anjo_raiodesol
Membro
Olá a todos.
Cheguei há uma semana da RD e está na horinha de publicar o meu report com o objectivo de ajudar e tirar dúvidas a quem esteja a pensar lá ir.
É de sublinhar que já lá tinha estado em 2009, precisamente na mesma altura que fui agora e para mim é um pouco inevitável fazer certas comparações.
Em 2009 estive em Punta Cana, no Catalonya Bavaro. Gostei bastante, fiquei sempre com ideia de que era um hotel mais económico e que o top seria disputado entre Gran Bahia Principe e Iberostar. No entanto, dada a comparação de preços, o Catalonya é mesmo uma opção a ter muito em conta.
Este ano, para não repetirmos a experiência, decidimos ir para La Romana e ficámos hospedados no Gran Bahia Principe La Romana. Foi a nossa 1ª experiência GBP.
Sentimos uma ligeira diferença de clima entre Punta Cana e La Romana. Embora seja sempre calor, em La Romana consegue-se respirar, lembro-me de que há 2anos em Punta Cana nos primeiros dias cheguei a sentir-me mal com o calor e não conseguia de todo estar deitada ao sol, o que não aconteceu desta vez. Foi fixe
Passemos então ao Hotel...
Instalações
O resort em tudo me fez lembrar o Catalonya. Toda a arquitectura do hotel era idêntica! Desde o lobby ao sítio do restaurante buffet de cima, desde a piscina à praia, passando pelos chuveiros, tudo mesmo, é muito idêntico.
Achámos piada a uma zona chamada Pueblo Principe que é fora do hotel, do outro lado da rua e é onde existem as lojinhas, a discoteca, um snack uma praça com mesinhas e cadeiras, um mini-palco e pronto, é onde fazem parte da animação nocturna.
Os jardins eram sempre muito bonitos e cuidados, com diversas espécies de flores e com apontamentos engraçados, por exemplo, nos cinzeiros, existentes lá pelo meio.
Quarto
O nosso quarto era grande. O meu marido ficou encantado com o quarto, eu confesso que não me seduziu por aí além. Era muito alto, o que pra mim deu um ar impessoal. As mobílias eram já antigas e quando se tentava abrir uma gaveta ela empenava e era preciso andar a mexer nas outras gavetas pra endireitar aquilo. O quarto tinha uma cama de casal king size mais mesinhas de cabeceira e mesa de apoio com espelho. Tinha também uma mesinha de convívio com dois cadeirões e um sofá. Armário embutido com cofre (pago à parte - 5USD/noite), tábua e ferro de engomar e um guarda-chuva. Fechava mal, estava também meio empenado. Ar condicionado, ventoinha de tecto, rádio despertador e tv com 50canais aproximadamente, entre os quais RTP Internacional.
O wc era normal, sanita, 2 lavatórios, bidé e banheira das normais, nada de banheiras grandes redondas. Tinha chuveiro com jactos para hidromassagem. Há uma
tomada compatível com os nossos equipamentos. No entanto, funciona a 110V, por isso é lenta
Tínhamos uma varanda com vista para a piscina, com uma mesa e duas cadeiras.
A varanda tinha um sistema de poupança de energia que quando se abria a porta, desligava o ar condicionado. Além disso, tem uma rede de mosquiteiro para que se possa ter a porta da varanda aberta para entrar ar e não mosquitos.
Para quem gostar de manter o ar condicionado durante o dia a refrescar o quarto, têm de deixar sempre uma das chaves inserida no interruptor geral, logo à entrada do quarto.
Serviço de limpeza do quarto
Achei um pouco básico para o que é costume ver-se em fotos nas Caraíbas. O que me deixou mais surpreendida foi o facto de uma vez ter colocado no balde do lixo umas pétalas que tinham deixado na cama e que já estavam murchas e durante 2 dias o balde do lixo não foi mudado. Fiquei com a sensação de que nem tinham olhado pra lá. Ainda assim, eram umas pétalas, nada de especial, há coisas piores.
No entanto, os bonequinhos feitos com toalhas e tal foram feitos no 1º e 2º dia, nada mais (e eu gosto dos bonequinhos, o que vou fazer?!)
O mini-bar era mudado 1x/dia, mas se não faltasse lá nada, também não acrescentavam. Pode ser o normal, mas lá está, no Catalonya chegámos a ter o mini-bar cheio porque a camareira ia acrescentando sempre bebidas.
Serviço Restauração
O hotel tem um restaurante buffet, 3 temáticos (italiano, mediterrânico e gourmet), dois snacks e 4 bares.
O buffet tinha as comidas normais... Havia sempre pizzas, hamburguers, saladas, fiambres, queijos, comidas quentes que normalmente incluíam arroz branco, massa, lasanha ou cannelonis, legumes e ainda carnes e peixes que eram grelhados na hora, a pedido de cada um. Os bifes lá eram extremamente tenros, suculentos e muito saborosos.
Além disto, todos os dias havia um tema no restaurante, entre outros, houve uma noite oriental, uma dominicana, uma espanhola, uma mexicana... ah! E houve a noite da auditoria!!!! Nessa noite andou tudo de roda... até um barzinho cá fora puseram para oferecer uma bebida antes de se entrar (pra dar graxa, vá), distribuiram uns papeis para avaliarmos os serviços do resort e até serviram, imagine-se, LAGOSTA À DESCRIÇÃO (até acabar, claro!).
Todos os dias tinha também numa zona uns pratinhos pequenos de provas de comidas mais gourmet, o que achámos engraçado.
Talvez seja por não estar habituada, mas senti que serviam melhor ao pequeno-almoço do que ao almoço e ao jantar. Além disso, embora houvesse uma variedade considerável de comidas, não achei que muitas das coisas fossem de boa qualidade. A exemplo, as pizzas e os hambúrgueres pareciam sempre secos e não sabiam lá muito bem... E eu em pizzas não sou nada esquisita, acreditem! As saladas eram muito boas e alguns quentes não tinham lá grande aspecto. Claro que vai do gosto pessoal de cada um, mas não sendo terrível, também não fascinou.
As sobremesas eram de extremos... ou muito doces ou sem açucar. As que eram muito doces, falo do que provei, tinham um sabor muito artificial.
Os arranjos de frutas, como sempre, muito giros.
Gostava de ter visto sumos naturais, mas tivemos confirmação de um dos empregados de que os sumos que lá haviam era concentrados. Ficamos bastante desiludidos, era um dos pontos que achámos mais interessantes dos restaurantes do Catalonya, sempre bebidas naturais, feitas ali à nossa frente. O meu marido no penúltimo dia perguntou ao responsável do restaurante porque não havia sumos naturais, já que havia ali as frutas para os fazer. A resposta foi que podíamos pedir sumos naturais do que quiséssemos e que eram feitos na hora. Ora muito bem, tá certo... ainda bem que só dizem agora e não está escrito em sítio nenhum que se pode fazer isso! No dia seguinte ao pequeno almoço, lá me consolei com um suminho natural de melancia
Resumindo, come-se, mas não é uma qualidade fenomenal nem nada que se pareça.
No restaurante italiano não pedi entrada, apenas prato principal e sobremesa. Uma das sugestões do chefe era a mariscada, foi o que pedi e foi a tremenda desilusão! Um prato com molho de tomate, 5 tiras de atum e 5 camarões, com uma lula no meio. A sobremesa também não sabia a nada, para não dizer que sabia mal. Era cheesecake de maracujá.
O meu marido comeu um prato de carne de porco com limão e estava saboroso. De sobremesa pediu tiramissú. Embora fossem mais natas que outra coisa, estava bom.
Não chegámos a ir ao restaurante mediterrânico. Soubemos que a ementa era exclusivamente de peixe. O meu marido não come peixe, com excepção de bacalhau e atum enlatado, por isso não posso avaliar.
O restaurante Gourmet foi uma mistura de sensações. Como só tínhamos marcação para as 21h30, fomos comer primeiro qualquer coisa ao buffet, dada a fraca experiência que tinha sido o restaurante italiano.
No gourmet tivemos de pedir logo tudo... entradas, pratos principais e sobremesa. Eu pedi pastel de marisco, magrêt de pato com frutos silvestres e para sobremesa bavaroise de manga.
O meu marido pediu um gratinado de brie com marmelada de tomate, naco de vitela (que não sei que nome tinha) e para sobremesa vulcão de chocolate.
As entradas não agradaram nada, o meu pastel de marisco era só legumes com um molho que parecia caldo de marisco, o brie não se conseguia comer, era azedo!
Os pratos principais foram agradáveis surpresas, embora o meu a única amostra de frutos silvestres era um morango cortado ao meio. As sobremesas dentro do que já estávamos habituados dos restantes restaurantes, achámos razoáveis.
Os snacks estão abertos durante os períodos de tempo em que o buffet está fechado. Assim, há um perto da piscina aberto durante o dia e um perto da discoteca (em Pueblo Principe) durante a noite. Servem hambúrgueres, cachorros, esse tipo de coisas.
Os bares, um grande no lobby, um dentro da piscina, um na praia e outro ao lado do mini palco existente em Pueblo Principe. Serviço normal de bar. As bebidas são todas da marca Normandy. Quem quiser rum ou vodka ou whisky ou seja o que for de outra marca tem de pagar à parte. Havia cerca de 5 cocktails alcoólicos e 3 ou 4 não alcoólicos na lista. Achámos pobrezinho (mais uma vez porque em comparação, o Catalonya tinha uma variedade muito maior de bebidas).
Animação
O hotel estava com menos de 40% de lotação, pelo que os elementos da animação tinham facilmente contacto connosco.
Todos os dias havia uma senhora a cantar na zona perto do bar/lobby durante a hora normal de jantar. Às 9h30 começávam os espectáculos de palco da equipa de animação que terminava por volta das 10h30 e nessa altura passavam pra Pueblo Principe pra continuar a festa até às 11h30-0h altura em que se ia pra discoteca Bachata.
Todos os dias havia aulas de merengue ou de bachata na zona da piscina, eu cheguei a fazer uma aula de "stretching" na praia, jogos de vólei (+/-, vá, que acabávamos sempre por terminar a jogar em roda).
Um dia ofereceram 5minutos de massagem relaxante na praia para publicitar o SPA. Foram 5minutos e eu saí a babar!
A Praia
Não há muito a falhar com as praias das Caraíbas, não é?! Água quente, calma... tem um problema muito grande a praia daquele hotel, de que já me tinham falado, mas eu nunca pensei que fosse assim tão literal. Avisaram-nos de que a água não é daquele azul turquesa tão característico do mar das caraíbas.
Falaram-me de ser mais esverdeado por causa do rio e tal. Ok... mas ninguém me falou de águas castanhas completamente baças onde se entra e não conseguimos ver o próprio corpo. Isso não foi (para mim) impeditivo de ir à água, mas para alguém que seja a 1ª x na República Dominicana não recomendo MESMO que escolham este hotel, por causa desta praia, porque vai ser uma desilusão pegada! Porque sejamos honestos, o que vende as viagens para as caraíbas é o mar azul! É disso que as pessoas estão à procura quando entram nas agências de viagens. E não, isto não acontece só quando há tempestades, isto acontece devido a dois paredões que fizeram na praia por causa da corrente que vem do rio, para o hotel não perder a areia (segundo o que me explicaram).
Logo no 1º dia saímos da praia do hotel e fomos mais à frente, passámos um dos paredões (tem um de cada lado da praia) e aí praticamente não havia areia mas a água era totalmente límpida, cristalina e fenomenal.
Quem está de frente para o mar, à sua direita vê, ao longe, uma barraquinha com telas pousadas na areia. Vale muito a pena lá ir, as pessoas são maravilhosas e claro, se negociarem bem conseguem trazer uns recuerdos engraçados. No fim eles apenas pedem se lhes podemos levar uma cerveja ou um sumo ou qualquer coisa e chinelos ou roupas velhas que não queiram usar mais. Uma das senhoras tem 9 filhos, por isso já estão a ver. Mas são mesmo pessoas 5*.
A piscina
O normal. Grande, com bar, com jacuzzis, nada a apontar. As espreguiçadeiras da piscina, regra geral, estão muito usadas e fazem covas nas zonas das costas e tal, pelo que quando se sai de lá o mais natural é trazer uma valente dor de costas.
Perto da piscina existe uma zona coberta, onde se faz a troca de toalhas e que tem jogos como mesa de ping-pong, dardos, bilhar e dominó.
(continua no post seguinte...)
Cheguei há uma semana da RD e está na horinha de publicar o meu report com o objectivo de ajudar e tirar dúvidas a quem esteja a pensar lá ir.
É de sublinhar que já lá tinha estado em 2009, precisamente na mesma altura que fui agora e para mim é um pouco inevitável fazer certas comparações.
Em 2009 estive em Punta Cana, no Catalonya Bavaro. Gostei bastante, fiquei sempre com ideia de que era um hotel mais económico e que o top seria disputado entre Gran Bahia Principe e Iberostar. No entanto, dada a comparação de preços, o Catalonya é mesmo uma opção a ter muito em conta.
Este ano, para não repetirmos a experiência, decidimos ir para La Romana e ficámos hospedados no Gran Bahia Principe La Romana. Foi a nossa 1ª experiência GBP.
Sentimos uma ligeira diferença de clima entre Punta Cana e La Romana. Embora seja sempre calor, em La Romana consegue-se respirar, lembro-me de que há 2anos em Punta Cana nos primeiros dias cheguei a sentir-me mal com o calor e não conseguia de todo estar deitada ao sol, o que não aconteceu desta vez. Foi fixe
Passemos então ao Hotel...
Instalações
O resort em tudo me fez lembrar o Catalonya. Toda a arquitectura do hotel era idêntica! Desde o lobby ao sítio do restaurante buffet de cima, desde a piscina à praia, passando pelos chuveiros, tudo mesmo, é muito idêntico.
Achámos piada a uma zona chamada Pueblo Principe que é fora do hotel, do outro lado da rua e é onde existem as lojinhas, a discoteca, um snack uma praça com mesinhas e cadeiras, um mini-palco e pronto, é onde fazem parte da animação nocturna.
Os jardins eram sempre muito bonitos e cuidados, com diversas espécies de flores e com apontamentos engraçados, por exemplo, nos cinzeiros, existentes lá pelo meio.
Quarto
O nosso quarto era grande. O meu marido ficou encantado com o quarto, eu confesso que não me seduziu por aí além. Era muito alto, o que pra mim deu um ar impessoal. As mobílias eram já antigas e quando se tentava abrir uma gaveta ela empenava e era preciso andar a mexer nas outras gavetas pra endireitar aquilo. O quarto tinha uma cama de casal king size mais mesinhas de cabeceira e mesa de apoio com espelho. Tinha também uma mesinha de convívio com dois cadeirões e um sofá. Armário embutido com cofre (pago à parte - 5USD/noite), tábua e ferro de engomar e um guarda-chuva. Fechava mal, estava também meio empenado. Ar condicionado, ventoinha de tecto, rádio despertador e tv com 50canais aproximadamente, entre os quais RTP Internacional.
O wc era normal, sanita, 2 lavatórios, bidé e banheira das normais, nada de banheiras grandes redondas. Tinha chuveiro com jactos para hidromassagem. Há uma
tomada compatível com os nossos equipamentos. No entanto, funciona a 110V, por isso é lenta
Tínhamos uma varanda com vista para a piscina, com uma mesa e duas cadeiras.
A varanda tinha um sistema de poupança de energia que quando se abria a porta, desligava o ar condicionado. Além disso, tem uma rede de mosquiteiro para que se possa ter a porta da varanda aberta para entrar ar e não mosquitos.
Para quem gostar de manter o ar condicionado durante o dia a refrescar o quarto, têm de deixar sempre uma das chaves inserida no interruptor geral, logo à entrada do quarto.
Serviço de limpeza do quarto
Achei um pouco básico para o que é costume ver-se em fotos nas Caraíbas. O que me deixou mais surpreendida foi o facto de uma vez ter colocado no balde do lixo umas pétalas que tinham deixado na cama e que já estavam murchas e durante 2 dias o balde do lixo não foi mudado. Fiquei com a sensação de que nem tinham olhado pra lá. Ainda assim, eram umas pétalas, nada de especial, há coisas piores.
No entanto, os bonequinhos feitos com toalhas e tal foram feitos no 1º e 2º dia, nada mais (e eu gosto dos bonequinhos, o que vou fazer?!)
O mini-bar era mudado 1x/dia, mas se não faltasse lá nada, também não acrescentavam. Pode ser o normal, mas lá está, no Catalonya chegámos a ter o mini-bar cheio porque a camareira ia acrescentando sempre bebidas.
Serviço Restauração
O hotel tem um restaurante buffet, 3 temáticos (italiano, mediterrânico e gourmet), dois snacks e 4 bares.
O buffet tinha as comidas normais... Havia sempre pizzas, hamburguers, saladas, fiambres, queijos, comidas quentes que normalmente incluíam arroz branco, massa, lasanha ou cannelonis, legumes e ainda carnes e peixes que eram grelhados na hora, a pedido de cada um. Os bifes lá eram extremamente tenros, suculentos e muito saborosos.
Além disto, todos os dias havia um tema no restaurante, entre outros, houve uma noite oriental, uma dominicana, uma espanhola, uma mexicana... ah! E houve a noite da auditoria!!!! Nessa noite andou tudo de roda... até um barzinho cá fora puseram para oferecer uma bebida antes de se entrar (pra dar graxa, vá), distribuiram uns papeis para avaliarmos os serviços do resort e até serviram, imagine-se, LAGOSTA À DESCRIÇÃO (até acabar, claro!).
Todos os dias tinha também numa zona uns pratinhos pequenos de provas de comidas mais gourmet, o que achámos engraçado.
Talvez seja por não estar habituada, mas senti que serviam melhor ao pequeno-almoço do que ao almoço e ao jantar. Além disso, embora houvesse uma variedade considerável de comidas, não achei que muitas das coisas fossem de boa qualidade. A exemplo, as pizzas e os hambúrgueres pareciam sempre secos e não sabiam lá muito bem... E eu em pizzas não sou nada esquisita, acreditem! As saladas eram muito boas e alguns quentes não tinham lá grande aspecto. Claro que vai do gosto pessoal de cada um, mas não sendo terrível, também não fascinou.
As sobremesas eram de extremos... ou muito doces ou sem açucar. As que eram muito doces, falo do que provei, tinham um sabor muito artificial.
Os arranjos de frutas, como sempre, muito giros.
Gostava de ter visto sumos naturais, mas tivemos confirmação de um dos empregados de que os sumos que lá haviam era concentrados. Ficamos bastante desiludidos, era um dos pontos que achámos mais interessantes dos restaurantes do Catalonya, sempre bebidas naturais, feitas ali à nossa frente. O meu marido no penúltimo dia perguntou ao responsável do restaurante porque não havia sumos naturais, já que havia ali as frutas para os fazer. A resposta foi que podíamos pedir sumos naturais do que quiséssemos e que eram feitos na hora. Ora muito bem, tá certo... ainda bem que só dizem agora e não está escrito em sítio nenhum que se pode fazer isso! No dia seguinte ao pequeno almoço, lá me consolei com um suminho natural de melancia
Resumindo, come-se, mas não é uma qualidade fenomenal nem nada que se pareça.
No restaurante italiano não pedi entrada, apenas prato principal e sobremesa. Uma das sugestões do chefe era a mariscada, foi o que pedi e foi a tremenda desilusão! Um prato com molho de tomate, 5 tiras de atum e 5 camarões, com uma lula no meio. A sobremesa também não sabia a nada, para não dizer que sabia mal. Era cheesecake de maracujá.
O meu marido comeu um prato de carne de porco com limão e estava saboroso. De sobremesa pediu tiramissú. Embora fossem mais natas que outra coisa, estava bom.
Não chegámos a ir ao restaurante mediterrânico. Soubemos que a ementa era exclusivamente de peixe. O meu marido não come peixe, com excepção de bacalhau e atum enlatado, por isso não posso avaliar.
O restaurante Gourmet foi uma mistura de sensações. Como só tínhamos marcação para as 21h30, fomos comer primeiro qualquer coisa ao buffet, dada a fraca experiência que tinha sido o restaurante italiano.
No gourmet tivemos de pedir logo tudo... entradas, pratos principais e sobremesa. Eu pedi pastel de marisco, magrêt de pato com frutos silvestres e para sobremesa bavaroise de manga.
O meu marido pediu um gratinado de brie com marmelada de tomate, naco de vitela (que não sei que nome tinha) e para sobremesa vulcão de chocolate.
As entradas não agradaram nada, o meu pastel de marisco era só legumes com um molho que parecia caldo de marisco, o brie não se conseguia comer, era azedo!
Os pratos principais foram agradáveis surpresas, embora o meu a única amostra de frutos silvestres era um morango cortado ao meio. As sobremesas dentro do que já estávamos habituados dos restantes restaurantes, achámos razoáveis.
Os snacks estão abertos durante os períodos de tempo em que o buffet está fechado. Assim, há um perto da piscina aberto durante o dia e um perto da discoteca (em Pueblo Principe) durante a noite. Servem hambúrgueres, cachorros, esse tipo de coisas.
Os bares, um grande no lobby, um dentro da piscina, um na praia e outro ao lado do mini palco existente em Pueblo Principe. Serviço normal de bar. As bebidas são todas da marca Normandy. Quem quiser rum ou vodka ou whisky ou seja o que for de outra marca tem de pagar à parte. Havia cerca de 5 cocktails alcoólicos e 3 ou 4 não alcoólicos na lista. Achámos pobrezinho (mais uma vez porque em comparação, o Catalonya tinha uma variedade muito maior de bebidas).
Animação
O hotel estava com menos de 40% de lotação, pelo que os elementos da animação tinham facilmente contacto connosco.
Todos os dias havia uma senhora a cantar na zona perto do bar/lobby durante a hora normal de jantar. Às 9h30 começávam os espectáculos de palco da equipa de animação que terminava por volta das 10h30 e nessa altura passavam pra Pueblo Principe pra continuar a festa até às 11h30-0h altura em que se ia pra discoteca Bachata.
Todos os dias havia aulas de merengue ou de bachata na zona da piscina, eu cheguei a fazer uma aula de "stretching" na praia, jogos de vólei (+/-, vá, que acabávamos sempre por terminar a jogar em roda).
Um dia ofereceram 5minutos de massagem relaxante na praia para publicitar o SPA. Foram 5minutos e eu saí a babar!
A Praia
Não há muito a falhar com as praias das Caraíbas, não é?! Água quente, calma... tem um problema muito grande a praia daquele hotel, de que já me tinham falado, mas eu nunca pensei que fosse assim tão literal. Avisaram-nos de que a água não é daquele azul turquesa tão característico do mar das caraíbas.
Falaram-me de ser mais esverdeado por causa do rio e tal. Ok... mas ninguém me falou de águas castanhas completamente baças onde se entra e não conseguimos ver o próprio corpo. Isso não foi (para mim) impeditivo de ir à água, mas para alguém que seja a 1ª x na República Dominicana não recomendo MESMO que escolham este hotel, por causa desta praia, porque vai ser uma desilusão pegada! Porque sejamos honestos, o que vende as viagens para as caraíbas é o mar azul! É disso que as pessoas estão à procura quando entram nas agências de viagens. E não, isto não acontece só quando há tempestades, isto acontece devido a dois paredões que fizeram na praia por causa da corrente que vem do rio, para o hotel não perder a areia (segundo o que me explicaram).
Logo no 1º dia saímos da praia do hotel e fomos mais à frente, passámos um dos paredões (tem um de cada lado da praia) e aí praticamente não havia areia mas a água era totalmente límpida, cristalina e fenomenal.
Quem está de frente para o mar, à sua direita vê, ao longe, uma barraquinha com telas pousadas na areia. Vale muito a pena lá ir, as pessoas são maravilhosas e claro, se negociarem bem conseguem trazer uns recuerdos engraçados. No fim eles apenas pedem se lhes podemos levar uma cerveja ou um sumo ou qualquer coisa e chinelos ou roupas velhas que não queiram usar mais. Uma das senhoras tem 9 filhos, por isso já estão a ver. Mas são mesmo pessoas 5*.
A piscina
O normal. Grande, com bar, com jacuzzis, nada a apontar. As espreguiçadeiras da piscina, regra geral, estão muito usadas e fazem covas nas zonas das costas e tal, pelo que quando se sai de lá o mais natural é trazer uma valente dor de costas.
Perto da piscina existe uma zona coberta, onde se faz a troca de toalhas e que tem jogos como mesa de ping-pong, dardos, bilhar e dominó.
(continua no post seguinte...)