[SIZE=medium]As “férias grandes” deste ano tiveram como destino um pais que estava a ser namorado desde 2010 tendo sido sempre preterido por Africa. Este ano decidi que nem via outras alternativas, era Costa Rica e mais nada. Também, ao contrário de anos anteriores, optei por adquirir a viagem na Agencia Abreu em vez de marcar tudo diretamente[/SIZE][SIZE=medium].[/SIZE]
[SIZE=medium]Quanto a esta opção acabei por ficar bastante satisfeito e acho mesmo que, tendo em conta o destino e que pretendia também descansar um bocado, foi mesmo a decisão mais acertada. Se fosse agora apenas optava pelo Fly & Drive em vez dos transfers incluídos.[/SIZE]
[SIZE=medium]Vou tentar dar algumas informações uteis sobre a Costa Rica e sobre cada local onde passei bem como relatar as questões mais importantes da viagem.[/SIZE]
[SIZE=medium]Informações Uteis Costa Rica:[/SIZE]
[SIZE=medium]Diferença horaria: -7 horas[/SIZE]
[SIZE=medium]Moeda: Colon = 670€. O USD é aceite em quase todo o lado. O aconselhável é levar USD e levantar Colones nos ATM (existem em todas as cidades), salvo erro muitos ATM´s também têm USD. A regra é pagar em USD quando os preços estão em USD e pagar em colones quando preços em colones.[/SIZE]
[SIZE=medium]Segurança: País mais seguro da America Latina. Apenas deverão ter os cuidados habituais com passaportes, Smartphones e maquinas vistosas sobretudo em San José.[/SIZE]
[SIZE=medium]Tipo de viagem: Os preços de avião e as coisas são muito caras pelo que um pacote de agência pode compensar. [/SIZE]
[SIZE=medium]Curiosidade: A Costa Rica não tem Forças Armadas desde década de 40. O dinheiro usado nas Forças Armadas foi canalizado para a saúde e educação.[/SIZE]
[SIZE=medium]Nível de vida bastante elevado sendo que um ordenado anual médio ronda os 20000/25000 USD. Abaixo deste valor as pessoas podem viver com dificuldades.[/SIZE]
[SIZE=medium]Quando ir: Em qualquer altura. De Maio a Outubro são as épocas das chuvas mas não há que ter medo. Chove todos os dias mas apenas por um curto período e em contrapartida existem muito menos turistas. Esta também é uma das melhoras épocas para ver as tartarugas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Roaming: caríssimo mas como quase todos os hotéis têm Wi-fi o melhor é comunicar para casa via e-mail ou viber.[/SIZE]
[SIZE=medium]Dia 1 – Viagem Lisboa/Nova Iorque/San Jose[/SIZE]
[SIZE=medium]Viajar numa companhia aérea americana (United), e ainda por cima com escala nos EUA, é uma aventura mesmo para quem viaja com frequência.[/SIZE]
[SIZE=medium]As novidades (que já conhecia em teoria) começam logo no check in (não se consegue fazer on line, apenas é possível a reserva de lugares mas não permite imprimir boarding pass) onde uma empresa de segurança (diferente da do aeroporto) nos faz um conjunto de perguntas e nos verifica o passaporte. No acesso à sala de embarque (termo sala é simpático para uma área demarcada por fitas) novas perguntas e novas revistas às malas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Voo de Lisboa para Newark em lugares economy confort que forem bem mais caros do que nas companhias europeias. Bebidas alcoólicas a bordo são pagas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Chegada aos EUA e então é que foi o espetáculo. Mesmo sendo passageiro em transito para outro país temos de passar no controlo de passaportes, recolher as malas, passar a alfandega e voltar a entregar as malas num balcão próprio. Na pratica nos EUA o conceito em transito não existe, o que acontece é que entramos nos EUA (com direito a carimbo no passaporte e tudo) quer queiramos ou não. [/SIZE]
[SIZE=medium]Contem com uma escala de pelo menos 3h senão o mais certo é perderem o voo seguinte uma vez que eles também não têm linha prioritária para quem tem escalas curtas como é comum nos aeroportos europeus.[/SIZE]
[SIZE=medium]Em Newark almoçei no restaurante mexicano Caliente Cab que era excelente. Boa comida, serviço à mesa e uma refeição para duas pessoas fica entre 30/40USD. Tendo em conta que estamos num aeroporto, a comida é boa em qualidade (destaque para o Guacamole, talvez o melhor que já comi) e em quantidade o preço é bem simpático.[/SIZE]
[SIZE=medium]Voo de Newark para San José (+- 5h30) onde quase tudo é pago, inclusive o sistema de vídeo. Querem ver filmes e coisas…paguem +-5.5USD. Comida também é paga. Bebidas (não alcoólicas) gratuitas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Chegada a San José por volta das 21H00 locais. Processo alfandega e controlo passaportes rapidíssimo (basicamente só querem saber quanto tempo ficamos e se levamos fruta). [/SIZE]
[SIZE=medium] [/SIZE]
[SIZE=medium]Dia 2- Arredores de San José[/SIZE]
[SIZE=medium]HOTEL: Radisson Europa – Sobre este hotel falo no final da viagem porque voltei a ficar lá.[/SIZE]
[SIZE=medium]O dia de hoje foi em excursão (incluída no preço) nos arredores de San Jose mais especificamente a uma quinta de café, ao Vulcão Poas e a um parque que não me recordo do nome. [/SIZE]
[SIZE=medium]O dia começou pela exploração de café onde nos foi explicado todo o processo do café, desde a plantação à moagem. Valeu bem a pena porque é daquelas coisas em que se aprende bastante e o grupo era pequeno (cerca de 16) pelo que houve oportunidade para ver as coisas com calma e fazer perguntas.[/SIZE]
Da esquerda para a direita: café que não presta, café seco no forno e café seco ao sol
[SIZE=medium]O café da Costa Rica é bastante bom e se visitarem uma quinta comprem o café lá. Custou 8USD e em todos os outros locais custava 12USD.[/SIZE]
[SIZE=medium]A visita ao Vulcão foi bastante interessante uma vez que o guia levou-nos à cratera principal e depois explicou os caminhos que podíamos fazer à volta da cratera e deixou-nos fazer o queríamos, apenas tínhamos de estar de regresso ao autocarro à hora combinada.[/SIZE]
[SIZE=medium]O Vulcão Poas está em actividade mas não deita lava, apenas gases.[/SIZE]
[SIZE=medium]O lago existente a cerca de 10 minutos de caminhada acima cratera também é bastante bonito.[/SIZE]
[SIZE=medium]Daqui seguimos para o tal local (espécie de mini zoo para consumo turístico) que tinha diversas atracções: Recinto de aves, recinto de borboletas, recinto de serpentes, área de colibris, serpentário, recinto de sapo, recinto de felinos.[/SIZE]
[SIZE=medium]Se a parte das borboletas, colibris e sapos era bastante interessante o mesmo já não posso dizer quanto às aves, serpentes e felinos. O espaço que estes animais tinham era de tal forma reduzido que sai logo dali tal a indignação.[/SIZE]
Estes tipos (colibri) andam sempre nos ácidos, são super electricos
Bastava esticar o dedo que elas acabavam por poisar. O importante é depois não lhes tocar nas asas
[SIZE=medium]O almoço foi daqueles incluídos no tour (comida da treta) e pediam 5 USD por uma lata de cerveja nacional. [/SIZE]
[SIZE=medium]A seguir ao almoço percorremos um pequeno trilho para ver umas quedas de água que valeram bem a pena.[/SIZE]
Nesta viagem conhecemos imensas pessoas bastante interessantes e simpáticas de vários países. Neste dia conhecemos uma rapariga polaca que trabalha em Bruxelas para a EU e estava na Costa Rica para tirar um curso intensivo de espanhol.
Dia 3 – San Jose/Tortuguero
Se tivesse de escolher o pior dia desta viagem este era um forte candidato.
O dia começa bem cedo, o que é comum por estas bandas uma vez que às 18h já não há luz do sol. Por isso o normal é as coisas começarem por volta das 07h locais.
A viagem de San Jose para Tortuguero é horrível, parece que o gado está todo a ser encaminhado para o mesmo lado. Primeira parte da viagem em autocarros de turismo com paragem para pequeno-almoço num “refeitório” onde se acumulam centenas de pessoas. Chegada ao cais para apanhar o barco para o hotel com malas a monte num barco e pessoas a monte noutro barco. Chegada ao hotel e tudo a monte a aguardar que lhes digam o número dos quartos e seguir para o refeitório comer o “maravilhoso” almoço.
HOTEL: Pachira Lodge, apesar de em termos de instalações ser agradável (com excepção da área da piscina que é demasiado pequena) em termos de serviços é miserável. A comida é a pior que alguma vez comi num hotel. O problema era que além de as refeições, neste hotel, estarem incluídas custava cerca de 12USD por casal ir à povoação.
A seguir ao almoço saímos de barco para um passeio (incluído no preço) de 2h pela povoação e pela praia.Em relação à praia digamos que entram no top das praias mais…feias que já vi mas também não é esse o principal atrativo desta praia. Já cá voltamos.
De seguida fugimos do guia e vamos juntamente com outro casal português que tínhamos acabado de conhecer passear “pelas” ruas da povoação (na pratica é uma rua) cheias de lojas para turistas. Fartei-me depressa e acabamos numa tasca a comer tartes salgadas, a beber cerveja comprada fresquinha no supermercado (comprei fresca mas 5 minutos depois ninguém diria) na chamada amena cavaqueira. Foi o melhor bocado desde que as ferias tinham começado.
A reciclagem é levada muito a sério
À noite voltamos à praia desta feita para ver as tartarugas a desovar. E este é o principal atractivo desta praia. O custo são 30USD/pessoa e não se pode levar nenhum equipamento electrónico (nada de maquinas fotográficas, telemóveis…). Sobre a desova existem dois factores significativos:
1- O momento é mágico, ver a tartaruga a sair/entrar na água, a escavar o buraco na areia e a por ovos (vi bem de perto) é algo magico
2- Depois levanta-se a questão se não estamos a invadir a privacidade da tartaruga e a perturbar o processo? Suspeito seriamente que sim no entanto depois de ter lido algumas coisas sobre o assunto prefiro esta “versão” do que a anterior. Antes deste projecto existir (acesso à praia proibido a partir das 18h excepto com guias) os turistas andavam livremente pela praia a tirar fotos com flash e a mexer nas tartarugas. Claro que o processo de desova ficava arruinado. E além dos turistas a população local roubava (e ainda rouba) os ovos. Obviamente este projecto de vigilância das praias precisa de fundos monetários que são obtidos do turismo e a população só deixa de roubar ovos quando percebe que ganha mais dinheiro do turista, que quer ver a tartaruga, do que dos ovos.
[SIZE=medium]Quanto a esta opção acabei por ficar bastante satisfeito e acho mesmo que, tendo em conta o destino e que pretendia também descansar um bocado, foi mesmo a decisão mais acertada. Se fosse agora apenas optava pelo Fly & Drive em vez dos transfers incluídos.[/SIZE]
[SIZE=medium]Vou tentar dar algumas informações uteis sobre a Costa Rica e sobre cada local onde passei bem como relatar as questões mais importantes da viagem.[/SIZE]
[SIZE=medium]Informações Uteis Costa Rica:[/SIZE]
[SIZE=medium]Diferença horaria: -7 horas[/SIZE]
[SIZE=medium]Moeda: Colon = 670€. O USD é aceite em quase todo o lado. O aconselhável é levar USD e levantar Colones nos ATM (existem em todas as cidades), salvo erro muitos ATM´s também têm USD. A regra é pagar em USD quando os preços estão em USD e pagar em colones quando preços em colones.[/SIZE]
[SIZE=medium]Segurança: País mais seguro da America Latina. Apenas deverão ter os cuidados habituais com passaportes, Smartphones e maquinas vistosas sobretudo em San José.[/SIZE]
[SIZE=medium]Tipo de viagem: Os preços de avião e as coisas são muito caras pelo que um pacote de agência pode compensar. [/SIZE]
[SIZE=medium]Curiosidade: A Costa Rica não tem Forças Armadas desde década de 40. O dinheiro usado nas Forças Armadas foi canalizado para a saúde e educação.[/SIZE]
[SIZE=medium]Nível de vida bastante elevado sendo que um ordenado anual médio ronda os 20000/25000 USD. Abaixo deste valor as pessoas podem viver com dificuldades.[/SIZE]
[SIZE=medium]Quando ir: Em qualquer altura. De Maio a Outubro são as épocas das chuvas mas não há que ter medo. Chove todos os dias mas apenas por um curto período e em contrapartida existem muito menos turistas. Esta também é uma das melhoras épocas para ver as tartarugas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Roaming: caríssimo mas como quase todos os hotéis têm Wi-fi o melhor é comunicar para casa via e-mail ou viber.[/SIZE]
[SIZE=medium]Dia 1 – Viagem Lisboa/Nova Iorque/San Jose[/SIZE]
[SIZE=medium]Viajar numa companhia aérea americana (United), e ainda por cima com escala nos EUA, é uma aventura mesmo para quem viaja com frequência.[/SIZE]
[SIZE=medium]As novidades (que já conhecia em teoria) começam logo no check in (não se consegue fazer on line, apenas é possível a reserva de lugares mas não permite imprimir boarding pass) onde uma empresa de segurança (diferente da do aeroporto) nos faz um conjunto de perguntas e nos verifica o passaporte. No acesso à sala de embarque (termo sala é simpático para uma área demarcada por fitas) novas perguntas e novas revistas às malas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Voo de Lisboa para Newark em lugares economy confort que forem bem mais caros do que nas companhias europeias. Bebidas alcoólicas a bordo são pagas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Chegada aos EUA e então é que foi o espetáculo. Mesmo sendo passageiro em transito para outro país temos de passar no controlo de passaportes, recolher as malas, passar a alfandega e voltar a entregar as malas num balcão próprio. Na pratica nos EUA o conceito em transito não existe, o que acontece é que entramos nos EUA (com direito a carimbo no passaporte e tudo) quer queiramos ou não. [/SIZE]
[SIZE=medium]Contem com uma escala de pelo menos 3h senão o mais certo é perderem o voo seguinte uma vez que eles também não têm linha prioritária para quem tem escalas curtas como é comum nos aeroportos europeus.[/SIZE]
[SIZE=medium]Em Newark almoçei no restaurante mexicano Caliente Cab que era excelente. Boa comida, serviço à mesa e uma refeição para duas pessoas fica entre 30/40USD. Tendo em conta que estamos num aeroporto, a comida é boa em qualidade (destaque para o Guacamole, talvez o melhor que já comi) e em quantidade o preço é bem simpático.[/SIZE]
[SIZE=medium]Voo de Newark para San José (+- 5h30) onde quase tudo é pago, inclusive o sistema de vídeo. Querem ver filmes e coisas…paguem +-5.5USD. Comida também é paga. Bebidas (não alcoólicas) gratuitas.[/SIZE]
[SIZE=medium]Chegada a San José por volta das 21H00 locais. Processo alfandega e controlo passaportes rapidíssimo (basicamente só querem saber quanto tempo ficamos e se levamos fruta). [/SIZE]
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[SIZE=medium]Dia 2- Arredores de San José[/SIZE]
[SIZE=medium]HOTEL: Radisson Europa – Sobre este hotel falo no final da viagem porque voltei a ficar lá.[/SIZE]
[SIZE=medium]O dia de hoje foi em excursão (incluída no preço) nos arredores de San Jose mais especificamente a uma quinta de café, ao Vulcão Poas e a um parque que não me recordo do nome. [/SIZE]
[SIZE=medium]O dia começou pela exploração de café onde nos foi explicado todo o processo do café, desde a plantação à moagem. Valeu bem a pena porque é daquelas coisas em que se aprende bastante e o grupo era pequeno (cerca de 16) pelo que houve oportunidade para ver as coisas com calma e fazer perguntas.[/SIZE]
Da esquerda para a direita: café que não presta, café seco no forno e café seco ao sol
[SIZE=medium]O café da Costa Rica é bastante bom e se visitarem uma quinta comprem o café lá. Custou 8USD e em todos os outros locais custava 12USD.[/SIZE]
[SIZE=medium]A visita ao Vulcão foi bastante interessante uma vez que o guia levou-nos à cratera principal e depois explicou os caminhos que podíamos fazer à volta da cratera e deixou-nos fazer o queríamos, apenas tínhamos de estar de regresso ao autocarro à hora combinada.[/SIZE]
[SIZE=medium]O Vulcão Poas está em actividade mas não deita lava, apenas gases.[/SIZE]
[SIZE=medium]O lago existente a cerca de 10 minutos de caminhada acima cratera também é bastante bonito.[/SIZE]
[SIZE=medium]Daqui seguimos para o tal local (espécie de mini zoo para consumo turístico) que tinha diversas atracções: Recinto de aves, recinto de borboletas, recinto de serpentes, área de colibris, serpentário, recinto de sapo, recinto de felinos.[/SIZE]
[SIZE=medium]Se a parte das borboletas, colibris e sapos era bastante interessante o mesmo já não posso dizer quanto às aves, serpentes e felinos. O espaço que estes animais tinham era de tal forma reduzido que sai logo dali tal a indignação.[/SIZE]
Estes tipos (colibri) andam sempre nos ácidos, são super electricos
Bastava esticar o dedo que elas acabavam por poisar. O importante é depois não lhes tocar nas asas
[SIZE=medium]O almoço foi daqueles incluídos no tour (comida da treta) e pediam 5 USD por uma lata de cerveja nacional. [/SIZE]
[SIZE=medium]A seguir ao almoço percorremos um pequeno trilho para ver umas quedas de água que valeram bem a pena.[/SIZE]
Nesta viagem conhecemos imensas pessoas bastante interessantes e simpáticas de vários países. Neste dia conhecemos uma rapariga polaca que trabalha em Bruxelas para a EU e estava na Costa Rica para tirar um curso intensivo de espanhol.
Dia 3 – San Jose/Tortuguero
Se tivesse de escolher o pior dia desta viagem este era um forte candidato.
O dia começa bem cedo, o que é comum por estas bandas uma vez que às 18h já não há luz do sol. Por isso o normal é as coisas começarem por volta das 07h locais.
A viagem de San Jose para Tortuguero é horrível, parece que o gado está todo a ser encaminhado para o mesmo lado. Primeira parte da viagem em autocarros de turismo com paragem para pequeno-almoço num “refeitório” onde se acumulam centenas de pessoas. Chegada ao cais para apanhar o barco para o hotel com malas a monte num barco e pessoas a monte noutro barco. Chegada ao hotel e tudo a monte a aguardar que lhes digam o número dos quartos e seguir para o refeitório comer o “maravilhoso” almoço.
HOTEL: Pachira Lodge, apesar de em termos de instalações ser agradável (com excepção da área da piscina que é demasiado pequena) em termos de serviços é miserável. A comida é a pior que alguma vez comi num hotel. O problema era que além de as refeições, neste hotel, estarem incluídas custava cerca de 12USD por casal ir à povoação.
A seguir ao almoço saímos de barco para um passeio (incluído no preço) de 2h pela povoação e pela praia.Em relação à praia digamos que entram no top das praias mais…feias que já vi mas também não é esse o principal atrativo desta praia. Já cá voltamos.
De seguida fugimos do guia e vamos juntamente com outro casal português que tínhamos acabado de conhecer passear “pelas” ruas da povoação (na pratica é uma rua) cheias de lojas para turistas. Fartei-me depressa e acabamos numa tasca a comer tartes salgadas, a beber cerveja comprada fresquinha no supermercado (comprei fresca mas 5 minutos depois ninguém diria) na chamada amena cavaqueira. Foi o melhor bocado desde que as ferias tinham começado.
A reciclagem é levada muito a sério
À noite voltamos à praia desta feita para ver as tartarugas a desovar. E este é o principal atractivo desta praia. O custo são 30USD/pessoa e não se pode levar nenhum equipamento electrónico (nada de maquinas fotográficas, telemóveis…). Sobre a desova existem dois factores significativos:
1- O momento é mágico, ver a tartaruga a sair/entrar na água, a escavar o buraco na areia e a por ovos (vi bem de perto) é algo magico
2- Depois levanta-se a questão se não estamos a invadir a privacidade da tartaruga e a perturbar o processo? Suspeito seriamente que sim no entanto depois de ter lido algumas coisas sobre o assunto prefiro esta “versão” do que a anterior. Antes deste projecto existir (acesso à praia proibido a partir das 18h excepto com guias) os turistas andavam livremente pela praia a tirar fotos com flash e a mexer nas tartarugas. Claro que o processo de desova ficava arruinado. E além dos turistas a população local roubava (e ainda rouba) os ovos. Obviamente este projecto de vigilância das praias precisa de fundos monetários que são obtidos do turismo e a população só deixa de roubar ovos quando percebe que ganha mais dinheiro do turista, que quer ver a tartaruga, do que dos ovos.