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Membro Conhecido
REPORT MÉXICO
Agosto 2011
- RIVIERA MAIA
- HOTEL CATALONIA PLAYA MAROMA PRIVILEGED
- PLAYA DEL CARMEN
- CANCUN
- COBA
- TULUM
- COCO BONGO
- VALLADOLID
- CHICHEN ITZA
- CENOTES
- ETC...
A introdução do costume, sem alguns pormenores que já fartam (avião, datas, horas, etc), foi a 2ª vez que visitei o México (o meu país preferido), mas como prometi a mim mesmo após 3 viagens de longo curso, para as Caraíbas sempre mais do que uma semana e assim foi desta vez (15 dias), para a zona entre Cancun e Playa del Carmen, no Catalonia Playa Maroma que tem uma das 10 praias mais bonitas do mundo consideradas pelo National Geographic e confirmo que é simplesmente fantástica.Conheci mais um taxista, não utilizei o anterior porque desta vez, era-mos 6 e precisávamos de um com mais lugares.
Vou tentar dividir o report por tópicos, para que não se torne muito cansativo a sua leitura e completar o mesmo com alguma informação do meu outro tópico (México em 2009, no Bahia Principe, Ver aqui), mas apenas sobre algumas experiências já referenciadas da primeira viagem.
Começando...
Links oficiais:Catalonia Playa Maroma / Facebook Hotel / Cadeia de Hoteis Catalonia
Palavras que definem o hotel: Um resort natural, numa praia selvagem com uma beleza imensa.
Acesso: cerca de 3km de terra batida, podem fazê-lo a pé, mas é pelo meio da selva, vão ser devorados pelos mosquitos, de taxi, cerca de 7€ (para apanharem o colectivo)! Até Playa del Carmen, são no mínimo 20€.
Clientes: Maioria são italianos, seguido de Franceses e depois Espanhois e Portugueses. Pouco mais se vê...
Restaurantes: no buffet embora todas as noites sejam temáticas, não há muita quantidade, mas tem bastante qualidade e se forem apenas uma semana não vão notar muito. Italiano: como habitual em muitos hotéis, é o mais fraco. Mexicano, agradável e com bons pratos. Steak House, onde se come melhor, isto é, não se sente necessidade de encher um pouco mais a barriga. Terraza, muito gourmet, come-se bem mas em muito pouca quantidade, convém ir cedo. Em nenhum deles aceitam marcações, nem mesmo no dia, quem chega entra se houver lugar, senão espera ou tem de ficar pra outro dia. O buffet perto da praia, é tipo snack, comidas rápidas para quem não quer ir até ao principal, nem comer outras comidas mais elaboradas. Creparia, fica na piscina ao lado do bar e não podia estar melhor situada, está aberta das 10 às 18h, mas das 17 às 18 é hora de ponta! Todos os restaurantes ficam na zona da piscina/praia, só o buffet principal é que fica junto ao lobby. Em todos, têm carta de vinhos com cargo extra caso desejem.
Animação:é um pouco tímida sem euforias, mas se interagirem com os animadores (que são uns 25) acabam por se divertirem à grande, mas neste aspecto os hotéis do México, não se fazem destacar neste aspecto, porque fora do hotel há 1001 coisas para nos entretermos. Mesmo assim, a animação foca-se muito na piscina e nos espectáculos nocturnos (os melhores que já vi dentro de hotéis, aqui sim fortíssimos), porque na praia as autoridades e o próprio hotel têm regras muito rígidas!
Alguns animadores só lá estão 6 meses e depois trocam, estes notam-se bem, pois a maior parte só fala com os clientes do seu país de origem. De qualquer maneira, destaco os seguintes: Jonny (Mexicano), Andrea (Italiano), Nico (Francês, vai mudar para a Tailândia em Novembro).
Quartos: Para Portugal e Espanha, só são vendidos os privileged (não é necessário upgrade como por exemplo no Catalonia da Républica), estes possuem: cama king size, plasma com 40 e tal canais, mini bar, cofre electrónico, máquina de café, roupeiro grande, tábua e ferro, guarda-chuva, almofadas extra, roupões, chinelos, secador, ventoinha, ar condicionado, relógio despertador, rede wi-fi, varanda. São os edifícios (Nº5 e 6) mais próximos da praia (excepto 4 suites que estão no início do areal de um dos lados), mesmo assim fiquei com vista de frente para a praia/mar.
Recepção Privileged (junto aos edifícios) com 2 computadores disponíveis para aceder à web.
Serviço de cortesia de abertura de cama à tarde/noite, coisa que acho ridículo e obviamente declinava sempre, pedirem a uma funcionária que lhes abra a cama, para mim é descer muito baixo, a menos que tenham alguma dificuldade ou deficiência só assim faz sentido.
As limpezas, depende do empregado, a minha era o básico e ainda tive que pedir águas e toalhas uma vez, outro casal que estava comigo (noutro piso) tinha sempre tudo e todos os dias, os bonecos da praxe com as toalhas, mas isso também dispenso.
Atenção: a maioria dos quartos têm uma tomada europeia na WC, alguns não (eu não tinha, mas levo sempre um adaptador)!
Pessoal: O serviço por vezes é lento nos buffets e no serviço à mesa do bar do lobby. De resto, tudo rápido... Mas a velocidade, a amabilidade dos funcionários é a que caracteriza os Mexicanos, simpatia a 200%, ninguém se faz à gorjeta, ninguém reclama com nada, são todos bastante prestáveis, se já gostava dos mexicanos agora só gosto ainda mais!
Novamente destaco alguns: Roberto (Consierge), está a aprender a falar português e já domina bem a nossa língua, ainda lhe dei umas aulas eheh anda por todo o hotel, mas o seu escritório é junto à piscina (serviço de atendimento aos hóspedes). El Terror, empregado da praia (lado direito), desde o primeiro dia, cinco estrelas, ajudava-nos em tudo o que precisávamos, não nos deixava estar sem bebida, comprou-nos paquetes de tabaco fora do hotel e levou-nos para não comprarmos no hotel pelo dobro do preço. Mariela, empregada de mesa do bar do lobby, mal nos via, vinha prontamente atender-nos, quando pedíamos já sabia o que queríamos: cafés sempre "largos" bebidas bem servidas, cinzeiro e palhinhas. César, o melhor barman por quem já fui atendido (e digo-o com gosto, porque também sou barman), só trabalha da meia-noite às 8h, como não pude deixar de fazer, meti logo dois dedos de conversa nos primeiros dias, a partir daí, sempre que chegava, cumprimentava e chamava-me pelo nome e nas primeiras vezes só pedi que as bebidas fossem feitas com marcas internacionais do mercado, depois ele já sabia e bastava fazer sinal e eu aproveitava para ter atendimento prioritário nas horas de maiores enchentes (cortesia dele). Também me contou algumas coisas sobre o serviço de bar dos hotéis, mas ficam comigo, mas não se preocupem que não tem nada de mal, apenas pormenores que só quem trabalha na área gosta de saber e partilhar entre si.
Já agora, eu como criei mais empatia com o Terror e o Carlos, acabei por lhes dar gorjeta, mas apenas no penúltimo dia, pois fazê-lo muito cedo, para mim chama-se "comprar pessoas" e não gosto disso, dou a quem entendo que mereceu ao longo da minha estadia.
Mosquitos - Levem um BOM repelente ou comprem o que se vende lá que é eficaz (15USD). Eles ferram todos os dias a partir das 17h... E alguns (acontece uma vez ou outra, são tipo abelhas) se vos picam, incham na hora quase para o dobro do tamanho, tive casos no meu grupo (3 picadas, a minha amiga por baixo do olho, durante 2 dias parecia que tinha levado um murro em cheio; a minha namorada num braço e num pé em dias diferentes, o braço inchou todo desde a mão ao pescoço, o pé inchou e ela mal conseguia andar, mas em ambos foi só durante umas horas), muito gelo e pomadas ajuda a passar, perguntei se era normal, disseram que sim, mas que algumas pessoas que fazem alergia têm de ser hospitalizadas). Reforço, não brinquem com estes mosquitos!
A distância desde a entrada onde está a Recepção, Lobby, Buffet, Discoteca, Teatro e campos de jogos até à Piscina, Praia, Restaurantes temáticos, Buffet de snacks é um corredor pelo meio da selva com uns 500metros, mas é bastante agradável de fazer, pelo meio de esquilos, coatis, passáros, música maia ambiente.
Caminhadas pela praia, para o lado esquerdo, têm cerca de 5km até onde não se consegue passar mais, passam por 4 ou 5 hotéis, um logo a seguir luxuoso, depois um abandonado e ao virar da esquina se tiverem coragem vão até ao pontão de madeira e verão mais, passei pelo Iberostar que sei que são óptimos, mas a praia era horrível, parecia a praia de Quarteira em pleno Agosto, repleta de gente e tanta criança a brincar com baldes e pás à beira-mar, só serviu mesmo para ir "roubar" umas bebidas ao bar deles, afinal já tinha caminhado uns 6km e faltava ainda algum tempo até ao voltar ao Catalonia.
Para o lado direito são uns 3 ou 4km até onde se pode ir, um conselho, não cheguem ao final, tem um hotel (Paradise Marina Hotel e Restaurante) que pelo nome até parece bom, só que a praia parece uma central de esgotos (por causa da marina) cheira bastante mal e água é castanha, horrível, só serviu para valorizar ainda mais a praia do Catalonia. De qualquer maneira, a melhor zona da praia é a do lado direito, no final da enseada, vão até lá que vale a pena (não chega a 1km). Toda a extensão de praia para ambos os lados é segura, até os edifícios abandonados têm seguranças, está tudo controlado.
Café expresso, como bom português não o dispenso, mas o café normal para eles é uma pinga que mal tapa o fundo da chávena, um duplo são duas pingas, quando quiserem um normal peçam "expresso largo" e mesmo assim repitam o pedido ou acompanhem com um gesto... LoL.
Bebidas alcoólicas, se querem ser bem servidos, só têm de pedir um pouco mais forte, pois as ordens são gerais em todos os hotéis, doses curtas e lá podem pedir as bebidas que estão no bar em exposição sem cargo extra (e são de marca) se for da pistola não se escapam a um pouco de água à mistura, faz parte...
Não peçam shots, peçam caballitos, falem a língua deles afinal estamos no seu país. Aconselho: Daquiris (eu bebo sem açucar, porque sei a quantidade de açucar que levam e não gosto de diabetes e não se preocupem que não sabe mal, só foi pena não haver Angostura bitters, bebida doce que basta meter 2 ou 3 gotas, isso é o ideal)
Bilhetes para o Coco Bongo, procurem junto da piscina (no balcão ao lado da troca de toalhas) ou na praia pela Isabel, eu paguei 38€ para ir, mas foi regateado, o preço varia entre este e uns 50€.
Para quem fizer Tours, e não apanhe o buffet aberto (abre às 7:00), têm no bar do lobby uns bolos e bebidas quentes antes (nada mais), mas se preferirem umas sandes ou outra coisa, tirem do buffet na noite anterior e peçam para embrulhar em película ou simplesmente, levem para o quarto, este hotel não impede ninguém de sair com comida do buffet, se quiserem, podem servir-se e ir comer para onde quiserem.
A segurança do hotel é feita pelo grupo Securitas, só vos digo isto, foi o hotel mais seguro onde já estive, quer seja sentir o meu quarto seguro, como todo o hotel, até se forem para o mar à noite estão a ser vigiados, não vão estar com muita tequila em cima e não conseguirem sair. O meu cofre não abria, foram 2 seguranças abri-lo, faltava uma bola no snooker, vieram 4 pessoas tratar do assunto e a bola estava caída na relva. Uma noite em que fomos pra praia já quentes, para 10 pessoas, haviam 8 seguranças, só depois de lhes dizer que estava em condições de tomar conta dos outros é que ficaram só 3 a vigiar de longe. Um com tequila a mais, deixou-se dormir num sofá em frente à recepção, foram 4 seguranças levar o rapaz ao quarto. São só alguns exemplos, embora sejam novinhos, controlam tudo e são bastante profissionais.
Playa del Carmen e Cancun - os melhores locais para compras (na primeira, na 5ª Avenida na zona perto do ferry ) e conseguem preços mais baratos no mercado de artesanato da cidade de Cancun (não fica na zona hoteleira), circulem por lá sem qualquer receio e regateiem os preços sempre! Para passear, a zona hoteleira de Cancun é ver e toca a andar, parece vilamoura em ponto enorme, têm praias mais azul turquesa, mas em algumas as correntes são muito perigosas. A cidade em si, é mais um dormitório que outra coisa, não existem monumentos, igrejas, cultura, etc, é uma cidade relativamente recente e não tem história, vale a pena só o mercado que já referi.
Valladolid - Embora a principalmente cidade desta zona do México seja Mérida (não não é Cancun), Valladolid está antes de Chichen Itza e é uma amostra, ou seja, uma cidade mais colonial (ao género de Cuba), que aconselho a fazerem um passeio de 1h pela mesma. Não precisam assim de ir a Mérida que é o dobro do caminho que fazem desde a Riviera Maia até Chichen. Se quiserem comida verdareiramente Yucateca, vão ao mercado (do lado oposto à catedral) e comam por lá, foi o que fiz, era-mos 6 mais o taxista, pedimos 5 pratos com 5 tacos diferentes, 2 sumos naturais de melancia e 1,5L de sumo natural de uma fruta deles, sobraram uns 4 tacos e algum sumo e o preço final foi de 17€ (preço TOTAL para os 7!)
Coco Bongo - da última vez paguei 50€, desta vez 38€ e reforço a ideia: a melhor discoteca onde já estive (o preço inclui: pulseira de entrada, transporte ida e volta em autocarro, saco ou t-shirt alusivo à discoteca, bar aberto e a loucura) e digo-vos vale bem a pena, comprem no hotel porque pagam o mesmo que à porta da mesma (e assim pelo menos têm o transporte incluido), é sem dúvida FENOMENAL.
Atenção: podem levar máquinas fotográfica (mesmo que filmem) só não podem levar máquinas de filmar, a segurança é bastante apertada.
Chichen Itza - Imponente, toda a sua história e construção. Entrar sem um guia, esqueçam, não vão saber 1% do que tudo aquilo significa. Os guias oficiais têm preço fixo de 500 pesos, mas regateiem! Embora o taxista me tivesse dito para tentar no máximo baixar até aos 350 pesos, consegui pagar só 200, mas fiz o seguinte, primeiro regateei e consegui por 300, durante o caminho uma turista espanhola pediu para se juntar ao nosso grupo, eu disse ao guia para lhe pedir 100 pesos e depois descontei-os no final e paguei a diferença.
Como sempre, pedem comparações, por isso, digo assim: Chichen Itza é mágico pela imponência da sua cultura e construção, mas Coba é muito mais bonito devido à sua simplicidade e estado natural.
Para compras, as coisas lá dentro são mais caras que nos restantes locais, à entrada conseguem melhores preços, ou então nas cidades melhor ainda.
Não consigo contar os pormenores, porque sem os verem, alguns não acreditam.
Entrada = 166 pesos
Cenote Ik il - Bonito à primeira vista, por ser aberto e entrar a luz solar o que lhe confere um toque mais paisagístico, mas a água é turva e o que mais gostei nele, foi o salto de 5 metros que repeti 3 vezes para aquela água fria! Pura adrenalina! O meio envolvente, muito comercial e tem muita gente, pois quem vai a Chichen a seguir é paragem obrigatório por ser logo ali ao lado.
Entrada = 72 pesos
Cenote Tamcach-Ha - Fica junto a Coba, não existem tours para este cenote. Inicialmente, era para ir ao Cenote Dzitnup, mas o taxista disse que nos levava a um mais bonito, memso saíndo um pouco do percurso e optámos por aceitar, por vermos que não era para benefício dele. Só posso dizer, ainda bem que assim foi. Primeiro um caminho para lá, a partir de Coba parecia tirado do filme Jurassic Park (mas sem os dinossauros), só selva, depois chegámos lá, tinha 3 pessoas, descemos a pique a uma gruta com água cristalina com 20 metros de profundidade, só iluminada por um holofote. Tinha também duas plataformas de saltos (5 e 10m) ao longo da íngreme escadaria de madeira em caracol que nos leva a uns metros 30 metros abaixo do nível do solo. Para quem sofre de claustrofobia, esqueçam, para quem não tem problemas desses, é para NUNCA MAIS ESQUECER. Quem puder ir, troque 10 Ik il's por este, visitem Coba e aproveitem este que fica a 10m e ainda tem outro cenote ao lado (Cho Ha).
Entrada = 51 pesos
Sian Ka'an - Esta foi a única excursão que comprei em agência, mas obviamente que NUNCA pelos nossos operadores ou do hotel! Fiz com a Alestal, empresa local, marquei logo de cá pela internet, recebi um voucher de confirmação, quando lá cheguei mandei um mail a confirmar o hotel e nº do quarto e ficou tudo OK.
Para quem conhece a Républica Dominicana, eu detesto mas adorei a única coisa boa que eles têm, a Ilha Saona, Sian Ka'an é do mesmo género, mas inferior na minha opinião (isto para quem faz com o Capitan Gringo, porque vê muito mais, se for pelos outros é capaz de ser idêntico). De qualquer maneira, para quem não conhece, é uma reserva ecológica que fica numa península a sul de Tulum, onde para lá chegar, temos que fazer 45km por estradas que nunca pensei fazer durante tanto tempo, demorei cerca de 2h e meia para fazer aquele trajecto, por causa do solo, pura terra aos altos e baixos. A excursão é feita de jipe, carros normais só fazem aquele caminho uma vez e depois vão para a sucata... Para lá fui com o guia, para cá vim a conduzir, como vinha um pouco farto de tanto tempo de caminho e o Jeep não era meu, foi sempre "a abrir", mas nunca pensei que o próprio jipe aguentasse, o guia picado também começou a acelerar e o regresso foi bem mais rápido (1h e pouco).
Pelo meio, após os primeiros 45km, chegamos a uma povoação (Punta Allen), onde não existe nada, além de uma rua com 5 ou 6 casas, 3 ou 4 restaurantes ao ar livre improvisados tipo buffet só para os tours e barcos na água para nos levarem a fazer o passeio. Neste andamos cerca de 2h no mar, onde observam,os golfinhos, tartarugas, mantas-raia, estrelas do mar, aves, fauna e flora aquática, tomar banho numa piscina natural e fazemos snorkel (mas é fraquinho, o melhor que consegui ver foi uma Lagosta grande).
Entrada = 3 USD
Akumal - fui à praia para fazer snorkel no meio das tartarugas que andam mesmo junto à praia, embora tenha tido azar e não tenha visto nenhuma, vi peixes que nunca tinha visto e vários cardumes a "dançar" entre o coral que só em documentários e valeu a pena.
Entrada = grátis
Tulum - voltei a ir a este local, só pela praia!
Entrada = 51 pesos
Coba - passei por lá novamente, mas não entrei, fui a um cenote mesmo ao lado, o mais bonito sem dúvida como já referi.
Entrada = 51 pesos
Retirado do meu outro report:
Taxista - Uma vez mais, optei por realizar os tours negociando com um taxista local, após vários contactos com cerca de 15 taxistas por email, descobri um que finalmente era aquilo que eu pretendia, bons preços, fosse um guia, gostasse de conversar e tivesse um carrinha que desse para o meu grupo todo. Da outra vez, tinha arranjado um, mas como era-mos 4 e agora 6, já não podia ser o mesmo. Este, mostrou um carinho especial pelos portugueses e acabámos por ficar amigos no final dos tours, foi bastante acessível, compreensível humilde e atencioso. Para o dar a conhecer um pouco mais, chama-se José Espinoza, tem 42 anos, casado e com 2 filhos já adultos, é de um estado perto da Cidade do México, mas mudou-se para Cancun há uns anos e agora acabou de se mudar para Playa del Carmen, sonha ter uma pequena agência de tours e já ficou a falar um português básico, pois prefere turistas portugueses e mostrou bastante interesse e facilidade em aprender a nossa língua. Trabalha em conjunto com um pupilo, que tem um carro mais pequeno para 6 ou 7 pessoas (Jorge), enquanto que ele dirige uma van que dá para 12 pessoas. É um bom guia, mesmo sem pedir, vai explicando a cultura ou pormenores dos locais onde nos leva, cumpre os horários e os programas, alterando-os às vezes, mas sempre para nos servir melhor e apenas sugere, a última decisão é nossa. Faz tudo e só quer o dinheiro no final do tour, é ele próprio que o diz que assim é que todos deviam fazer.
Algumas coisas que fiquei a saber, por ele:
- Os funcionários públicos mexicanos trabalham 40h por semana como cá, mas aos 50 anos já se podem reformar, os privados como os taxistas, trabalham por conta própria, pagam o aluguer do taxi diariamente, metem o combustível do bolso deles e recebem o que facturarem durante o dia. Têm 1 semana de férias de 2 em 2 anos e só se podem reformar aos 65 anos.
- Carros de aluguer são mesmo um chamariz para os polícias locais, a caminho de Chichen Itza há vários, que sempre que podem mandam parar, depois havia alguém aqui no fórum que falava em 5€, esqueçam isso, agora só aceitam no mínimo 50USD... E nunca metam o dinheiro dentro de documento algum que forem mostrar quando são mandados parar, é uma ofensa, embora corruptos, isto dá direito a apreensão da carta e uma visita à delegacia e multa depois bem mais pesada!
- Meses muito fracos de turismo em que existem bastante dificuldades para quem se "alimenta" disto: Abril, Maio, Outubro e Novembro.
- O México é a ponte de toda a droga que vem da América do Sul para os EUA, no entanto, neste só se produz Marijuana e é um dos maiores exportadores deste tipo de droga.
- Na Riviera Maia, os turistas são "sagrados", ninguém lhes faz mal, pois nós somos o pão que os alimenta! Neste estado, 80% dos produtos de alimentação são importados, não existe agricultura, embora tenham uma imensidade de terras. Ainda aqui, este é responsável por 40% da economia do país, através do turismo.
- IMPORTANTE: o México é atingido por 1 furacão de 10 em anos, isto responde a muitas dúvidas, o resto são tempestades tropicais que se traduzem em chuvas e ventos fortes, que apenas estragam os ninhos dos passarinhos! NÃO HÁ NADA A TEMER.
Bem ao que importa para quem estiver interessado em realizar tours com ele, posso ceder os contactos dele (Mail e telemovel) por mensagem, para terem uma ideia, dou alguns intervalos de preços para os tours que fiz, não vos dou o valor certo para não haver comparações e não achar justo para ele esticar tão baixo os preços, de qualquer maneira, garanto que ficam a ganhar e bem, se compararem com tours de operadores ou agências. Mesmo no fim de cada tour, demos-lhe mais uns 20€ de "gorjeta".
Van para 12 pessoas (preços para um mínimo de 5 pessoas) com geleira (podem levar as bebidas do hotel) e ar condicionado.
Hotel - Playa del Carmen - Hotel - entre 23 a 30€ por trajecto e ainda me ofereceu um cartão telefónico de 5€ para lhe ligar a confirmar a hora de regresso
Chichen Itza (sem guia e entrada) + Valladolid (almoço incluído, bebida e comida) + Cenote Ik il (entrada incluída) + Cenote Tamcach-Ha (entrada incluída) + Coba
= 14h (6:00 às 20:00), entre 50€ a 70€ por pessoa
Tulum (sem entrada) + Akumal (com equipamento de snorkel incluído para nadar com as tartarugas) + Cancun (Paragem nos shoppings da zona hoteleira e no mercado artesanal da cidade) = 12h (8h às 20:00), entre 30 a 50€
Façam os vossos programas e roteiros e combinem com ele, quem quiser o contacto basta pedir.
EXTRA
- Regateiem sempre os preços em todo o lado, lojas, taxi, BUS, cafés, vão poupar muito PESO e ficar com mais na carteira! LoL
- Troquem o dinheiro em casas de câmbio nas localidades (existem imensas) e as taxas são maiores que nos hotéis, logo ficam a ganhar, usem pesos sai mais barato quando os comerciantes locais fazem as conversões (no entanto podem pagar sempre em Euros, Pesos ou Dolares se for pequenas quantidades)
- Não façam excursões pelas agências ou hotéis, organizem-se e se forem por vocês próprios (de taxi, colectivo ou carro alugado) fica a menos de metade do preço!!!
Um exemplo que fiz: Viagem a Sian Ka'an, pelo operador 130USD de van com 13 pessoas, pela agência local 85USD a conduzir um jipe para 4.
- Se vos pedirem gorjeta (propinas ou tips) só dão se quiserem (eu sinceramente quando me pediam não dava), há locais onde a gorjeta faz parte da conta (10%) e aí está incluída e não há necessidade de refilar porque faz parte do serviço da casa
Da outra vez foi a gripe A que por lá não existia, desta vez o furacão Irene e o atentado em Monterrey (cidade que fica a uns 4000km de Cancun, como de Portugal à Suíça, nem se sente o cheiro! Furacão? Só soube porque li os jornais portugueses! O mais engraçado foi o avião no regresso, fazer a rota da costa dos EUA e passar por Nova York enquanto lá andava a amiga Irene.
Não liguem às previsões meteorológicas, não tem nada a ver com o nosso país! Nas duas semanas que lá estive, deram trovoadas para 13 dias, e 2 de céu aberto. Só choveu um dia inteiro, todos os outros quem me dera tê-los aqui o ano inteiro...
Entre Catalonia Playa Maroma e Bahia Principe, sem dúvida que prefiro o Catalonia!
Deixei várias promessas de voltar novamente ao México, por isso, posso deixar aqui mais uma de mais um report no futuro...
Quem tiver questões ou dúvidas, é só perguntar, estou cá para partilhar e ajudar.
Cumprimentos
Agosto 2011
- RIVIERA MAIA
- HOTEL CATALONIA PLAYA MAROMA PRIVILEGED
- PLAYA DEL CARMEN
- CANCUN
- COBA
- TULUM
- COCO BONGO
- VALLADOLID
- CHICHEN ITZA
- CENOTES
- ETC...
A introdução do costume, sem alguns pormenores que já fartam (avião, datas, horas, etc), foi a 2ª vez que visitei o México (o meu país preferido), mas como prometi a mim mesmo após 3 viagens de longo curso, para as Caraíbas sempre mais do que uma semana e assim foi desta vez (15 dias), para a zona entre Cancun e Playa del Carmen, no Catalonia Playa Maroma que tem uma das 10 praias mais bonitas do mundo consideradas pelo National Geographic e confirmo que é simplesmente fantástica.Conheci mais um taxista, não utilizei o anterior porque desta vez, era-mos 6 e precisávamos de um com mais lugares.
Vou tentar dividir o report por tópicos, para que não se torne muito cansativo a sua leitura e completar o mesmo com alguma informação do meu outro tópico (México em 2009, no Bahia Principe, Ver aqui), mas apenas sobre algumas experiências já referenciadas da primeira viagem.
Começando...
HOTEL CATALONIA PLAYA MAROMA
Links oficiais:Catalonia Playa Maroma / Facebook Hotel / Cadeia de Hoteis Catalonia
Palavras que definem o hotel: Um resort natural, numa praia selvagem com uma beleza imensa.
Acesso: cerca de 3km de terra batida, podem fazê-lo a pé, mas é pelo meio da selva, vão ser devorados pelos mosquitos, de taxi, cerca de 7€ (para apanharem o colectivo)! Até Playa del Carmen, são no mínimo 20€.
Clientes: Maioria são italianos, seguido de Franceses e depois Espanhois e Portugueses. Pouco mais se vê...
Restaurantes: no buffet embora todas as noites sejam temáticas, não há muita quantidade, mas tem bastante qualidade e se forem apenas uma semana não vão notar muito. Italiano: como habitual em muitos hotéis, é o mais fraco. Mexicano, agradável e com bons pratos. Steak House, onde se come melhor, isto é, não se sente necessidade de encher um pouco mais a barriga. Terraza, muito gourmet, come-se bem mas em muito pouca quantidade, convém ir cedo. Em nenhum deles aceitam marcações, nem mesmo no dia, quem chega entra se houver lugar, senão espera ou tem de ficar pra outro dia. O buffet perto da praia, é tipo snack, comidas rápidas para quem não quer ir até ao principal, nem comer outras comidas mais elaboradas. Creparia, fica na piscina ao lado do bar e não podia estar melhor situada, está aberta das 10 às 18h, mas das 17 às 18 é hora de ponta! Todos os restaurantes ficam na zona da piscina/praia, só o buffet principal é que fica junto ao lobby. Em todos, têm carta de vinhos com cargo extra caso desejem.
Animação:é um pouco tímida sem euforias, mas se interagirem com os animadores (que são uns 25) acabam por se divertirem à grande, mas neste aspecto os hotéis do México, não se fazem destacar neste aspecto, porque fora do hotel há 1001 coisas para nos entretermos. Mesmo assim, a animação foca-se muito na piscina e nos espectáculos nocturnos (os melhores que já vi dentro de hotéis, aqui sim fortíssimos), porque na praia as autoridades e o próprio hotel têm regras muito rígidas!
Alguns animadores só lá estão 6 meses e depois trocam, estes notam-se bem, pois a maior parte só fala com os clientes do seu país de origem. De qualquer maneira, destaco os seguintes: Jonny (Mexicano), Andrea (Italiano), Nico (Francês, vai mudar para a Tailândia em Novembro).
Quartos: Para Portugal e Espanha, só são vendidos os privileged (não é necessário upgrade como por exemplo no Catalonia da Républica), estes possuem: cama king size, plasma com 40 e tal canais, mini bar, cofre electrónico, máquina de café, roupeiro grande, tábua e ferro, guarda-chuva, almofadas extra, roupões, chinelos, secador, ventoinha, ar condicionado, relógio despertador, rede wi-fi, varanda. São os edifícios (Nº5 e 6) mais próximos da praia (excepto 4 suites que estão no início do areal de um dos lados), mesmo assim fiquei com vista de frente para a praia/mar.
Recepção Privileged (junto aos edifícios) com 2 computadores disponíveis para aceder à web.
Serviço de cortesia de abertura de cama à tarde/noite, coisa que acho ridículo e obviamente declinava sempre, pedirem a uma funcionária que lhes abra a cama, para mim é descer muito baixo, a menos que tenham alguma dificuldade ou deficiência só assim faz sentido.
As limpezas, depende do empregado, a minha era o básico e ainda tive que pedir águas e toalhas uma vez, outro casal que estava comigo (noutro piso) tinha sempre tudo e todos os dias, os bonecos da praxe com as toalhas, mas isso também dispenso.
Atenção: a maioria dos quartos têm uma tomada europeia na WC, alguns não (eu não tinha, mas levo sempre um adaptador)!
Pessoal: O serviço por vezes é lento nos buffets e no serviço à mesa do bar do lobby. De resto, tudo rápido... Mas a velocidade, a amabilidade dos funcionários é a que caracteriza os Mexicanos, simpatia a 200%, ninguém se faz à gorjeta, ninguém reclama com nada, são todos bastante prestáveis, se já gostava dos mexicanos agora só gosto ainda mais!
Novamente destaco alguns: Roberto (Consierge), está a aprender a falar português e já domina bem a nossa língua, ainda lhe dei umas aulas eheh anda por todo o hotel, mas o seu escritório é junto à piscina (serviço de atendimento aos hóspedes). El Terror, empregado da praia (lado direito), desde o primeiro dia, cinco estrelas, ajudava-nos em tudo o que precisávamos, não nos deixava estar sem bebida, comprou-nos paquetes de tabaco fora do hotel e levou-nos para não comprarmos no hotel pelo dobro do preço. Mariela, empregada de mesa do bar do lobby, mal nos via, vinha prontamente atender-nos, quando pedíamos já sabia o que queríamos: cafés sempre "largos" bebidas bem servidas, cinzeiro e palhinhas. César, o melhor barman por quem já fui atendido (e digo-o com gosto, porque também sou barman), só trabalha da meia-noite às 8h, como não pude deixar de fazer, meti logo dois dedos de conversa nos primeiros dias, a partir daí, sempre que chegava, cumprimentava e chamava-me pelo nome e nas primeiras vezes só pedi que as bebidas fossem feitas com marcas internacionais do mercado, depois ele já sabia e bastava fazer sinal e eu aproveitava para ter atendimento prioritário nas horas de maiores enchentes (cortesia dele). Também me contou algumas coisas sobre o serviço de bar dos hotéis, mas ficam comigo, mas não se preocupem que não tem nada de mal, apenas pormenores que só quem trabalha na área gosta de saber e partilhar entre si.
Já agora, eu como criei mais empatia com o Terror e o Carlos, acabei por lhes dar gorjeta, mas apenas no penúltimo dia, pois fazê-lo muito cedo, para mim chama-se "comprar pessoas" e não gosto disso, dou a quem entendo que mereceu ao longo da minha estadia.
DICAS sobre o HOTEL
Mosquitos - Levem um BOM repelente ou comprem o que se vende lá que é eficaz (15USD). Eles ferram todos os dias a partir das 17h... E alguns (acontece uma vez ou outra, são tipo abelhas) se vos picam, incham na hora quase para o dobro do tamanho, tive casos no meu grupo (3 picadas, a minha amiga por baixo do olho, durante 2 dias parecia que tinha levado um murro em cheio; a minha namorada num braço e num pé em dias diferentes, o braço inchou todo desde a mão ao pescoço, o pé inchou e ela mal conseguia andar, mas em ambos foi só durante umas horas), muito gelo e pomadas ajuda a passar, perguntei se era normal, disseram que sim, mas que algumas pessoas que fazem alergia têm de ser hospitalizadas). Reforço, não brinquem com estes mosquitos!
A distância desde a entrada onde está a Recepção, Lobby, Buffet, Discoteca, Teatro e campos de jogos até à Piscina, Praia, Restaurantes temáticos, Buffet de snacks é um corredor pelo meio da selva com uns 500metros, mas é bastante agradável de fazer, pelo meio de esquilos, coatis, passáros, música maia ambiente.
Caminhadas pela praia, para o lado esquerdo, têm cerca de 5km até onde não se consegue passar mais, passam por 4 ou 5 hotéis, um logo a seguir luxuoso, depois um abandonado e ao virar da esquina se tiverem coragem vão até ao pontão de madeira e verão mais, passei pelo Iberostar que sei que são óptimos, mas a praia era horrível, parecia a praia de Quarteira em pleno Agosto, repleta de gente e tanta criança a brincar com baldes e pás à beira-mar, só serviu mesmo para ir "roubar" umas bebidas ao bar deles, afinal já tinha caminhado uns 6km e faltava ainda algum tempo até ao voltar ao Catalonia.
Para o lado direito são uns 3 ou 4km até onde se pode ir, um conselho, não cheguem ao final, tem um hotel (Paradise Marina Hotel e Restaurante) que pelo nome até parece bom, só que a praia parece uma central de esgotos (por causa da marina) cheira bastante mal e água é castanha, horrível, só serviu para valorizar ainda mais a praia do Catalonia. De qualquer maneira, a melhor zona da praia é a do lado direito, no final da enseada, vão até lá que vale a pena (não chega a 1km). Toda a extensão de praia para ambos os lados é segura, até os edifícios abandonados têm seguranças, está tudo controlado.
Café expresso, como bom português não o dispenso, mas o café normal para eles é uma pinga que mal tapa o fundo da chávena, um duplo são duas pingas, quando quiserem um normal peçam "expresso largo" e mesmo assim repitam o pedido ou acompanhem com um gesto... LoL.
Bebidas alcoólicas, se querem ser bem servidos, só têm de pedir um pouco mais forte, pois as ordens são gerais em todos os hotéis, doses curtas e lá podem pedir as bebidas que estão no bar em exposição sem cargo extra (e são de marca) se for da pistola não se escapam a um pouco de água à mistura, faz parte...
Não peçam shots, peçam caballitos, falem a língua deles afinal estamos no seu país. Aconselho: Daquiris (eu bebo sem açucar, porque sei a quantidade de açucar que levam e não gosto de diabetes e não se preocupem que não sabe mal, só foi pena não haver Angostura bitters, bebida doce que basta meter 2 ou 3 gotas, isso é o ideal)
Bilhetes para o Coco Bongo, procurem junto da piscina (no balcão ao lado da troca de toalhas) ou na praia pela Isabel, eu paguei 38€ para ir, mas foi regateado, o preço varia entre este e uns 50€.
Para quem fizer Tours, e não apanhe o buffet aberto (abre às 7:00), têm no bar do lobby uns bolos e bebidas quentes antes (nada mais), mas se preferirem umas sandes ou outra coisa, tirem do buffet na noite anterior e peçam para embrulhar em película ou simplesmente, levem para o quarto, este hotel não impede ninguém de sair com comida do buffet, se quiserem, podem servir-se e ir comer para onde quiserem.
A segurança do hotel é feita pelo grupo Securitas, só vos digo isto, foi o hotel mais seguro onde já estive, quer seja sentir o meu quarto seguro, como todo o hotel, até se forem para o mar à noite estão a ser vigiados, não vão estar com muita tequila em cima e não conseguirem sair. O meu cofre não abria, foram 2 seguranças abri-lo, faltava uma bola no snooker, vieram 4 pessoas tratar do assunto e a bola estava caída na relva. Uma noite em que fomos pra praia já quentes, para 10 pessoas, haviam 8 seguranças, só depois de lhes dizer que estava em condições de tomar conta dos outros é que ficaram só 3 a vigiar de longe. Um com tequila a mais, deixou-se dormir num sofá em frente à recepção, foram 4 seguranças levar o rapaz ao quarto. São só alguns exemplos, embora sejam novinhos, controlam tudo e são bastante profissionais.
LOCAIS
Playa del Carmen e Cancun - os melhores locais para compras (na primeira, na 5ª Avenida na zona perto do ferry ) e conseguem preços mais baratos no mercado de artesanato da cidade de Cancun (não fica na zona hoteleira), circulem por lá sem qualquer receio e regateiem os preços sempre! Para passear, a zona hoteleira de Cancun é ver e toca a andar, parece vilamoura em ponto enorme, têm praias mais azul turquesa, mas em algumas as correntes são muito perigosas. A cidade em si, é mais um dormitório que outra coisa, não existem monumentos, igrejas, cultura, etc, é uma cidade relativamente recente e não tem história, vale a pena só o mercado que já referi.
Valladolid - Embora a principalmente cidade desta zona do México seja Mérida (não não é Cancun), Valladolid está antes de Chichen Itza e é uma amostra, ou seja, uma cidade mais colonial (ao género de Cuba), que aconselho a fazerem um passeio de 1h pela mesma. Não precisam assim de ir a Mérida que é o dobro do caminho que fazem desde a Riviera Maia até Chichen. Se quiserem comida verdareiramente Yucateca, vão ao mercado (do lado oposto à catedral) e comam por lá, foi o que fiz, era-mos 6 mais o taxista, pedimos 5 pratos com 5 tacos diferentes, 2 sumos naturais de melancia e 1,5L de sumo natural de uma fruta deles, sobraram uns 4 tacos e algum sumo e o preço final foi de 17€ (preço TOTAL para os 7!)
Coco Bongo - da última vez paguei 50€, desta vez 38€ e reforço a ideia: a melhor discoteca onde já estive (o preço inclui: pulseira de entrada, transporte ida e volta em autocarro, saco ou t-shirt alusivo à discoteca, bar aberto e a loucura) e digo-vos vale bem a pena, comprem no hotel porque pagam o mesmo que à porta da mesma (e assim pelo menos têm o transporte incluido), é sem dúvida FENOMENAL.
Atenção: podem levar máquinas fotográfica (mesmo que filmem) só não podem levar máquinas de filmar, a segurança é bastante apertada.
Chichen Itza - Imponente, toda a sua história e construção. Entrar sem um guia, esqueçam, não vão saber 1% do que tudo aquilo significa. Os guias oficiais têm preço fixo de 500 pesos, mas regateiem! Embora o taxista me tivesse dito para tentar no máximo baixar até aos 350 pesos, consegui pagar só 200, mas fiz o seguinte, primeiro regateei e consegui por 300, durante o caminho uma turista espanhola pediu para se juntar ao nosso grupo, eu disse ao guia para lhe pedir 100 pesos e depois descontei-os no final e paguei a diferença.
Como sempre, pedem comparações, por isso, digo assim: Chichen Itza é mágico pela imponência da sua cultura e construção, mas Coba é muito mais bonito devido à sua simplicidade e estado natural.
Para compras, as coisas lá dentro são mais caras que nos restantes locais, à entrada conseguem melhores preços, ou então nas cidades melhor ainda.
Não consigo contar os pormenores, porque sem os verem, alguns não acreditam.
Entrada = 166 pesos
Cenote Ik il - Bonito à primeira vista, por ser aberto e entrar a luz solar o que lhe confere um toque mais paisagístico, mas a água é turva e o que mais gostei nele, foi o salto de 5 metros que repeti 3 vezes para aquela água fria! Pura adrenalina! O meio envolvente, muito comercial e tem muita gente, pois quem vai a Chichen a seguir é paragem obrigatório por ser logo ali ao lado.
Entrada = 72 pesos
Cenote Tamcach-Ha - Fica junto a Coba, não existem tours para este cenote. Inicialmente, era para ir ao Cenote Dzitnup, mas o taxista disse que nos levava a um mais bonito, memso saíndo um pouco do percurso e optámos por aceitar, por vermos que não era para benefício dele. Só posso dizer, ainda bem que assim foi. Primeiro um caminho para lá, a partir de Coba parecia tirado do filme Jurassic Park (mas sem os dinossauros), só selva, depois chegámos lá, tinha 3 pessoas, descemos a pique a uma gruta com água cristalina com 20 metros de profundidade, só iluminada por um holofote. Tinha também duas plataformas de saltos (5 e 10m) ao longo da íngreme escadaria de madeira em caracol que nos leva a uns metros 30 metros abaixo do nível do solo. Para quem sofre de claustrofobia, esqueçam, para quem não tem problemas desses, é para NUNCA MAIS ESQUECER. Quem puder ir, troque 10 Ik il's por este, visitem Coba e aproveitem este que fica a 10m e ainda tem outro cenote ao lado (Cho Ha).
Entrada = 51 pesos
Sian Ka'an - Esta foi a única excursão que comprei em agência, mas obviamente que NUNCA pelos nossos operadores ou do hotel! Fiz com a Alestal, empresa local, marquei logo de cá pela internet, recebi um voucher de confirmação, quando lá cheguei mandei um mail a confirmar o hotel e nº do quarto e ficou tudo OK.
Para quem conhece a Républica Dominicana, eu detesto mas adorei a única coisa boa que eles têm, a Ilha Saona, Sian Ka'an é do mesmo género, mas inferior na minha opinião (isto para quem faz com o Capitan Gringo, porque vê muito mais, se for pelos outros é capaz de ser idêntico). De qualquer maneira, para quem não conhece, é uma reserva ecológica que fica numa península a sul de Tulum, onde para lá chegar, temos que fazer 45km por estradas que nunca pensei fazer durante tanto tempo, demorei cerca de 2h e meia para fazer aquele trajecto, por causa do solo, pura terra aos altos e baixos. A excursão é feita de jipe, carros normais só fazem aquele caminho uma vez e depois vão para a sucata... Para lá fui com o guia, para cá vim a conduzir, como vinha um pouco farto de tanto tempo de caminho e o Jeep não era meu, foi sempre "a abrir", mas nunca pensei que o próprio jipe aguentasse, o guia picado também começou a acelerar e o regresso foi bem mais rápido (1h e pouco).
Pelo meio, após os primeiros 45km, chegamos a uma povoação (Punta Allen), onde não existe nada, além de uma rua com 5 ou 6 casas, 3 ou 4 restaurantes ao ar livre improvisados tipo buffet só para os tours e barcos na água para nos levarem a fazer o passeio. Neste andamos cerca de 2h no mar, onde observam,os golfinhos, tartarugas, mantas-raia, estrelas do mar, aves, fauna e flora aquática, tomar banho numa piscina natural e fazemos snorkel (mas é fraquinho, o melhor que consegui ver foi uma Lagosta grande).
Entrada = 3 USD
Akumal - fui à praia para fazer snorkel no meio das tartarugas que andam mesmo junto à praia, embora tenha tido azar e não tenha visto nenhuma, vi peixes que nunca tinha visto e vários cardumes a "dançar" entre o coral que só em documentários e valeu a pena.
Entrada = grátis
Tulum - voltei a ir a este local, só pela praia!
Entrada = 51 pesos
Coba - passei por lá novamente, mas não entrei, fui a um cenote mesmo ao lado, o mais bonito sem dúvida como já referi.
Entrada = 51 pesos
Retirado do meu outro report:
Taxista - Uma vez mais, optei por realizar os tours negociando com um taxista local, após vários contactos com cerca de 15 taxistas por email, descobri um que finalmente era aquilo que eu pretendia, bons preços, fosse um guia, gostasse de conversar e tivesse um carrinha que desse para o meu grupo todo. Da outra vez, tinha arranjado um, mas como era-mos 4 e agora 6, já não podia ser o mesmo. Este, mostrou um carinho especial pelos portugueses e acabámos por ficar amigos no final dos tours, foi bastante acessível, compreensível humilde e atencioso. Para o dar a conhecer um pouco mais, chama-se José Espinoza, tem 42 anos, casado e com 2 filhos já adultos, é de um estado perto da Cidade do México, mas mudou-se para Cancun há uns anos e agora acabou de se mudar para Playa del Carmen, sonha ter uma pequena agência de tours e já ficou a falar um português básico, pois prefere turistas portugueses e mostrou bastante interesse e facilidade em aprender a nossa língua. Trabalha em conjunto com um pupilo, que tem um carro mais pequeno para 6 ou 7 pessoas (Jorge), enquanto que ele dirige uma van que dá para 12 pessoas. É um bom guia, mesmo sem pedir, vai explicando a cultura ou pormenores dos locais onde nos leva, cumpre os horários e os programas, alterando-os às vezes, mas sempre para nos servir melhor e apenas sugere, a última decisão é nossa. Faz tudo e só quer o dinheiro no final do tour, é ele próprio que o diz que assim é que todos deviam fazer.
Algumas coisas que fiquei a saber, por ele:
- Os funcionários públicos mexicanos trabalham 40h por semana como cá, mas aos 50 anos já se podem reformar, os privados como os taxistas, trabalham por conta própria, pagam o aluguer do taxi diariamente, metem o combustível do bolso deles e recebem o que facturarem durante o dia. Têm 1 semana de férias de 2 em 2 anos e só se podem reformar aos 65 anos.
- Carros de aluguer são mesmo um chamariz para os polícias locais, a caminho de Chichen Itza há vários, que sempre que podem mandam parar, depois havia alguém aqui no fórum que falava em 5€, esqueçam isso, agora só aceitam no mínimo 50USD... E nunca metam o dinheiro dentro de documento algum que forem mostrar quando são mandados parar, é uma ofensa, embora corruptos, isto dá direito a apreensão da carta e uma visita à delegacia e multa depois bem mais pesada!
- Meses muito fracos de turismo em que existem bastante dificuldades para quem se "alimenta" disto: Abril, Maio, Outubro e Novembro.
- O México é a ponte de toda a droga que vem da América do Sul para os EUA, no entanto, neste só se produz Marijuana e é um dos maiores exportadores deste tipo de droga.
- Na Riviera Maia, os turistas são "sagrados", ninguém lhes faz mal, pois nós somos o pão que os alimenta! Neste estado, 80% dos produtos de alimentação são importados, não existe agricultura, embora tenham uma imensidade de terras. Ainda aqui, este é responsável por 40% da economia do país, através do turismo.
- IMPORTANTE: o México é atingido por 1 furacão de 10 em anos, isto responde a muitas dúvidas, o resto são tempestades tropicais que se traduzem em chuvas e ventos fortes, que apenas estragam os ninhos dos passarinhos! NÃO HÁ NADA A TEMER.
Bem ao que importa para quem estiver interessado em realizar tours com ele, posso ceder os contactos dele (Mail e telemovel) por mensagem, para terem uma ideia, dou alguns intervalos de preços para os tours que fiz, não vos dou o valor certo para não haver comparações e não achar justo para ele esticar tão baixo os preços, de qualquer maneira, garanto que ficam a ganhar e bem, se compararem com tours de operadores ou agências. Mesmo no fim de cada tour, demos-lhe mais uns 20€ de "gorjeta".
Van para 12 pessoas (preços para um mínimo de 5 pessoas) com geleira (podem levar as bebidas do hotel) e ar condicionado.
Hotel - Playa del Carmen - Hotel - entre 23 a 30€ por trajecto e ainda me ofereceu um cartão telefónico de 5€ para lhe ligar a confirmar a hora de regresso
Chichen Itza (sem guia e entrada) + Valladolid (almoço incluído, bebida e comida) + Cenote Ik il (entrada incluída) + Cenote Tamcach-Ha (entrada incluída) + Coba
= 14h (6:00 às 20:00), entre 50€ a 70€ por pessoa
Tulum (sem entrada) + Akumal (com equipamento de snorkel incluído para nadar com as tartarugas) + Cancun (Paragem nos shoppings da zona hoteleira e no mercado artesanal da cidade) = 12h (8h às 20:00), entre 30 a 50€
Façam os vossos programas e roteiros e combinem com ele, quem quiser o contacto basta pedir.
EXTRA
- Regateiem sempre os preços em todo o lado, lojas, taxi, BUS, cafés, vão poupar muito PESO e ficar com mais na carteira! LoL
- Troquem o dinheiro em casas de câmbio nas localidades (existem imensas) e as taxas são maiores que nos hotéis, logo ficam a ganhar, usem pesos sai mais barato quando os comerciantes locais fazem as conversões (no entanto podem pagar sempre em Euros, Pesos ou Dolares se for pequenas quantidades)
- Não façam excursões pelas agências ou hotéis, organizem-se e se forem por vocês próprios (de taxi, colectivo ou carro alugado) fica a menos de metade do preço!!!
Um exemplo que fiz: Viagem a Sian Ka'an, pelo operador 130USD de van com 13 pessoas, pela agência local 85USD a conduzir um jipe para 4.
- Se vos pedirem gorjeta (propinas ou tips) só dão se quiserem (eu sinceramente quando me pediam não dava), há locais onde a gorjeta faz parte da conta (10%) e aí está incluída e não há necessidade de refilar porque faz parte do serviço da casa
CONCLUSÕES
Da outra vez foi a gripe A que por lá não existia, desta vez o furacão Irene e o atentado em Monterrey (cidade que fica a uns 4000km de Cancun, como de Portugal à Suíça, nem se sente o cheiro! Furacão? Só soube porque li os jornais portugueses! O mais engraçado foi o avião no regresso, fazer a rota da costa dos EUA e passar por Nova York enquanto lá andava a amiga Irene.
Não liguem às previsões meteorológicas, não tem nada a ver com o nosso país! Nas duas semanas que lá estive, deram trovoadas para 13 dias, e 2 de céu aberto. Só choveu um dia inteiro, todos os outros quem me dera tê-los aqui o ano inteiro...
Entre Catalonia Playa Maroma e Bahia Principe, sem dúvida que prefiro o Catalonia!
Deixei várias promessas de voltar novamente ao México, por isso, posso deixar aqui mais uma de mais um report no futuro...
Quem tiver questões ou dúvidas, é só perguntar, estou cá para partilhar e ajudar.
Cumprimentos
