa-se na Lapa, centro do rio de Janeiro, onde as vistas são bem mais cruas do que a beleza a que as praias de Ipa e Copa nos habituam. Apesar dos pesares, gostei imenso de conhecer esta parte mais autêntica da cidade. Já a escadaria é isso mesmo, uma escadaria. É sempre engraçado procurar detalhes que esta tem, por exemplo, eu encontrei a bandeira de Portugal, um azulejo com o vinho do porto, outro com o Santo António e, o que mais gostei, um com a baia de cascais (onde nasci).
A quantidade de gente que se vê nas ruas nestas alturas pode atrapalahar e muito a luidez do trânsito.
Daí, seguimos para almoçar uma bela picanha e o resto da tarde foi a recuperar e a passear pela zona do bar da Urca. À noite, voltámos para a Lapa, onde a noite lembra mesmo o Bairro Alto Lisboeta. Pessoal de diferentes tribos, culturas, cores, etnias, adorei. Ali a escolha de bares é imensa, tem para todos os gostos. Não tivemos muita dificuldade em encontrar um táxi na hora de regressar, mas sei de quem teve de esperar 1h para conseguir arranjar 1. Atenção a quem vai até lá sem pensar nestes pormenores é que não deixa de ser O Rio de Janeiro, à noite!
Para esta nossa viagem, e porque sabíamos que a estadia no rio seria cansativa, optámos por visitar a Ilha Grande, na chamada Costa Verde do Brasil. A quem vá passar uns dias ao Rio, aconselho vivamente a, se não for ilha grande, que vão pelo menos até Angra dos Reis ou que faça um passeio de barco pela zona. É simplesmente fabulosa.
Nós optámos por ficar por lá 3 noites. Entre quarta-feira e sábado fizemos caminhadas, um passeio até à lagoa azul para nadar com os peixes, fomos até à cachoeira da feiticeira, Visitámos uma das praias mais belas do Brasil, a Lopes Mendes, onde a areia é tão fina que assobia quando a pisamos, vimos (e ouvimos) muitos macacos e relaxámos nas esplanadas da areia, enquanto almoçávamos e sentíamos as ondas a rebentar nos nossos pés. Sem palavras.
Já de regresso ao Rio, foi preciso o ultimo dia para eu fazer um dia de praia digno desse nome na cidade do Rio. E aí consegui voltar a apreciar o dolce fare niente à boa maneira carioca. Tudo vem ter connosco, desde as cadeiras para nos sentarmos, como chapéu de sol, cerveja para quem quis, caipirinha, biquínis e açai (um fruto típico da América do Sul, delicioso). Foi uma tarde muito bem passada, a fazer stand up paddle. Só saímos de lá porque eu tinha um avião para apanhar.
Esta cidade é maravilhosa, mesmo com os seus contrastes. O ambiente que se vive em dias de carnaval é mesmo de paz e amor. Um local a regressar, sem dúvida.
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