Gilda Conceição
Membro Novo
Este é o meu primeiro report no fórum. Decidi fazê-lo porque ao organizar a viagem a Cuba, foi graças aos vários reports que li que me ajudaram a tomar algumas decisões. Assim, pode ser que ajude alguém que esteja a planear uma viagem nas terras do Fidel.
A viagem estava inicialmente marcada para o inicio de Março, no final de Fevereiro o funcionário da agência onde tinha tudo reservado ligou-me a dizer que havia um pequeno problema… A iberojet tinha ido à falência, nessa altura caiu-me tudo… Era impossível remarcar para a mesma data pelos valores que estava disposta a pagar. Acabei por remarcar tudo para o final de Maio, e ainda consegui um preço um pouquinho melhor
No dia 21 de Maio apanhei o voo em direcção a Madrid e de Madrid para Havana.
Em Havana fiquei hospedada no hotel Habana Libre, escolhi este hotel devido à sua componente história. Este hotel foi ocupado pelos revolucionários cubanos, liderados por Che Guevara, Camilo Cienfuegos e Fidel Castro. Permaneceram lá durante cerca de três meses, onde discutiam o rumo que a revolução deveria tomar.
Mas mal fiz o chek in arrependi-me de imediato da minha escolha… Estava desejosa de chegar ao quarto para tomar um banho e descansar. Dirigi-me ao meu suposto quarto, quando abro a porta do quarto vejo uma senhora na cama… Fula da vida fui reclamar na recepção, mas como aprendi ao longo desta viagem, os cubanos não stressam por nada, muito calmamente deram-me outro quarto como se fosse uma situação comum para eles…
Fiquei no 7º andar e a vista é fantástica…
Devido ao fuso horário, acordei cedíssimo e fui privilegiada por um vi um nascer do sol simplesmente deslumbrante.
Ao sair do quarto reparei que a porta não ficava trancada, reportei a situação na recepção, pois estava com algum receio de deixar os passaportes e dinheiro no quarto (o cofre no quarto é pago), mas garantiram-me que iam resolver o problema. Resolveram tão bem a situação que ao final da tarde quando regressei ao quarto não conseguia abrir a porta… Nem a camareira conseguiu, tinha o quarto ainda por arrumar… Conheci outros casais que aconteceram situações caricatas neste hotel.
Para um hotel de 5 estrelas esperava um pouco melhor, a mobília do quarto estava um pouco velha, o ar condicionado do quarto estava avariado, não conseguia desligá-lo, nem mudar a temperatura... Apesar disso, os quarto são muito espaçosos. O que mais gostei foi os pequenos-almoços, grande variedade e com óptima qualidade.
Recepção do Hotel
Quarto:
Porta da casa de banho
Tinha apenas um dia para conhecer Havana, por isso às 8 da manhã já estava a sair do hotel.
Primeiro ponto de paragem foi o Callejon de Hamel. Pelo que tinha pesquisado parecia-me bem mais próximo do hotel e foi um pouco complicado chegar lá, mas com a ajuda de alguns cubanos, que estão sempre dispostos a ajudar, consegui chegar. Quase a chegar fui abordada por um Cubano que se “voluntariou” para me levar ao Callejon e a um mercado local… Depois da visita guiada perguntou se queria charutos, como não estava interessada disse logo que não, mas o meu companheiro de viagem foi na dele… Quando reparei já estávamos longíssimo, por uns bairros muito estranhos, e queríamos levar para uma cave...
Ai disse logo que não entrava, fiquei com algum receio, pois tinha que voltar para o hotel que tinha uma reunião com a operadora às 10 horas… Disse-nos que nos levava ao hotel no carro dele, perguntei quanto levava, cerca de 50 CUC´s!! Disse-lhe que não dinheiro para isso, dei-lhe algumas t-shirts e canetas e saímos de lá em direcção ao hotel... Apanhei um pequeno susto, mas serviu de lição, porque o povo cubano pode ser bastante prestativo, mas não nos podemos esquecer das condições em que vivem, por isso não fazem nada, sem esperar algo em troca...
Já de regresso ao hotel falei deste episódio a outro casal português que tinha conhecido no avião e eles sugeriram conhecermos Havana de táxi. Na porta do hotel encontramos o Didier que nos fez uma proposta, por 40CUC levava-nos aos sítios que quiséssemos, durante todo o dia. Depois do que tinha passado antes, achei que era uma sugestão bem viável.
O Didier foi impecável, levou-nos a todos os sítios que queríamos conhecer em Havana.
Começamos por visitar a Plaza de La Revolution e o Memorial José Martin.
De seguida fomos à fábrica de rum Legendário, foi-nos permitido conhecer as instalações e o processo de fabrico do rum, e de seguida assistimos a um show de confecção de café com rum. E digo-lhes foi o melhor café que já bebi na minha vida. Divinal!
Trouxe uma garrafinha de rum por 6 CUC. No final da noite conhecium casal que tinha ido a essa mesma fábrica, mas organizado por uma empresa de excursões organizadas e compraram a mesma garrafa de rum por 10 CUC.
Passado um bocado, o Didier pergunta-nos se queríamos charutos, disse-nos que conhecia uma pessoa que vendia muito mais barato do que na fábrica, lá fomos à casa dessa pessoa e comprarmos uma caixa com charutos (acho que foi 20 cuc´s), estávamos com alguém receio que não passasse no aeroporto, mas correu tudo bem.
Já esfomeados, pedimos ao Didier para nos levar a um restaurante, lá no levou ao El Guajirito, comemos comida típica cubana, eu experimentei ropa veija e adorei. Como era de esperar o prato que o Didier pediu, nós tivemos que paga-lo, e ainda por cima comeu o prato mais caro que havia no menú
De seguida fomos para a parte velha de Havana. Começamos pelo Capitólio.
Seguimos para a La Floridita:
Depois para a Iglesia Y Convento San Francisco
Plaza de La Catedral
Plaza Vieja
Hotel Ambos Mundo, onde o Ernest Hemingway ficava hospedado quando ia a Havana:
La Columnata Egipciana, café frequentado pelo Eça de Queirós quando foi Consul de Portugal em Havana.
La Bodeguita Del Medio
Ao final da tarde os Cubanos juntam-se no Malecon para apreciar o por do sol, ou simplesmente dar uns mergulhos... Apesar de estar cansadíssima, não podia perder a oportunidade de ver o por do sol no Malecón. Andei um pouco por lá, interagi com alguns cubanos e depois decidi dar uma voltinha no coco táxi
A viagem estava inicialmente marcada para o inicio de Março, no final de Fevereiro o funcionário da agência onde tinha tudo reservado ligou-me a dizer que havia um pequeno problema… A iberojet tinha ido à falência, nessa altura caiu-me tudo… Era impossível remarcar para a mesma data pelos valores que estava disposta a pagar. Acabei por remarcar tudo para o final de Maio, e ainda consegui um preço um pouquinho melhor
No dia 21 de Maio apanhei o voo em direcção a Madrid e de Madrid para Havana.
Em Havana fiquei hospedada no hotel Habana Libre, escolhi este hotel devido à sua componente história. Este hotel foi ocupado pelos revolucionários cubanos, liderados por Che Guevara, Camilo Cienfuegos e Fidel Castro. Permaneceram lá durante cerca de três meses, onde discutiam o rumo que a revolução deveria tomar.
Mas mal fiz o chek in arrependi-me de imediato da minha escolha… Estava desejosa de chegar ao quarto para tomar um banho e descansar. Dirigi-me ao meu suposto quarto, quando abro a porta do quarto vejo uma senhora na cama… Fula da vida fui reclamar na recepção, mas como aprendi ao longo desta viagem, os cubanos não stressam por nada, muito calmamente deram-me outro quarto como se fosse uma situação comum para eles…
Fiquei no 7º andar e a vista é fantástica…
Devido ao fuso horário, acordei cedíssimo e fui privilegiada por um vi um nascer do sol simplesmente deslumbrante.
Ao sair do quarto reparei que a porta não ficava trancada, reportei a situação na recepção, pois estava com algum receio de deixar os passaportes e dinheiro no quarto (o cofre no quarto é pago), mas garantiram-me que iam resolver o problema. Resolveram tão bem a situação que ao final da tarde quando regressei ao quarto não conseguia abrir a porta… Nem a camareira conseguiu, tinha o quarto ainda por arrumar… Conheci outros casais que aconteceram situações caricatas neste hotel.
Para um hotel de 5 estrelas esperava um pouco melhor, a mobília do quarto estava um pouco velha, o ar condicionado do quarto estava avariado, não conseguia desligá-lo, nem mudar a temperatura... Apesar disso, os quarto são muito espaçosos. O que mais gostei foi os pequenos-almoços, grande variedade e com óptima qualidade.
Recepção do Hotel
Quarto:
Porta da casa de banho
Tinha apenas um dia para conhecer Havana, por isso às 8 da manhã já estava a sair do hotel.
Primeiro ponto de paragem foi o Callejon de Hamel. Pelo que tinha pesquisado parecia-me bem mais próximo do hotel e foi um pouco complicado chegar lá, mas com a ajuda de alguns cubanos, que estão sempre dispostos a ajudar, consegui chegar. Quase a chegar fui abordada por um Cubano que se “voluntariou” para me levar ao Callejon e a um mercado local… Depois da visita guiada perguntou se queria charutos, como não estava interessada disse logo que não, mas o meu companheiro de viagem foi na dele… Quando reparei já estávamos longíssimo, por uns bairros muito estranhos, e queríamos levar para uma cave...
Ai disse logo que não entrava, fiquei com algum receio, pois tinha que voltar para o hotel que tinha uma reunião com a operadora às 10 horas… Disse-nos que nos levava ao hotel no carro dele, perguntei quanto levava, cerca de 50 CUC´s!! Disse-lhe que não dinheiro para isso, dei-lhe algumas t-shirts e canetas e saímos de lá em direcção ao hotel... Apanhei um pequeno susto, mas serviu de lição, porque o povo cubano pode ser bastante prestativo, mas não nos podemos esquecer das condições em que vivem, por isso não fazem nada, sem esperar algo em troca...
Já de regresso ao hotel falei deste episódio a outro casal português que tinha conhecido no avião e eles sugeriram conhecermos Havana de táxi. Na porta do hotel encontramos o Didier que nos fez uma proposta, por 40CUC levava-nos aos sítios que quiséssemos, durante todo o dia. Depois do que tinha passado antes, achei que era uma sugestão bem viável.
O Didier foi impecável, levou-nos a todos os sítios que queríamos conhecer em Havana.
Começamos por visitar a Plaza de La Revolution e o Memorial José Martin.
De seguida fomos à fábrica de rum Legendário, foi-nos permitido conhecer as instalações e o processo de fabrico do rum, e de seguida assistimos a um show de confecção de café com rum. E digo-lhes foi o melhor café que já bebi na minha vida. Divinal!
Trouxe uma garrafinha de rum por 6 CUC. No final da noite conhecium casal que tinha ido a essa mesma fábrica, mas organizado por uma empresa de excursões organizadas e compraram a mesma garrafa de rum por 10 CUC.
Passado um bocado, o Didier pergunta-nos se queríamos charutos, disse-nos que conhecia uma pessoa que vendia muito mais barato do que na fábrica, lá fomos à casa dessa pessoa e comprarmos uma caixa com charutos (acho que foi 20 cuc´s), estávamos com alguém receio que não passasse no aeroporto, mas correu tudo bem.
Já esfomeados, pedimos ao Didier para nos levar a um restaurante, lá no levou ao El Guajirito, comemos comida típica cubana, eu experimentei ropa veija e adorei. Como era de esperar o prato que o Didier pediu, nós tivemos que paga-lo, e ainda por cima comeu o prato mais caro que havia no menú
De seguida fomos para a parte velha de Havana. Começamos pelo Capitólio.
Seguimos para a La Floridita:
Depois para a Iglesia Y Convento San Francisco
Plaza de La Catedral
Plaza Vieja
Hotel Ambos Mundo, onde o Ernest Hemingway ficava hospedado quando ia a Havana:
La Columnata Egipciana, café frequentado pelo Eça de Queirós quando foi Consul de Portugal em Havana.
La Bodeguita Del Medio
Ao final da tarde os Cubanos juntam-se no Malecon para apreciar o por do sol, ou simplesmente dar uns mergulhos... Apesar de estar cansadíssima, não podia perder a oportunidade de ver o por do sol no Malecón. Andei um pouco por lá, interagi com alguns cubanos e depois decidi dar uma voltinha no coco táxi
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