Rantanplan
Membro Novo
Gran Bahia Principe Bavaro
Cheguei no dia 27 de Punta Cana, onde estive 2 semanas no Hotel Gran Bahia Principe - Bavaro.
Devo começar por dizer que foi a terceira vez que estive em Punta Cana sendo que das outras duas estive no Hotel Catalónia que, não sendo perfeito, deixa o Bahia Principe a um canto.
Resort:
O principal problema está no nome do hotel, "Gran". É de facto demasiado grande. Grande demais para ter qualidade. É um resort dividido em 5 (Bavaro, Punta Cana, Premier, Ambar e outro que agora não me lembro). Está pensado para a quantidade e não para a qualidade.
Para quem gosta de alguma tranquilidade não se aconselha. O constante ruído e movimento dos veículos a circular para transportar pessoas, malas, funcionários, comidas, etc., faz lembrar a confusão de qualquer outro local de praia em qualquer lugar da nossa costa.
Se têm a ideia de andar a pé entre o quarto e a praia e os restaurantes, esqueçam.
Os jardins são bem arranjados mas pequenos.
Praia:
A primeira grande desilusão. Cheia de cadeiras de tal forma que se vê mais cadeiras que areia. Torna-se impossível encontrar um lugar com sombra a não ser que gostem de acordar às 6 da manhã ou de ficar a 50 metros da água. As ondas que tem tornam a água mais fria e não permitem a uma criança pequena andar ao banho sem ser ao colo. (Sei que neste aspecto das ondas não se pode fazer nada, no entanto é um factor a considerar na hora de escolher).
Em resumo, qualquer semelhança com uma praia tropical só na cor da água e nas palmeiras.
Piscinas:
Aqui, nada de especial a apontar. Tem várias. No meu caso que fiquei no Bahia Principe Bavaro, tinha acesso a duas. Qualidade boa, apesar de um dia um miúdo ter vomitado na piscina das crianças e esta ter continuado aberta...
Para encontrar um lugar com sombra só chegando antes das 7H da manhã.
Quarto:
Tem jacuzzi na banheira apesar de ser pequena. O quarto é bom, a cama é grande, e a limpeza é o ponto mais positivo da minha estadia. Sempre impecável.
Restaurantes:
A segunda grande desilusão. Mau na qualidade da comida, na limpeza e no serviço, péssimo na variedade.
Peixe era sempre o mesmo, seco e sem sabor. Sempre "pescado", às vezes salmão, outras atum e ficamos por aqui. Carne invariavelmente rija e seca. Houve 1 dia em que era boa!!!
Quanto à fruta, maça, laranjas e melancia, eu como em Portugal. E houve um dia em que era mesmo só isto. De resto houve quase sempre ananás, quase nunca manga e esporadicamente papaia.
Bananas, apesar de o hotel estar cheio de bananeiras, nunca houve. Tive de pedir para a minha filha e chegaram mesmo a dizer-me uma vez que não tinham (obviamente porque não lhes apetecia ir buscar porque depois de pedir a outros empregados acabou por haver um que as trouxe).
Isto no buffet principal, porque no da praia então era exactamente a mesma comida todos os dias. Não mudavam absolutamente nada.
No pequeno-almoço era a mesma coisa. Pouca qualidade e nenhuma variedade. No buffet da praia aconteceu várias vezes encherem o jarro do sumo natural de ananás com sumo artificial como se não fossemos capazes de notar a diferença.
Em qualquer um dos buffets quando havia pratos era necessário escolher os que não estavam sujos.
Quanto aos temáticos, fui a dois, porque também não consegui marcar mais, graças à má vontade do funcionário das relações públicas que só tinha vagas para as 18H. Em duas semanas é estranho principalmente porque depois verifiquei que os restaurantes estavam longe de estar cheios.
O italiano é fraco, o gourmet é bom e vale a pena experimentar.
Animação:
A diurna não me atrai pelo que não tenho nada a dizer. A nocturna era razoável.
Bares:
Quando se vai ao bar da recepção e nos servem num copo de plástico, ao mesmo tempo que servem um americano num copo de vidro, é natural que se torça o nariz.
Quando no dia seguinte lá chegamos 2 ou 3 minutos antes do fecho (22H30!!!), esperamos pacientemente que os empregados sirvam todos os americanos, vemos as luzes a apagar quando chega a hora de fecho, o empregado depois nos pergunta o que queremos, deixa-nos pedir e nos diz que o bar está fechado enquanto vira as costas para servir um americano que tinha chegado depois de nós, dá vontade de partir tudo.
Sempre um sorriso para os americanos, quase sempre umas grandes trombas para os tugas.
Honrosa excepção para algumas das empregadas de mesa e para os do bar do anfiteatro. Tirando estes, todos os outros tínhamos quase de gritar para conseguirmos alguma coisa.
Serviços:
Quando não se é eficiente, deve-se ser pelo menos simpático. Não é o caso neste hotel.
Quando pergunto ou peço alguma coisa e ao responderem já estão com má cara a olhar para outro lado qualquer, vejo logo que dali não vem coisa boa.
Podia-vos contar em pormenor o filme que passei por causa da fechadura do quarto, mas vou resumir dizendo apenas que estive quase 2 horas na rua, à noite, à espera que alguém abrisse a porta para irmos dormir. Aqui até foram simpáticos, só não foram eficientes.
Excursões:
Fiz a Bavaro Runners e foi engraçada, apesar do tempo não estar bom nesse dia.
Conclusão:
Desaconselho vivamente este hotel.
Nota final:
Estar de férias é sempre bom e como é obvio preferia estar lá do que cá. No entanto, quando se paga umas férias destas, esperamos algo mais, e se nos anos anteriores as coisas correram bem não deixa de ser verdade que já tencionava mudar de ares.
Tudo isto acabou por servir como gota de água. Não tenciono regressar à Republica Dominicana. De ano para ano, noto que os portugueses não são bem-vindos. Não falamos espanhol e claro que, tal como os espanhóis, eles não percebem (ou fingem não perceber) quando falamos em português. Não damos dólares e torto e a direito como os americanos ou ingleses.
Quando percebem que somos portugueses nota-se quase sempre uma clara mudança de atitude para pior.
Enfim, para isto já me chegam os empregados (portugueses ou não) que temos no Algarve.
Cheguei no dia 27 de Punta Cana, onde estive 2 semanas no Hotel Gran Bahia Principe - Bavaro.
Devo começar por dizer que foi a terceira vez que estive em Punta Cana sendo que das outras duas estive no Hotel Catalónia que, não sendo perfeito, deixa o Bahia Principe a um canto.
Resort:
O principal problema está no nome do hotel, "Gran". É de facto demasiado grande. Grande demais para ter qualidade. É um resort dividido em 5 (Bavaro, Punta Cana, Premier, Ambar e outro que agora não me lembro). Está pensado para a quantidade e não para a qualidade.
Para quem gosta de alguma tranquilidade não se aconselha. O constante ruído e movimento dos veículos a circular para transportar pessoas, malas, funcionários, comidas, etc., faz lembrar a confusão de qualquer outro local de praia em qualquer lugar da nossa costa.
Se têm a ideia de andar a pé entre o quarto e a praia e os restaurantes, esqueçam.
Os jardins são bem arranjados mas pequenos.
Praia:
A primeira grande desilusão. Cheia de cadeiras de tal forma que se vê mais cadeiras que areia. Torna-se impossível encontrar um lugar com sombra a não ser que gostem de acordar às 6 da manhã ou de ficar a 50 metros da água. As ondas que tem tornam a água mais fria e não permitem a uma criança pequena andar ao banho sem ser ao colo. (Sei que neste aspecto das ondas não se pode fazer nada, no entanto é um factor a considerar na hora de escolher).
Em resumo, qualquer semelhança com uma praia tropical só na cor da água e nas palmeiras.
Piscinas:
Aqui, nada de especial a apontar. Tem várias. No meu caso que fiquei no Bahia Principe Bavaro, tinha acesso a duas. Qualidade boa, apesar de um dia um miúdo ter vomitado na piscina das crianças e esta ter continuado aberta...
Para encontrar um lugar com sombra só chegando antes das 7H da manhã.
Quarto:
Tem jacuzzi na banheira apesar de ser pequena. O quarto é bom, a cama é grande, e a limpeza é o ponto mais positivo da minha estadia. Sempre impecável.
Restaurantes:
A segunda grande desilusão. Mau na qualidade da comida, na limpeza e no serviço, péssimo na variedade.
Peixe era sempre o mesmo, seco e sem sabor. Sempre "pescado", às vezes salmão, outras atum e ficamos por aqui. Carne invariavelmente rija e seca. Houve 1 dia em que era boa!!!
Quanto à fruta, maça, laranjas e melancia, eu como em Portugal. E houve um dia em que era mesmo só isto. De resto houve quase sempre ananás, quase nunca manga e esporadicamente papaia.
Bananas, apesar de o hotel estar cheio de bananeiras, nunca houve. Tive de pedir para a minha filha e chegaram mesmo a dizer-me uma vez que não tinham (obviamente porque não lhes apetecia ir buscar porque depois de pedir a outros empregados acabou por haver um que as trouxe).
Isto no buffet principal, porque no da praia então era exactamente a mesma comida todos os dias. Não mudavam absolutamente nada.
No pequeno-almoço era a mesma coisa. Pouca qualidade e nenhuma variedade. No buffet da praia aconteceu várias vezes encherem o jarro do sumo natural de ananás com sumo artificial como se não fossemos capazes de notar a diferença.
Em qualquer um dos buffets quando havia pratos era necessário escolher os que não estavam sujos.
Quanto aos temáticos, fui a dois, porque também não consegui marcar mais, graças à má vontade do funcionário das relações públicas que só tinha vagas para as 18H. Em duas semanas é estranho principalmente porque depois verifiquei que os restaurantes estavam longe de estar cheios.
O italiano é fraco, o gourmet é bom e vale a pena experimentar.
Animação:
A diurna não me atrai pelo que não tenho nada a dizer. A nocturna era razoável.
Bares:
Quando se vai ao bar da recepção e nos servem num copo de plástico, ao mesmo tempo que servem um americano num copo de vidro, é natural que se torça o nariz.
Quando no dia seguinte lá chegamos 2 ou 3 minutos antes do fecho (22H30!!!), esperamos pacientemente que os empregados sirvam todos os americanos, vemos as luzes a apagar quando chega a hora de fecho, o empregado depois nos pergunta o que queremos, deixa-nos pedir e nos diz que o bar está fechado enquanto vira as costas para servir um americano que tinha chegado depois de nós, dá vontade de partir tudo.
Sempre um sorriso para os americanos, quase sempre umas grandes trombas para os tugas.
Honrosa excepção para algumas das empregadas de mesa e para os do bar do anfiteatro. Tirando estes, todos os outros tínhamos quase de gritar para conseguirmos alguma coisa.
Serviços:
Quando não se é eficiente, deve-se ser pelo menos simpático. Não é o caso neste hotel.
Quando pergunto ou peço alguma coisa e ao responderem já estão com má cara a olhar para outro lado qualquer, vejo logo que dali não vem coisa boa.
Podia-vos contar em pormenor o filme que passei por causa da fechadura do quarto, mas vou resumir dizendo apenas que estive quase 2 horas na rua, à noite, à espera que alguém abrisse a porta para irmos dormir. Aqui até foram simpáticos, só não foram eficientes.
Excursões:
Fiz a Bavaro Runners e foi engraçada, apesar do tempo não estar bom nesse dia.
Conclusão:
Desaconselho vivamente este hotel.
Nota final:
Estar de férias é sempre bom e como é obvio preferia estar lá do que cá. No entanto, quando se paga umas férias destas, esperamos algo mais, e se nos anos anteriores as coisas correram bem não deixa de ser verdade que já tencionava mudar de ares.
Tudo isto acabou por servir como gota de água. Não tenciono regressar à Republica Dominicana. De ano para ano, noto que os portugueses não são bem-vindos. Não falamos espanhol e claro que, tal como os espanhóis, eles não percebem (ou fingem não perceber) quando falamos em português. Não damos dólares e torto e a direito como os americanos ou ingleses.
Quando percebem que somos portugueses nota-se quase sempre uma clara mudança de atitude para pior.
Enfim, para isto já me chegam os empregados (portugueses ou não) que temos no Algarve.