Pedro85
Membro Conhecido
Olá pessoal!
Em Julho de 2014 viajei para o oeste dos Estados Unidos para fazer uma road trip. A viagem foi feita com mais 13 pessoas (todos brasileiros) e com uma minha guia, que também ela era brasileira (vivia em Los Angeles). De Portugal fui apenas eu.
Coloquei o relato no meu site mas vou copiar para aqui para que possam ler e tirar as dúvidas que quiserem!
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Dia 15: Porto - Lisboa - Londres - Los Angeles
Dia 16: Los Angeles
Dia 17: Los Angeles – Palm Springs – Joshua Tree park – Laughlin
Dia 18: Laughlin – Williams – Grand Canyon
Dia 19: Grand Canyon (Desert View) – Monument Valley – Glen Canyon / Lake Powell – Kanab
Dia 20: Kanab – Bryce Canyon – Las Vegas
Dia 21: Las Vegas
Dia 22: Las Vegas – Death Valley – Bakersfield
Dia 23: Bakersfield – Yosemite National Park – Modesto
Dia 24: Modesto – San Francisco
Dia 25: San Francisco – Londres
Dia 26: Londres – Lisboa – Casa
Os preparativos da viagem começaram algumas semanas antes da mesma se iniciar. Sendo cidadão europeu não necessitava de visto para entrar nos EUA, apenas de tirar o Passaporte Eletrónico Português (PEP) e a da requisição do ESTA, que é feita on-line e tem um custo de 14$.
Decidi levar algum dinheiro comigo por isso na semana anterior da viagem, pedi ao meu banco para trocar Euros por Dólares e algumas Libras, dado que ia fazer duas escalas em Londres.
Dia 15: Porto - Lisboa - Londres - Los Angeles
O dia começou bem cedo e adivinhava-se longo. Levantei-me de madrugada e apanhei o Alfa Pendular em direção a Lisboa. Já no aeroporto, formalidades de embarque (bagagem, e etc) e o avião parte para Londres. A companhia escolhida pela agência foi a British Airways.
Era também a primeira vez que pisava solo britânico, se é que se pode dizer isso quando se está num Aeroporto, mas desta vez a escala em London Heathrow foi curta, só deu tempo para trocar de terminal e almoçar algo rápido antes de embarcar.
Parti então para Los Angeles, uma viagem de cerca de 10 horas que, para quem não andava de avião há anos, revelou-se bastante cansativa. O Avião saiu por volta das 16h40.
Durante o voo, um comissário de bordo passou pelo corredor a perguntar quem estava interessado em preencher um papel azul e branco (mais tarde soube que se chama "customs declaration"), mas ignorei, uma má decisão como vou revelar a seguir.
Chegado a Los Angeles, por volta das 19h30 locais, deu para ter uma noção do clima peculiar que se vive na cidade pois apesar de estar calor, a cidade estava coberta de nuvens.
Saido do avião, e com aquela sensação de pisar o solo americano pela 1ª vez, dirijo-me à fila da emigração a todo o gás. Quando chega a minha vez, o polícia (bem ao estilo americano, alto e gordinho) pergunta-me pela “customs declaration” e eu sem fazer ideia do que era. Manda-me então preencher uma declaração e voltar lá. Lá fui eu às informações, e com a ajuda da empregada preencho a tal declaração, com os meus dados pessoais, morada onde ia ficar, valor a declarar, entre outras coisas. Entretanto foram chegando pessoas de outros voos, por isso quando volto para a fila tive de esperar cerca de 1 hora! Chega a minha vez, agora com um polícia bem mais simpático, entrego a declaração (não me perguntaram pelo ESTA), pergunta-me o que vou fazer lá, onde vou ficar, quanto tempo vou ficar, entre ourtas questões. Depois de me tirar as impressões digitais de todos os dedos das mãos e algumas fotografias ao rosto, dá o aval para a minha entrada nos EUA. Uffff, finalmente! Vou buscar a bagagem, entrego o papel a outro polícia e finalmente chego ao hall do aeroporto internacional de Los Angeles, mais conhecido como LAX! Tinham-me avisado que o guia da minha viagem ia estar presente com um cartaz, para que a possa reconhecer. Numa primeira vista não encontrei mas depois de correr todo o Hall (que não é assim tão grande), lá vi o cartaz e a pessoa que serviu de minha guia para toda a viagem. Apresentações feitas, é feito o transfer para o hotel, que ficava bem perto do aeroporto (cidade de Hawthorne).
Dia 16: Los Angeles
O primeiro dia em Los Angeles começou bem cedo, à semelhança do que aconteceu durante toda a viagem. 7h45 normalmente era a hora combinada para partir.
Tive que me adaptar à comida e principalmente ao pequeno almoço, algo aliás que acabou por se revelar menos custoso do que o esperado. Troquei os tradicionais leite com cereais ou leite com aveia pelos ovos mexidos, bacon, fruta, panquecas, pães, doces, cafés americanos, entre outros. Só houve algo que nunca fui capaz de comer ao pequeno almoço e que estavam disponíveis quase sempre: hamburgers. De resto, dou razão aos americanos, de facto com um pequeno almoço mais recheado, ficamos com outra disposição para o resto do dia.
Outro dado engraçado foi o facto de, neste pequeno almoço, ter falado em inglês com pessoas do meu grupo de viagem, e que minutos depois passei a conhecer.
Apresentações do grupo (14 pessoas apenas) e da guia feitas, partimos de visita a Los Angeles. Passamos pela cidade de Santa Monica onde paramos para tirar algumas fotografias.
A seguir partimos para uma das zonas mais conhecidas de Los Angeles, Beverly Hills, um bairro bastante rico e conhecido do cinema/séries, e onde vivem vários famosos. Visitamos a zona equivalente à que se chama em Portugal por Paços do Concelho, o antigo edifício de entrega dos Óscares e o local onde foi fundada a cidade de Los Angeles.
Depois seguimos para Hollywood Boulevard, uma zona que dispensa apresentações. Para além do Teatro Chinês, Madame Tousands, Walk Of Fame (Passeio da Fama) que possui as estrelas estampadas nos passeios, das marcas das estrelas do cinema no cimento, entre outros, pode-se encontrar o Dolby Theatre, local famoso de entrega dos Óscares.
O local fica também muito perto do lettering Hollywood, bem conhecido mundialmente.
Seguimos para a Universal Studios (visita opcional de 85$), situados na zona das montanhas a norte de Los Angeles. Foi uma agradável surpresa pois é um parque constituido pelas mais variadas atrações do cinema. Passamos a tarde no parque, mas o meu conselho para quem faça intenções de o visitar é que reserve o dia inteiro. O preço é de 85$, vale bem o valor, mas é muito extenso, impossibilitando a visita à maioria das atrações apenas numa tarde. Dei uma volta geral aos estúdios e visitei algumas atrações: Casa Assombrada, Show dos animais, assisti a uma demonstração sobre como são feitos os efeitos especiais no cinema e por fim assisti ao espetacular “Waterland Show”, com excelentes atores proporcionando um teatro bem real.
Deu tempo ainda para visitar as tradicionais lojas de souvenirs e comprar recordações para levar para Portugal.
Dia 17: Los Angeles - Palm Springs - Joshua Tree park - Laughlin
De manhã, após tomarmos o pequeno almoço, saímos em direção ao deserto do Mojave. Muito bonito foi ver a extensão da cidade de Los Angeles, visto da parte sudeste.
Paramos em Palm Springs, uma cidade considerada como Oásis no deserto, e famosa pelas suas águas termais. O calor já se fazia sentir por esta altura, a diferença de temperatura para Los Angeles foi bem notória.
Depois disso paramos um pouco mais à frente em Palm Desert, uma zona comercial onde tive oportunidade de fazer umas compras no Target (cadeia de supermercados americana) e visitar a Best Buy, conhecida cadeia americana de venda de produtos electrónicos, onde acabei por comprar um Chromecast. Estive quase para perder a cabeça e trazer um Surface Pro 3, fica bem mais em conta que em Portugal.
Logo a seguir almoçamos na Home Town Buffet, mais uma cadeia americana mas desta vez de restaurantes self service.
Após o almoço partimos para o Joshua National Park, um parque situado no meio do deserto e que se caracteriza por ter um tipo de cacto denominado de Joshua Tree e rochas arredondadas de baixa altura. Estava muito quente por esta altura, depois de uma rápida paragem seguimos em direção à cidadede Laughlin.
Depois de várias horas de viagem, paramos então nesta cidade situada na extremidade Sul do estado do Nevada, junto ao rio Colorado. É uma pequena cidade que foi projetada a pensar em ser uma espécie de mini Las Vegas, com vários hotéis - casinos. Se já tinha achado quente enquanto estive no Joshua National Park, o que dizer de Laughlin! Um calor infernal, mesmo sendo final de tarde / início da noite mal se parava lá fora devido, em parte, ao vento quente típico dos desertos.
Confesso que este foi o dia que menos gostei, não me sinto atraído por este tipo de ambientes mas serviu para conhecer. Ficamos no Hotel Aquarius.
Dia 18: Laughlin - Williams - Grand Canyon
Chegou o tão desejado dia, o da visita ao Grand Canyon. Este era um dos destinos obrigatórios nesta viagem sem o qual não a teria feito. Depois de tomar o pequeno almoço e fazer o checkout, partimos em direção a esta maravilha, seguindo a histórica Route 66. Durante o caminho via-se imensas casas em reservas indígenas, bem no isolamento do deserto, e algumas em que nem sequer cabos de eletricidade chegavam.
Antes do almoço paramos na cidade de Williams, conhecida pela sua histórica estação de comboios. É uma típica cidade do oeste da Route 66, ponto de paragem obrigatório obrigatório e uma bela surpresa sem dúvida .
Depois do almoço, partimos então para o Grand Canyon, parte Sul. Havia uma visita opcional de helicóptero sobre o Grand Canyon, cujo custo é de 199$. Apesar do valor não pensei duas vezes pois posso nunca lá voltar e arrepender-me de não o ter feito, por isso decidi sobrevoar o Grand Canyon de helicóptero!
Como as fotos o demonstram, não existem palavras para descrever aquela sensação… Durante a viagem fomos ouvindo uma pequena explicação da mulher piloto enquanto ouvíamos uma música inspiradora à medida que sobrevoávamos aquela maravilha.
O senão é que houve um engano da organização e o áudio estava em francês, em vez de inglês ou castelhano como estávamos a contar.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=Y-ZjOy7u7d8[/video]
Depois seguimos em direção à extremidade Sul (South Rim) do Grand Canyon, para o ver de perto. O Grand Canyon é o resultado de milhões e milhões de anos de erosão eólica e hídrica, formando uma expansão infinita de formas, cores e sombras. Ao fundo, algumas centenas de metros de altitude mais abaixo, pode-se ver o rio Colorado com uma tonalidade barrenta, devido à côr das rochas e terra que compõe o Grand Canyon.
Estive lá cerca de 2 horas, tempo dividido para tirar fotografias, comprar recordações e sobretudo apreciar a beleza daquela paisagem. Existem vários caminhos para serem percorridos a pé, uns que seguem para a margem este e outros que descem mais para o fundo do vale. Infelizmente não tive tempo para os fazer mas ficará certamente para uma próxima oportunidade.
Também se pode encontrar bastante fauna (não só neste parque porque nos outros parques que visitei também) sobretudo esquilos.
No final da tarde acomodamos-nos no hotel da vila que ficava próxima do Grand Canyon, e fomos ao cinema ver um pequeno filme de cerca de 30 minutos. Confesso que estava à espera de outra coisa, um documentário a falar sobre a formação do Grand Canyon ou algo do género, mas acabei por assistir a um retrato do seu “descobrimento”.
Na agenda para o futuro ficam dois pontos aos quais gostava de poder ter ido mas que, infelizmente, não houve tempo para tal: Hopi Point e caminhada até ao Rio Colorado.
Dia 19: Grand Canyon (Desert View) - Monument Valley - Glen Canyon / Lake Powell - Kanab
Fizemos-nos à estrada em direcção à parte leste do parque. Paramos então em Desert View para tirar mais umas fotografias e apreciar o Grand Canyon, desta vez desde a parte este. Os melhores sítios para isso são o denominado Navajo Point e a Watch Tower, que fica ao lado, e que foi construída há centenas de anos pelos indígenas.
Só foi pena estar nublado e as fotografias não terem saído como o desejado.
Depois seguimos em direção ao nordeste do estado do Arizona. Passamos por Tuba City e por outras reservas indígenas, parando para almoçar bem perto do nosso próximo destino, o Monument Valley.
O Monument Valley é uma zona conhecida pelas filmagens dos filmes do velho oeste sobre cowboys, e caracteriza-se por ser um vale com várias colinas de tonalidade vermelho escuro. Abrange a fronteira dos estados do Arizona e Utah, encontrando-se de igual forma em território Navajo. Pode-se ver nas fotografias mais abaixo a beleza da paisagem, fotografias tiradas desde o Lookout Point, propriedade dos índios Navajo.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=11HmQaWUDCk[/video]
É possível fazer-se um percurso de jeep através das estradas de terra, vendo as rochas mais de perto, mas no nosso caso não o fizemos.
Outros dois pontos que não tive tempo de visitar: Horseshoe Bend e Antelope Canyon.
Seguimos em direção a Page, uma pequena cidade mais a Oeste do Monument Valley. À chegada passamos a bonita ponte que atravessa o rio Colorado, situada em frente à barragem de Page. Paramos algum tempo para observar o Lake Powell e mais à frente para sentir o Glen Canyon.
Ao final da tarde, já no estado do Utah, chegamos a Kanab, uma pequena cidade conhecida como sendo a Little Hollywood, devido ao facto de ter sido cenário de vários filmes naquela zona.
Antes de irmos para o hotel fomos visitar e jantar no Chuck Wagon Cookouts, uma espécie de aldeia de cowboys.
Quando recebem grupos de média dimensão costumam fazer uma peça de teatro / filme com os visitantes, mas como o nosso era de apenas 14 pessoas acabamos por não fazer isso.
De notar que, por esta altura, estávamos com o horário em vigor do estado do Utah, isto é, uma hora a mais que o resto da viagem.
Dia 20: Kanab - Bryce Canyon - Las Vegas
De manhã cedo, após o pequeno almoço, partimos para o Bryce Canyon, mais um parque nacional dos EUA que se encontra situado a Sul do estado do Utah (um pouco mais a norte de Kanab). O Bryce Canyon caracteriza-se por ter uma pedra calcária de várias tonalidades devido à sua composição e pelas suas “janelas“, formas essas provocadas pela erosão e pelos animais que lá habitam.
A seguir paramos numa pequena povoação situada nos arredores do parque, onde almoçamos e apreciamos as atrações turísticas que lá haviam, isto é, o retrato de uma vila do faroeste americano.
Depois do almoço partimos então em direção ao deserto do Mojave, não sem antes fazer uma pequena paragem na cidade de St. George, fundada pelos Mórmon e conhecida pela sua reputada Universidade de Dixie.
A meio da tarde chegamos a Las Vegas, uma das principais atrações do nosso circuito. Las Vegas é uma das cidades mais conhecidas do mundo por ser considerada a cidade do pecado. É um mundo à parte que vive do turismo, onde os casinos, o jogo, a diversão e o facto de ser uma cidade que não dorme a tornam muito apetecível. Os seus hotéis na rua "The Strip" são peculiares pois retratam, na sua maioria, uma cidade ou zona do mundo conhecida. São autênticos shoppings com várias lojas.
Ficamos num hotel sem grandes atrações, exceto o tradicional casino, o Tropicana.
Ao fim da tarde / princípio de noite fizemos um mini tour aos principais pontos da cidade, para ficar a conhecer melhor. Percorremos Las Vegas Boulevard (principal avenida de atrações da cidade também conhecida por "The Strip") de Sul a Norte, parando em vários pontos, dos quais destaco três: o hotel The Venetian, que retrata a cidade italiana de Veneza, e possui lá dentro canais onde se pode andar de barco. O tecto de algumas zonas do hotel também parecem o céu aberto, muito realístico mesmo.
Fizemos uma pequena paragem na “Gold and Silver Pawn Shop”, conhecida da série “Pawn Stars” do canal História (em Portugal a série chama-se “O Preço da História” e no Brasil “Trato Feito”). Um pormenor engraçado é o facto de não seguir a série, e só tive conhecimento da importância desta visita depois de regressar a Portugal. Daí também não ter fotografias.
Mais a norte, estivemos na Fremont Street Experience, um rua de diversão onde ocorrem concertos e onde, a cada hora a partir das 19h, as luzes apagam-se e começa a tocar música acompanhada por painéis de luz situados no teto.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=pkcc8L4N4aU[/video]
Dia 21: Las Vegas
Normalmente diz-se que “What happens in Vegas, stays in Vegas” que em português significa “o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas”, por isso não me vou alongar muito sobre este dia...
Consegui visitar alguns hotéis como o Caesars Palace, Planet Hollywood, Excalibur, Luxor (Pirâmide do Egito), MGM, Paris, entre outros. Almocei na zona comercial sul da cidade, Town Square.
Dei também uma volta na High Roller, a recém inaugurada roda-gigante, a mais alta do mundo.
Quanto ao resto, o que se faz em Las Vegas fica em Las Vegas…
Dia 22: Las Vegas - Death Valley - Bakersfield
Um dia e pouco para visitar Las Vegas é insuficiente, a cidade é grande e só deu mesmo para visitar de fugida alguns hotéis.
Seguimos de manhã cedo em direção à California, desta vez para visitar o vale da morte, Death Valley National Park. Adquiriu esse nome devido às várias mortes que ocorreram nessa zona durante a época da corrida ao ouro. Como o vale é bastante extenso e muito quente, as pessoas acabavam por perder-se e morrer de calor, no sentido literal. Não é aconselhável ir sozinho para este parque nem entrar em caminhos que não os oficiais.
Depois de uma primeira paragem numa zona mais alta e bonita (ver na foto mais acima), seguimos para uma das zonas mais baixas da California, dos EUA e do mundo, o Badwater Point. São quase 100 metros abaixo do nível do mar.
O calor era abrasador, por isso poucos minutos depois seguimos para Furnace Creek, onde almoçamos. Estavam cerca de 116ºF, isto é, 47ºC! Acho que foi a temperatura mais alta que senti em toda a minha vida...
A seguir passamos ainda pelas dunas de areia de Stovepipe.
Seguimos então para Bakersfield, cidade que ficamos a pernoitar onde onde usei o meu fato de banho pela única vez na viagem, na piscina do hotel. Depois do calor passado durante o dia, que bem soube!
Em Julho de 2014 viajei para o oeste dos Estados Unidos para fazer uma road trip. A viagem foi feita com mais 13 pessoas (todos brasileiros) e com uma minha guia, que também ela era brasileira (vivia em Los Angeles). De Portugal fui apenas eu.
Coloquei o relato no meu site mas vou copiar para aqui para que possam ler e tirar as dúvidas que quiserem!
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Dia 15: Porto - Lisboa - Londres - Los Angeles
Dia 16: Los Angeles
Dia 17: Los Angeles – Palm Springs – Joshua Tree park – Laughlin
Dia 18: Laughlin – Williams – Grand Canyon
Dia 19: Grand Canyon (Desert View) – Monument Valley – Glen Canyon / Lake Powell – Kanab
Dia 20: Kanab – Bryce Canyon – Las Vegas
Dia 21: Las Vegas
Dia 22: Las Vegas – Death Valley – Bakersfield
Dia 23: Bakersfield – Yosemite National Park – Modesto
Dia 24: Modesto – San Francisco
Dia 25: San Francisco – Londres
Dia 26: Londres – Lisboa – Casa
Os preparativos da viagem começaram algumas semanas antes da mesma se iniciar. Sendo cidadão europeu não necessitava de visto para entrar nos EUA, apenas de tirar o Passaporte Eletrónico Português (PEP) e a da requisição do ESTA, que é feita on-line e tem um custo de 14$.
Decidi levar algum dinheiro comigo por isso na semana anterior da viagem, pedi ao meu banco para trocar Euros por Dólares e algumas Libras, dado que ia fazer duas escalas em Londres.
Dia 15: Porto - Lisboa - Londres - Los Angeles
O dia começou bem cedo e adivinhava-se longo. Levantei-me de madrugada e apanhei o Alfa Pendular em direção a Lisboa. Já no aeroporto, formalidades de embarque (bagagem, e etc) e o avião parte para Londres. A companhia escolhida pela agência foi a British Airways.
Era também a primeira vez que pisava solo britânico, se é que se pode dizer isso quando se está num Aeroporto, mas desta vez a escala em London Heathrow foi curta, só deu tempo para trocar de terminal e almoçar algo rápido antes de embarcar.
Parti então para Los Angeles, uma viagem de cerca de 10 horas que, para quem não andava de avião há anos, revelou-se bastante cansativa. O Avião saiu por volta das 16h40.
Durante o voo, um comissário de bordo passou pelo corredor a perguntar quem estava interessado em preencher um papel azul e branco (mais tarde soube que se chama "customs declaration"), mas ignorei, uma má decisão como vou revelar a seguir.
Chegado a Los Angeles, por volta das 19h30 locais, deu para ter uma noção do clima peculiar que se vive na cidade pois apesar de estar calor, a cidade estava coberta de nuvens.
Saido do avião, e com aquela sensação de pisar o solo americano pela 1ª vez, dirijo-me à fila da emigração a todo o gás. Quando chega a minha vez, o polícia (bem ao estilo americano, alto e gordinho) pergunta-me pela “customs declaration” e eu sem fazer ideia do que era. Manda-me então preencher uma declaração e voltar lá. Lá fui eu às informações, e com a ajuda da empregada preencho a tal declaração, com os meus dados pessoais, morada onde ia ficar, valor a declarar, entre outras coisas. Entretanto foram chegando pessoas de outros voos, por isso quando volto para a fila tive de esperar cerca de 1 hora! Chega a minha vez, agora com um polícia bem mais simpático, entrego a declaração (não me perguntaram pelo ESTA), pergunta-me o que vou fazer lá, onde vou ficar, quanto tempo vou ficar, entre ourtas questões. Depois de me tirar as impressões digitais de todos os dedos das mãos e algumas fotografias ao rosto, dá o aval para a minha entrada nos EUA. Uffff, finalmente! Vou buscar a bagagem, entrego o papel a outro polícia e finalmente chego ao hall do aeroporto internacional de Los Angeles, mais conhecido como LAX! Tinham-me avisado que o guia da minha viagem ia estar presente com um cartaz, para que a possa reconhecer. Numa primeira vista não encontrei mas depois de correr todo o Hall (que não é assim tão grande), lá vi o cartaz e a pessoa que serviu de minha guia para toda a viagem. Apresentações feitas, é feito o transfer para o hotel, que ficava bem perto do aeroporto (cidade de Hawthorne).
Dia 16: Los Angeles
O primeiro dia em Los Angeles começou bem cedo, à semelhança do que aconteceu durante toda a viagem. 7h45 normalmente era a hora combinada para partir.
Tive que me adaptar à comida e principalmente ao pequeno almoço, algo aliás que acabou por se revelar menos custoso do que o esperado. Troquei os tradicionais leite com cereais ou leite com aveia pelos ovos mexidos, bacon, fruta, panquecas, pães, doces, cafés americanos, entre outros. Só houve algo que nunca fui capaz de comer ao pequeno almoço e que estavam disponíveis quase sempre: hamburgers. De resto, dou razão aos americanos, de facto com um pequeno almoço mais recheado, ficamos com outra disposição para o resto do dia.
Outro dado engraçado foi o facto de, neste pequeno almoço, ter falado em inglês com pessoas do meu grupo de viagem, e que minutos depois passei a conhecer.
Apresentações do grupo (14 pessoas apenas) e da guia feitas, partimos de visita a Los Angeles. Passamos pela cidade de Santa Monica onde paramos para tirar algumas fotografias.
A seguir partimos para uma das zonas mais conhecidas de Los Angeles, Beverly Hills, um bairro bastante rico e conhecido do cinema/séries, e onde vivem vários famosos. Visitamos a zona equivalente à que se chama em Portugal por Paços do Concelho, o antigo edifício de entrega dos Óscares e o local onde foi fundada a cidade de Los Angeles.
Depois seguimos para Hollywood Boulevard, uma zona que dispensa apresentações. Para além do Teatro Chinês, Madame Tousands, Walk Of Fame (Passeio da Fama) que possui as estrelas estampadas nos passeios, das marcas das estrelas do cinema no cimento, entre outros, pode-se encontrar o Dolby Theatre, local famoso de entrega dos Óscares.
O local fica também muito perto do lettering Hollywood, bem conhecido mundialmente.
Seguimos para a Universal Studios (visita opcional de 85$), situados na zona das montanhas a norte de Los Angeles. Foi uma agradável surpresa pois é um parque constituido pelas mais variadas atrações do cinema. Passamos a tarde no parque, mas o meu conselho para quem faça intenções de o visitar é que reserve o dia inteiro. O preço é de 85$, vale bem o valor, mas é muito extenso, impossibilitando a visita à maioria das atrações apenas numa tarde. Dei uma volta geral aos estúdios e visitei algumas atrações: Casa Assombrada, Show dos animais, assisti a uma demonstração sobre como são feitos os efeitos especiais no cinema e por fim assisti ao espetacular “Waterland Show”, com excelentes atores proporcionando um teatro bem real.
Deu tempo ainda para visitar as tradicionais lojas de souvenirs e comprar recordações para levar para Portugal.
Dia 17: Los Angeles - Palm Springs - Joshua Tree park - Laughlin
De manhã, após tomarmos o pequeno almoço, saímos em direção ao deserto do Mojave. Muito bonito foi ver a extensão da cidade de Los Angeles, visto da parte sudeste.
Paramos em Palm Springs, uma cidade considerada como Oásis no deserto, e famosa pelas suas águas termais. O calor já se fazia sentir por esta altura, a diferença de temperatura para Los Angeles foi bem notória.
Depois disso paramos um pouco mais à frente em Palm Desert, uma zona comercial onde tive oportunidade de fazer umas compras no Target (cadeia de supermercados americana) e visitar a Best Buy, conhecida cadeia americana de venda de produtos electrónicos, onde acabei por comprar um Chromecast. Estive quase para perder a cabeça e trazer um Surface Pro 3, fica bem mais em conta que em Portugal.
Logo a seguir almoçamos na Home Town Buffet, mais uma cadeia americana mas desta vez de restaurantes self service.
Após o almoço partimos para o Joshua National Park, um parque situado no meio do deserto e que se caracteriza por ter um tipo de cacto denominado de Joshua Tree e rochas arredondadas de baixa altura. Estava muito quente por esta altura, depois de uma rápida paragem seguimos em direção à cidadede Laughlin.
Depois de várias horas de viagem, paramos então nesta cidade situada na extremidade Sul do estado do Nevada, junto ao rio Colorado. É uma pequena cidade que foi projetada a pensar em ser uma espécie de mini Las Vegas, com vários hotéis - casinos. Se já tinha achado quente enquanto estive no Joshua National Park, o que dizer de Laughlin! Um calor infernal, mesmo sendo final de tarde / início da noite mal se parava lá fora devido, em parte, ao vento quente típico dos desertos.
Confesso que este foi o dia que menos gostei, não me sinto atraído por este tipo de ambientes mas serviu para conhecer. Ficamos no Hotel Aquarius.
Dia 18: Laughlin - Williams - Grand Canyon
Chegou o tão desejado dia, o da visita ao Grand Canyon. Este era um dos destinos obrigatórios nesta viagem sem o qual não a teria feito. Depois de tomar o pequeno almoço e fazer o checkout, partimos em direção a esta maravilha, seguindo a histórica Route 66. Durante o caminho via-se imensas casas em reservas indígenas, bem no isolamento do deserto, e algumas em que nem sequer cabos de eletricidade chegavam.
Antes do almoço paramos na cidade de Williams, conhecida pela sua histórica estação de comboios. É uma típica cidade do oeste da Route 66, ponto de paragem obrigatório obrigatório e uma bela surpresa sem dúvida .
Depois do almoço, partimos então para o Grand Canyon, parte Sul. Havia uma visita opcional de helicóptero sobre o Grand Canyon, cujo custo é de 199$. Apesar do valor não pensei duas vezes pois posso nunca lá voltar e arrepender-me de não o ter feito, por isso decidi sobrevoar o Grand Canyon de helicóptero!
Como as fotos o demonstram, não existem palavras para descrever aquela sensação… Durante a viagem fomos ouvindo uma pequena explicação da mulher piloto enquanto ouvíamos uma música inspiradora à medida que sobrevoávamos aquela maravilha.
O senão é que houve um engano da organização e o áudio estava em francês, em vez de inglês ou castelhano como estávamos a contar.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=Y-ZjOy7u7d8[/video]
Depois seguimos em direção à extremidade Sul (South Rim) do Grand Canyon, para o ver de perto. O Grand Canyon é o resultado de milhões e milhões de anos de erosão eólica e hídrica, formando uma expansão infinita de formas, cores e sombras. Ao fundo, algumas centenas de metros de altitude mais abaixo, pode-se ver o rio Colorado com uma tonalidade barrenta, devido à côr das rochas e terra que compõe o Grand Canyon.
Estive lá cerca de 2 horas, tempo dividido para tirar fotografias, comprar recordações e sobretudo apreciar a beleza daquela paisagem. Existem vários caminhos para serem percorridos a pé, uns que seguem para a margem este e outros que descem mais para o fundo do vale. Infelizmente não tive tempo para os fazer mas ficará certamente para uma próxima oportunidade.
Também se pode encontrar bastante fauna (não só neste parque porque nos outros parques que visitei também) sobretudo esquilos.
No final da tarde acomodamos-nos no hotel da vila que ficava próxima do Grand Canyon, e fomos ao cinema ver um pequeno filme de cerca de 30 minutos. Confesso que estava à espera de outra coisa, um documentário a falar sobre a formação do Grand Canyon ou algo do género, mas acabei por assistir a um retrato do seu “descobrimento”.
Na agenda para o futuro ficam dois pontos aos quais gostava de poder ter ido mas que, infelizmente, não houve tempo para tal: Hopi Point e caminhada até ao Rio Colorado.
Dia 19: Grand Canyon (Desert View) - Monument Valley - Glen Canyon / Lake Powell - Kanab
Fizemos-nos à estrada em direcção à parte leste do parque. Paramos então em Desert View para tirar mais umas fotografias e apreciar o Grand Canyon, desta vez desde a parte este. Os melhores sítios para isso são o denominado Navajo Point e a Watch Tower, que fica ao lado, e que foi construída há centenas de anos pelos indígenas.
Só foi pena estar nublado e as fotografias não terem saído como o desejado.
Depois seguimos em direção ao nordeste do estado do Arizona. Passamos por Tuba City e por outras reservas indígenas, parando para almoçar bem perto do nosso próximo destino, o Monument Valley.
O Monument Valley é uma zona conhecida pelas filmagens dos filmes do velho oeste sobre cowboys, e caracteriza-se por ser um vale com várias colinas de tonalidade vermelho escuro. Abrange a fronteira dos estados do Arizona e Utah, encontrando-se de igual forma em território Navajo. Pode-se ver nas fotografias mais abaixo a beleza da paisagem, fotografias tiradas desde o Lookout Point, propriedade dos índios Navajo.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=11HmQaWUDCk[/video]
É possível fazer-se um percurso de jeep através das estradas de terra, vendo as rochas mais de perto, mas no nosso caso não o fizemos.
Outros dois pontos que não tive tempo de visitar: Horseshoe Bend e Antelope Canyon.
Seguimos em direção a Page, uma pequena cidade mais a Oeste do Monument Valley. À chegada passamos a bonita ponte que atravessa o rio Colorado, situada em frente à barragem de Page. Paramos algum tempo para observar o Lake Powell e mais à frente para sentir o Glen Canyon.
Ao final da tarde, já no estado do Utah, chegamos a Kanab, uma pequena cidade conhecida como sendo a Little Hollywood, devido ao facto de ter sido cenário de vários filmes naquela zona.
Antes de irmos para o hotel fomos visitar e jantar no Chuck Wagon Cookouts, uma espécie de aldeia de cowboys.
Quando recebem grupos de média dimensão costumam fazer uma peça de teatro / filme com os visitantes, mas como o nosso era de apenas 14 pessoas acabamos por não fazer isso.
De notar que, por esta altura, estávamos com o horário em vigor do estado do Utah, isto é, uma hora a mais que o resto da viagem.
Dia 20: Kanab - Bryce Canyon - Las Vegas
De manhã cedo, após o pequeno almoço, partimos para o Bryce Canyon, mais um parque nacional dos EUA que se encontra situado a Sul do estado do Utah (um pouco mais a norte de Kanab). O Bryce Canyon caracteriza-se por ter uma pedra calcária de várias tonalidades devido à sua composição e pelas suas “janelas“, formas essas provocadas pela erosão e pelos animais que lá habitam.
A seguir paramos numa pequena povoação situada nos arredores do parque, onde almoçamos e apreciamos as atrações turísticas que lá haviam, isto é, o retrato de uma vila do faroeste americano.
Depois do almoço partimos então em direção ao deserto do Mojave, não sem antes fazer uma pequena paragem na cidade de St. George, fundada pelos Mórmon e conhecida pela sua reputada Universidade de Dixie.
A meio da tarde chegamos a Las Vegas, uma das principais atrações do nosso circuito. Las Vegas é uma das cidades mais conhecidas do mundo por ser considerada a cidade do pecado. É um mundo à parte que vive do turismo, onde os casinos, o jogo, a diversão e o facto de ser uma cidade que não dorme a tornam muito apetecível. Os seus hotéis na rua "The Strip" são peculiares pois retratam, na sua maioria, uma cidade ou zona do mundo conhecida. São autênticos shoppings com várias lojas.
Ficamos num hotel sem grandes atrações, exceto o tradicional casino, o Tropicana.
Ao fim da tarde / princípio de noite fizemos um mini tour aos principais pontos da cidade, para ficar a conhecer melhor. Percorremos Las Vegas Boulevard (principal avenida de atrações da cidade também conhecida por "The Strip") de Sul a Norte, parando em vários pontos, dos quais destaco três: o hotel The Venetian, que retrata a cidade italiana de Veneza, e possui lá dentro canais onde se pode andar de barco. O tecto de algumas zonas do hotel também parecem o céu aberto, muito realístico mesmo.
Fizemos uma pequena paragem na “Gold and Silver Pawn Shop”, conhecida da série “Pawn Stars” do canal História (em Portugal a série chama-se “O Preço da História” e no Brasil “Trato Feito”). Um pormenor engraçado é o facto de não seguir a série, e só tive conhecimento da importância desta visita depois de regressar a Portugal. Daí também não ter fotografias.
Mais a norte, estivemos na Fremont Street Experience, um rua de diversão onde ocorrem concertos e onde, a cada hora a partir das 19h, as luzes apagam-se e começa a tocar música acompanhada por painéis de luz situados no teto.
[video]https://www.youtube.com/watch?v=pkcc8L4N4aU[/video]
Dia 21: Las Vegas
Normalmente diz-se que “What happens in Vegas, stays in Vegas” que em português significa “o que acontece em Las Vegas, fica em Las Vegas”, por isso não me vou alongar muito sobre este dia...
Consegui visitar alguns hotéis como o Caesars Palace, Planet Hollywood, Excalibur, Luxor (Pirâmide do Egito), MGM, Paris, entre outros. Almocei na zona comercial sul da cidade, Town Square.
Dei também uma volta na High Roller, a recém inaugurada roda-gigante, a mais alta do mundo.
Quanto ao resto, o que se faz em Las Vegas fica em Las Vegas…
Dia 22: Las Vegas - Death Valley - Bakersfield
Um dia e pouco para visitar Las Vegas é insuficiente, a cidade é grande e só deu mesmo para visitar de fugida alguns hotéis.
Seguimos de manhã cedo em direção à California, desta vez para visitar o vale da morte, Death Valley National Park. Adquiriu esse nome devido às várias mortes que ocorreram nessa zona durante a época da corrida ao ouro. Como o vale é bastante extenso e muito quente, as pessoas acabavam por perder-se e morrer de calor, no sentido literal. Não é aconselhável ir sozinho para este parque nem entrar em caminhos que não os oficiais.
Depois de uma primeira paragem numa zona mais alta e bonita (ver na foto mais acima), seguimos para uma das zonas mais baixas da California, dos EUA e do mundo, o Badwater Point. São quase 100 metros abaixo do nível do mar.
O calor era abrasador, por isso poucos minutos depois seguimos para Furnace Creek, onde almoçamos. Estavam cerca de 116ºF, isto é, 47ºC! Acho que foi a temperatura mais alta que senti em toda a minha vida...
A seguir passamos ainda pelas dunas de areia de Stovepipe.
Seguimos então para Bakersfield, cidade que ficamos a pernoitar onde onde usei o meu fato de banho pela única vez na viagem, na piscina do hotel. Depois do calor passado durante o dia, que bem soube!
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