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[Report] Roteiro Florença - Pisa - Veneza - Verona

ROTEIRO FLORENÇA / PISA / VENEZA / VERONA
3 a 9 de Junho

Dia 3
Voo 8h30 – 12h25
Apanhar expresso ATVO para Estação Mestre (6€/pessoa, 30min)
Apanhar Comboio ItaliaRail para S. Maria novella (20€/pessoa, 2h)

Noite – Andar pelo centro de Florença

Hotel Plus Florence

Escrever sobre esta cidade talvez seja a mais difícil das tarefas.
É uma cidade relativamente pequena e de fácil sentido de orientação. Uma das primeiras coisas que vimos foi o Duomo, achado por acaso enquanto procurávamos um restaurante para jantar na primeira noite. E que bela surpresa tivemos ao vê-lo... Foi nesse momento que percebemos o quanto Florença tinha para nos oferecer. Como é que aquilo nasceu ali? Como é que a cidade esconde naquela pequena praça um monumento tão grandioso?
Capital da Toscana, Florença – ou Firenze, como dizem os italianos – é reconhecida como uma das mais belas cidades de Itália e do Mundo, terra da arte e dos génios, um verdadeiro museu ao ar livre. Sim, é tudo isso e muito mais. É adorável, é encantadora, faz-nos apaixonar pelos pequenos detalhes e querer lá ficar mais tempo. Sim, vale (tanto) a pena conhecer Florença.
Das Galerias Uffizi à vista da Piazzale Michelangelo, do cansaço ao calor intenso que se fez sentir, não houve nada que não tivesse valido a pena.
Na última noite fomos despedir-nos da Ponte Vecchio e, tal como dezenas de pessoas, sentámo-nos no chão a ouvir uma banda que lá estava a tocar. Nessa noite, esquecemos o mundo por instantes e aproveitámos o momento ao máximo. Olhámos um para o outro e em redor, sorrimos sem dizer nada e fomos verdadeiramente felizes... Estávamos ali de corpo e alma, a ver e a viver aquele momento mágico, numa das pontes mais bonitas do mundo, numa cidade cheia de história e que nos apaixonou desde o primeiro instante. Os nossos rostos espelhavam a alegria de tal privilégio, de partilharmos os dois um momento único e tão nosso. Um momento daqueles que, passe o tempo que passar, vai ficar para sempre como um dos mais felizes da nossa vida. É assim que recordamos Florença, uma cidade que a todos parecia fazer feliz. E com tanta razão para tal...!
Florença é realmente especial. É difícil explicar por palavras como é que a cidade nos rouba de imediato um cantinho no coração, mas entende-se, por completo, só de estar nela uma única vez.

Dia 4 – Manhã

1- Duomo

A Catedral de Santa Maria del Fiore é o "Duomo" de Florença. Era já em 1971 a 5ª igreja da Europa em grandeza, depois da Basílica de São Pedro, da Catedral de São Paulo, da Catedral de Sevilha e da Catedral de Milão. A construção iniciou-se em 1296 com projeto de Arnolfo di Cambio sobre as fundações da antiga Catedral de Santa Reparada. Após a morte de Arnolfo, passou pela supervisão de Giotto di Bondone, depois por Francesco Talenti e teve sua cúpula construída por Filippo Brunelleschi. Ao fim das obras da cúpula em 1436, a catedral foi consagrada pelo papa Eugênio IV. Interior: Sobre a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo Uccello, e acertado de acordo com a hora italica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.

Os vitrais são os maiores em seu género na Itália entre os séculos XIV e XV, com imagens de santos do Velho e Novo Testamento.

Atenção que não se pode entrar com calções acima do joelho e ombros de fora (no caso das mulheres).

A entrada é grátis mas tem fila.

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2- Campanile de Giotto

Seus alicerces foram escavados por volta do ano de 12961 no sitio da nova Catedral tendo Arnolfo di Cambio como empreiteiro. A posição incomum do campanário, alinhado à direita da fachada, reflete o desejo de dar grande importância como sinal de verticalidade ao centro da Insula Episcopalis, além, provavelmente, da necessidade prática de libertar o ponto visual da zona apsidal para a grande cúpula, prevista desde o projeto de Arnolfo.

3- Piazza Della Repubblica

4- Igreja Orsanmichele

Localizado na Via Calzaiuoli, a igreja foi originalmente um mercado de grãos, e tornou-se uma igreja em 1380 ou 1404. No final do século XIV, a cidade pediu às guildas de mercadores que decorassem a fachada do prédio com santos padroeiros. O resultado foi uma competição para criar a estátua mais bela, o que resultou em uma variedade de belíssimas obras de arte. As esculturas vistas hoje são cópias, pois as originais foram recolhidas para museus. Dentro da igreja encontra-se o Tabernáculo Gótico de Andrea Orcagna, que guarda uma reprodução de Bernardo Daddi de um ícone antigo da Madonna e Menino. Hoje, todas as esculturas originais foram removidas e substituídas por cópias para que fossem protegidas do clima e do vandalismo. Elas estão no museu de Orsanmichele, no andar superior da igreja.

5- Museo Casa di Dante

6- Pallazzo Vecchio

Actualmente é a sede da prefeitura do município florentino e no seu interior acolhe um museu que expõe, entre outras, obras de Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari. Chamado inicialmente de Palazzo della Signoria (Palácio da Senhoria), nome do organismo principal da República Florentina, assumiu ao longo dos séculos nomes diversos: de Palazzo dei Priori (Palácio dos Priores) a Palazzo Ducale (Palácio Ducal), segundo os vários ordenamentos governamentais instaurados na cidade. O nome Vecchio é adoptado em 1565, quando a Corte do Grão-Duque Cosme I se transferiu para o "novo" Palazzo Pitti. O edifício foi gradualmente ampliado em direcção a este, vindo a ocupar uma extensão isolada e aumentando o inicial paralelepípedo do século XIII até este quadruplicar as suas dimensões, com uma planta que recorda um trapézio do qual a fachada é somente o lado mais curto. Sobre a fachada principal rusticada encontra-se a Torre de Arnolfo (Torre di Arnolfo), um dos emblemas da cidade.

7- Fonte Netuno

Obra de Bartolomeo Ammannati. No início, ela pretendia destacar a vocação marítima de Florença. Mas acabou chamando mais atenção porque foi o primeiro nú exposto naquela praça.

8- Loggia dei Lanzi

A Loggia dei Lanzi é uma bela galeria arqueada que foi construído no século 14 na Piazza della Signoria em frente ao Palazzo Vecchio, serviu de modelo para muitas galerias que depois foram construídos em toda a Europa .

9- Ponte Vecchio

Famosa por ter uma quantidade de lojas (principalmente ourivesarias e joalharias) ao longo de todo o tabuleiro. Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto. Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler. Ao longo da ponte, há vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O facto é ligado à antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Graças a essa tradição e ao turismo desenfreado, milhares de cadeados tinham de ser removidos com frequência, estragando a estrutura da ponte. Devido a isso, o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, a colocar cadeados na ponte.
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Dia 4 – Tarde

1- Galerias Uffizzi – Reserva 15h15 (Aconselho reserva pelo site)

Palácio situado em Florença, na Itália. Ele abriga um dos mais antigos e famosos museus do mundo. A Galleria degli Uffize é dividida em cerca de cinquenta salas ou ambientes, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Temos salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio, salas com arte clássica da Roma antiga, uma grande coleção de quadros de Botticelli com suas incomparáveis Primavera e O Nascimento de Vênus e obras dos maiores artistas do mundo como Michelangelo, Tiziano, Durer e Rubens. A Galleria degli Uffizi é uma das maiores atrações turísticas de Florença e um dos mais importantes museus do mundo. O Nascimento de Vénus, uma das obras mais importantes do museu.

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2- Basilica di Santa Croce

É a principal igreja franciscana em Florença, na Itália, e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a lesta da basílica de Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas. A lenda diz que a igreja foi fundada pelo próprio São Francisco de Assis. A atual igreja foi iniciada em 1294, possivelmente por Arnolfo di Cambio e foi bancada por algumas das famílias mais ricas da cidade. Foi consagrada em 1442 pelo papa Eugênio IV. A vasta estrutura é a maior igreja franciscana do mundo. Suas características mais marcantes são as 16 capelas, muitas delas decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos e os monumentos funerários. O campanário foi construído em 1842. No Primo Chiostro, o principal claustro, encontra-se a Capela Pazzi, construída como uma sala capitular entre 1442 e 1446 e finalmente completada em 1470. Filippo Brunelleschi esteve envolvido em seu projeto. O Museo dell'Opera di Santa Croce está localizado basicamente no refeitório, fora do claustro. Um monumento a Florence Nightingale está no claustro, na cidade onde ela nasceu e da qual recebeu o nome. Hoje, o antigo dormitório dos frades franciscanos abriga a Scuola del Cuoio (Escola do Couro). Os visitantes podem ver os artesãos criando carteiras, bolsas e outros objetos que são vendidos na loja adjacente.

Dia 5 – Manhã

1- Piazzale de Michelangelo (Subir de autocarro)

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2- Jardins boboli (7€) e Palazzo Pitti (11,50€)

O núcleo original dos Jardins Boboli remonta a 1418 quando Luca Pitti comprou um terreno a sul do rio Arno (Oltrarno) à família Borgolo para construir um magnífico palácio. O Palácio Pitti iria ser construído naquele local apenas quarenta anos mais tarde. Nestes jardins poderá encontrar raras e perfumadas plantas, sebes de buxo e uma fonte pitoresca denominada Fontana delle Scimmie (Fonte dos Macacos).

3- Basilica di Santo Spirito

Foi erguida sobre ruínas de um convento dos agostinhos do século XIII. Seu projeto se deve a Filippo Brunelleschi. Após sua morte os trabalhos foram continuados por Antonio Manetti, Giovanni da Gaiole e Salvi d'Andrea, mantendo-se muito fiéis ao plano original, mas a fachada jamais foi concluída. Em 1489 foi construída uma sacristia e um vestíbulo com colunas, obras respectivamente de Giuliano da Sangallo e Simone del Pollaiolo. Em 1601 foi instaldo um baldaquino de Giovanni Battista Caccini e Gherardo Silvani sobre o altar-mor. O óculo possui um vitral de Pietro Perugino, e o campanário foi projetado por Baccio d'Agnolo. Seu interior possui numerosas obras de arte de Francesco Botticini, Andrea Sansovino, Cosimo Rosselli, Filippino Lippi, Giuliano da Sangallo, Alessandro Allori, Nanni di Baccio Bigio, Alessandro Gherardini, Bernardo Buontalenti, Antonio Rossellino, Michelangelo, Ghirlandaio e vários outros mestres.

Dia 5 – Tarde

S.M. Novella à Pisa San Rossore (15 em 15 min, 1h20, comprar ida e volta 8€)

Torre de Pisa é um campanário da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da catedral e do baptistério. Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação mal consolidado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. A torre atualmente se inclina para o sudoeste. A altura do solo ao topo da torre é de 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta. A espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso é estimado em 14 500 toneladas. A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001 a torre estava inclinada com um ângulo de 5,5 graus, estando agora a torre inclinada em cerca de 3,99 graus. Isto significa que o topo da torre está a uma distância de 3,9 m de onde ele estaria se a torre estivesse perfeitamente na vertical.

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Dia 6 – Manhã

1- Cenacolo di Fuligno

Dedicado ao grande Última Ceia de Pietro Perugino , no refeitório do antigo convento de Sant 'Onofrio, também chamado de freiras de Foligno.. No interior, além de afrescos destacados por Bicci di Lorenzo , é preservada no Refeitório da ' Última Ceia , pintado na última década do século XV por Pietro Perugino e sua oficina. Desde o convento foi normalmente fechado ao público, houve uma verdadeira descoberta na sequência da repressão, e, no entusiasmo geral, o grande afresco foi inicialmente atribuída a Raphael .

2- Mercato Centrale

Dentro do mercado, os vendedores vendem vários ingredientes principais da cozinha toscana. No canto norte do mercado, há uma área de frutos do mar em que os vendedores vendem peixes e mariscos que foram selvagens capturados na Itália ou importado. Frutas e vegetais está além de nozes e especiarias estandes podem ser encontrados fora do mercado.

3- Basilica di San Lorenzo e Capela Medici

É uma igreja do início do Renascimento, concebida por um dos maiores arquitectos desta época, Filippo Brunelleschi, sobre uma pequena igreja fundada por Santo Ambrósio no ano de 393. As obras foram iniciadas em 1419, com o patrocínio de Cosme, o Velho, Médici, e foram terminadas em 1460 por Antonio Manetti, que respeitou fielmente o plano inicial. Está integrada no centro histórico de Florença, local classificado Património Mundial pela UNESCO, juntamente com a catedral e os palácios Médici-Riccardi, Pitti e Uffizi. A Capela dos Médici (Cappelle medicee, em italiano) localiza-se no interior da Basílica de São Lourenço, em Florença. Foi construída pela Família Médici durante a Renascença e atualmente compreende duas construções: a Sacristia Nova (concebida por Michelangelo) e a Capella dei Principi (Capela dos Príncipes). É considerada um dos mais importantes prédios religiosos da Toscana.

4- Basilica de Santa Maria Novella

Situada transversalmente a estação ferroviária de mesmo nome. Cronologicamente, é a primeira grande Basílica de Florença, e a principal Igreja Dominicana da Cidade. A igreja, o claustro adjacente e a casa capitular contém uma reserva de tesouros artísticos e monumentos funerários. Especialmente os famosos afrescos do período gótico e do início do renascimento. Elas foram financiadas pela generosidade dos grandes famílias de Florença, que assim asseguravam o lugar de suas capelas e solos sagrados.Essa igreja é chamada de Novella (Nova), porque sua construção foi feita no lugar do oratório de Santa Maria delle Vigne, datado do século IX. Quando esse local foi dado a ordem dominicana em 1222, eles decidiram construir uma nova igreja e um claustro adjacente. A igreja foi projetada por dois Frades Dominicanos, Frade Sisto Fiorentino e Frade Ristoro da Campi. A construção começou no meio do século XIII, por volta de 1246 e foi terminada por volta de 1360, sob supervisão do Frade Iacopo Talenti, com a realização do campanário Romano-gótico e a sacristia. Nessa época somente a parte inferior da fachada gótica tinha sido acabada. Sob encomenda de Giovanni di Paolo Rucellai, um comerciante local, Leon Battista Alberti, projetou a parte superior da fachada incrustada em mármore preto e branco. Alberti trouxe os ideais de arquitetura humanista, proporção e detalhamento de inspiração clássica para o projeto, enquanto também criou harmonia com a já existente parte medieval da fachada.

5- Restaurante: Trattoria da Giorgio (RECOMENDO: BOM E BARATO!!!)

Dia 6 - Tarde

Comboio para Veneza
Chegando à estação de Santa Lucia, apanhar um ferrie (4.1 ou 5.1 ou 1 ou 2) e sair em San Zaccaria Station.
Hotel B&B Venice Hazel

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Quando chegámos a Veneza tivemos uma agradável surpresa. Nenhum de nós estava à espera de algo tão diferente de tudo o que já tínhamos visto. É difícil comparar Veneza com qualquer outra cidade... e é o ser incomparável que a torna especial.

A primeira vez que percorremos o Grande Canal, de vaporetto, foi desde a estação de Santa Lucia até São Marcos. Tudo era novidade e, por isso, fomos de olhos postos em tudo: o trânsito fluvial, a forma rotineira como as embarcações atracam nas estações, as pequenas ondas a baterem nos edifícios, os restaurantes flutuantes, as gôndolas com os turistas, o barco da polícia que circula em alta velocidade e os cruzeiros gigantes que se aproximam da Praça de São Marcos.

Mais tarde, quando decidimos explorar as ruas que vão dar a essa Praça, deparámo-nos com um problema: são tantas as ruas, tão estreitas e tão labirínticas que não vale a pena seguir um mapa. Em Veneza temos que nos deixar levar por cada beco, cada rua que culmina num canal, cada loja colorida que vende vidros de Murano, cada música tocada por violinos na Praça de São Marcos.

Poucos locais devem ser tão desejados como esta cidade. É uma cidade fetiche, um dos maiores símbolos do romantismo e uma das que melhor fica nas fotografias de recordação.

Achámos a cidade muito turística e que os restaurantes se aproveitam (muito) disso. Mas, ainda assim, é mágica, é romântica, é única, é histórica, é monumental e é de cortar a respiração!

Praça de S.Marcos / Basílica (fecha as 17h, gratuito)

A Praça de São Marcos (em italiano: Piazza San Marco) é a única1 praça de Veneza, e o seu principal destino turístico, com permanente abundância de fotógrafos, turistas e pombos. Atribui-se a Napoleão Bonaparte, embora muito provavelmente o deva fazer-se a Alfred de Musset, a autoria do epíteto de le plus élégant salon d'Europe (o salão mais belo da Europa). Também é um dos únicos grandes espaços urbanos numa cidade europeia onde as vozes das pessoas se impõem sobre os sons do tráfego motorizado, o qual está restrito aos canais da cidade. O espaço aberto está dominada pelo Basílica de São Marcos, o Palácio Ducal de Veneza e o Campanário da Basílica que se ergue a um lado da praça. Os edifícios ao redor da praça são, em sentido inverso ao dos ponteiros do relógio desde o Grande Canal, o Palácio Ducal, a Basílica de São Marcos, a Torre do Relógio de São Marcos, a Antiga Procuradoria, a Ala Napoleónica, a Nova Procuradoria, o Campanário de São Marcos, a Logetta e a Biblioteca Marciana. Grande parte do piso térreo das Procuradorias é ocupado por cafés, incluindo o Caffè Florian e o Gran Caffè Quadri. O Museu Correr e o Museu de Arqueologia estão situados em alguns edifícios da praça. A Casa da Moeda fica atrás da Biblioteca Marciana na margem do Grande Canal. Estas últimas construções foram completadas durante a ocupação napoleónica, embora o campanário tenha sido reconstruído posteriormente. A Praça de São Marcos é o lugar mais baixo de Veneza, e quando a água sobe no Mar Adriático por tempestades ou excesso de chuva é o primeiro sítio a inundar-se. A água drena diretamente para o Grande Canal, o que é ideal quando chove, mas quando a maré sobe (em italiano, diz-se acqua alta) tem o efeito inverso, e a água do canal escoa para a praça.

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1- Campanile de S.Marcos

O Campanário de São Marcos é o campanário da Basílica de São Marcos em Veneza, situado na praça do mesmo nome. É um dos símbolos da cidade de Veneza. A torre tem 98,6 m de altura e fica num canto da praça, perto da entrada da basílica. As suas formas são simples, e o seu corpo principal é uma coluna de tijolos, de 12 m de lado e 50 m de altura, sobre a qual assenta o campanário com arcos, que aloja cinco sinos. O campanário tem no topo um cubo, em cujas faces estão representados leões (o símbolo do Evangelista São Marcos) e a representação feminina de Veneza (la Giustizia: a Justiça). A torre é coroada por uma agulha piramidal, no extremo da qual se encontra um cata-vento dourado com a figura do Arcanjo Gabriel. O campanário, de cuja construção inicial do século IX nada resta hoje, tem a forma atual desde 1514. A torre que se observa hoje é uma reconstrução, que foi terminada em 1912 depois do colapso ocorrido em 1902.

2- Ponte dos Suspiros

A Ponte dos Suspiros é uma ponte característica de Veneza, situado perto da Piazza San Marco em direção da Riva degli Schiavoni, que liga o Palazzo Ducale às Prigioni Nove, o primeiro edifício no mundo construído para ser uma prisão. Conhecido em todo o mundo, fotografado pelos turistas provenientes de todos os lugares, lhe foi atribuído esse nome porque a lenda diz que, em tempos remotos, os prisioneiros (atravessando-a) suspiravam na ocasião de ver pela última vez o mundo externo.

3- Torre dell’Orologio (12€) Vale muito a pena subir e ver a vista sobre Veneza

A Torre do Relógio é um dos mais famosos marcos arquitetônicos em Veneza, de pé sobre um arco que conduz para o que é a principal rua comercial da cidade, o velho Merceria. Ele marca tanto a conjuntura e uma divisão entre os vários componentes da arquitetura do St. Praça de Mark, que não era apenas a sede do poder político e religioso, mas também um espaço público e uma área de atividade econômica, uma zona que olhou para o mar e também desempenhou um papel funcional como um hub para todo o layout da cidade . Em suma, a Torre e sua grande Relógio Astronómico, uma obra-prima de tecnologia e engenharia, são uma parte essencial da própria imagem de Veneza. Por mais de 500 anos, eles mediram o fluxo da vida e da história dentro da cidade.

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Dia 7 – Manhã

1- Passeio Vaporetto - Linha 1

2- Cannareggio (S.Marcuola)

Cannaregio é o sestiere mais setentrional de Veneza. É neste sestiere que termina a Ponte della Libertà que liga a cidade ao continente e a estação ferroviária de Venezia Santa Lucia. Cannaregio tem importantes e belas igrejas: Sant'Alvise, a Madonna dell'Orto, Santa Maria Assunta (os Gesuiti) e a esplêndida Igreja de Santa Maria dei Miracoli. Em outro local pode ver-se a Igreja dos Descalços (Scalzi) perto da Gare de Santa Lucia, San Giobbe, San Marcuola, San Felice, Santa Sofia, Santa Fosca, San Marziale, Santa Maria della Misericordia, São João Crisóstomo e as duas grandes Igrejas de São Jeremias e dos Santos Apóstolos. Dois belos palácios estão junto ao Grande Canal: o Palácio Vendramin Calergi que, no inverno, serve de casino municipal e surtout um dos mais belos edifícios góticos da República Sereníssima, a Ca' d'Oro. Cannareggio abrigou o Ghetto com as suas sinagogas e um emotivo monumento que lembra a deportação dos judeus de Veneza. Cannaregio tem um caminho urbano que constitui o primeiro contato com Veneza para os visitantes saídos da gare de Santa Lucia e que se dirigem à Ponte de Rialto e à Praça de São Marcos. É típica a sequência de ruelas e pontes entre o Campo di Santi Apostoli e São Jão Crisóstomo. A norte, o passeio ao longo da lagoa, os Fondamente Nuove, alia a prática estação de vaporettos para a Isola San Daniele onde fica o cemitério, Murano, Burano e Torcello, com vistas magníficas sobre a lagoa. O sestiere tem a prisão masculina de Santa Marta, ao longo do Rio Terrà dei Pensieri, assim chamado porque os prisioneiros, antes de entrar na cadeia, deviam fazer um longo percurso a pé que lhes daria tempo de «refletir nos seus erros».

3- Chiesa di Santa Maria dei Miracoli

Na segunda metade do século XV, havia uma pintura, colocado em um canto da casa mercante Lombard Angelo Amadi. Considerada milagrosa pelos habitantes da região, nesta pintura baseou moradores, muito obrigado por perguntar. Daí a necessidade de prestar homenagem à imagem da Virgem com um edifício digno de seus milagres. O projecto foi confiada a Pietro Lombardo , que, com a ajuda de seus filhos Tullio e Antonio , projetou e construiu este pequeno templo no espaço de oito anos ( 1481 - 1489 ). É um dos primeiros edifícios de estilo renascentista para ser construído em Veneza. Durante o século XVI, foram feitas as intervenções para o interior. Em 1997 foi objecto de cuidadosa restauração , o que permitiu que os turistas e venezianos para desfrutar plenamente o seu artística. O templo apresenta uma estrutura rectangular: a fachada com vista para um campo, o lado direito e ' abside de ruas estreitas, enquanto que o lado esquerdo de uma pia com água do canal . A fachada pentapartita por pilastras é dividido em duas ordens, revertida em comparação com os cânones clássicos vitruvianas : a ordem inferior, com capitéis coríntios , é arquitrave , enquanto o superior, iônico , é composto por cinco arcos cegos. Domina a fachada um grande frontão semicircular, decorado com uma roseta , 3 oculi e dois círculos de mármore . Toda a fachada "vestidos, jóias por mármore enfrentando quadrados incrostativi, às cruzes, estrelas, rodas» [1] é coberto com mármore policromado (pavonazzetto Tuscan veado, pedra de Ístria, serpentina, amarelo e vermelho); acima do portal há um frontão curvo, decorado com um busto representando a Madonna and Child , o trabalho do escultor John George Lascaris , datada de 1480. Nos tímpanos dos arcos em todo o edifício estão bustos de profetas que dão lugar aos anjos de corpo inteiro no canto spandrels colocado. Relevos com figuras de santos, cenas da vida de Jesus e da Assunção da Virgem são esculpidas na rodada das ombreiras dos portais. As esculturas em níveis mais elevados foram esculpidos por diferentes pedreiros de vários talentos, talvez pertencentes à oficina de Peter Lombard. Da porta principal que você entrar no espaço de baixo ainda dominada pelo "barco", o fórum que continha o coro das Clarissas. Para observar a decoração singular da coluna praça próxima apoiando o barco, esculpida por um lado, aparentemente sem relação com a oficina de Peter Lombard. As pinturas são pintados nos compartimentos de um período posterior. O interior tem uma única nave com uma abóbada de berço decorado com talha dourada, dentro de cinqüenta caixas são notadas pequenas pinturas painel representando profetas e patriarcas. O presbitério começa com uma escada íngreme que leva ao mezanino, elegantemente decorados com quatro estátuas: Santo Antônio de Pádua e de Santa Clara, o Arcanjo Gabriel e da Anunciação e dois púlpitos poligonal, todos em mármore policromado, o trabalho de Pietro Lombardo com a cooperação das crianças Tullio e Antonio. Os atris da Ambos são apoiados por águias. A grande cruz de discos de pórfiro na parede traseira tira o olho para cima, onde se encontram com as rondas com relevos dos evangelistas em pennecchi prospectivos e vidrados sobreviver no tambor. Na janela mostra uma imago pietatis, Cristo no túmulo. No altar principal são duas estátuas de César Groppo : São Pedro e Santo Antônio que emolduram a pouca pintura do painel "milagre" que descreve a Virgem Maria que está em um prado florido contra um fundo vermelho com o bebê Jesus em seus braços. Os fundamentos sob os pedestais dos grandes pilares do arco triunfal são esculpidos com belas criaturas híbridas marinho, atribuído a Tullio e Antonio Lombardo. Tritões e os seus homólogos do sexo feminino têm a aparência bonita e são fornecidos, bem como longas filas de peixes, pernas dianteiras fitomórficos e asas. Em suas caudas são montados querubins e cupidos alguns dos quais detêm frutos. Tudo isso fez com talvez a transição para a vida após a morte concebida como uma travessia do mar. Mas olhando para a representação diferente nos dois plintos: assimétricos e dramáticas para o pecado, sem intercorrências e direito simétrico (aqui quase todas as criaturas marinhas são fornecidos com asas) mostra a possibilidade de uma multa evocação de dell'idillico mundo antigo e pagar em pecado e sua revivida no direita cristã.

4- Basilica di San Giovanni e Paolo (2,50€)

A Basílica de São João e Paul (chamado San Zanipolo em dialeto veneziano ) é um dos mais impressionantes edifícios religiosos medievais de Veneza , juntamente com a basílica de Santa Maria Gloriosa dei Frari . É considerado o Pantheon de Veneza por causa do grande número de doges de Veneza e outras personalidades importantes que foram enterrados desde o século XIII . Localizado no ' xará campo , no distrito de Castello . Em dezembro de 1921 , o Papa Bento XV foi elevada à categoria de basílica menor. Segundo a lenda, as origens da basílica estão relacionadas a uma visão do Doge Jacopo Tiepolo , que a doou em 1234 l ' oratório de San Daniele aos frades dominicanos , presente na cidade há mais de dez anos. Imediatamente ele construiu a igreja do século XIII, dedicado aos mártires do século IV Roman Giovanni e Paolo . O aumento da atividade dos frades dominicanos logo estabeleceu uma extensão, que foi dirigido por dois frades dominicanos Bem-vindo ao Bologna e Nicolò de Imola ; o estaleiro foi fechada em 1343 , mas o trabalho decorativo ainda durou quase um século: 14 de novembro de 1430 , a igreja foi consagrada solenemente. Desde então, ele era continuamente enriquecida com monumentos sepulcrais, pinturas e esculturas da autoria dos grandes artistas venezianos, até que em 1806 , na era napoleônica completo, os dominicanos são afastados de seu convento , convertido em um hospital, ea igreja é privado de muitas obras de arte . Na noite entre 15 e 16 de agosto 1867 um fogo queima a capela do Rosário , junto com as pinturas que foram preservadas. A restauração da capela termina em 1959.

Dia 7 – Tarde

1- Ponte de Rialto

A Ponte de Rialto é a ponte em arco mais antiga e mais famosa sobre o Grande Canal, na cidade italiana de Veneza. Ela foi formalmente a única ligação permanente entre os dois lados do Grande Canal, até abrirem as restantes travessias.
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1- Pallazzo Ducale (16€) e Porta della carta

O Palácio Ducal, o antigo Palácio Dogale também como a casa do doge , um símbolo da cidade de Veneza e uma obra-prima do gótico veneziano , é um edifício localizado no monumental Piazza San Marco , no bairro de San Marco , entre " homônima praça eo cais Palazzo Ducale , contígua à Basílica de San Marco. Caracterizado por um estilo, inspirado na arquitetura e bizantina e Oriental, exemplifica o que intensidade foram as relações comerciais e culturais entre a República de Veneza e outros países europeus, é uma beleza baseado em um paradoxo estética inteligente e física , associado ao facto de que a massa pesada do corpo principal é suportada pelo que parecem colunas delgadas incrustada. O interior, agora funciona parcialmente privados que, uma vez decorados-los, ainda mantêm uma grande galeria de arte, que inclui obras dos mestres venezianos mais famosos, incluindo Jacopo e Domenico Tintoretto, Ticiano , Francesco Bassano , Paolo Veronese , Giambattista Zelotti , Jacopo Palma, o Jovem , Andrea Vicentino e Antonio Vassilacchi. Antiga sede do Doge e da magistratura Venetian , fundada após a ' 812 , bateu várias vezes pelo fogo e reconstruído como resultado, tem acompanhado a história da Serenissima, o amanhecer até a queda: Veneza, anexo ao Reino da Itália e passado este edifício sob a jurisdição deste último, tornou-se um museu, para preservar esta última função, hoje, que hospeda a sede do Museu do Palazzo Ducale, a Fundação Museu Cívico de Veneza (MUVE), em 2012 visitado por 1.319.527 pessoas.

A edificação do palácio iniciou-se, presumivelmente, no século IX, depois da transferência da sede ducal de Malamocco para a moderna Veneza, definitivamente sancionada em 812, durante o dogado de Angelo Partecipazio. Da instalação original, talvez erguida seguindo o modelo do Palácio de Diocleciano em Espalato, nada sobrevive actualmente: em 828, com a chegada dos restos mortais de São Marcos, foi instalada ao lado a primitiva basílica marciana; em 864, os rebeldes responsáveis pelo assassinato do doge Pietro Tradonico sofreram aqui um longo cerco; por fim, em 976, o doge Pietro IV Candiano e o seu filho e co-regente encontraram a morte durante uma revolta a que se seguiu um furioso incêndio que destruiria todo o palácio e grande parte da cidade. Seguiu-se a reconstrução começada por Pietro I Orseolo (976-979), um núcleo fortificado constituído por um corpo central e por torres angulares, circundado por água, cujos traços ainda se percebem na disposição do andar loggiado.

Imagem do pátio do Palácio Ducal com vista da Scala dei Giganti. O complexo sofreu uma primeira grande reestruturação, que transformou a fortaleza original num elegante palácio privado de fortificações, no século XIII durante o dogado de Sebastiano Ziani. Uma nova ampliação foi realizada entre finais desse mesmo século e os primeiros anos do século XIV, para servir às novas exigências do estado republicano que se seguiram à Serrata del Maggior Consiglio (Exclusão do Conselho Maior), cuja sala foi ampliada. Em 1310 foi reprimida uma tentativa de assalto ao palácio no decorrer da conspiração guiada por Bajamonte Tiepolo. A partir de 1340, sob o dogado de Bartolomeo Gradenigo, o palácio começou uma radical transformação em direcção à forma actual. Em 1404 foi terminada a fachada voltada para o molhe, em 1423 foram começados os trabalhos no lado virado para a piazzetta e para a basílica, em 1439 também se iniciaram os trabalhos para a Porta della Carta, segundo projecto dos arquitectos Giovanni e Bartolomeo Bon (autores da Ca' d'Oro). Todo o conjunto das obras, realizadas durante o longo dogado de Francesco Foscari, foi terminado em 1443.

Vista parcial do Palácio Ducal e da Basílica de São Marcos. Depois do grande incêndio de 1483 foi reedificada a parte interior, ou seja, a do lado do rio di Palazzo (Rio do Palácio) que termina com a Ponte della Paglia (Ponte da Palha), com trabalhos que prosseguiram até 1492, e a construção da Scala dei Giganti (Escada dos Gigantes). No dia 11 de Maio de 1574, um incêndio destruiu algumas salas de representação do andar nobre. Decidida imediatamente a reconstrução, a direcção técnica e executiva foi confiada a Antonio da Ponte, apoiado por Andrea Palladio e Gianantonio Rusconi1 . Como resultado, é difícil a individualização de intervenções no projecto atribuíveis à sua mão; os estudiosos tentaram igualmente reconhecer-lhe a matriz nas portas interiores, em particular naquela que da Sala dell’Anticollegio conduz à Sala delle Quattro Porte, assim como as portas presentes nesta última, e nas chaminés das salas do del Collegio e dell’Anticollegio. A presença de Palladio no Palácio Ducal está documentada, apenas, entre 1577 e 1578, para o restauro do edifício danificado por um segundo grave incêndio (20 de Dezembro de 1577), no qual se perderam importantes ciclos pictóricos. Também, neste caso, as hipóteses duma sua proposta concreta deixam dúvidas entre os críticos. Entre 1575 e 1580, Ticiano e Paolo Veronese foram, por sua vez, chamados a decorar os interiores do palácio e a sua obra acabou por inserir-se na reconstrução das salas da ala meridional após o incêndio de 20 de Dezembro de 1577. No início do século XVII, foram acrescentadas as chamadas Prigioni Nuove (Prisões Novas), na outra margem do rio, por obra do arquitecto Antonio Contin. Este novo corpo, sede dos Signori della Notte (Senhores da Noite), magistrados encarregues de prevenir e reprimir crimes penais, foi ligado ao palácio através da Ponte dei Sospiri (Ponte dos Suspiros), percurso dos condenados trazidos do palácio, sede dos tribunais, para as prisões. Depois da queda da República de Veneza, cujo fim foi decretado na sessão do Maggior Consiglio (Conselho Maior) de 12 de Maio de 1797, o palácio não foi mais utilizado como sede do príncipe e da magistratura, mas foi utilizado como sede de gabinetes administrativos do Império Napoleónico e do Império Austríaco. As prisões, denominadas Piombi, conservaram as suas funções e foram objecto das escritas de Silvio Pellico. Com a anexação de Veneza ao Reino de Itália, o palácio foi submetido a extensos restauros e em 1923 foi destinado a museu, função que desempenha até à actualidade. Porta della Carta: Entrada monumental do palácio, deve o seu nome ao uso na afixação de novas leis e decretos ou à presença no lugar de escrivães públicos ou ainda ao facto de se encontrar nas proximidades dos arquivos dos documentos estatais. Foi construída em estilo gótico florido por Giovanni e Bartolomeo Bon: na arquitrave lê-se, de facto, a inscrição OPVS BARTHOLOMEI (obra de Bartolomeo). Riquíssimo o aparato escultórico e decorativo, nas origens pintado e dourado. Nos dois pináculos laterais estão duas figuras de Virtudes Cardinais em cada lado, atribuídas a Bregno, e no coroamento está o busto de São Marcos Evangelista encimado pela figura da Justiça com espada e balança. Central no aparato é a representação do doge Francesco Foscari ajoelhado frente ao Leão de São Marcos: trata-se duma renovação oitocentista, obra de Luigi Ferrari, em substituição da original, destruída pelos franceses em 1797.

3- Punta Dogana (aconselho a sentarem-se lá ao fim da tarde e apreciarem a vista)

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4- Passeio de Gôndola

O passeio de gôndola é feito em embarcações típicas de Veneza, elas foram desenhadas com características que auxiliam na manobrabilidade e velocidade, tendo sido utilizado como principal meio de transporte durante séculos na ilha. Os preços variam entre 80 a 150€. Tem que se regatear o preço. Podem descer até 65€ e o valor é por barco e não por pessoa. Cada gôndola leva 7 pessoas.

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Dia 8 – Manhã

Burano (Vaporretto até Fondamenta Nuove e apanha-se lá o barco - 8€ - 40min)

Burano situa-se na lagoa de Veneza, e tal como a sua vizinha sete quilómetros mais a sul, Veneza, é na realidade uma localidade constituída por várias ilhas pequenas ligadas por pontes entre si. Localizada cerca de Torcello no extremo norte da Lagoa, é conhecida pelos seus cristais e trabalho em renda. Para se chegar a Burano de barco pode-se utilizar os vaporetti (a viagem demora cerca de 40 minutos a partir do centro de Veneza), ou por estrada usando a ponte em Mazzorbo. A população ronda actualmente os 4000habitantes.

Foi uma das coisas que gostei mais em Veneza. Burano é fantástico!

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Dia 8 – Tarde

Comboio para Verona e regresso a Veneza

Tive muita pena de só ter estado uma tarde em Verona, acho que merecia pelo menos um dia inteiro. Não estava à espera de gostar tanto... é adorável!

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Dia 9

Apanhar comboio de Santa Lucia para Mestre
Apanhar ATVO Fly Bus para Marco Polo (há de 20 em 20 min, a viagem é 30min e custa 6€/pessoa)
Voo – 13h10
 
Última edição por um moderador:

ploferreira

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Olá Telma,

Obrigado por enriqueceres o portal com mais uma excelente partilha das tuas viagens.

Realmente Italia tem cidades fantásticas :)
 
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