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[Report] Amazing Thailand - Junho 2013

FJPC

Membro Ativo
Porquê a Tailândia

A minha vontade de conhecer a Tailândia foi aumentando conforme ouvia e lia sobre este belo país, sobre a sua beleza natural, sobre a diversidade que o país tem para oferecer, sobre a sua rica gastronomia e pela sua religião maioritária que é o budismo tudo isto faz com que seja um povo único no mundo. Após muita pesquisa fiquei com a certeza que definitivamente era a Tailândia que eu queria conhecer.
Quando faço uma viagem gosto de conhecer o local onde estou e vivenciar junto da população local os seus costumes e tradições a sua cultura em geral, não gosto de estar enclausurado dentro de um resort a comer a beber e praia, não quer dizer que um dia não o faça, mas vou evitar ao máximo.
A Tailândia tem de tudo um pouco, tem a praia, tem a serra, tem a selva, tem a cidade e tem uma cultura muito própria em termos gastronómicos e religiosos, tudo isto fez com que fosse um país muito apetecível para eu visitar, ali poderia fazer um pouco de tudo.

A marcação do voo

Decidido o destino a próxima etapa era como ir, através de agência ou por nossa conta, sabia á partida que por agência teria de desembolsar mais dinheiro, mas por outro lado não tinha preocupações nenhumas era só seguir o programa deles, mas como não sou de andar preso a ninguém J e incentivado pelos muitos relatos que houvi e li, optei por fazer o meu próprio programa e assim controlar o tempo que ia estar em cada local, o que visitar, escolher os hotéis ao meu gosto e, sobretudo aventurar-me, mas mesmo assim pedi orçamento a uma agência para ter termo de comparação, e de facto compensava, apesar do trabalho, ir sem intermediários, concluo hoje que valeu a pena e que poupei cerca de 800€ o que é muito dinheiro.
Depois de tantos meses á espera e de tanto entusiasmo, chegava a hora da tão ambicionada viagem ao meu destino mais apetecido, e como era a minha primeira grande viagem as coisas foram tratadas com bastante antecedência e começou em 2012 com uma pesquisa intensiva e com a marcação do voo em Fevereiro 2013, após muita pesquisa e estudo de preços e escalas resolvi que era prioritário que fosse uma viagem com menos horas e escalas possível nem que tivesse de custar mais uns euros, A procura de voo começou com simulações e pedidos de orçamento ainda em 2012, o preço esse rondava sempre em média os 750/800€, mas procurava uma verdadeira promoção onde poupasse mais uns trocos. Em fevereiro tive conhecimento que a Lufhtansa estava a fazer promoções para a asia e após consultar o site verifiquei que o voo era de apenas uma escala, era curto e decorria particamente durante a noite e o preço esse era bem mais baixo do que tinha visto 650€/pessoa o único senão era o facto de termos de partir de Lisboa, após conferenciar com a minha namorada e ver prós e contras decidimos em marcar este voo que era na altura que pensávamos ir pois não era época alta na Tailândia e apanhava 2 feriados em Portugal o dia 10 (dia de Portugal) e o dia 13 (feriado municipal de Santo António) e ficou decidido que o carro ficava em casa de familiares em Lisboa para poupar mais um pouco.

O mais difícil estava feito, partíamos no dia 03/06/2013 e chegávamos no dia 15-06-2013 e ficou assim:

Partida dia 03 de Lisboa ás 16:25
Chegada dia 04 a Bangkok ás 13:55

Partida dia 14 de Bangkok ás 23:55
Chegada dia 15 a Lisboa ás 14:00

Programa da viagem

Após a reserva do voo chegava a hora de programar o restante, sítios a visitar, hotéis e tours, mas comecemos pelos sítios a visitar, no inicio eramos para fazer 4 noites em Bangkok 5 noites em Ao Nang ou Railay na perspetiva de que de Ao Nang ou Railay faríamos uma visita em tour ás Phi Phi, mas pensamos melhor e resolvemos que Bangkok ficaria para o fim por causa das compras que poderíamos fazer e assim não teríamos de andar com o peso atrás, outra alteração foi que íamos dormir 2 noites ás Phi Phi, e que íamos optar por Railay em vez de Ao Nang.

Dia 3 - O dia tinha chegado 03-06-2013 partimos ás 9h em direcção a Lisboa chegamos ás 11:30h a casa dos familiares onde íamos deixar o carro, depois de almoçarmos fomos para o aeroporto, depois de todas as formalidades de embarque entramos para o avião e partimos á hora prevista, foi-nos servido uma refeição e a viagem foi tranquila até Frankfurt, já em terras alemãs era hora de mudar de avião e de sentir a dimensão daquele aeroporto que até um metro tem…ali entramos num enorme “pássaro dos ares” que nos levaria até Bangkok, partimos á hora marcada e começamos a desfrutar do entretenimento a bordo através do ecrã táctil que cada passageiro tinha ao seu dispor e onde podíamos ouvir musica e ver filmes para ajudar a passar as 10h de voo e podermos saborear as refeições (jantar, pequeno almoço e almoço).




Chegada a Bangkok

Dia 4 - chegamos a Bangkok trocamos algum dinheiro no aeroporto e á saída sentimos logo o bafo quente e irrespirável da Tailândia, fomos de táxi para o Hotel Mida City para descansar da viagem que fica perto do aeroporto Don Mueng que era onde tínhamos voo no dia seguinte para Krabi, o hotel é bom e confortável, depois de nos instalarmos resolvemos ir dar uma volta nas imediações e foi num mercado noturno ali ao lado que tivemos a nossa primeira experiencia com a gastronomia tailandesa, fui logo experimentar os novos sabores, entre eles comi uns docinhos muito bons e comi crocodilo, também me ofereceram um sapo mas não tive coragem, ficamos por ali mais um pouco a observar e fomos descansar. No dia 5 tomamos o pequeno-almoço e partimos de taxi para o aeroporto Don Mueang para apanhar o voo da airasia para Krabi e seguir para as phi phi, ainda em Portugal tinha reservado todos os transfers desde a chegada até á partida de Krabi que incluía krabi, phi phi e Railay, tudo isto custou apenas 2400B (60€) para 2 pessoas e foi menos uma preocupação (falem com a Patty via email www.krabitours.com).


Krabi – Phi Phi

Dia 5 - Á saída do aeroporto lá estava o senhor com o meu nome no papel, pegou nas malas e entregou-me os bilhetes dos ferrys e dirigimo-nos para a carrinha luxuosa que nos levou para o pier de krabi onde apanhamos o ferry para as phi phi, a travessia demorou cerca de 1:30h, chegados ao pier onde pagamos uma taxa de entrada na ilha de 20B, estava um funcionário do Hotel Andaman Legacy, onde já tinha reserva, á nossa espera com um carrinho de mão para nos levar a bagagem até ao hotel que fica a cerca de 800m do pier, á chegada fomos presenteados com um sumo refrescante e uma toalha húmida gelada para nos limparmos o que soube maravilhosamente bem pois estava um calor dos diabos. Nessa noite saímos á descoberta da ilha, a zona de Ton Say é pequena, cheia de lojas de comércio, atividades aquáticas e de hotéis, é a porta de entrada na ilha quer para pessoas quer para mantimentos é a zona mais badalada com muitos bares para quem quiser curtir a noite. Depois fomos marcar o tour do plankton para o dia seguinte e á noite entre ruas e ruelas encontramos um rapaz com um macaco muito engraçado que colocou-me o macaquinho no colo enquanto a minha namorada se preparava para tirar fotos, aí o rapaz diz “One picture 100B (2.5€)” J então lá tive de negociar e acabei por tirar 5 fotos por 100B (2.5€), nesse instante o macaco fugiu ao rapaz J era ver o rapaz atrás do macaco e ele a fugir J só recuperou o macaco quando simulou que estava a chorar e o macaco com pena aproximou-se dele e abraçou-o, lindo.
No dia seguinte depois do PA fomos para a praia que tem um areal pequeno e que nem sempre existe dependendo da maré, nesse dia conseguimo-nos deitar um bocadinho na areia mas o calor era insuportável, só se estava bem na água depois fomos almoçar e preparar as coisas para o tour que partia ás 15h e durava até ás 20h.


Plankton Tour

Dia 6 - O tour consiste em ver a ilha dos macacos do barco, parar nos corais junto a Phi Phi Ley para fazer snorkeling e dar uma volta de caiaque e depois seguir para Maya Bay, eramos cerca de 20 pessoas entre autralianos ingleses, brasileiros e claro nós tugas, primeiro passamos ao largo da Monkey Beach onde podemos observar ao longe macacos a perseguir turistas, existem poucas paragens nesta praia porque os macacos atacam os visitantes em busca de comida e objectos, é um verdadeiro assalto J, mais á frente paramos junto a Phi Phi Ley para fazer snorkling e andar de caiak, mal o barco parou e o guia comunicou que poderiamos ir ao banho, o numeroso grupo de jovens australianos subiu ao topo do barco e atirou-se ao mar, os menos corajosos foram pelas escadinha uns de colete e outros nem desceram. Logo de seguida era hora do snorkeling, equipamo-nos com a máscara e o colete, tudo fornecido por eles, e nadamos por ali a ver os corais, antes de subirmos para o barco ainda tivemos tempo de dar uma voltinha de caiake na baia de Phi Phi Ley e aqui foi o primeiro momento de extrema beleza a que assisti, foi maravilhoso remar sobre aquelas águas limpidas e ver os corais e a enorme montanha que cercava a baia, o silencio era insurdecedor ouvia-se o nosso eco no cimo da montanha, é um lugar de sonho onde só se ouve o som da natureza. Depois seguimos em direção á tão apetecida Maya Bay, onde foi rodado o filme “A Praia” com Leonardo Di Caprio, ao entrar na baía de Maya Bay fez-se um silêncio espontâneo entre todos os participantes e ficamos ali uns minutos a olhar maravilhados para tamanha beleza, é realmente um lugar unico, a praia estava vazia sem barcos e sem turistas o que realça a beleza do local.
Depois do “choque” fomos transferidos para barcos tradicionais que nos levaram até á praia para conhecer Maya Bay, ficamos lá cerca de 1h a observar a beleza daquele lugar mágico, pena é ver o lixo que os visitantes fazem neste paraiso. Por volta das 18h alguns regressaram ao barco incluindo nós, os outros faziam parte doutra tour que consistia em dormir na praia de Maya Bay e regressar de manhã, chegamos ao barco principal onde estavam a dar os últimos retoques no jantar, aguardamos á deriva, e com o balanço do barco ficamos indispostos e fomos tentar jantar, a ementa era uma batata cozida embrulhada em prata, arroz e peixe cozido para beber era água e a sobremesa era fruta, mais simples não podia ser.
Aguardamos pelo anoitecer para podermos mergulhar e ver o plankton, foi uma espera terrivel e interminável não pelo tempo de espera, mas sim pelo balanço do barco que dava a volta á barriga, depois de alguns suores e de conseguirmos não vomitar, chegou a hora de mergulhar, já ninguém tava com muita disposição para ir para a água naquela escuridão, mas era exatamente por aquele momento que ali estávamos, lá começaram os primeiros a atirar-se do topo do barco para a água e a chamar os outros dizendo “espetacular vocês têm de ver isto” e com um apelo destes desapareceu a indisposição e bora todos pra água J era de facto maravilhoso ver o rasto brilhante que ficava após cada movimento dentro de água ficamos cerca de 30m a ver… entretanto chegou a hora de regressar a Ton Say onde chegamos por volta das 20h, foi um dia desgastante mas que valeu bem a pena, aconselho.
Tomamos uma banhoca e fomos jantar, depois terminamos a noite num bar na praia assistindo a um show de fogo num bar junto á praia, é uma coisa linda de se ver, é imperdível, terminamos o dia em beleza.




Adeus ás Ilhas Phi Phi

Dia 7 - Era dia de dizer adeus ás phi phi, de manhã fomos á praia mas como a maré estava alta não havia areia e fomos para a piscina do hotel lá ouvia-se os cantares dum templo budista ali ao lado o que ajudava ainda mais ao ambiente calmo e tranquilo que se sentia, aliás tudo lá é muito tranquilo e calmo sente-se uma grande paz de espirito em toda a Tailândia. Fomos almoçar uma pizza e um hambúrguer á beira mar e aguardamos pela hora para ir para o pier que era ás 15h e deixamos assim as Phi Phi que foi uma experiência única para nós.


Resumo das Phi Phi
Se procuras praia não vás para a zona de Ton Say lá podes ter ou não praia consoante a maré, é uma zona muito movimentada, é um entra e sai de barcos constante, dezenas de barcos de todos os tamanhos e feitios, um entra e sai de gente, os ferrys chegam e partem a toda a hora carregados de pessoas, mas apesar disto tudo o cenário é fascinante e até esta correria é boa de se ver o sossego não mora aqui se procuras paz e praia vai para outro local da ilha…á noite tudo se transforma as ruas ganham ainda mais vida e magia e o povo sai á rua os bares enchem e a diversão impera, até podes encomendar um barco e navegar pela escuridão com a tua amada, senão assiste ao show de fogo no areal. Esta zona é também infelizmente suja e muito por culpa de quem gere a ilha, é muito difícil encontrar um caixote do lixo, aliás isto acontece em toda a Tailândia, seria um país perfeito se fosse limpo. Recomendo o Plankton Tour e o Hotel Andaman Legacy que apesar de simples e barato é confortável. É seguro andar na rua quer de noite quer de dia, isto até cerca das 2h da manhã apartir daí não sei porque não andei até altas horas.


Krabi - Railay

Chegamos a Railay ao fim da tarde para 3 noites no Hotel Railay Bay Resort, o acesso é feito apenas por barco a viagem demora cerca de 1h e fizemos toda a viagem na proa do barco a apreciar a paisagem, chegados ao destino fomos transferidos para os barcos mais pequenos que nos levariam a terra (ou não J) faltava cerca de 300 mt para terra e eis que o barco pára e ouve-se uma voz “podem sair” o pessoal olha uns para os outros a rir, mas era mesmo verdade tínhamos de sair naquele local porque o barco não andava mais, estava já a tocar no chão, a principal entrada em Railay é pelo lado East que é a zona onde não há praia é uma zona lamacenta que é visível quando a maré baixa, mas existe uma passadeira mar adentro que facilita estas situações, incrédulos e sorridentes lá tivemos de sair do barco carregados de malas e com água até ao joelho caminhar por ali fora até terra sem ver onde punhamos os pés, foi a situação mais caricata até então J foi uma chegada de luxo.
De East até West caminha-se cerca de 5min o nosso hotel estende-se dum lado ao outro e a receção ficava precisamente do lado contrário, chegando lá fiz o check-in e fomos transportados num carro de golfe até ao bungalow que ficava mais chegado ao lado East, o funcionário carregou as malas ligou o ar condicionado e verificou se estava tudo ok e saiu. Estava um calor infernal e não havia meio do quarto refrescar, coloquei o AC no máximo e nada, falei na recepção e fomos mudados de quarto, chegamos ao outro quarto e estava tudo ok o AC funcionava bem a TV também mas a iluminação não funcionava J lá teve de vir o eletricista que resolveu prontamente e ficou tudo ok, contratempos de fácil resolução. Depois de instalados e como já era tarde fomos jantar ao Restaurante Diamond, que foi onde jantamos todos os dias e aconselho, depois como estávamos cansados fomos falar com a família através da net pois tínhamos hi-fi grátis no quarto.
Dia 8 - Ao outro dia a caminho do PA foi quando vimos a praia paradisíaca e a esplendorosa piscina do hotel, foi mesmo uma agradável surpresa, era uma imagem digna dum postal, fomos logo para as espreguiçadeiras da piscina que eram praticamente na areia da praia e ali ficamos a saborear aquele paraíso e o bom dia de sol que se fazia sentir, mas era insuportável estar ali, tínhamos de estar sempre dentro de água, mas o pior é que nem dentro de água se estava bem a água do mar era um autêntico jacuzzi mas sem bolhinhas, era uma autentica piscina de água quente pois nem ondas havia.
Da parte de tarde resolvi espreitar a famosa praia de Ao Nang e lá fomos contactar o senhor do barco e negociar preço, o barco só arrancava com 8 pessoas e tivemos de aguardar mais um pouco, Ao Nang é logo ao virar da “esquina”, é a típica praia em comprimento mas com a grande diferença de ser areia branca e água limpida quente e sem ondas é de facto uma boa praia, ali já havia carros e muito comercio, resolvi dar um passeio pela localidade e fui alugar uma moto, o senhor começou com um preço de 500B por dia mas como já eram 13h não podia ser eu queria apenas para 3h, consegui o fantástico preço de 150B (3.75€), feito o negócio o senhor pediu-me o passaporte e qual não foi o meu espanto quando olhei para a carteira e vi que não tinha trazido o passaporte J, nada feito… regressei a Railay pouco depois e fui tentar reservar um tour para andar de elefante no dia seguinte, depois aproveitei a praia até ao deslumbrante por do sol, em Railay as pessoas vão todas para a praia ver o por do sol o que dá uma imagem muito bonita com as pessoas sentadas na praia e o sol a desaparecer no mar.
Mais tarde jantamos outra vez no Restaurante Daimond, para quem quiser jantar aqui aconselho que cheguem cedo por volta das 20h, não porque não haja lugar mas porque lá janta-se cedo e eles começam a arrumar tudo por volta das 21h, no primeiro dia que lá fui cheguei por volta das 21h e já estavam a arrumar as comidas expostas e no fim de jantar até me trouxeram a conta sem eu pedir estavam literalmente a mandar-me embora.
No dia seguinte levantamo-nos muito cedo pois tínhamos de estar no pier ás 6.45h para iniciarmos a tour que tínhamos reservado.


Elephant Tour

Dia 9 - Tomamos o PA cedo e lá estávamos á hora marcada, fomos de barco até Ao Nang e de lá partimos de carrinha para krabi, pelo caminho pegamos mais pessoas que iam fazer o mesmo tour. A primeira paragem foi num parque natural para andar de caiaque por entre as belas paisagens sempre em água do mar a viagem demorou cerca de 2h por entre grutas e selva, chegamos estafados e foi-nos servido uma frutinha fresquinha que soube muito bem, depois fomos almoçar num alpendre sobre o mar com o parque como cenário de fundo. Dali partimos para um parque natural onde havia um riacho com cascatas e onde a água era completamente transparente e claro convidava a um mergulho, soube muito bem refrescar naquelas águas maravilhosas. De seguida partimos para a fazenda dos elefantes para o tão ambicionado passeio, chegados lá prontamente fomos subindo para os elefantes e iniciamos 1h de passeio em plena floresta e atravessando riachos, no fim ainda pudemos dar de comer aos elefantes, pelo caminho e como não conseguia tirar fotos a nós próprios, tirava a um casal japonês que tinha ido connosco, no final trocamos email para enviar as fotos que lhes tínhamos tirado e eles a nós, foi uma boa experiência que os funcionários da quinta registaram em foto para no fim venderem, eu comprei a foto e pedi para eles passarem para a minha pen drive todas as fotos que nos tiraram e assim foi, tudo isto enquanto na salinha das fotos passava na tv uma luta de Muay Thai e estavam todos “pregados” a ver, é o desporto rei da Tailândia, de seguida partimos de regresso a Railay. Chegamos ao hotel depois dum dia desgastante e fomos jantar e descansar pois no dia seguinte era dia de partir para Bangkok.


Adeus a Krabi - Railay

Dia 10 - Acordamos com um dia de tempestade, muita chuva e muito calor, fomos ao pequeno-almoço e voltamos para arrumar as malas, demos um ultimo passeio pelas redondezas e descobrimos uma outra praia depois de termos seguido o caminho junto á montanha, lá via-se muitos turistas a fazer escalada e nas grutas junto ao mar havia uns “altares” com uns objectos estranhos em forma de sexo masculino J… o tempo já escasseava e chegava a hora de partir, fui fazer o check-out sobre chuva intensa e pedir que viessem buscar as malas ao quarto para nos levarem á saída do recinto do hotel, o barco partia ás 12h, felizmente fizemos a travessia sem chuva intensa e as malas não ficaram molhadas, chegados ao pier tínhamos de esperar cerca de 45m até ás 13h, sentamo-nos junto das muitas pessoas que aguardavam para seguir viagem, de repente ficamos só eu e a Joana sentados á espera, os restantes já tinham seguido viagem, fomos abordados amavelmente pelos senhores dos barcos e pelo senhor da bilheteira várias vezes a fim de saber se alguém nos vinha buscar expliquei-lhes que era só ás 13h mas eles muito preocupados e sem eu lhes pedir nada, ligaram para a krabi.tours a saber se estava tudo bem e se não se tinham esquecido, são de facto um povo espetacular e simpático estes tailandeses… chegada a hora partimos para o aeroporto de krabi para o voo que nos levaria até á excitante Bangkok.

Resumo de Krabi – Railay
é com certeza uma boa escolha para quem quer descanso e praia, é sossegado e foi onde encontramos definitivamente a melhor praia da Tailândia, do lado East temos o comércio e a restauração do lado West temos o paraiso. Imaginava Railay como sendo uma zona bem maior e mais movimentada, de um lado ao outro demoramos cerca de 5m a caminhar e percorrendo a sua extensão quer em East ou West demoramos cerca de 10m é um meio bastante pequeno ideal para descansar e óptimo para a praia. Aconselho a escolherem o Hotel Railay Bay a vista da piscina é de perder a respiração.

Regresso a Bangkok

Chegamos no dia 10 a Bangkok ao fim da tarde e á saída do aeroporto de Don Mueang fomos diretos para a longa fila para apanhar o táxi que nos levaria até ao Hotel Furama Silom, a viagem foi demorada pois estávamos em plena hora de ponta numa cidade com 10 milhões de habitantes, tantos como Portugal inteiro. Já no hotel fomos muito bem recebidos encarregaram-se das malas e fui fazer o check-in logo aí surgiu a primeira surpresa, fomos colocados num quarto superior ao que tínhamos reservado sem custos adicionais J, este “contratempo” fez com que opta-se por ficar mais uma noite neste hotel, inicialmente a ideia era 3 noites no Furama Silom e a noite de despedida ser no Baioke Sky Hotel mas como gostamos tanto do hotel e do quarto, resolvi ficar a 4ª noite e assim evitei andar outra vez com as malas ás costas. O quarto era muito bom e espaçoso a cama era muito confortável e enorme, as almofadas ótimas, tinha um LDC de 32” com cerca de 20 canais, junto á varanda tinha uma secretária com um cadeirão executivo ao lado tinha um sofá e uma mesa de centro, o wc era transparente todo em vidro com umas precianas e tinha um chuveiro e uma excelente banheira, ficava situado no 16º piso sendo que o 20º e último piso era a fabulosa piscina com vista deslumbrante de 360º sobre Bangkok, o que poderíamos querer mais? Tudo estava perfeito. Depois de nos acomodar-mos fomos percorrer a Silom Road e ambientarmo-nos á cidade, era uma rua movimentada e cheia de vida é a zona nova da cidade com os seus imponentes arranha-céus, repleta de hotéis e de bancos, para loucura da minha namorada tinhamos o Mc Donalds ali ao pé, (sim porque foi uma viagem bastante ingrata para ela em termos gastronómicos, no avião tinha de comer o meu e o dela, nos restaurantes era quase igual na rua não era porque ela já não comprava J o PA era a parte do dia que ela mais gostava) restaurantes italianos também havia e a famosa Patpong era ali mesmo ao lado e foi ai que nos perdemos nessa noite.
Dia 11 – Neste dia e após o excelente PA no hotel fomos tentar trocar dinheiro e conhecer as redondezas do hotel tentando ver preços de alguns tours que queríamos fazer, e resolvemos ir espreitar o Victory Monument que é de onde partem todos os autocarros da cidade para os vários locais de interesse das imediações da cidade como Ayutaya e Kanchanaburi, daí partimos de skytrain para o MBK o monstruoso shopping onde se encontra de tudo, o skytrain tem saídas diretas para o shopping e é o melhor meio de transporte da cidade é barato, rápido, pontual e muito fácil de utilizar só é pena não abranger toda a cidade. Depois de cansados e de só conseguirmos ver 3 pisos dos 7 fomos descansar para o hotel e ali ficamos até irmos jantar sobre chuva intensa a um restaurante italiano das redondezas, no fim voltamos ao hotel molhadinhos, a chuva até sabia bem e só dava um ar da sua graça de noite ou uns instantes ao fim do dia.
Dia 12 - Estávamos no dia 12 e resolvemos ir visitar os templos, fomos até ao cais e compramos uma subida pelo rio até ao Grand Palace onde saímos para visitar os templos mais importantes como o Grand Palace, Wat Arun e Wat Pho, á entrada e como não íamos devidamente vestidos, fomos encaminhados para a fila da troca de roupa onde tínhamos de deixar 200B por cada peça, são obras muito interessantes e cheias de riqueza mas o que mais impressiona é o tamanho do buda reclinado.


Finda a visita pegamos um tuk tuk e “rasgamos” o trânsito em direção ao Lumpini Park que fica bem perto da Silom Road, foi a viagem de tuk tuk mais alucinante de toda a estadia na Tailândia, o rapaz era acelerado e muito desenrascado, nesta viagem chegou a atingir os 100km/h… atravessamos o parque e respiramos ar puro, é um sitio muito agradável onde as pessoas vão praticar desporto ao ar livre e meditar, até tinha um ginásio ao ar livre perto do lago onde se podia andar de gaivota, neste lago vivem espécies algo estranhas de onde se destacam uns lagartos enormes que saem da água e caminham lentamente pela beira do rio, penso que são dragões. Depois do passeio fomos caminhando em direção ao hotel e como já era fim de tarde presenciamos a transformação da cidade do dia para a noite, eram milhares de barracas a serem montadas umas de comida e outras de produtos e bujigangas, em pouco tempo estavam os passeios da rua cheios de pessoas a montar barracas. Pelo caminho aproveitamos para comprar um tour para o dia seguinte, escolhemos o tour que incluía o Mercado Flutuante, a ponte sobre o Rio Kwai e o Tiger Temple pagamos 2600B e a partida era ás 6:45h, fomos para o hotel dar um mergulho na piscina pois estava muito calor, de lá dava para ver o que chuvia do outro lado da cidade, pouco tempo depois começou a chover e resolvemos ir descansar para o quarto, mas antes queríamos tirar umas fotos com a cidade chuvosa como fundo, foi nesse instante que chegou um jovem casal e perguntou-nos em bom português “são portugueses não são?”, eles estavam em lua de mel e tinham acabado de chegar a Bangkok e ao hotel, ou seja eles estavam no inicio da viagem e nós estávamos no fim, conversamos um pouco e ficamo-nos a conhecer melhor e nós como já estávamos na Tailandia á alguns dias demos-lhes umas valiosas dicas de como lidar em certas situações, a partir daquele momento andamos sempre juntos até sexta-feira dia 14, dia em que eles partiam de manhã para as Phi Phi e nós partíamos ás 23:55h para Portugal, compraram também o tour para virem connosco no dia seguinte. Com mais 2 pessoas estávamos mais desinibidos e tínhamos com quem conversar e tudo fica mais barato porque para além de berganhar os preços, era a dividir por 4. Nessa quarta-feira á noite fomos juntos á famosa Khoa San Road que é a rua mais badalada de Bangkok onde se podem ver coisas nunca vistas, e logo no início da rua começamos a comer uma espetada de frango depois tinha uma barraquinha de insectos J e lá tivemos de provar um aperitivo daqueles, só eu e o Carlos porque as senhoras não tiveram coragem, comemos um gafanhotozinho de tamanho médio, havia pequeno grande e médio cada qual com o seu preço, a coragem para comer aquilo demorou a chegar mas lá teve de ser… primeiro tira-se a cabeça e metade das pernas traseiras e está pronto a comer, o sabor estaladiço e crocante misturado com o forte tempero faz com que o raio do bicho seja gostoso e apetitoso J recomendo que tenham á mão alguma coisa para beber de seguida, optamos pelo gafanhoto mas a diversidade era muita, escorpiões, baratas, larvas etc. Seguimos e paramos numa barraca onde comemos um Pad Thai de camarão por 50B e bebemos mais uma Singha, perdemo-nos pelas inúmeras barraquinhas e apreciamos o ambiente, antes de regressarmos bebemos mais uma Singha de pois de barganhar o preço a um fulano na rua o qual queria 70B, não chegamos a acordo e ao virar costas o rapaz disse-me que se quisesse mais barato para ir ao 7 eleven, que ficava ali mesmo ao lado, que lá era 40B, é nestas coisas que admiro aquele povo vendo que não lhe ia comprar a cerveja teve a humildade de dizer onde poderia comprar mais barato e sempre com um sorriso nos lábios, simplesmente espetacular… e lá fui eu comprar 2 cervejas pelo preço de uma. Era hora de regressar e mais uma vez a opção é o tuk tuk, tentamos negociar com um mas ele não fazia o preço que pretendia e sem lhe pedir, arranjou outro colega para fazer por aquele preço, e lá fomos nós a acelerar cidade fora, pelo caminho em conversa com o moço do tuk tuk perguntei-lhe como era a vida dele ao qual respondeu que andava pela cidade a transportar pessoas em part-time até ás 6 da manhã naquele tuk tuk alugado e que depois ia dormir umas horitas para no dia seguinte ir trabalhar noutra coisa, ao ouvir isto fiquei logo com vontade de lhe dar uma boa gorjeta e assim foi chegamos ao hotel já tarde e tiramos uma foto com ele no tuk tuk e demos-lhe uma boa gorjeta J, fomos dormir porque de manhã tínhamos que tar ás .6:45h na porta do hotel para irmos á excursão e combinamos encontrarmo-nos no pequeno-almoço por volta das 06:15h.


Tiger Temple Tour

Dia 13 - Como combinado, eu e Joana estávamos ás 06:15h a tomar o pequeno almoço, o Carlos e a Célia ainda não tinham chegado e o tempo já era pouco, pois já estavamos a ser pressionado desde que chegamos pela rapariga da excursão que veio até á sala do pequeno almoço chatear dizendo que tava na hora e que tínhamos de ir, entretanto chegou o Carlos e a Célia por volta das 06:30h e a “outra “continuava a pressionar até que me passei e lhe disse que no papel estava ás 06:45h e que ainda não estava na hora e mandei-a esperar, o dia estava ainda no começo e já tava a começar mal ia ser um dia longo… depois disto descemos e entramos na van e lá fomos nós em direção ao mercado flutuante que demorou cerca de 2h, logo á saída do hotel reparamos que o motorista tinha cara de poucos amigos e que a carrinha tinha um problema na caixa de velocidades, a 3ª mudança só entrava quando queria e quando entrava era “a martelo” e ouvia-se sempre uma arranhadela enorme, foi aquilo o dia todo…
Já no Mercado Flutuante entramos num barquinho e demos uma voltita por ali e paramos no mesmo local, foram cerca de 15min e não tínhamos visto nada, ficamos todos na espectativa para saber se era só aquilo, saímos e fomos direcionados para outro local onde tinha imenso comércio e onde se via o verdadeiro mercado e qual não foi o nosso espanto quando a guia nos disse que se quiséssemos ver tínhamos de pagar um barco e por 150B cada um, não tivemos outro remédio senão ir, fomos os 4 no mesmo barco e como era de esperar fomos aliciados a comprar em todas as barracas por onde passávamos, aliás os vendedores tinham uma estaca com um gancho para puxar os barcos para o seu estaminé, via-se de tudo á venda desde peças artesanais magnificas até comida cheia de moscas e fruta do melhor que há, dois episódios a retirar, um foi quando o meu amigo Carlos resolveu comprar bananas e como o barco estava sempre em movimento era ver a senhora aflita a remar atrás de nós para que ele paga-se foi de chorar a rir J, e o segundo foi quando as dezenas de barcos encalharam e nem pra frente nem para trás o canal estava entupido de barcos uns a querer vir outra a ir e tivemos ali cerca de 10min e nada J eram barcos cheios de turistas a rirem-se como uns tolos com aquele cenário, até que chegou um barco a motor e empurrou aquilo tudo e o problema ficou resolvido… só visto… via-se homens com grandes serpentes a tirar fotos com os turistas, comerciantes a lavar os pratos do almoço na água suja do rio e um deles fez uma estrutura magnifica para entregar os seus produtos no outro lado do rio e para receber o dinheiro, consistia num balde que deslizava em slide sobre uma corda até ao outro lado do rio em que para lá ia com o produto e regressava com o dinheiro do comprador, simplesmente fantástico.
Partimos depois para o almoço que ficava num parque ali perto, foi um almoço simples Tailandês com arroz frango, verduras e fruta para beber água. Partimos depois para a Ponte do Rio Kwai e Museu da Segunda Guerra Mundial numa viagem curta de cerca de 40min. A guia deu-nos os bilhetes de entrada e começamos pelo museu que não passa de um armazém com montras onde se podem ver todos os utensílios e peças que foram usados na segunda guerra mundial desde um avião, um helicóptero, bombas, pistolas, fardas dos soldados, máquinas de escrever, rádios, tabernas, telefones, etc. tinha também muitas descrições nas paredes a explicar o que tinha acontecido com imagens de Hitler e de várias personagens desse terrivel acontecimento, é um museu bastante degradado onde está tudo cheio de pó e não dá para ver as coisas por causa da sujidade, chove em todo o lado, deviam conservar e preservar aquele espaço o que infelizmente não acontece, ao virmos embora demos de caras com um enorme camaleão com cerca de 1.5mt que vagueava por ali.
De seguida fomos sobre chuva, ver e passar a famosa Ponte do Rio Kwai sobre a qual existe um filme com o mesmo nome que descreve a sua história e o que por ali se passou. Antes de partir tive outro momento alto nesta viagem, estava um senhor sentado com dois leopardos e eu como adoro felinos fui logo lá pra fazer umas festinhas ao “gatinho” mas para tirar fotos tinha de pagar 100B e assim foi peguei num biberão com leite numa mão e na outra o leopardo e dei-lhe de mamar com ele no meu colo foi uma experiencia incrível, o meu amigo Carlos também fez o mesmo, foi deslumbrante. Dali partimos para a última paragem que era o Tiger Temple em Kanchanaburi que ficava a cerca de 1h dali. Chegados lá fomos diretos para a fila para tirar fotos básicas grátis e rápidas com os tigres, se quiséssemos umas fotos mais particulares tínhamos de pagar á parte, era um sitio onde nos era explicado que havia uma fila para as pessoas com máquinas fotográficas e outra para os outros, chagada a vez para entrar entregávamos a máquina a um funcionário e ele é que tirava as fotos percorrendo os tigres que se encontravam acorrentados ao chão e bastante calmos, demorava cerca de 5 minutos era uma correria. Depois íamos livremente ver o restante parque onde já não havia contacto direto com os felinos, foi um local onde as minhas espectativas eram altas mas esperava mais, existe muita controvérsia sobre este local, diz-se que os tigres são dopados para estarem calmos, por outro lado os monges que tratam deles dizem que eles são habituados a humanos desde bebés e são muito bem alimentados antes da abertura do espaço para estarem calmos para as fotos, ninguém sabe a verdadeira verdade… o que é facto é que a exploração destes animais é bem visível e é uma grande fonte de receita, mas também dá para ver que é um espaço bom e com boas condições para criar esta espécie em cativeiro, é um animal em sérias vias de extinção, são já muito poucos em todo o mundo.
O Tiger Temple não é um espaço só para tigres existe também búfalos, vacas, veados, pavões que vagueiam livremente pela planície em contacto com os visitantes e umas criaturas estranhas que parecem ser ursos. Se forem lá não se esqueças de levar roupa adequada, sem ombros á mostra e nada de cores berrantes como o laranja e o vermelho, pois estão sujeitos a ter de fazer tourada com um bufalo J.

Novamente em Bangkok

O regresso a Bangkok foi desgastante porque já estávamos cansados e chegamos em hora de ponta, foi uma viagem a ouvir o ruido da 3ª mudança da carrinha a entrar e a aturar a má disposição do motorista que sempre que se abria uma janela para tirar uma foto começava logo a resmungar, tirando certas coisas, valeu a pena a excursão pelas coisas que vivenciamos e que se calhar nunca vamos ver e sentir na vida.
Já no hotel e depois de um bom banho ficamos prontos para mais, o programa era ir jantar ao Baioke Sky no 84º andar para nos despedirmos de Bangkok em grande, e assim foi pegamos mais um tuk tuk e rapidinho chegamos lá, o maior obstáculo para mim e a Joana era desembolsar cerca de 30€ cada um pelo banquete, era uma extravagância, mas qual não foi o nosso espanto quando a menina nos disse que nos fazia o excelente preço de apenas 15€/pessoa, não hesitamos e lá fomos nós arranha-céus acima, na subida entretemo-nos a contar e a tirar fotos ao mostrador digital dos andares, devo ter tirado 84 fotos J. Chegados lá acima fomos amavelmente recebido e encaminhados a uma mesa com vista deslumbrante sobre Bangkok foi magnífico jantar com aquela vista de cortar a respiração, a comida essa era de comer e chorar por mais, o restaurante é em forma circular e dá a volta completa, agora imaginem aquele piso todo cheio de comida de todos os gostos e feitios, era camarão de todo o tipo, era sushi, era tubarão, era comida mediterrânica, chinesa, japonesa, africana, americana, tailandesa… nós nem sabíamos o que comíamos, nunca fui a um “casamento” assim J atenção que as bebidas são á parte, nós homens só cerveja Singha e elas era sumos, outra coisa engraçada foi a animação, fomos presenciados na nossa mesa com uns números de magia em que o momento alto foi quando o mágico fez desaparecer a Célia mesmo diante dos nossos olhos!!!!!
Depois de desfrutar de tudo e de não conseguirmos comer mais nada, eis que chega a hora da sobremesa, mais uma vez era de tudo, a maioria das coisas não sei o que era, eram gelados, doces e frutas variadíssimas… uma verdadeira refeição dos deuses.
Depois do jantar fomos ao local mais apetecido que era o topo do edifício no 86º andar e aí meus amigos só quem lá está é que sabe, não há adjetivos para descrever, temos uma panorâmica de 360º da cidade e não precisas de caminhar em volta pois existe uma plataforma rotativa que gira 360º, Bangkok vista de lá é soberba, sem palavras.
E assim nos despedimos em grande da Tailândia e de Bangkok.
Regressamos ao hotel mas antes de recolhermos ao quarto fomos tomar um cafezinho ao bar do hotel já em tom de despedida, aqui foi o sitio onde tive a única estravagância de toda a viagem, dei praí uns 3€ por um café, é o que faz não olhar para o preço antes de pedir, o regresso a Portugal era no dia seguinte para mim e para a Joana, o Carlos e a Célia ainda estavam no inicio e partiam de manhã para as Phi Phi para a merecida lua-de-mel, mostrei-lhes algumas fotos das Phi Phi e de Railay e dei-lhes mais algumas dicas para eles explorarem aquela zona e despedimo-nos não sem antes trocarmos contactos.

A despedida

Dia 14 - Infelizmente chegava o dia 14 ou seja o dia da despedida da Tailandia e do regresso a portugal, o voo era só á meia-noite mas tinhamos de fazer o check-out até ao meio dia, fui á receção do hotel tentar negociar para deixar o quarto mais tarde mas nada feito queriam que paga-se mais uma noite, fizemos o check-out á hora marcada e deixamos a bagagem guardada no hotel numa sala propria para o efeito, este era o dia das compras e dos “recuerdos” e escolhemos o MBK para passar o resto do dia, pegamos o skytrain junto ao hotel e lá fomos, começamos a comprar coisas de marca por uma pechincha, até que chegou uma altura que o que tinha mesmo de comprar era uma grande mochila para levar tudo no avião e assim foi por 5€ compramos uma mochila enorme estilo mochileiro que rapidamente ficou cheia... já estafados voltamos ao hotel pelas 19:00 e descansamos no hall do hotel até cerca das 20:30 hora que pegamos um taxi até ao aeroporto internacional de Bangkok, chovia e o trânsito era infernal, para maior ajuda calhou-nos um taxista que falava um inglês muito mau, quase imperceptivel, era uma junção de inglês e tailandês acho mesmo que era um tailandês inglesado J foi dificil entender o homem. Chegados ao enorme aeroporto e depois de ter dado uma gorjeta ao taxista, despachamos as malas, trocamos baths por euros e esperamos pela hora do voo que arrancou á hora marcada e sem percalços.


Chegamos a Lisboa ao inicio da tarde do dia 15 e daí partimos para casa pois ainda tinhamos 3h de viagem até ao norte.

Resumo Geral
Bangkok é uma metrópole enorme e menos de 4 dias nesta fascinante e contagiante cidade é pouco, isto depende sempre do que pretendem ver e visitar, e como todas as cidades tem prós e contras, sendo que os contras são apenas dois, o primeiro é o trânsito caótico que é facilmente solucionado pelos tuktuks que atravessam a cidade com facilidade e pelo eficiente skytrain que só peca por não abranger toda a cidade, o segundo, e este eles ainda não conseguiram solucionar que, é a poluição, a maior dificuldade que encontrei em Bangkok e nos sítios onde estive foi encontrar caixotes do lixo, ora isto convida a que as pessoas coloquem o lixo no chão, este é definitivamente o ponto negativo da Tailândia. Bangkok é uma cidade que tem muito para oferecer quer a nível cultural e religioso com os seus magistosos templos, quer a nível de lazer com os seus mercados nocturnos e pontos de interesse, onde se destaca Patpong, Kaoh San Road, Chinatown, Lumpini Park, MBK, Lébua, Bayoke Sky e o Rio Chao Phraya, isto só para inumerar alguns, na periferia temos Ayutaya e Bang Pa In que são dois locais, que apesar de não ter visitado, são muito procurados, e ainda o Mercado Flutuante Damnoen Saduak, a Ponte do Rio Kwai e o Tiger Temple entre outros.
O que fascina nesta cidade e neste povo é a sua simplicidade e o seu modo de vida, é um povo rendido ao budismo que penso ser o principal factor para a sua maneira de pensar e de agir, a devoção ao rei é contagiante, é um povo simpático amigo e sempre pronto a ajudar o próximo, isto nota-se em casa recanto deste maravilhoso país, são estas coisas que fazem com que os turistas que os visitam fiquem rendidos á Tailândia.
O respeito que se sente e a paz que se respira nas ruas é especial, é um povo trabalhador e humilde que não desvaloriza o próximo, onde o senhor de fato e gravata almoça na barraca do simples vendedor de rua, a senhora doutora vai trabalhar sentada num moto-taxi, vê-se famílias inteiras a montar as suas barracas ao fim do dia nas mais luxuosas ruas da cidade, o filho tem uma barraca de budas a mãe de flores e o pai de comida e outro filho conduz um tuk tuk… dá a sensação que tudo o que é produzido no país, tanto a nível alimentar quer a nível de produtos em geral, é para consumo dos tailandeses e o pouco que resta é o que é exportado, tal é a diversidade da oferta.
Sente-se uma grande harmonia ao ver Bangkok a funcionar desta maneira, as pessoas comem na rua, vão no metro a almoçar ou a tomar o PA, no regresso a casa levam comida de rua para o jantar…até no trânsito se vê a bondade, o que aqui era motivo para uma valente apitadela lá ninguém abre sequer a boca, não existem regras de trânsito é o salve-se quem puder, e por incrível que pareça as coisas funcionam, eles praticamente só respeitam os semáforos, e isso nota-se porque quando o sinal passa a verde parece a partida para o GP da Tailândia e quando está vermelho parece a partida da maratona.
Outra das coisas que mais me surpreendeu e que qualquer turista receia, é a segurança, nunca em nenhuma situação me senti ameaçado por nada nem ninguém, nos primeiros dias tinha um certo receio, mas rapidamente se dissipou, nunca levantei dinheiro na Tailândia, andei sempre com ele no bolso, de manhã, á tarde, á noite e de madrugada entre ruas e ruelas e nunca me senti intimidado com nada nem ninguém, tenho mais medo de andar no Porto ou Lisboa do que em qualquer parte da Tailândia.
É estranho e difícil de acreditar, mas é mesmo isto que acontece.
Bangkok é uma cidade de compras, aconselho a levarem a mala o mais vazia possivel e deixar Bangkok para o fim, a compra é uma tentação em qualquer esquina e vê-se de tudo com destaque para as grandes marcas internacionais, existe o original e o falsificado, não vale a pena comprar original tal é a qualidade de algumas cópias, a regra é negociar, assim conseguem-se verdadeiras pechinchas.
É um país onde o turismo sexual está presente em algumas zonas turisticas, que é o caso de Phuket e Patpong, são locais onde os turistas são aliciados para casas de diversão nocturna para verem shows eróticos, Patpong é conhecida pelo chamado “Pingpong Show”, somos constantemente abordados por pessoas na rua para ver o show pelo preço duma cerveja, mas não é bem assim, o que acontece é que o turista entra e passa um mau bocado na hora de vir embora, eu já ia avisado dessas situações e não fui, apesar da curiosidade, presenciei uma cena na rua onde um casal australiano que caiu na armadilha foi pedir satisfações a quem o aliciou a entrar, e a coisa tava feia, mas lá se acalmaram, perguntei-lhes o que se tinha passado lá dentro e disseram que ao vir embora foram barrados pelos seguranças para pagar todo o show que tinham assistido ai eles disseram que na rua lhes tinham dito que era só beber uma cerveja e assistir, mas eles não querem saber e foram obrigados a pagar cerca de 1000B para sair, ao mostrar alguma resistência foram cercados pelos seguranças, pelos donos e pelas bailarinas, um verdadeiro sufoco, estão avisados, se mesmo assim quiserem arriscar levem pouco dinheiro no bolso e estejam preparados.
Vê-se também senhores ocidentais na casa dos 50 anos na companhia de mulheres e meninas tailandesas as quais são pagas para lhes fazer companhia e muito mais.
Todas estas situações a nível sexual são proibidas na Tailândia mas vê-se por todo o lado, o que acontece é que torna-se um contrassenso para as autoridades, se combaterem estas coisas estão a combater também o turismo, estão a afastar os turistas do país e sendo a a Tailândia um país que vive muito do seu turismo, as autoridades fecham os olhos a estas situações.
Para quem visita a Tailândia, que foi o meu caso, ficamos com o país no coração, trazemos um bocadinho dele connosco fica sempre a vontade de querer lá voltar.
Após regressar da Tailândia finalmente tive coragem para ver o filme sobre o tsunami que arrasou o sudeste asiático “O Impossivel”, ao ver aqueles locais por onde passamos a serem engolidos pelo mar e ao ver o sofrimento de todo aquele povo só me vinha um pensamento á cabeça, “este povo não merecia”.
 
Última edição por um moderador:

Oscar Reis

Membro Conhecido
Excelente descrição, só faltam mesmo as fotos, tão apreciadas pelo pessoal :)

Obrigado pela partilha
 

Sun Rise

Membro Conhecido
Obrigada pela partilha.
Adorei ler este texto. Sem dúvida um país que gostava de conhecer!
Fico à espera das fotos
 

Jorge Gonçalves

Membro Conhecido
Excelente descrição da tua viagem, muito bom mesmo. Queremos fotos!!!! :D

FJPC disse:
Adeus a Krabi - Railay

Dia 10 - Acordamos com um dia de tempestade, muita chuva e muito calor, fomos ao pequeno-almoço e voltamos para arrumar as malas, demos um ultimo passeio pelas redondezas e descobrimos uma outra praia depois de termos seguido o caminho junto á montanha, lá via-se muitos turistas a fazer escalada e nas grutas junto ao mar havia uns “altares” com uns objectos estranhos em forma de sexo masculino J
Não acredito que tenhas ido para Railay e não saibas como se chama esta praia... lol...uma ajudinha... Phra Nang Beach diz-te alguma coisa? Pois é, é isso mesmo. Colocada com bastante frequência no TOP10 das melhores praias do mundo (para mim, está no TOP3 das que já fui) e ias passando ao lado? Não usufruiste dela, mas vá lá, do mal o menos, ainda pudeste apreciar um pouco da sua beleza. :p

Trata lá das fotos, que a malta quer é fotos! ;)
 

anaholidays

Membro
Excelente report, muito bem descrito, uns dos melhores da Tailândia a meu ver ;)

Obrigada pela partilha.

Vamos já dia 14 de Agosto para a Tailândia e regressamos dia 31, e vamos passar pelos mesmos locais que tu. Vamos ficar umas noites em Railay e outras na Phi Phi, mas como temos mais tempo, também vamos ficar em Ao Nang, acho que vou adorar aquela cidadezinha.

Por isso, foi uma grande mais valia este teu report :)
 

anaholidays

Membro
Já agora, uma ajudinha.

Também vou pela Lufthansa, nos meus horários que tiveste. A escala em Frankfurt é de 1h50. As malas saem directas de Lisboa para Bangkok? Ou precisamos de ir buscá-las em Frankfurt? Fizeste o check-in online antes de ires ou trataste de tudo no aeroporto?

Estava para ligar para lá, mas se já tiveres resposta melhor ;)

Obrigada
 

FJPC

Membro Ativo
anaholidays disse:
Já agora, uma ajudinha.

Também vou pela Lufthansa, nos meus horários que tiveste. A escala em Frankfurt é de 1h50. As malas saem directas de Lisboa para Bangkok? Ou precisamos de ir buscá-las em Frankfurt? Fizeste o check-in online antes de ires ou trataste de tudo no aeroporto?

Estava para ligar para lá, mas se já tiveres resposta melhor ;)

Obrigada
As malas vão directas para Bangkok, só precisas fazer check in em Lisboa, eu fiz o check in pela net é mais prático, mas só podes fazer creio só com 48h de antecendia.
 

anaholidays

Membro
FJPC disse:
As malas vão directas para Bangkok, só precisas fazer check in em Lisboa, eu fiz o check in pela net é mais prático, mas só podes fazer creio só com 48h de antecendia.
23kg cada mala de porão e 8kg nas de cabine, não é isso?

Obrigada
 

roller

Membro Conhecido
Ola!

Parabéns pelo Report,

Eu vou para a Tailândia em Outubro, mas vou para Phuket, a Plakton tour quanto custou eu assim fazia algo novo e fazia logo o tour pelas phi phi.

Levaste material de snorkel ou la facultam nas tours?!

Ha e para ir ao sky bar é preciso marcação? ou basta la chegar e pedir para subir? o 50% de desconto foi por algum motivo em especial?

Obrigado
 

FJPC

Membro Ativo
Ok o prometido report está concluido, espero que gostem.
Alguma ajuda que precisem, disponham.

Excelente descrição da tua viagem, muito bom mesmo. Queremos fotos!!!! :D


Não acredito que tenhas ido para Railay e não saibas como se chama esta praia... lol...uma ajudinha... Phra Nang Beach diz-te alguma coisa? Pois é, é isso mesmo. Colocada com bastante frequência no TOP10 das melhores praias do mundo (para mim, está no TOP3 das que já fui) e ias passando ao lado? Não usufruiste dela, mas vá lá, do mal o menos, ainda pudeste apreciar um pouco da sua beleza. :p

Trata lá das fotos, que a malta quer é fotos! ;)
A praia do Railay Bay Resort era perfeita, não precisei de mais nenhuma. :)
Excelente report, muito bem descrito, uns dos melhores da Tailândia a meu ver ;)

Obrigada pela partilha.

Vamos já dia 14 de Agosto para a Tailândia e regressamos dia 31, e vamos passar pelos mesmos locais que tu. Vamos ficar umas noites em Railay e outras na Phi Phi, mas como temos mais tempo, também vamos ficar em Ao Nang, acho que vou adorar aquela cidadezinha.

Por isso, foi uma grande mais valia este teu report :)
Ainda bem que gostou, desejo uma boa viagem e um report quando chegar :)
 
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