Telma Teixeira
Membro
ROTEIRO FLORENÇA / PISA / VENEZA / VERONA
3 a 9 de Junho
Dia 3
Voo 8h30 – 12h25
Apanhar expresso ATVO para Estação Mestre (6€/pessoa, 30min)
Apanhar Comboio ItaliaRail para S. Maria novella (20€/pessoa, 2h)
Noite – Andar pelo centro de Florença
Hotel Plus Florence
Escrever sobre esta cidade talvez seja a mais difícil das tarefas.
É uma cidade relativamente pequena e de fácil sentido de orientação. Uma das primeiras coisas que vimos foi o Duomo, achado por acaso enquanto procurávamos um restaurante para jantar na primeira noite. E que bela surpresa tivemos ao vê-lo... Foi nesse momento que percebemos o quanto Florença tinha para nos oferecer. Como é que aquilo nasceu ali? Como é que a cidade esconde naquela pequena praça um monumento tão grandioso?
Capital da Toscana, Florença – ou Firenze, como dizem os italianos – é reconhecida como uma das mais belas cidades de Itália e do Mundo, terra da arte e dos génios, um verdadeiro museu ao ar livre. Sim, é tudo isso e muito mais. É adorável, é encantadora, faz-nos apaixonar pelos pequenos detalhes e querer lá ficar mais tempo. Sim, vale (tanto) a pena conhecer Florença.
Das Galerias Uffizi à vista da Piazzale Michelangelo, do cansaço ao calor intenso que se fez sentir, não houve nada que não tivesse valido a pena.
Na última noite fomos despedir-nos da Ponte Vecchio e, tal como dezenas de pessoas, sentámo-nos no chão a ouvir uma banda que lá estava a tocar. Nessa noite, esquecemos o mundo por instantes e aproveitámos o momento ao máximo. Olhámos um para o outro e em redor, sorrimos sem dizer nada e fomos verdadeiramente felizes... Estávamos ali de corpo e alma, a ver e a viver aquele momento mágico, numa das pontes mais bonitas do mundo, numa cidade cheia de história e que nos apaixonou desde o primeiro instante. Os nossos rostos espelhavam a alegria de tal privilégio, de partilharmos os dois um momento único e tão nosso. Um momento daqueles que, passe o tempo que passar, vai ficar para sempre como um dos mais felizes da nossa vida. É assim que recordamos Florença, uma cidade que a todos parecia fazer feliz. E com tanta razão para tal...!
Florença é realmente especial. É difícil explicar por palavras como é que a cidade nos rouba de imediato um cantinho no coração, mas entende-se, por completo, só de estar nela uma única vez.
Dia 4 – Manhã
1- Duomo
A Catedral de Santa Maria del Fiore é o "Duomo" de Florença. Era já em 1971 a 5ª igreja da Europa em grandeza, depois da Basílica de São Pedro, da Catedral de São Paulo, da Catedral de Sevilha e da Catedral de Milão. A construção iniciou-se em 1296 com projeto de Arnolfo di Cambio sobre as fundações da antiga Catedral de Santa Reparada. Após a morte de Arnolfo, passou pela supervisão de Giotto di Bondone, depois por Francesco Talenti e teve sua cúpula construída por Filippo Brunelleschi. Ao fim das obras da cúpula em 1436, a catedral foi consagrada pelo papa Eugênio IV. Interior: Sobre a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo Uccello, e acertado de acordo com a hora italica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.
Os vitrais são os maiores em seu género na Itália entre os séculos XIV e XV, com imagens de santos do Velho e Novo Testamento.
Atenção que não se pode entrar com calções acima do joelho e ombros de fora (no caso das mulheres).
A entrada é grátis mas tem fila.
2- Campanile de Giotto
Seus alicerces foram escavados por volta do ano de 12961 no sitio da nova Catedral tendo Arnolfo di Cambio como empreiteiro. A posição incomum do campanário, alinhado à direita da fachada, reflete o desejo de dar grande importância como sinal de verticalidade ao centro da Insula Episcopalis, além, provavelmente, da necessidade prática de libertar o ponto visual da zona apsidal para a grande cúpula, prevista desde o projeto de Arnolfo.
3- Piazza Della Repubblica
4- Igreja Orsanmichele
Localizado na Via Calzaiuoli, a igreja foi originalmente um mercado de grãos, e tornou-se uma igreja em 1380 ou 1404. No final do século XIV, a cidade pediu às guildas de mercadores que decorassem a fachada do prédio com santos padroeiros. O resultado foi uma competição para criar a estátua mais bela, o que resultou em uma variedade de belíssimas obras de arte. As esculturas vistas hoje são cópias, pois as originais foram recolhidas para museus. Dentro da igreja encontra-se o Tabernáculo Gótico de Andrea Orcagna, que guarda uma reprodução de Bernardo Daddi de um ícone antigo da Madonna e Menino. Hoje, todas as esculturas originais foram removidas e substituídas por cópias para que fossem protegidas do clima e do vandalismo. Elas estão no museu de Orsanmichele, no andar superior da igreja.
5- Museo Casa di Dante
6- Pallazzo Vecchio
Actualmente é a sede da prefeitura do município florentino e no seu interior acolhe um museu que expõe, entre outras, obras de Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari. Chamado inicialmente de Palazzo della Signoria (Palácio da Senhoria), nome do organismo principal da República Florentina, assumiu ao longo dos séculos nomes diversos: de Palazzo dei Priori (Palácio dos Priores) a Palazzo Ducale (Palácio Ducal), segundo os vários ordenamentos governamentais instaurados na cidade. O nome Vecchio é adoptado em 1565, quando a Corte do Grão-Duque Cosme I se transferiu para o "novo" Palazzo Pitti. O edifício foi gradualmente ampliado em direcção a este, vindo a ocupar uma extensão isolada e aumentando o inicial paralelepípedo do século XIII até este quadruplicar as suas dimensões, com uma planta que recorda um trapézio do qual a fachada é somente o lado mais curto. Sobre a fachada principal rusticada encontra-se a Torre de Arnolfo (Torre di Arnolfo), um dos emblemas da cidade.
7- Fonte Netuno
Obra de Bartolomeo Ammannati. No início, ela pretendia destacar a vocação marítima de Florença. Mas acabou chamando mais atenção porque foi o primeiro nú exposto naquela praça.
8- Loggia dei Lanzi
A Loggia dei Lanzi é uma bela galeria arqueada que foi construído no século 14 na Piazza della Signoria em frente ao Palazzo Vecchio, serviu de modelo para muitas galerias que depois foram construídos em toda a Europa .
9- Ponte Vecchio
Famosa por ter uma quantidade de lojas (principalmente ourivesarias e joalharias) ao longo de todo o tabuleiro. Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto. Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler. Ao longo da ponte, há vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O facto é ligado à antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Graças a essa tradição e ao turismo desenfreado, milhares de cadeados tinham de ser removidos com frequência, estragando a estrutura da ponte. Devido a isso, o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, a colocar cadeados na ponte.
Dia 4 – Tarde
1- Galerias Uffizzi – Reserva 15h15 (Aconselho reserva pelo site)
Palácio situado em Florença, na Itália. Ele abriga um dos mais antigos e famosos museus do mundo. A Galleria degli Uffize é dividida em cerca de cinquenta salas ou ambientes, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Temos salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio, salas com arte clássica da Roma antiga, uma grande coleção de quadros de Botticelli com suas incomparáveis Primavera e O Nascimento de Vênus e obras dos maiores artistas do mundo como Michelangelo, Tiziano, Durer e Rubens. A Galleria degli Uffizi é uma das maiores atrações turísticas de Florença e um dos mais importantes museus do mundo. O Nascimento de Vénus, uma das obras mais importantes do museu.
2- Basilica di Santa Croce
É a principal igreja franciscana em Florença, na Itália, e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a lesta da basílica de Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas. A lenda diz que a igreja foi fundada pelo próprio São Francisco de Assis. A atual igreja foi iniciada em 1294, possivelmente por Arnolfo di Cambio e foi bancada por algumas das famílias mais ricas da cidade. Foi consagrada em 1442 pelo papa Eugênio IV. A vasta estrutura é a maior igreja franciscana do mundo. Suas características mais marcantes são as 16 capelas, muitas delas decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos e os monumentos funerários. O campanário foi construído em 1842. No Primo Chiostro, o principal claustro, encontra-se a Capela Pazzi, construída como uma sala capitular entre 1442 e 1446 e finalmente completada em 1470. Filippo Brunelleschi esteve envolvido em seu projeto. O Museo dell'Opera di Santa Croce está localizado basicamente no refeitório, fora do claustro. Um monumento a Florence Nightingale está no claustro, na cidade onde ela nasceu e da qual recebeu o nome. Hoje, o antigo dormitório dos frades franciscanos abriga a Scuola del Cuoio (Escola do Couro). Os visitantes podem ver os artesãos criando carteiras, bolsas e outros objetos que são vendidos na loja adjacente.
Dia 5 – Manhã
1- Piazzale de Michelangelo (Subir de autocarro)
2- Jardins boboli (7€) e Palazzo Pitti (11,50€)
O núcleo original dos Jardins Boboli remonta a 1418 quando Luca Pitti comprou um terreno a sul do rio Arno (Oltrarno) à família Borgolo para construir um magnífico palácio. O Palácio Pitti iria ser construído naquele local apenas quarenta anos mais tarde. Nestes jardins poderá encontrar raras e perfumadas plantas, sebes de buxo e uma fonte pitoresca denominada Fontana delle Scimmie (Fonte dos Macacos).
3- Basilica di Santo Spirito
Foi erguida sobre ruínas de um convento dos agostinhos do século XIII. Seu projeto se deve a Filippo Brunelleschi. Após sua morte os trabalhos foram continuados por Antonio Manetti, Giovanni da Gaiole e Salvi d'Andrea, mantendo-se muito fiéis ao plano original, mas a fachada jamais foi concluída. Em 1489 foi construída uma sacristia e um vestíbulo com colunas, obras respectivamente de Giuliano da Sangallo e Simone del Pollaiolo. Em 1601 foi instaldo um baldaquino de Giovanni Battista Caccini e Gherardo Silvani sobre o altar-mor. O óculo possui um vitral de Pietro Perugino, e o campanário foi projetado por Baccio d'Agnolo. Seu interior possui numerosas obras de arte de Francesco Botticini, Andrea Sansovino, Cosimo Rosselli, Filippino Lippi, Giuliano da Sangallo, Alessandro Allori, Nanni di Baccio Bigio, Alessandro Gherardini, Bernardo Buontalenti, Antonio Rossellino, Michelangelo, Ghirlandaio e vários outros mestres.
Dia 5 – Tarde
S.M. Novella à Pisa San Rossore (15 em 15 min, 1h20, comprar ida e volta 8€)
Torre de Pisa é um campanário da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da catedral e do baptistério. Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação mal consolidado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. A torre atualmente se inclina para o sudoeste. A altura do solo ao topo da torre é de 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta. A espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso é estimado em 14 500 toneladas. A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001 a torre estava inclinada com um ângulo de 5,5 graus, estando agora a torre inclinada em cerca de 3,99 graus. Isto significa que o topo da torre está a uma distância de 3,9 m de onde ele estaria se a torre estivesse perfeitamente na vertical.
3 a 9 de Junho
Dia 3
Voo 8h30 – 12h25
Apanhar expresso ATVO para Estação Mestre (6€/pessoa, 30min)
Apanhar Comboio ItaliaRail para S. Maria novella (20€/pessoa, 2h)
Noite – Andar pelo centro de Florença
Hotel Plus Florence
Escrever sobre esta cidade talvez seja a mais difícil das tarefas.
É uma cidade relativamente pequena e de fácil sentido de orientação. Uma das primeiras coisas que vimos foi o Duomo, achado por acaso enquanto procurávamos um restaurante para jantar na primeira noite. E que bela surpresa tivemos ao vê-lo... Foi nesse momento que percebemos o quanto Florença tinha para nos oferecer. Como é que aquilo nasceu ali? Como é que a cidade esconde naquela pequena praça um monumento tão grandioso?
Capital da Toscana, Florença – ou Firenze, como dizem os italianos – é reconhecida como uma das mais belas cidades de Itália e do Mundo, terra da arte e dos génios, um verdadeiro museu ao ar livre. Sim, é tudo isso e muito mais. É adorável, é encantadora, faz-nos apaixonar pelos pequenos detalhes e querer lá ficar mais tempo. Sim, vale (tanto) a pena conhecer Florença.
Das Galerias Uffizi à vista da Piazzale Michelangelo, do cansaço ao calor intenso que se fez sentir, não houve nada que não tivesse valido a pena.
Na última noite fomos despedir-nos da Ponte Vecchio e, tal como dezenas de pessoas, sentámo-nos no chão a ouvir uma banda que lá estava a tocar. Nessa noite, esquecemos o mundo por instantes e aproveitámos o momento ao máximo. Olhámos um para o outro e em redor, sorrimos sem dizer nada e fomos verdadeiramente felizes... Estávamos ali de corpo e alma, a ver e a viver aquele momento mágico, numa das pontes mais bonitas do mundo, numa cidade cheia de história e que nos apaixonou desde o primeiro instante. Os nossos rostos espelhavam a alegria de tal privilégio, de partilharmos os dois um momento único e tão nosso. Um momento daqueles que, passe o tempo que passar, vai ficar para sempre como um dos mais felizes da nossa vida. É assim que recordamos Florença, uma cidade que a todos parecia fazer feliz. E com tanta razão para tal...!
Florença é realmente especial. É difícil explicar por palavras como é que a cidade nos rouba de imediato um cantinho no coração, mas entende-se, por completo, só de estar nela uma única vez.
Dia 4 – Manhã
1- Duomo
A Catedral de Santa Maria del Fiore é o "Duomo" de Florença. Era já em 1971 a 5ª igreja da Europa em grandeza, depois da Basílica de São Pedro, da Catedral de São Paulo, da Catedral de Sevilha e da Catedral de Milão. A construção iniciou-se em 1296 com projeto de Arnolfo di Cambio sobre as fundações da antiga Catedral de Santa Reparada. Após a morte de Arnolfo, passou pela supervisão de Giotto di Bondone, depois por Francesco Talenti e teve sua cúpula construída por Filippo Brunelleschi. Ao fim das obras da cúpula em 1436, a catedral foi consagrada pelo papa Eugênio IV. Interior: Sobre a porta de entrada há um relógio colossal com decoração em pintura de Paolo Uccello, e acertado de acordo com a hora italica, uma divisão do tempo comumente empregada na Itália até o século XVIII, que dava o por-do-sol como o início do dia.
Os vitrais são os maiores em seu género na Itália entre os séculos XIV e XV, com imagens de santos do Velho e Novo Testamento.
Atenção que não se pode entrar com calções acima do joelho e ombros de fora (no caso das mulheres).
A entrada é grátis mas tem fila.
2- Campanile de Giotto
Seus alicerces foram escavados por volta do ano de 12961 no sitio da nova Catedral tendo Arnolfo di Cambio como empreiteiro. A posição incomum do campanário, alinhado à direita da fachada, reflete o desejo de dar grande importância como sinal de verticalidade ao centro da Insula Episcopalis, além, provavelmente, da necessidade prática de libertar o ponto visual da zona apsidal para a grande cúpula, prevista desde o projeto de Arnolfo.
3- Piazza Della Repubblica
4- Igreja Orsanmichele
Localizado na Via Calzaiuoli, a igreja foi originalmente um mercado de grãos, e tornou-se uma igreja em 1380 ou 1404. No final do século XIV, a cidade pediu às guildas de mercadores que decorassem a fachada do prédio com santos padroeiros. O resultado foi uma competição para criar a estátua mais bela, o que resultou em uma variedade de belíssimas obras de arte. As esculturas vistas hoje são cópias, pois as originais foram recolhidas para museus. Dentro da igreja encontra-se o Tabernáculo Gótico de Andrea Orcagna, que guarda uma reprodução de Bernardo Daddi de um ícone antigo da Madonna e Menino. Hoje, todas as esculturas originais foram removidas e substituídas por cópias para que fossem protegidas do clima e do vandalismo. Elas estão no museu de Orsanmichele, no andar superior da igreja.
5- Museo Casa di Dante
6- Pallazzo Vecchio
Actualmente é a sede da prefeitura do município florentino e no seu interior acolhe um museu que expõe, entre outras, obras de Agnolo Bronzino, Michelangelo Buonarroti e Giorgio Vasari. Chamado inicialmente de Palazzo della Signoria (Palácio da Senhoria), nome do organismo principal da República Florentina, assumiu ao longo dos séculos nomes diversos: de Palazzo dei Priori (Palácio dos Priores) a Palazzo Ducale (Palácio Ducal), segundo os vários ordenamentos governamentais instaurados na cidade. O nome Vecchio é adoptado em 1565, quando a Corte do Grão-Duque Cosme I se transferiu para o "novo" Palazzo Pitti. O edifício foi gradualmente ampliado em direcção a este, vindo a ocupar uma extensão isolada e aumentando o inicial paralelepípedo do século XIII até este quadruplicar as suas dimensões, com uma planta que recorda um trapézio do qual a fachada é somente o lado mais curto. Sobre a fachada principal rusticada encontra-se a Torre de Arnolfo (Torre di Arnolfo), um dos emblemas da cidade.
7- Fonte Netuno
Obra de Bartolomeo Ammannati. No início, ela pretendia destacar a vocação marítima de Florença. Mas acabou chamando mais atenção porque foi o primeiro nú exposto naquela praça.
8- Loggia dei Lanzi
A Loggia dei Lanzi é uma bela galeria arqueada que foi construído no século 14 na Piazza della Signoria em frente ao Palazzo Vecchio, serviu de modelo para muitas galerias que depois foram construídos em toda a Europa .
9- Ponte Vecchio
Famosa por ter uma quantidade de lojas (principalmente ourivesarias e joalharias) ao longo de todo o tabuleiro. Acredita-se que tenha sido construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto. Durante a Segunda Guerra Mundial, a ponte não foi danificada pelos alemães. Acredita-se que tenha sido uma ordem direta de Hitler. Ao longo da ponte, há vários cadeados, especialmente no gradeamento em torno da estátua de Benvenuto Cellini. O facto é ligado à antiga ideia do amor e dos amantes: ao trancar o cadeado e lançar a chave ao rio, os amantes tornavam-se eternamente ligados. Graças a essa tradição e ao turismo desenfreado, milhares de cadeados tinham de ser removidos com frequência, estragando a estrutura da ponte. Devido a isso, o município estipulou uma multa de 50 euros para quem for apanhado, em flagrante, a colocar cadeados na ponte.
Dia 4 – Tarde
1- Galerias Uffizzi – Reserva 15h15 (Aconselho reserva pelo site)
Palácio situado em Florença, na Itália. Ele abriga um dos mais antigos e famosos museus do mundo. A Galleria degli Uffize é dividida em cerca de cinquenta salas ou ambientes, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Temos salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, como Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio, salas com arte clássica da Roma antiga, uma grande coleção de quadros de Botticelli com suas incomparáveis Primavera e O Nascimento de Vênus e obras dos maiores artistas do mundo como Michelangelo, Tiziano, Durer e Rubens. A Galleria degli Uffizi é uma das maiores atrações turísticas de Florença e um dos mais importantes museus do mundo. O Nascimento de Vénus, uma das obras mais importantes do museu.
2- Basilica di Santa Croce
É a principal igreja franciscana em Florença, na Itália, e uma das principais basílicas da Igreja Católica no mundo. Está situada na Piazza di Santa Croce, a lesta da basílica de Santa Maria del Fiore. É o lugar onde estão enterrados alguns dos mais ilustres italianos, tais como Michelângelo, Galileo Galilei, Maquiavel e Rossini, e assim é apelidada de Panteão das Glórias Italianas. A lenda diz que a igreja foi fundada pelo próprio São Francisco de Assis. A atual igreja foi iniciada em 1294, possivelmente por Arnolfo di Cambio e foi bancada por algumas das famílias mais ricas da cidade. Foi consagrada em 1442 pelo papa Eugênio IV. A vasta estrutura é a maior igreja franciscana do mundo. Suas características mais marcantes são as 16 capelas, muitas delas decoradas com afrescos de Giotto e seus alunos e os monumentos funerários. O campanário foi construído em 1842. No Primo Chiostro, o principal claustro, encontra-se a Capela Pazzi, construída como uma sala capitular entre 1442 e 1446 e finalmente completada em 1470. Filippo Brunelleschi esteve envolvido em seu projeto. O Museo dell'Opera di Santa Croce está localizado basicamente no refeitório, fora do claustro. Um monumento a Florence Nightingale está no claustro, na cidade onde ela nasceu e da qual recebeu o nome. Hoje, o antigo dormitório dos frades franciscanos abriga a Scuola del Cuoio (Escola do Couro). Os visitantes podem ver os artesãos criando carteiras, bolsas e outros objetos que são vendidos na loja adjacente.
Dia 5 – Manhã
1- Piazzale de Michelangelo (Subir de autocarro)
2- Jardins boboli (7€) e Palazzo Pitti (11,50€)
O núcleo original dos Jardins Boboli remonta a 1418 quando Luca Pitti comprou um terreno a sul do rio Arno (Oltrarno) à família Borgolo para construir um magnífico palácio. O Palácio Pitti iria ser construído naquele local apenas quarenta anos mais tarde. Nestes jardins poderá encontrar raras e perfumadas plantas, sebes de buxo e uma fonte pitoresca denominada Fontana delle Scimmie (Fonte dos Macacos).
3- Basilica di Santo Spirito
Foi erguida sobre ruínas de um convento dos agostinhos do século XIII. Seu projeto se deve a Filippo Brunelleschi. Após sua morte os trabalhos foram continuados por Antonio Manetti, Giovanni da Gaiole e Salvi d'Andrea, mantendo-se muito fiéis ao plano original, mas a fachada jamais foi concluída. Em 1489 foi construída uma sacristia e um vestíbulo com colunas, obras respectivamente de Giuliano da Sangallo e Simone del Pollaiolo. Em 1601 foi instaldo um baldaquino de Giovanni Battista Caccini e Gherardo Silvani sobre o altar-mor. O óculo possui um vitral de Pietro Perugino, e o campanário foi projetado por Baccio d'Agnolo. Seu interior possui numerosas obras de arte de Francesco Botticini, Andrea Sansovino, Cosimo Rosselli, Filippino Lippi, Giuliano da Sangallo, Alessandro Allori, Nanni di Baccio Bigio, Alessandro Gherardini, Bernardo Buontalenti, Antonio Rossellino, Michelangelo, Ghirlandaio e vários outros mestres.
Dia 5 – Tarde
S.M. Novella à Pisa San Rossore (15 em 15 min, 1h20, comprar ida e volta 8€)
Torre de Pisa é um campanário da catedral da cidade italiana de Pisa. Está situada atrás da catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da catedral e do baptistério. Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação mal consolidado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. A torre atualmente se inclina para o sudoeste. A altura do solo ao topo da torre é de 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta. A espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso é estimado em 14 500 toneladas. A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001 a torre estava inclinada com um ângulo de 5,5 graus, estando agora a torre inclinada em cerca de 3,99 graus. Isto significa que o topo da torre está a uma distância de 3,9 m de onde ele estaria se a torre estivesse perfeitamente na vertical.
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