Circuito Triângulo Dourado (5 noites) (operador Grantur) (7 dias de viagem)
Operador na Índia: Le passage to India
Cidades visitadas: Delhi, Jaipur e Agra
Este circuito é de facto o ponto de partida para quem quer conhecer a Índia, mas mais numa perspectiva de espectador. Isto porque existe pouco contacto com os habitantes locais. Visita-se apenas aquilo que vale a pena e é do autocarro que se vê muito do dia-a-dia dos indianos (os que cultivam os campos, os que moram nas ruas, os que vendem nas bancas junto à estrada, as crianças que vão à escola).
Por um lado, percebo que seja assim: não há muito tempo a perder. É que a Índia é um país com uma história riquíssima e existe tanta coisa para ver! Por outro lado, em termos de segurança, também é preferível: os turistas ficam mais protegidos. Embora não se diga abertamente que não é seguro andar na rua, em todos os hotéis onde ficámos havia detector de metais e seguranças à porta; em alguns prédios em Delhi, havia seguranças à porta; o próprio guia viu com alguma reticência o facto de sairmos à noite. Tendo perguntado ao guia o motivo de todo aquele aparato, ele respondeu que havia algum receio de atentados terroristas, principalmente da parte do Paquistão. Contudo, em ocasião nenhuma me senti insegura, e saímos sem o guia por três vezes: em Jaipur, de tarde, fomos fazer umas compras num centro comercial e nessa noite fomos dar uma volta nas imediações do hotel, sem qualquer tipo de problema; em Agra, como tínhamos uma manhã livre, fomos fazer compras e andar de tuc-tuc, que é uma das coisas mais engraçadas que fizemos, porque é uma aventura andar no trânsito na Índia, em que todos buzinam, em três faixas cabem quatro carros e algumas motas pelo meio, ultrapassa-se pela esquerda e pela direita, mas, e isto surpreende, não se vê nenhum condutor barafustar com os restantes. E também não se vêem muitos acidentes.
Também ao ficar mais no papel de espectador se evita o assédio constante de vendedores (que de facto são muito chatos), motoristas de tuc-tuc e, o que é mais triste, de crianças a pedir. Porque de facto existe muita miséria por terras indianas. Curioso é que os miúdos pedem champô e canetas, muitos deles antes de pedirem dinheiro.
Um conselho a quem escolher este circuito: no fim, quando voltarem de Agra para Delhi, fiquem pelo menos mais uma noite, para ver o que faltou. E é preferível que seja no fim do circuito, e não no início, pois já estarão ambientados. Outra coisa: é preferível escolher pensão completa, porque acabamos por comer em sítios que já estão pré-definidos, e em alguns deles a refeição é cara (à excepção de um almoço em Deli, comemos sempre em hotéis ou em palácios). No nosso caso, o suplemento de pensão completa foi 115 euros (10,50 por refeição).
Concluindo, é um destino que vale muito a pena, aconselho vivamente, se tiverem alguma questão, não hesitem em perguntar.
Aqui fica o link do álbum com algumas fotos
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Operador na Índia: Le passage to India
Cidades visitadas: Delhi, Jaipur e Agra
Este circuito é de facto o ponto de partida para quem quer conhecer a Índia, mas mais numa perspectiva de espectador. Isto porque existe pouco contacto com os habitantes locais. Visita-se apenas aquilo que vale a pena e é do autocarro que se vê muito do dia-a-dia dos indianos (os que cultivam os campos, os que moram nas ruas, os que vendem nas bancas junto à estrada, as crianças que vão à escola).
Por um lado, percebo que seja assim: não há muito tempo a perder. É que a Índia é um país com uma história riquíssima e existe tanta coisa para ver! Por outro lado, em termos de segurança, também é preferível: os turistas ficam mais protegidos. Embora não se diga abertamente que não é seguro andar na rua, em todos os hotéis onde ficámos havia detector de metais e seguranças à porta; em alguns prédios em Delhi, havia seguranças à porta; o próprio guia viu com alguma reticência o facto de sairmos à noite. Tendo perguntado ao guia o motivo de todo aquele aparato, ele respondeu que havia algum receio de atentados terroristas, principalmente da parte do Paquistão. Contudo, em ocasião nenhuma me senti insegura, e saímos sem o guia por três vezes: em Jaipur, de tarde, fomos fazer umas compras num centro comercial e nessa noite fomos dar uma volta nas imediações do hotel, sem qualquer tipo de problema; em Agra, como tínhamos uma manhã livre, fomos fazer compras e andar de tuc-tuc, que é uma das coisas mais engraçadas que fizemos, porque é uma aventura andar no trânsito na Índia, em que todos buzinam, em três faixas cabem quatro carros e algumas motas pelo meio, ultrapassa-se pela esquerda e pela direita, mas, e isto surpreende, não se vê nenhum condutor barafustar com os restantes. E também não se vêem muitos acidentes.
Também ao ficar mais no papel de espectador se evita o assédio constante de vendedores (que de facto são muito chatos), motoristas de tuc-tuc e, o que é mais triste, de crianças a pedir. Porque de facto existe muita miséria por terras indianas. Curioso é que os miúdos pedem champô e canetas, muitos deles antes de pedirem dinheiro.
Um conselho a quem escolher este circuito: no fim, quando voltarem de Agra para Delhi, fiquem pelo menos mais uma noite, para ver o que faltou. E é preferível que seja no fim do circuito, e não no início, pois já estarão ambientados. Outra coisa: é preferível escolher pensão completa, porque acabamos por comer em sítios que já estão pré-definidos, e em alguns deles a refeição é cara (à excepção de um almoço em Deli, comemos sempre em hotéis ou em palácios). No nosso caso, o suplemento de pensão completa foi 115 euros (10,50 por refeição).
Concluindo, é um destino que vale muito a pena, aconselho vivamente, se tiverem alguma questão, não hesitem em perguntar.
Aqui fica o link do álbum com algumas fotos
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