Cristina Sousa
Membro Conhecido
Não é fácil falar de África.
Ela tem um qualquer encanto especial, seja pela paisagem, seja pelas pessoas, que não consigo explicar mas que me seduz.
Cabo Verde, e principalmente a Ilha do Sal, era um destino que tinha curiosidade em conhecer, pelo muito que já tinha ouvido falar, das praias, do clima, do povo.
Sim, principalmente do povo, humilde mas afável, simpático, prestável, alegre e descontraído, que nos prende com simples olhares.
Sim, é uma terra pobre, infértil, sem vegetação, na mesma latitude do deserto do Saara, mas pobre de condições, não de espírito, não de alegria!
Pobre nas posses, mas não no agrado!
Pobre porque em muitos locais a terra não permite mais, mas não na vontade de progredir, de conhecer, de fazer e principalmente de contentar o turista.
E foi pelo muito que já tinha lido que lá me decidi ir à Ilha do Sal.
E não me arrependi.
Não foi a brisa constante, mas necessária em dias de calor, que me fez reclamar do destino!
Não!
Não foi a paisagem árida, "quase lunar", de grande parte da ilha que me fez reclamar.
Não foi a quase inexistência de locais de interesse para visitar (são muito poucos) que me fez sentir menos viajante.
Voltaria lá de olhos fechados, sem pensar duas vezes.
Voltaria àquela praia imensa de areia branca e mar turquesa com um enorme sorriso e a convicção de que, para cá das caraíbas, é a melhor que já conheci.
Não tem a exuberância de outros locais por onde já andei, mas tem o afago de um povo que quase nos comove.
Não é à toa que aquele povo vive de olhos postos no atlântico.
Não é à toa que a morabeza está para o Sal como a saudade está para o povo português.
Depois de muito estudar e pesquisar, o hotel escolhido foi o Oásis Belorizonte. E também não foi ao acaso.
Não, não é um hotel 5*, nem um resort daqueles que cativam o olhar quando se lê um catálogo de agências de viagens.
É um hotel quase "familiar", com a maioria dos quartos distribuídos em bungalows, desde o edifício principal até aos limites da praia, com um buffet, e outros dois restaurantes temáticos, duas piscinas para adultos e uma pequenina para crianças.
Existe ainda uma outra piscina na zona do buffet, mesmo junto à entrada do antigo hotel Novorizonte, onde faziam semanalmente ao jantar um barbecue.
A comida é variada e muito boa, estilo caseiro, e com muitos pratos tipicamente portugueses.
Das sobremesas nem falo, engordo só com as palavras.
Existe um bar na praia e nos limites do hotel uma "loja barata para português comprar"...
Ela tem um qualquer encanto especial, seja pela paisagem, seja pelas pessoas, que não consigo explicar mas que me seduz.
Cabo Verde, e principalmente a Ilha do Sal, era um destino que tinha curiosidade em conhecer, pelo muito que já tinha ouvido falar, das praias, do clima, do povo.
Sim, principalmente do povo, humilde mas afável, simpático, prestável, alegre e descontraído, que nos prende com simples olhares.
Sim, é uma terra pobre, infértil, sem vegetação, na mesma latitude do deserto do Saara, mas pobre de condições, não de espírito, não de alegria!
Pobre nas posses, mas não no agrado!
Pobre porque em muitos locais a terra não permite mais, mas não na vontade de progredir, de conhecer, de fazer e principalmente de contentar o turista.
E foi pelo muito que já tinha lido que lá me decidi ir à Ilha do Sal.
E não me arrependi.
Não foi a brisa constante, mas necessária em dias de calor, que me fez reclamar do destino!
Não!
Não foi a paisagem árida, "quase lunar", de grande parte da ilha que me fez reclamar.
Não foi a quase inexistência de locais de interesse para visitar (são muito poucos) que me fez sentir menos viajante.
Voltaria lá de olhos fechados, sem pensar duas vezes.
Voltaria àquela praia imensa de areia branca e mar turquesa com um enorme sorriso e a convicção de que, para cá das caraíbas, é a melhor que já conheci.
Não tem a exuberância de outros locais por onde já andei, mas tem o afago de um povo que quase nos comove.
Não é à toa que aquele povo vive de olhos postos no atlântico.
Não é à toa que a morabeza está para o Sal como a saudade está para o povo português.
Depois de muito estudar e pesquisar, o hotel escolhido foi o Oásis Belorizonte. E também não foi ao acaso.
Não, não é um hotel 5*, nem um resort daqueles que cativam o olhar quando se lê um catálogo de agências de viagens.
É um hotel quase "familiar", com a maioria dos quartos distribuídos em bungalows, desde o edifício principal até aos limites da praia, com um buffet, e outros dois restaurantes temáticos, duas piscinas para adultos e uma pequenina para crianças.
Existe ainda uma outra piscina na zona do buffet, mesmo junto à entrada do antigo hotel Novorizonte, onde faziam semanalmente ao jantar um barbecue.
A comida é variada e muito boa, estilo caseiro, e com muitos pratos tipicamente portugueses.
Das sobremesas nem falo, engordo só com as palavras.
Existe um bar na praia e nos limites do hotel uma "loja barata para português comprar"...
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