PatriciAbrantes
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2015 está aí, o que fazer nas tão desejadas férias?
Após 3 anos a fazer férias na Ásia, 2015 prometia uma viragem para o continente americano (Colômbia), Todavia, alguma relutância com custos e cultura aliada à paixão pela Ásia, falaram mais alto.
O skyscanner determinou o aeroporto mais barato para a viagem: Kuala Lumpur. Via Lisboa com paragem em Istambul (Turkish Airlines)
Os nossos trabalhos só nos permitem viajar em Agosto, o que condiciona bastante alguns paraísos e vontades (monções, furações, etc).
Uma dessas vontades era o Vietname, que é um país atravessado por com 3 climas.
Por ser Agosto não deu para ir à tão desejada Phu Quoc (sul), nem a Sapa (norte). Focámos a nossa pesquisa e estadia entre Hanoi até Hoi An.
De ressalvar que no Vietname não há “visa on arrival”. Há que enviar /preencher um formulário online, pagar 10 USD e é-nos enviado um convite de entrada no País. O preço do visto varia consoante o tempo e o n.º de entradas/saídas do Pais. E não esquecer de levar fotografia (como acontece também no Camboja).
Acrescentámos Singapura e um retorno à Malásia para fazer praia.
Escolhas feitas e voos marcados, passámos à fase Booking/Tripavisor para os hotéis. Marcamos sempre o máximo possível a partir de Portugal (tours, transfers, etc), pois o tempo é curto e por isso precioso demais para imprevistos. De ressalvar que esta fórmula tem resultado a 100% por terras Asiáticas
Good Morning Viet Nam
Chegamos ao aeroporto internacional de Kuala Lumpur (KLIA) às 17 e com voo para Hanoi às 19.15. O Aeroporto de KL tem imensos “check-points”, pelo que foi sempre a correr, literalmente, e não perdemos o avião por uns 5 minutos.
(Fica aqui uma dica. O Aeroporto divide-se me 2 terminais: Klia e Klia 2. Para transitar entre ambos paga-se 2 myr por viagem. O Klia 2, para esperas mais longas, é mais interessante, pois tem uma explanada exterior muito agradável. Para o centro da cidade usamos sempre o Klia Express - 35 myr. rápido, fiável e com excelentes horários)
Agora é respirar fundo e enjoy.
Começa aquela sensação de conhecer um novo cantinho do mundo, com os seus próprios compassos, aromas, gentes, sons e tons, encantos e às vezes desencantos.
Aterrados em Hanoi (viajámos pela Vietnam Arlines ) às 21.20, fomos tratar do visto. Como nos esquecemos das fotografias, pagámos os 50 USD dólares pelo visto (uma só entrada e saída do país) e mais 2 USD pela fotografia. Tudo bastante rápido. As portas do aeroporto abriram-se (já tínhamos contratado transfer do hotel e levávamos dólares de Portugal para as primeiras despesas) e a humidade e calor, com 31º graus às 22horas foram impactantes, mas deliciosos: Welcome to Asia.
Ficámos no Old Quarter, em Hanoi.
O dia seguinte foi para visitar Halong Bay (36 USD com Pick up & drop off service from hotel).
É uma longa viagem de van (quase 4 horas) e depois uma volta de barco, com direito a almoço, pela baía de Halong, com paragem numa Floating Village e visita a uma gruta.
“Com cerca de 3.000 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Viet Nam, tendo sido esta baía declarada, em 1993, Património Mundial da UNESCO. A maior parte das ilhas não está habitada nem afectada pela presença humana. A beleza cénica do sítio é complementada pelo seu interesse biológico. As ilhas têm um número infinito de praias, grutas e cavernas.”
Regressados ao hotel, foi tomar um banho rápido e sair para as ruas lotadas e vibrantes do Old Quarter em busca de algo para jantar. Encontrado um lugar, jantámos, relaxámos e acabámos o dia /noite a beber smoothies de fruta numa esquina a sentir o pulsar da cidade.
No dia seguinte esperava-nos uma longa caminhada pelo Old Quarter e arredores, para encontrar tudo o que tínhamos planeado ver (Old quarter, Hoan Kiem Lake, uma parte da cidade em que a linha de comboio cruza as casas e as pessoas fazem a sua vida na linha de comboio, bastante pitoresco) e comer Cha Ca Cha Ca Thang Long, Hanoi - Restaurant Reviews, Phone Number & Photos - TripAdvisor (aparece no top 100 das coisas a provar antes de morrer), pois às 18:55 tínhamos um curto voo para Danang.
Conseguimos ver tudo e ainda sobrou tempo para uma inesperada visita guiada. Um grupo de 3 estudantes de Inglês pediram-nos 10 minutos do nosso tempo para praticar Inglês. Os 10 minutos transformaram-se numa partilha enorme e numa agradável hora de convívio. Acabaram por nos mostrar a maior igreja católica do Vietname.
Com o tempo que ainda restava, comprámos fruta nas vendedoras de rua e deliciámos-nos a comer umas maravilhosas goiabas sentados algures num jardim de Hanoi.
Caminhar até ao Hotel e uma última espreitadela à linha de comboio para ver se tínhamos a sorte de o mesmo estar a passar, mas a sorte corria por outros lados.
Transfer do hotel (onde trocámos dinheiro para a moeda local – Viet Nam Dong) para o aeroporto e o mesmo do aeroporto de Danang para o hotel em Hoi An (Viet Jet Air)
Hoi An é uma cidade maravilhosa, charmosa, iluminada por lanternas.
Andámos sempre de bicicleta.
Visitámos, a uns bons kms da Cidade, Tra Que Village.
No caminho de volta atravessámos vilas com a vida local tão intocada. Foi como viajar no tempo. Um Vietname tão puro, com pessoas tão genuínas, sorridentes. Muito tocante. “Ciclar” por Hoi An e arredores é realmente maravilhoso e se gostarem de fotografia, uma perdição.
Visitámos também, nos arredores de Hoia An, An Bang beach e Cua Dai Beach.
As águas no Vietname surpreenderam-nos imenso. Bastante quentes e cristalinas.
A comida é deliciosa e está em cada canto e cada esquina uma surpresa culinária improvisada ou fixa.
Basta não ter receio e deixar o palato saltitar de alegria.
3 dias volvidos em Hoi An, rumámos a Danang via táxi para apanhar o night train -soft berth -para Dong Hoi (22:59 – 04:35: 30 USD, comprámos em Portugal pois esgota num ápice ).
Em Dong Hoi esperava-nos o pick up para a sede da agência com a qual faríamos a visita a Phong Nha-Ke Bang NationalPark (55 usd). Este parque foi reconhecido em 2003 como Património Mundial Natural pela UNESCO.
Foi um passeio maravilhoso, uma vez que pudemos ver um Vietname mais profundo e rural.
Em 2009 foi descoberta em Phon Nha -Ke Bang a maior gruta do mundo: Son Doong Cave)…. Para lá chegar são precisos 3 mil USD. É uma expedição de 7 dias. Chega-se à gruta por cima e faz-se rappel para o coração da mesma… amazing , mas não para os nossos bolsos
Dormir, acordar, ir de táxi ver China Beach, uma praia icónica no que respeita à presença dos americanos em Danang aquando da Guerra do Viet Nam (sobre isto haveria muito a dizer, pois de facto conversando com as pessoas aprende-se muito sobre o Vietname pós guerra, lições muito positivas)
Avião para Kuala Lumpur (Air Asia) e de lá para Singapura (VietJet).
A chegada, já noite posta, a Singapura foi intrigante. Só o acordar no dia seguinte nos permitiu começar a perceber e sentir Singapura.
Com o tempo apertado, um dia e meio, tínhamos uma verdadeira maratona pela frente um plano muito bem desenhado. Usámos metro. Comprámos o cartão que íamos recarregando com viagens. Não encontrámos nenhuma espécie de passe diário. As viagens custavam entre os 1 a 2 SGD (dólares de Singapura)
Vimos a zona antiga, Katong, com as maravilhosas “Peranakan houses”.
Por lá almoçámos no famoso e barato Katong Laksa 328 (328 Katong Laksa, Singapore - Restaurant Reviews, Phone Number & Photos - TripAdvisor)
Visitámos Kampong Glam com arte de rua, lojinhas muito giras, muito urban style.
Gardens by the bay, onde esperámos pelo anoitecer para ver o brilho da cidade a despertar. Passeámos pela zona do riverfront e jantámos em Makansutra Glutton's Bay (Makansutra Glutton's Bay, Singapore - Restaurant Reviews, Phone Number & Photos - TripAdvisor)
No dia seguinte, após umas últimas e rápidas deambulações, apanhámos o avião para Kuala Lumpur e de lá para Khota Bharu. Estava tudo cronometrado ao milésimos de segundo para conseguir apanhar o último barco (Kuala Besut) para as Perhentian (já tínhamos pick up contratado com o hotel, do aeroporto para Kula Besut).
Done. Chegámos às Perhentian. Chegámos de novo ao Paraíso. Com algumas diferenças em relação ao ano anterior
A escolha foi de novo Besar (ilha grande), mais calma do que Kecil (mais aconselhada para, e lotada de, backpackers).
Entre as praias da Ilha e uma Visita a Lang Tengah passaram 5 maravilhosos dias.
As Perhentian estão em clara mutação, a massificar, tendo-se notado um claro incremento de pessoas e uma menor consciência ambiental para com os corais.
Dia 31 foi o dia do Adeus. Aproveitar ainda umas horinhas matinais de praias, um bom pequeno-almoço, um último mergulho e depois empacotar malas e apanhar o barco das 12 e rumar a Kuala Lumpur (voo Khota Bharu – KL via Malaysia Airlines) e de lá até Lisboa.
Dia 01/09, pelas 10:30 estávamos de volta à grande nação Lusitana
Good Morning Portugal.
Até ao próximo ano
Albuns da viagem:
Perhentian Besar /Lang Tengah 2015
Pehentian Besar -Malásia
Singapura
Viet Nam
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