Ana_S_84
Membro
Olá a todos! Passados praticamente 4 meses, só agora tive disponibilidade para publicar o meu report duma viagem e circuito magnífico. Agradeço a todos os membros que diariamente colocam aqui as suas experiências e me responderam as dúvidas, pois foi graças a isso que consegui definir o meu roteiro, alertar-me para alguns cuidados a ter e sublinhar aquilo que é o mais recomendado a visitar.
Roteiro: 3 dias Bangkok, 3 dias Chiang Mai, 3 dias Phi Phi (passagem por Phuket), 2 dias Singapura, 6 dias Bali
Voos: Lufhtansa (650€ pp i/v) fazendo Lisboa – Frankfurt – Bangkok (no regresso viemos de Singapura). Voos entre os destinos na Asia foi com a Air Asia (todos foi 367€ pp).
Bangkok
Hotel: Riva Surya Bangkok - Um hotel fantástico localizado na zona histórica (perto da khao san road), com óptima localização, instalações modernas, e em relação aos funcionários… acho que nem vale a pena comentar em todos os hotéis. É um dos aspetos mais marcantes desta viagem, é a simpatia das pessoas. Foi o único hotel que marquei no site deles, por ficar mais barato. Ofereciam a 3ª noite na compra das outras duas (e quarto com vista para o rio). Dado não ligar muito a compras, optámos por esta zona em vez da mais comercial.
À chegada, conhecemos um simpático português na fila dos táxis, o que nos permitiu dividir o valor (penso que 350BTH) até ao centro. Estão umas senhoras numa espécie de guichets a recolher as moradas para onde vamos e indicam ao taxista onde é e estipulam logo o valor. Em todos os aeroportos que passámos, encontrámos este método e acho muito melhor do que aqui temos em PT. Com exceção de Phuket, mas já la vamos.
A cidade é fantástica e com muito para ver. Como foi o primeiro destino, o primeiro dia foi quase perdido (ou não
) no descanso que também sabe muito bem. A piscina, com vista para o rio, e um happy hour disponível no bar, ajudaram a repor as energias! À noite demos só um passeio na Khao san road.
A primeira coisa que visitámos em Bangkok foi o Grande Palace e o Templo do Buda Esmeralda. Antes das fotos, tenho-vos a dizer que li várias vezes aqui no fórum, a alertarem-nos para os “guias” que nos aparecem no caminho a dizer que o templo está fechado e tentam vender-nos outro percurso ou então uma ida a uma loja qualquer. Quase me ia esquecendo deste detalhe. Logo na primeira saída do hotel, um senhor abordou-nos a perguntar se precisávamos de ajuda e lá nos disse imensas dicas a apontar para o mapa que tínhamos. Mas duma forma muito subtil lá diz que o Grand Palace estava fechado até a uma hora x (por motivo de orações) e em alternativa podíamos ir fazer um cruzeiro no rio, etc…. Quase me esquecia, acreditem Como ainda estávamos perto do hotel, fomos confirmar com os funcionários e eles garantiram que estava aberto todo o dia. A partir dali, todas as dúvidas que tínhamos, falávamos sempre com o hotel logo de manhã.
Atenção na entrada do Grand Palace. Se estiverem de calções ou ombros descobertos, têm de pagar uma caução e alugar roupa. Sabia disto, mas estava tanto calor que optamos por sair do hotel o mais fresco possível. Inicialmente elogiámos o serviço, pois a roupa estava limpa e engomadinha, mas no fim vimos que foi uma questão de sorte. Quando saímos e pusemos a roupa nos cabides, as senhoras já estavam a tirar do mesmo monte para entregar a outros turistas… Escusado será dizer que com tanta humidade e calor, o suor na roupa… estão a ver… :wacko:
Em seguida fomos ao Templo do Buda Reclinado. Lindíssimo também:
Já não conseguimos ir ao outro lado do rio ver o outro templo considerado dos 3 principais em BKK, o Wat Arun. Optámos por ficar deste lado, a passear no centro, ver alguns mercados mais pequenos, andar de tuk tuk, marcar excursão para o dia seguinte e descansar um pouco no hotel. À noite fomos jantar ao Bayoke Sky Hotel e aqui fica outra dica… não jantem lá. Foi a refeição mais cara de toda a viagem e a pior. Era uma coisa que tínhamos receio era a comida e foi das melhores surpresas que tive. Mas aqui a comida não parecia fresca, demoravam muito tempo a repor a comida no buffet e para cúmulo vi um empregado a por marisco no bolso!!!! (ñ me perguntem) Têm de ir lá acima, mas na minha opinião é suficiente ir ao bar comprar uma bebida e apreciar a vista. De seguida ainda demos um passeio no mercado que existe ao pé do Bayoke. De referir que o táxi desde o nosso hotel até à parte comercial, que ainda deve ser uns 15/20 min de carro, é a módica quantia de 70 BTH. Recomendo vivamente a terem sempre com vocês um cartão de visita do hotel onde estão hospedados. Muitos taxistas não falam inglês e a 1ª vez foi complicado explicar onde estávamos.
No dia seguinte fomos fazer um tour, que recomendo vivamente, ao mercado flutuante Damnoen Saduak e à ponte no Rio Kwai. Ao pé do nosso hotel, existia uma agência de viagens (já anteriormente recomendada por uns amigos nossos que lá estiveram) chamada Erawan Travel. Foi dos mais baratos que encontrámos e correu sempre bem. Já não me lembro bem, mas penso que foi 1.200BTH os 2. No mesmo tour que nós estava um casal de portugueses que pagou mais 200BTH noutra agência pelo mesmo. Acabámos por marcar com eles a ida para o aeroporto numa carrinha partilhada (100BTH pp) e também correu bem. Voltando ao tour, fica umas fotos:
Atenção que quando chegam ao mercado, se quiserem andar nos barquinhos, ainda pagam um valor à parte (não me lembro quanto).
Todos estes tours são redes locais montadas para gerir todas as carrinhas e ocupação o melhor possível. Quando acabámos de visitar o mercado, chamaram-nos e perguntaram quem ia para o Rio Kwai e para outros destinos e aqui o grupo é todo separado, dependendo para onde vão. Entramos novamente num barquinho, e andámos imenso por aqueles canais fora!! Parecia os subúrbios de Veneza Até chegar novamente a uma praça com várias carrinhas e dependendo do destino, quando as carrinhas ficam completas lá arrancam. Esta parte parece saída dum filme, é tudo muito rápido mas eles estão bem organizados. Depois parámos numa espécie de área de serviço, com dezenas e dezenas de mesas corridas, para nos servirem o almoço. Põem travessas comuns nas mesas e toca a comer. Não podíamos ser esquisitos. Mas até estava bom. Era o que estava incluído. De seguida ainda visitámos o Kanchanaburi War Cemetery, associado também a todos os prisioneiros de guerra que estiveram envolvidos na construção sobre o rio kwai, o nosso último destino do tour:
Foi um dia bem preenchido e muito bem passado. O único senão, foi a chuva intensa que caiu o dia todo. À noite ainda fomos ao Patpong market, que deve ser dos maiores mercados que já vi. Quem goste de compras, recomendo qualquer mercado tailandês, pois tem muita coisa de marca e podem e devem sempre regatear, conseguindo ótimos preços.
Chiang Mai
Hotel: Rimping Village. Não era bem no centro de chiang mai, mas chegávamos lá num instante a pé e ao menos não tínhamos a confusão do mercado e trânsito ao pé. O hotel era lindo, do estilo rústico, ótimo pequeno-almoço e os funcionários mais uma vez… 5*
Chegámos num voo da Air Asia (melhor low cost do mundo que recomendo vivamente, quer pelo conforto, preço e pontualidade dos voos). Contra o caos de BKK aparece-nos agora um sítio muito verde, com muita vegetação à volta, mais tropical e talvez por isso, com muita chuva! Muito mais do que apanhámos em BKK. Mas valeu bem a pena. E uma cidade muito simpática, rodeada por muralhas, formando uma espécie de retângulo rodeada por um canal, com muitos templos pequenos para visitar, muito comércio local e um enorme mercado noturno (Night Bazar). Um ponto forte, é as atividades relacionadas com animais e natureza que podem fazer ali perto. Elefantes, tigres, rafting, caminhadas… tudo recomendado. Quando lá chegámos, o taxista que nos levou ao hotel, era muito simpático, estava a aprender inglês, tinha um caderno no táxi com sugestões de percursos, pagávamos um valor fixo pelo dia e ia connosco onde quiséssemos. Ele apresenta-se como Mr. Was. Negociámos um preço com ele que penso que foi perto de 600 BTH, o que segundo o hotel foi muito bom pois a média andava perto dos 1.200 BTH. O resto do dia foi descansar, passear pelo centro da vila e à noite o tal mercado. No dia seguinte tivemos de adiar o tour pois chovia a potes e sendo algumas atividades ao ar livre, não dava. Visitámos o resto da cidade que nos faltava o que se revelou uma enorme caminhada. Perguntem no hotel, quais os templos principais, pois aquilo ao fim de 2 parece tudo igual. Vê-se muitas carrinhas vermelhas que são os táxis de lá. Pagam desde 20BTH cada um mas como é partilhado têm de se sujeitar ao destino dos outros e o percurso da carrinha. E o preço depende da ocupação. A partir de 40/50 BTH mais vale irem de tuk tuk.
No dia seguinte, o Mr. Was não podia e pediu a um amigo para ir connosco. Começámos por um dos momentos altos da viagem… visitar um campo de elefantes. São animais lindos e muito inteligentes. Negociamos o preço no campo dado que não queríamos fazer as atividades todas e ficou por 1.000 BTH pp. Estivemos um pouco ao pé deles, visitámos o campo e de seguida fomos fazer um percurso de uma hora a andar de elefante que foi magnífico:
De seguida visitámos um campo de tigres (Tiger Kingdom), mas aqui não tivemos tanta coragem como os outros que entravam dentro das jaulas para convívio com os “bichinhos” Almoçámos com vista para os tigres mas com distância Só paga quem entrava nas jaulas. Note-se que os turistas são acompanhados por treinadores.
Depois fomos ao campo de macacos (Monkey School) e na altura achei piada a ideia mas quando lá estávamos fiquei com má impressão. Os funcionários eram antipáticos, e para além do dinheiro da entrada (200BTH pp), quase que nos obrigaram a comprar fruta para os macacos. E via-se que os tratavam mal. Se soubesse o que ia ver, não tinha ido… só dava vontade de abrir as jaulas e liberta-los a todos. Este não recomendo muito. Havia ainda a hipótese de ir ver crocodilos e a aldeia dos Long Neck, mas optamos por excluir estes.
Depois tivemos azar pois devido a uma cerimónia qualquer, o caminho para o templo principal (Wat Phra That Doi Suthep Temple) de Chiang Mai estava com muito trânsito, com muitos peregrinos a pé por entre os carros e não se conseguia passar. Também estava algum nevoeiro e dizem que uma das coisas melhores de ir visitar o templo, é a vista de lá e neste caso não se ia ver nada. O senhor acabou por nos levar a duas fábricas locais de produtos tradicionais (têxteis e artesanato) para ocupar o resto do passeio. Quem tiver oportunidade de ir a Chiang Mai com bom tempo, recomendo um circuito mais completo com tracking tour, com elefantes, rafting de bamboo e de insufláveis, campos de orquídeas e borboletas, almoço em cascatas, etc.
Como correu tudo tão bem, acabámos por marcar também com o Mr. Was a ida para o aeroporto. Não podia deixar Chiang Mai sem fazer referência a um dos melhores restaurantes da viagem… O “Lemongrass”. Quem for a Chiang Mai tem de lá ir. Vejam no mapa no tripadvisor. E tal como toda a comida lá… barato.
Ilhas Phi Phi
Antes de falar já no paraíso, apenas para indicar como referência que viajámos mais uma vez na Air Asia desta vez até Phuket. Aqui foram um pouco antipáticos. Não são os típicos táxis que estamos habituados a ver… Parecia uma frota de carros de gama alta e talvez por ser mais turístico, são mais complicados. Pagámos 650BTH até ao centro mas foi dividido. Tínhamos conhecido um casal espanhol na fila dos táxis e eles aperceberam-se que íamos dividir e ficaram chateados por receberem menos. O suposto era ser 450BTH acho eu, e queriam cobrar à mesma os 900BTH pelos 2. Isto foi durante a noite, estávamos cansados e lá negociamos para 650BTH. Ficámos umas horas a descansar numa pousada muito simples, até à hora do ferry. Contratei a viagem do ferry pela internet no site www.rassadapier.com e incluiu o transfer desde o hotel até ao porto e depois no regresso a mesma coisa. Deixaram-nos no hotel indicado por nós. Apenas temos de enviar um email. Pagamos só no embarque na ida. Os senhores pareciam saídos dum filme de artes marciais mas correu tudo bem!
Outra nota é para estarem preparados quando chegam ao porto nas Phi Phi, é cobrado aos turistas uma taxa "de limpeza" de 40BTH.
Ok, agora o paraíso….
Hotel: Outrigger Phi Phi Island Resort, hotel magnífico onde a única crítica que faço é a falta de animação noturna. Existe um bar aberto até a meia noite, com música ao vivo, mas pouco mais. O bungalow é um mimo, o serviço é ótimo. Note-se que temos de pagar 200BTH por cada um para o hotel nos ir buscar ao porto. As Phi Phi são lindas… aqui foi basicamente descanso.
Fizemos um tour de uma manhã à Mosquito Island e Bamboo Island que são mais perto do hotel. Só queríamos mesmo uma manhã e li aqui no fórum e também comentaram connosco na viagem que a Maya bay e a James bond island estão apinhadas de turistas (e por consequência muitos barcos) e as praias já com algum lixo acumulado. Atrás do hotel existe uma pequena vila onde recomendamos irem lá quando quiserem alternativa à comida do hotel (dica: Pad-Thai Restaurant – fantástico!) e aí contratámos o tal tour. No resort os preços eram absurdos: 7000 bth pp por um dia. Foi 700 bth cada um e era um barco só para nós e com equipamento para o snorkeling. Isto era relativo, porque na barraquinha ao lado, era 1200BTH cada um, e a única diferença era o almoço incluído. Adoramos o snorkeling! E a Mosquito foi uma linda surpresa. A ilha é muito gira e pequenina. A Bamboo achamos que não vale muito a pena porque está como me descreveram as outras. Atoladas de turistas (penso que da China), mas mesmo muitos e com algum lixo. Tinha uma boa praia. E atenção que quando lá chegámos pediram para pagarmos 200 bth cada um como entrada numa espécie de parque das merendas ou natural que há lá. Aquilo via-se mesmo que era um acordo qualquer entre o senhor do barco e um dos guardas que lá trabalha. Dissemos que não tínhamos dinheiro e que já tínhamos pago o bilhete. Ninguém nos disse que íamos ter de pagar a entrada na Bamboo. Riram-se, viraram costas e pronto. Tenham atenção a isto. Perguntem bem se têm de pagar mais alguma coisa porque sei que há outros parques pagos noutras ilhas.
No regresso fomos por Patong Beach. A praia é enorme e uma loucura aquilo à noite, com muita música, animação e luz. Foi muito giro.
Despedimo-nos dum país fantástico, com ótima comida, pessoas simpáticas, praias paradisíacas, templos lindos... tudo de bom. Com a promessa de um dia voltar…
Singapura
Hotel: The Residence at Singapore Recreation Club, hotel pequeno e com quartos confortáveis, dentro de um clube e muito bem localizado. É muito perto da estação de metro City Hall. Atenção que a entrada para o hotel não corresponde à morada oficial que é B.Connaught Drive… Entra-se pela Stamford Road.
Singapura é daqueles destinos que todos deviam visitar. Parece uma cidade/país modelo. Adorámos. É limpa, organizada, com muitos jardins, prédios lindos, arquitetura moderna e as vistas são brutais. Achámos que era impossível apanhar mais calor que na Tailândia mas realmente foi pior. O que visitámos foi o Jardim Botânico (e lá dentro o National Orchid Garden), o Zoo, o Museu das Civilizações Asiáticas e depois foi caminhar muito pela cidade: Marina Bay (indo sempre ao Marina Bay Sands), Chinatown e Orchard Road como principais áreas. Qualquer uma delas recomendo irem quer de noite quer de dia. E a noite recomendo irem visitar por dentro o hotel Marina Bay Sands e se possível, irem lá acima ao bar e ver a vista. Grande parte do tempo andámos de metro, mas mesmo quando utilizámos táxi, não achámos caro. Numa das vezes pedimos ao taxista para dar uma volta dado que depois dum jardim botânico e dum zoo, já não aguentávamos as dores nos pés. Faço nota para o zoo de Singapura que é muito diferente do que já tinha visto. Adorámos. Os animais estão nos habitats naturais, a paisagem a volta é linda e os espectáculos são muito giros. Aquilo tem ainda a hipótese dum safari à noite e o river safari que nos foi muito recomendado lá, mas já não tivemos tempo. Quem tiver tempo, é um dia só para o zoo todo.
Adorámos tudo em Singapura… A única coisa que talvez não se destaca será a comida, que é uma mistura das várias nacionalidades que vivem lá. Não tem uma identidade própria nesse aspecto (penso eu), de resto tudo lá é majestoso e espectacular. Recomendo!
Bali
Deixando a “civilização” e desenvolvimento de Singapura, foi um choque chegar a Bali. Apanhámos um táxi para Ubud (195.000 idr), o nosso primeiro destino aqui. No caminho era tudo escuro, com muito pouca iluminação. Ruas sujas e muita pobreza. Não pensamos encontrar tanta... Por exemplo, reparámos que na Tailândia, não vimos ninguém a mendigar (atenção que não digo que não os haja) mas aqui era em cada rua que passávamos. Mas se achámos os tailandeses uma simpatia, os balineses são uns amores... dá vontade de abraça-los muito queridos e sempre com um sorriso. Estivemos primeiro no centro da ilha em Ubud num meio mais rural.
Hotel: Kajane Mua Private Villa & Mansion. Este hotel foi outro paraíso presente na viagem. No meio da floresta, só campos de arroz à volta, mas acabava por estar no centro da vila. Foi o nosso pequeno luxo, pois reservámos uma villa com piscina só para nós e aqui reina o auge do bom serviço num hotel. Sempre com miminhos no quarto, vão lá mais do que uma vez por dia, oferecem um chá à tarde… Tudo o que for preciso eles estão lá, sempre com um sorriso e simpatia. Até me ofereceram uma prendinha no check out. Podem pedir para o pequeno almoço ser entregue no quarto e digo-vos que as opções para o menu são muitas. Ficávamos logo almoçados com aquela magnífica refeição.
Logo quando chegámos, apanhámos a única grande chuvada durante a nossa estadia em Bali. E entre a recepção e a villa ainda se anda um pouco por entre uns caminhos de pedra e trabalhados por eles, que atravessam uns campos de arroz. De dia a vista é linda. Passada a parte do check in, welcome drink no quarto e apresentação das coisas, arrumar alguma roupa e entretanto para de chover e lá fomos nós no caminho de volta para ir jantar… A meio do caminho deparamo-nos a uns 5 metros de nós, uma enorme cobra amarela enrolada e assim que sentiu a nossa presença levantou logo a cauda e cabeça… Apanhámos um grande susto e ainda mal conhecíamos aqueles caminhos, estava escuro e voltámos logo para trás a correr. Ligámos logo para a recepção a avisar que estava uma cobra no caminho e eles explicaram que devido à grande chuvada que tinha caído, ela deve ter vindo arrastada para baixo. Foram-nos buscar ao quarto e escoltaram-nos até à entrada e depois ainda pedimos que fizessem o mesmo no regresso Nunca mais vimos nada do género e os dias em Ubud foram espetaculares e só surpresas boas. Mas quem tiver problemas com bichos, alerto que em Ubud, desde mosquitos, osgas, etc… e até uma cobra!
Ubud é no centro de Bali, com muitos campos de arroz, mercados locais, lojinhas, templos e um dos pontos altos a Monkey Forest… É literalmente uma floresta com montes de macacos. Tão giro. Eu li algures na internet sobre a parte da comida e valeu-me de muito… recomendo não comprarem bananas para oferecer aos macacos nem comam à frente deles… Guardámos tudo o que tínhamos nas mãos, com exceção da máquina que estava bem presa. Vimos alguns turistas aos gritos a tentar tirar os macacos de cima deles. Imaginem que têm um molho de bananas na mão… o macaco não compreende que tem de comer uma de cada vez, quer logo tudo e muitos acham que podem oferecer calmamente uma banana ao macaco e que ele fique parado para uma fotografia. Eram os turistas impacientes para eles ficarem quietos e os macacos irritados porque não lhes darem logo a comida. Acabava por ser engraçado mas para quem está a assistir. Vimos algumas pessoas a guardarem as sandes na mochila e os macacos punham-se as costas deles a abrir as mochilas a força e a tirar coisas de dentro. Para nós foi suficiente assistir à distância o convívio deles, os mais pequenos a brincar, os bebés no colo das mães, eles a comerem… tudo lindo.
Fora a Monkey Forest, caminhem por Ubud nos mercados, visitem o palácio principal e se possível vejam quando calha no palácio os espectáculo de música para assistirem. Desfrutem ainda a magnifica comida no restaurante “Fair Warung Bale”. É gerido por um senhor chamado Alex e todas as receitas são aplicadas num projecto de beneficência dele (associado a um hospital). A comida é maravilhosa, o ambiente também e a simpatia dos funcionários nem se fala... Perguntem-lhe as sugestões do dia.
Ao caminharem por Ubud encontram vários senhores a venderem percursos e tours. Nós negociámos com um, o tour de um dia e depois deixava-nos no nosso último destino, Nusa Dua. Penso que foi perto de 280.000 IDR. Depois de 3 dias em Ubud, lá rumámos a sul. A viagem é linda, passamos por imensos campos de arroz, mas o trânsito é caótico e as estradas antigas. Demoramos 6 horas só neste percurso. Começámos por visitar uma plantação de café, onde no fim tínhamos uma degustação de chá, café e chocolate. Muito bom. Não pagámos nada, só se no fim comprássemos alguma coisa na loja. Aqui faz-se aquele famoso café Kopi Luwak, o café extraído de fezes dum animal que agora não me lembro do nome. Provámos e realmente o café é muito bom.
Continuando, fomos diretos à costa ver dois dos principais templos em Bali. Começámos pelo Tanah Lot e depois o Uluwatu. São os dois lindos, junto ao mar e no segundo ainda vimos o por do sol. O único senão é estar apinhado de turistas asiáticos. Mesmo muitos. As vistas são lindas e existe ainda alguma vegetação onde se vê imensos macacos. Mais uma vez, as pessoas por vezes desvalorizam o animal e metem-se com eles duma forma desrespeitosa. Assistimos a uma cena muito engraçada com um turista chinês que estava a tentar dar uma banana a um macaco mas devagar para lhe tirar uma fotografia, o macaco chateou-se e acabou por lhe tirar os óculos de sol que estavam na cabeça… Subiu para um muro e roeu e partiu os óculos todos e coitado do senhor nada pôde fazer. Ele bem tentou dar-lhe a banana mas o macaco deu-lhe uma palmada na mão e atirou-a para o chão. Nos momentos seguintes só víamos pessoas a passar por nós todos agarrados aos óculos que tinham na cara, uns a guardarem-nos Foi muito engraçado.
Por último, fomos passando de carro por Jimbaran, Kuta e depois o nosso simpático guia deixou-nos no último destino, num resort em Nusa Dua.
Hotel: Nusa Dua Beach Hotel & Spa, Bali. Um grande e magnífico resort, quartos grandes, com uma boa piscina, praia em frente, ruínas antigas de templos dentro do espaço e imensos jardins. Um ponto negativo é a comida no hotel é cara para a realidade dali, e um ponto forte é que todo o complexo de resorts está ligado por uma enorme promenade e têm acesso aos outros hotéis, praias, restaurantes, atividades, etc. É muito engraçado o conceito.
Bali não é conhecido por ter praias paradisíacas. Para os amantes de surf, as praias são excelentes. Pelo que aqui li, Nusa Dua ainda é uma das zonas com melhores praias e realmente gostámos muito da escolha (atenção as barreiras de coral). O objetivo destes últimos 2/3 dias foi mesmo descansar e não nos importamos mesmo nada de estar num resort. Até pelo que eu já referi, podíamos conhecer os outros ao lado e vale a pena pois há edifícios lindos. Foi mesmo só descanso. Ainda pensamos fazer um tour a Nusa Penida para fazer snorkeling e ir um dia jantar a Jimbaran, ao famoso jantar de marisco e ver o por do sol, mas desistimos dos dois. Neste último caso significava uma viagem de carro e lemos que esse “programa” estava a ficar muito massificado o que correspondia a um preço muito alto e a qualidade do marisco estava a diminuir. Como já tínhamos visto um por do sol naquele lado da costa, optamos por ficar no relax. Ali perto recomendo vivamente o restaurante “Kendi Kuning”. Quem está de costas para os resorts e de frente para o mar, é andar tudo para a esquerda até ao fim dos resorts e ainda andar uns 5 minutos. O restaurante é na praia mas mais escondido. Descobrimos este restaurante precisamente pelas críticas que alguém fez ao tal jantar em Jimbaran. Que este restaurante tinha marisco muito fresco e também a peso e os empregados não tentavam enganar as pessoas no preço final. Digo-vos que é mesmo muito bom. Entrada, vários mariscos, vinho e sobremesa e ficou perto de 40€ os 2. Isto num jantar a luz das velas na praia. Mesmo de dia vale a pena claro. Mesmo sem ser o marisco a comida é deliciosa.
:bye: Foi com um aperto no coração que dissemos adeus a toda esta bela viagem e apanhámos um voo de regresso a Singapura e daí para Frankfurt – Lisboa. Diga-se que o aeroporto de Singapura é também um local que vale a pena ver. A imponência de todos os terminais, organização e tipo de espaços que vemos lá dentro. Até um jardim de orquídeas tem, exposições e várias atividades para miúdos e graúdos se entreterem. Outra nota positiva é andar num A380, que é um monstro de avião!
Obrigada a todos e espero que esta partilha ajude muitos, como muitos me ajudaram. Alguma dúvida é só dizer.
Boas viagens!!
Roteiro: 3 dias Bangkok, 3 dias Chiang Mai, 3 dias Phi Phi (passagem por Phuket), 2 dias Singapura, 6 dias Bali
Voos: Lufhtansa (650€ pp i/v) fazendo Lisboa – Frankfurt – Bangkok (no regresso viemos de Singapura). Voos entre os destinos na Asia foi com a Air Asia (todos foi 367€ pp).
Bangkok
Hotel: Riva Surya Bangkok - Um hotel fantástico localizado na zona histórica (perto da khao san road), com óptima localização, instalações modernas, e em relação aos funcionários… acho que nem vale a pena comentar em todos os hotéis. É um dos aspetos mais marcantes desta viagem, é a simpatia das pessoas. Foi o único hotel que marquei no site deles, por ficar mais barato. Ofereciam a 3ª noite na compra das outras duas (e quarto com vista para o rio). Dado não ligar muito a compras, optámos por esta zona em vez da mais comercial.
À chegada, conhecemos um simpático português na fila dos táxis, o que nos permitiu dividir o valor (penso que 350BTH) até ao centro. Estão umas senhoras numa espécie de guichets a recolher as moradas para onde vamos e indicam ao taxista onde é e estipulam logo o valor. Em todos os aeroportos que passámos, encontrámos este método e acho muito melhor do que aqui temos em PT. Com exceção de Phuket, mas já la vamos.
A cidade é fantástica e com muito para ver. Como foi o primeiro destino, o primeiro dia foi quase perdido (ou não
) no descanso que também sabe muito bem. A piscina, com vista para o rio, e um happy hour disponível no bar, ajudaram a repor as energias! À noite demos só um passeio na Khao san road.A primeira coisa que visitámos em Bangkok foi o Grande Palace e o Templo do Buda Esmeralda. Antes das fotos, tenho-vos a dizer que li várias vezes aqui no fórum, a alertarem-nos para os “guias” que nos aparecem no caminho a dizer que o templo está fechado e tentam vender-nos outro percurso ou então uma ida a uma loja qualquer. Quase me ia esquecendo deste detalhe. Logo na primeira saída do hotel, um senhor abordou-nos a perguntar se precisávamos de ajuda e lá nos disse imensas dicas a apontar para o mapa que tínhamos. Mas duma forma muito subtil lá diz que o Grand Palace estava fechado até a uma hora x (por motivo de orações) e em alternativa podíamos ir fazer um cruzeiro no rio, etc…. Quase me esquecia, acreditem
Como ainda estávamos perto do hotel, fomos confirmar com os funcionários e eles garantiram que estava aberto todo o dia. A partir dali, todas as dúvidas que tínhamos, falávamos sempre com o hotel logo de manhã.Atenção na entrada do Grand Palace. Se estiverem de calções ou ombros descobertos, têm de pagar uma caução e alugar roupa. Sabia disto, mas estava tanto calor que optamos por sair do hotel o mais fresco possível. Inicialmente elogiámos o serviço, pois a roupa estava limpa e engomadinha, mas no fim vimos que foi uma questão de sorte. Quando saímos e pusemos a roupa nos cabides, as senhoras já estavam a tirar do mesmo monte para entregar a outros turistas… Escusado será dizer que com tanta humidade e calor, o suor na roupa… estão a ver… :wacko:
Em seguida fomos ao Templo do Buda Reclinado. Lindíssimo também:
Já não conseguimos ir ao outro lado do rio ver o outro templo considerado dos 3 principais em BKK, o Wat Arun. Optámos por ficar deste lado, a passear no centro, ver alguns mercados mais pequenos, andar de tuk tuk, marcar excursão para o dia seguinte e descansar um pouco no hotel. À noite fomos jantar ao Bayoke Sky Hotel e aqui fica outra dica… não jantem lá. Foi a refeição mais cara de toda a viagem e a pior. Era uma coisa que tínhamos receio era a comida e foi das melhores surpresas que tive. Mas aqui a comida não parecia fresca, demoravam muito tempo a repor a comida no buffet e para cúmulo vi um empregado a por marisco no bolso!!!! (ñ me perguntem) Têm de ir lá acima, mas na minha opinião é suficiente ir ao bar comprar uma bebida e apreciar a vista. De seguida ainda demos um passeio no mercado que existe ao pé do Bayoke. De referir que o táxi desde o nosso hotel até à parte comercial, que ainda deve ser uns 15/20 min de carro, é a módica quantia de 70 BTH. Recomendo vivamente a terem sempre com vocês um cartão de visita do hotel onde estão hospedados. Muitos taxistas não falam inglês e a 1ª vez foi complicado explicar onde estávamos.
No dia seguinte fomos fazer um tour, que recomendo vivamente, ao mercado flutuante Damnoen Saduak e à ponte no Rio Kwai. Ao pé do nosso hotel, existia uma agência de viagens (já anteriormente recomendada por uns amigos nossos que lá estiveram) chamada Erawan Travel. Foi dos mais baratos que encontrámos e correu sempre bem. Já não me lembro bem, mas penso que foi 1.200BTH os 2. No mesmo tour que nós estava um casal de portugueses que pagou mais 200BTH noutra agência pelo mesmo. Acabámos por marcar com eles a ida para o aeroporto numa carrinha partilhada (100BTH pp) e também correu bem. Voltando ao tour, fica umas fotos:
Atenção que quando chegam ao mercado, se quiserem andar nos barquinhos, ainda pagam um valor à parte (não me lembro quanto).
Todos estes tours são redes locais montadas para gerir todas as carrinhas e ocupação o melhor possível. Quando acabámos de visitar o mercado, chamaram-nos e perguntaram quem ia para o Rio Kwai e para outros destinos e aqui o grupo é todo separado, dependendo para onde vão. Entramos novamente num barquinho, e andámos imenso por aqueles canais fora!! Parecia os subúrbios de Veneza
Até chegar novamente a uma praça com várias carrinhas e dependendo do destino, quando as carrinhas ficam completas lá arrancam. Esta parte parece saída dum filme, é tudo muito rápido mas eles estão bem organizados. Depois parámos numa espécie de área de serviço, com dezenas e dezenas de mesas corridas, para nos servirem o almoço. Põem travessas comuns nas mesas e toca a comer. Não podíamos ser esquisitos. Mas até estava bom. Era o que estava incluído. De seguida ainda visitámos o Kanchanaburi War Cemetery, associado também a todos os prisioneiros de guerra que estiveram envolvidos na construção sobre o rio kwai, o nosso último destino do tour:
Foi um dia bem preenchido e muito bem passado. O único senão, foi a chuva intensa que caiu o dia todo. À noite ainda fomos ao Patpong market, que deve ser dos maiores mercados que já vi. Quem goste de compras, recomendo qualquer mercado tailandês, pois tem muita coisa de marca e podem e devem sempre regatear, conseguindo ótimos preços.
Chiang Mai
Hotel: Rimping Village. Não era bem no centro de chiang mai, mas chegávamos lá num instante a pé e ao menos não tínhamos a confusão do mercado e trânsito ao pé. O hotel era lindo, do estilo rústico, ótimo pequeno-almoço e os funcionários mais uma vez… 5*
Chegámos num voo da Air Asia (melhor low cost do mundo que recomendo vivamente, quer pelo conforto, preço e pontualidade dos voos). Contra o caos de BKK aparece-nos agora um sítio muito verde, com muita vegetação à volta, mais tropical e talvez por isso, com muita chuva! Muito mais do que apanhámos em BKK. Mas valeu bem a pena. E uma cidade muito simpática, rodeada por muralhas, formando uma espécie de retângulo rodeada por um canal, com muitos templos pequenos para visitar, muito comércio local e um enorme mercado noturno (Night Bazar). Um ponto forte, é as atividades relacionadas com animais e natureza que podem fazer ali perto. Elefantes, tigres, rafting, caminhadas… tudo recomendado. Quando lá chegámos, o taxista que nos levou ao hotel, era muito simpático, estava a aprender inglês, tinha um caderno no táxi com sugestões de percursos, pagávamos um valor fixo pelo dia e ia connosco onde quiséssemos. Ele apresenta-se como Mr. Was. Negociámos um preço com ele que penso que foi perto de 600 BTH, o que segundo o hotel foi muito bom pois a média andava perto dos 1.200 BTH. O resto do dia foi descansar, passear pelo centro da vila e à noite o tal mercado. No dia seguinte tivemos de adiar o tour pois chovia a potes e sendo algumas atividades ao ar livre, não dava. Visitámos o resto da cidade que nos faltava o que se revelou uma enorme caminhada. Perguntem no hotel, quais os templos principais, pois aquilo ao fim de 2 parece tudo igual. Vê-se muitas carrinhas vermelhas que são os táxis de lá. Pagam desde 20BTH cada um mas como é partilhado têm de se sujeitar ao destino dos outros e o percurso da carrinha. E o preço depende da ocupação. A partir de 40/50 BTH mais vale irem de tuk tuk.
No dia seguinte, o Mr. Was não podia e pediu a um amigo para ir connosco. Começámos por um dos momentos altos da viagem… visitar um campo de elefantes. São animais lindos e muito inteligentes. Negociamos o preço no campo dado que não queríamos fazer as atividades todas e ficou por 1.000 BTH pp. Estivemos um pouco ao pé deles, visitámos o campo e de seguida fomos fazer um percurso de uma hora a andar de elefante que foi magnífico:
De seguida visitámos um campo de tigres (Tiger Kingdom), mas aqui não tivemos tanta coragem como os outros que entravam dentro das jaulas para convívio com os “bichinhos”
Almoçámos com vista para os tigres mas com distância Só paga quem entrava nas jaulas. Note-se que os turistas são acompanhados por treinadores.
Depois fomos ao campo de macacos (Monkey School) e na altura achei piada a ideia mas quando lá estávamos fiquei com má impressão. Os funcionários eram antipáticos, e para além do dinheiro da entrada (200BTH pp), quase que nos obrigaram a comprar fruta para os macacos. E via-se que os tratavam mal. Se soubesse o que ia ver, não tinha ido… só dava vontade de abrir as jaulas e liberta-los a todos. Este não recomendo muito. Havia ainda a hipótese de ir ver crocodilos e a aldeia dos Long Neck, mas optamos por excluir estes.
Depois tivemos azar pois devido a uma cerimónia qualquer, o caminho para o templo principal (Wat Phra That Doi Suthep Temple) de Chiang Mai estava com muito trânsito, com muitos peregrinos a pé por entre os carros e não se conseguia passar. Também estava algum nevoeiro e dizem que uma das coisas melhores de ir visitar o templo, é a vista de lá e neste caso não se ia ver nada. O senhor acabou por nos levar a duas fábricas locais de produtos tradicionais (têxteis e artesanato) para ocupar o resto do passeio. Quem tiver oportunidade de ir a Chiang Mai com bom tempo, recomendo um circuito mais completo com tracking tour, com elefantes, rafting de bamboo e de insufláveis, campos de orquídeas e borboletas, almoço em cascatas, etc.
Como correu tudo tão bem, acabámos por marcar também com o Mr. Was a ida para o aeroporto. Não podia deixar Chiang Mai sem fazer referência a um dos melhores restaurantes da viagem… O “Lemongrass”. Quem for a Chiang Mai tem de lá ir. Vejam no mapa no tripadvisor. E tal como toda a comida lá… barato.
Ilhas Phi Phi
Antes de falar já no paraíso, apenas para indicar como referência que viajámos mais uma vez na Air Asia desta vez até Phuket. Aqui foram um pouco antipáticos. Não são os típicos táxis que estamos habituados a ver… Parecia uma frota de carros de gama alta e talvez por ser mais turístico, são mais complicados. Pagámos 650BTH até ao centro mas foi dividido. Tínhamos conhecido um casal espanhol na fila dos táxis e eles aperceberam-se que íamos dividir e ficaram chateados por receberem menos. O suposto era ser 450BTH acho eu, e queriam cobrar à mesma os 900BTH pelos 2. Isto foi durante a noite, estávamos cansados e lá negociamos para 650BTH. Ficámos umas horas a descansar numa pousada muito simples, até à hora do ferry. Contratei a viagem do ferry pela internet no site www.rassadapier.com e incluiu o transfer desde o hotel até ao porto e depois no regresso a mesma coisa. Deixaram-nos no hotel indicado por nós. Apenas temos de enviar um email. Pagamos só no embarque na ida. Os senhores pareciam saídos dum filme de artes marciais mas correu tudo bem!
Outra nota é para estarem preparados quando chegam ao porto nas Phi Phi, é cobrado aos turistas uma taxa "de limpeza" de 40BTH.
Ok, agora o paraíso….
Hotel: Outrigger Phi Phi Island Resort, hotel magnífico onde a única crítica que faço é a falta de animação noturna. Existe um bar aberto até a meia noite, com música ao vivo, mas pouco mais. O bungalow é um mimo, o serviço é ótimo. Note-se que temos de pagar 200BTH por cada um para o hotel nos ir buscar ao porto. As Phi Phi são lindas… aqui foi basicamente descanso.
Fizemos um tour de uma manhã à Mosquito Island e Bamboo Island que são mais perto do hotel. Só queríamos mesmo uma manhã e li aqui no fórum e também comentaram connosco na viagem que a Maya bay e a James bond island estão apinhadas de turistas (e por consequência muitos barcos) e as praias já com algum lixo acumulado. Atrás do hotel existe uma pequena vila onde recomendamos irem lá quando quiserem alternativa à comida do hotel (dica: Pad-Thai Restaurant – fantástico!) e aí contratámos o tal tour. No resort os preços eram absurdos: 7000 bth pp por um dia. Foi 700 bth cada um e era um barco só para nós e com equipamento para o snorkeling. Isto era relativo, porque na barraquinha ao lado, era 1200BTH cada um, e a única diferença era o almoço incluído. Adoramos o snorkeling! E a Mosquito foi uma linda surpresa. A ilha é muito gira e pequenina. A Bamboo achamos que não vale muito a pena porque está como me descreveram as outras. Atoladas de turistas (penso que da China), mas mesmo muitos e com algum lixo. Tinha uma boa praia. E atenção que quando lá chegámos pediram para pagarmos 200 bth cada um como entrada numa espécie de parque das merendas ou natural que há lá. Aquilo via-se mesmo que era um acordo qualquer entre o senhor do barco e um dos guardas que lá trabalha. Dissemos que não tínhamos dinheiro e que já tínhamos pago o bilhete. Ninguém nos disse que íamos ter de pagar a entrada na Bamboo. Riram-se, viraram costas e pronto. Tenham atenção a isto. Perguntem bem se têm de pagar mais alguma coisa porque sei que há outros parques pagos noutras ilhas.
No regresso fomos por Patong Beach. A praia é enorme e uma loucura aquilo à noite, com muita música, animação e luz. Foi muito giro.
Despedimo-nos dum país fantástico, com ótima comida, pessoas simpáticas, praias paradisíacas, templos lindos... tudo de bom. Com a promessa de um dia voltar…
Singapura
Hotel: The Residence at Singapore Recreation Club, hotel pequeno e com quartos confortáveis, dentro de um clube e muito bem localizado. É muito perto da estação de metro City Hall. Atenção que a entrada para o hotel não corresponde à morada oficial que é B.Connaught Drive… Entra-se pela Stamford Road.
Singapura é daqueles destinos que todos deviam visitar. Parece uma cidade/país modelo. Adorámos. É limpa, organizada, com muitos jardins, prédios lindos, arquitetura moderna e as vistas são brutais. Achámos que era impossível apanhar mais calor que na Tailândia mas realmente foi pior. O que visitámos foi o Jardim Botânico (e lá dentro o National Orchid Garden), o Zoo, o Museu das Civilizações Asiáticas e depois foi caminhar muito pela cidade: Marina Bay (indo sempre ao Marina Bay Sands), Chinatown e Orchard Road como principais áreas. Qualquer uma delas recomendo irem quer de noite quer de dia. E a noite recomendo irem visitar por dentro o hotel Marina Bay Sands e se possível, irem lá acima ao bar e ver a vista. Grande parte do tempo andámos de metro, mas mesmo quando utilizámos táxi, não achámos caro. Numa das vezes pedimos ao taxista para dar uma volta dado que depois dum jardim botânico e dum zoo, já não aguentávamos as dores nos pés. Faço nota para o zoo de Singapura que é muito diferente do que já tinha visto. Adorámos. Os animais estão nos habitats naturais, a paisagem a volta é linda e os espectáculos são muito giros. Aquilo tem ainda a hipótese dum safari à noite e o river safari que nos foi muito recomendado lá, mas já não tivemos tempo. Quem tiver tempo, é um dia só para o zoo todo.
Adorámos tudo em Singapura… A única coisa que talvez não se destaca será a comida, que é uma mistura das várias nacionalidades que vivem lá. Não tem uma identidade própria nesse aspecto (penso eu), de resto tudo lá é majestoso e espectacular. Recomendo!
Bali
Deixando a “civilização” e desenvolvimento de Singapura, foi um choque chegar a Bali. Apanhámos um táxi para Ubud (195.000 idr), o nosso primeiro destino aqui. No caminho era tudo escuro, com muito pouca iluminação. Ruas sujas e muita pobreza. Não pensamos encontrar tanta... Por exemplo, reparámos que na Tailândia, não vimos ninguém a mendigar (atenção que não digo que não os haja) mas aqui era em cada rua que passávamos. Mas se achámos os tailandeses uma simpatia, os balineses são uns amores... dá vontade de abraça-los
muito queridos e sempre com um sorriso. Estivemos primeiro no centro da ilha em Ubud num meio mais rural.Hotel: Kajane Mua Private Villa & Mansion. Este hotel foi outro paraíso presente na viagem. No meio da floresta, só campos de arroz à volta, mas acabava por estar no centro da vila. Foi o nosso pequeno luxo, pois reservámos uma villa com piscina só para nós e aqui reina o auge do bom serviço num hotel. Sempre com miminhos no quarto, vão lá mais do que uma vez por dia, oferecem um chá à tarde… Tudo o que for preciso eles estão lá, sempre com um sorriso e simpatia. Até me ofereceram uma prendinha no check out. Podem pedir para o pequeno almoço ser entregue no quarto e digo-vos que as opções para o menu são muitas. Ficávamos logo almoçados com aquela magnífica refeição.
Logo quando chegámos, apanhámos a única grande chuvada durante a nossa estadia em Bali. E entre a recepção e a villa ainda se anda um pouco por entre uns caminhos de pedra e trabalhados por eles, que atravessam uns campos de arroz. De dia a vista é linda. Passada a parte do check in, welcome drink no quarto e apresentação das coisas, arrumar alguma roupa e entretanto para de chover e lá fomos nós no caminho de volta para ir jantar… A meio do caminho deparamo-nos a uns 5 metros de nós, uma enorme cobra amarela enrolada e assim que sentiu a nossa presença levantou logo a cauda e cabeça… Apanhámos um grande susto e ainda mal conhecíamos aqueles caminhos, estava escuro e voltámos logo para trás a correr. Ligámos logo para a recepção a avisar que estava uma cobra no caminho e eles explicaram que devido à grande chuvada que tinha caído, ela deve ter vindo arrastada para baixo. Foram-nos buscar ao quarto e escoltaram-nos até à entrada e depois ainda pedimos que fizessem o mesmo no regresso
Nunca mais vimos nada do género e os dias em Ubud foram espetaculares e só surpresas boas. Mas quem tiver problemas com bichos, alerto que em Ubud, desde mosquitos, osgas, etc… e até uma cobra!Ubud é no centro de Bali, com muitos campos de arroz, mercados locais, lojinhas, templos e um dos pontos altos a Monkey Forest… É literalmente uma floresta com montes de macacos. Tão giro. Eu li algures na internet sobre a parte da comida e valeu-me de muito… recomendo não comprarem bananas para oferecer aos macacos nem comam à frente deles… Guardámos tudo o que tínhamos nas mãos, com exceção da máquina que estava bem presa. Vimos alguns turistas aos gritos a tentar tirar os macacos de cima deles. Imaginem que têm um molho de bananas na mão… o macaco não compreende que tem de comer uma de cada vez, quer logo tudo e muitos acham que podem oferecer calmamente uma banana ao macaco e que ele fique parado para uma fotografia. Eram os turistas impacientes para eles ficarem quietos e os macacos irritados porque não lhes darem logo a comida. Acabava por ser engraçado mas para quem está a assistir. Vimos algumas pessoas a guardarem as sandes na mochila e os macacos punham-se as costas deles a abrir as mochilas a força e a tirar coisas de dentro. Para nós foi suficiente assistir à distância o convívio deles, os mais pequenos a brincar, os bebés no colo das mães, eles a comerem… tudo lindo.
Fora a Monkey Forest, caminhem por Ubud nos mercados, visitem o palácio principal e se possível vejam quando calha no palácio os espectáculo de música para assistirem. Desfrutem ainda a magnifica comida no restaurante “Fair Warung Bale”. É gerido por um senhor chamado Alex e todas as receitas são aplicadas num projecto de beneficência dele (associado a um hospital). A comida é maravilhosa, o ambiente também e a simpatia dos funcionários nem se fala... Perguntem-lhe as sugestões do dia.
Ao caminharem por Ubud encontram vários senhores a venderem percursos e tours. Nós negociámos com um, o tour de um dia e depois deixava-nos no nosso último destino, Nusa Dua. Penso que foi perto de 280.000 IDR. Depois de 3 dias em Ubud, lá rumámos a sul. A viagem é linda, passamos por imensos campos de arroz, mas o trânsito é caótico e as estradas antigas. Demoramos 6 horas só neste percurso. Começámos por visitar uma plantação de café, onde no fim tínhamos uma degustação de chá, café e chocolate. Muito bom. Não pagámos nada, só se no fim comprássemos alguma coisa na loja. Aqui faz-se aquele famoso café Kopi Luwak, o café extraído de fezes dum animal que agora não me lembro do nome. Provámos e realmente o café é muito bom.
Continuando, fomos diretos à costa ver dois dos principais templos em Bali. Começámos pelo Tanah Lot e depois o Uluwatu. São os dois lindos, junto ao mar e no segundo ainda vimos o por do sol. O único senão é estar apinhado de turistas asiáticos. Mesmo muitos. As vistas são lindas e existe ainda alguma vegetação onde se vê imensos macacos. Mais uma vez, as pessoas por vezes desvalorizam o animal e metem-se com eles duma forma desrespeitosa. Assistimos a uma cena muito engraçada com um turista chinês que estava a tentar dar uma banana a um macaco mas devagar para lhe tirar uma fotografia, o macaco chateou-se e acabou por lhe tirar os óculos de sol que estavam na cabeça… Subiu para um muro e roeu e partiu os óculos todos e coitado do senhor nada pôde fazer. Ele bem tentou dar-lhe a banana mas o macaco deu-lhe uma palmada na mão e atirou-a para o chão. Nos momentos seguintes só víamos pessoas a passar por nós todos agarrados aos óculos que tinham na cara, uns a guardarem-nos
Foi muito engraçado.
Por último, fomos passando de carro por Jimbaran, Kuta e depois o nosso simpático guia deixou-nos no último destino, num resort em Nusa Dua.
Hotel: Nusa Dua Beach Hotel & Spa, Bali. Um grande e magnífico resort, quartos grandes, com uma boa piscina, praia em frente, ruínas antigas de templos dentro do espaço e imensos jardins. Um ponto negativo é a comida no hotel é cara para a realidade dali, e um ponto forte é que todo o complexo de resorts está ligado por uma enorme promenade e têm acesso aos outros hotéis, praias, restaurantes, atividades, etc. É muito engraçado o conceito.
Bali não é conhecido por ter praias paradisíacas. Para os amantes de surf, as praias são excelentes. Pelo que aqui li, Nusa Dua ainda é uma das zonas com melhores praias e realmente gostámos muito da escolha (atenção as barreiras de coral). O objetivo destes últimos 2/3 dias foi mesmo descansar e não nos importamos mesmo nada de estar num resort. Até pelo que eu já referi, podíamos conhecer os outros ao lado e vale a pena pois há edifícios lindos. Foi mesmo só descanso. Ainda pensamos fazer um tour a Nusa Penida para fazer snorkeling e ir um dia jantar a Jimbaran, ao famoso jantar de marisco e ver o por do sol, mas desistimos dos dois. Neste último caso significava uma viagem de carro e lemos que esse “programa” estava a ficar muito massificado o que correspondia a um preço muito alto e a qualidade do marisco estava a diminuir. Como já tínhamos visto um por do sol naquele lado da costa, optamos por ficar no relax. Ali perto recomendo vivamente o restaurante “Kendi Kuning”. Quem está de costas para os resorts e de frente para o mar, é andar tudo para a esquerda até ao fim dos resorts e ainda andar uns 5 minutos. O restaurante é na praia mas mais escondido. Descobrimos este restaurante precisamente pelas críticas que alguém fez ao tal jantar em Jimbaran. Que este restaurante tinha marisco muito fresco e também a peso e os empregados não tentavam enganar as pessoas no preço final. Digo-vos que é mesmo muito bom. Entrada, vários mariscos, vinho e sobremesa e ficou perto de 40€ os 2. Isto num jantar a luz das velas na praia. Mesmo de dia vale a pena claro. Mesmo sem ser o marisco a comida é deliciosa.
:bye: Foi com um aperto no coração que dissemos adeus a toda esta bela viagem e apanhámos um voo de regresso a Singapura e daí para Frankfurt – Lisboa. Diga-se que o aeroporto de Singapura é também um local que vale a pena ver. A imponência de todos os terminais, organização e tipo de espaços que vemos lá dentro. Até um jardim de orquídeas tem, exposições e várias atividades para miúdos e graúdos se entreterem. Outra nota positiva é andar num A380, que é um monstro de avião!
Obrigada a todos e espero que esta partilha ajude muitos, como muitos me ajudaram. Alguma dúvida é só dizer.
Boas viagens!!
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