Antonia.M.S.
Membro Conhecido
Esta será a PARTE I do relatório de uns agradáveis dias de férias este ano em agosto.
Com as férias à porta (nos últimos anos não tem sido possível decidir o nosso destino de férias com muito tempo de antecedência e este ano não foi diferente), e porque o prazer destes dias se antecipa desde logo na sua preparação, após dúvidas e indecisões definimos que a Europa iria ser de novo, pelo tanto que ainda temos por descobrir neste nosso velho continente, o destino de férias deste ano. A parte centro/leste é a que menos conhecemos pelo que orientámos interesses nessa direção.
Áustria e República Checa seriam os “alvos” principais.
Na Áustria, Viena, Salzburgo e os Alpes apresentavam-se como pontos “obrigatórios”. Viena de Áustria, cidade da música, imperial e elegante, era um sonho antigo. Os Alpes Austríacos, porque o esplendor das suas paisagens nos tem vindo a conquistar.
Logo ao lado, na vizinha República Checa, Praga, claro, que dispensa justificações. Na Eslováquia, a sua capital, Bratislava, elegida pela proximidade a Viena de Áustria e por ser relativamente pequena, o que facilitava a visita a mais uma capital europeia.
Depois de “perdermos” algum tempo a pesquisar opções de voos, e porque estávamos já muito próximo das férias, Munique revelou ser economicamente o sítio mais acessível e um excelente ponto de partida para o que pretendíamos fazer.
Voos comprados era o momento de planear a viagem e repartir os dias que tínhamos disponíveis. Não havendo margem para grandes alterações, a viagem ficou assim estruturada:
Ida: Lisboa – Munique (com escala em Madrid)
República Checa (Cesky Krumlov, Praga e Telc)
Eslováquia (Bratislava)
Áustria (Viena, Salzburgo e Alpes – região do Tirol)
Regresso: Munique – Lisboa (com escala em Madrid).
Deslocações
As escalas em Madrid roubavam-nos tempo precioso, mas os valores dos voos, tendo em conta que os comprámos com menos de duas semanas de antecedência, compensavam esse aspeto. Nunca se pode ter tudo.
O percurso entre os vários países e locais foi feito de carro, alugado em Munique, no dia seguinte ao da chegada e entregue na véspera da partida.
Em Praga adquirimos apenas bilhetes de transporte diários de ida e volta para o Hotel, e andámos sempre a pé pela cidade. Em Bratislava igualmente. Em Cesky Krumlov e Salzburgo, estacionámos o carro e fizemos todos os percursos a pé.
Em Munique comprámos o bilhete/dia que permite andar o dia todo em todos os transportes e que compensa claramente. O mais caro mesmo é o transporte entre o aeroporto de Munique e a cidade, ficando cada viagem, de S-Bahn, a € 10,80. Ou seja o transporte de e para o aeroporto, ficou-nos em €43,20.
Em Viena comprámos o bilhete/dia que permite andar o dia todo em todos os transportes e que compensa claramente.
Nos Alpes deslocámo-nos de carro, claro, mas também fizemos caminhadas, andámos de teleférico e de transportes públicos, aproveitando as fantásticas regalias do cartão http://www.kaiserwinkl.com.en que se encontra incluído no alojamento (penso que em todos os alojamentos). Foi pena não termos ficado mais tempo para poder usufruir mais deste cartão.
Alojamento
Munique
*** HOTEL HERZOG WILHELM & DER TANNENBAUM, MUNIQUE *** – Reserve Hotel Herzog Wilhelm & Der Tannenbaum online com desconto
Hotel muito bem situado, perto da Karlplatz, quarto simples mas limpo e confortável. Pequeno-almoço agradável. Boa relação qualidade-preço.
At the beginning and end of each day you should feel good. | Landhotel Martinshof
Este hotel, embora muito agradável, com quartos razoáveis e bom pequeno-almoço, fica distante do centro da cidade e a paragem do metro de superfície também é um pouco longe do hotel. Outro ponto negativo é que não tem internet grátis.
Cesky Krumlov
PENZION POD HRÁZÍ
Uma pensão familiar muito agradável a cerca de 1,5km do centro da cidade. Um quarto confortável, limpo, com tudo o que é necessário, pequeno-almoço agradável. Boa relação qualidade-preço.
Praga
Hotel Excellent
Estávamos com algum receio porque este Hotel, na periferia de Praga, ficaria um pouco longe do centro. Porém o tram tem uma paragem exatamente à porta do Hotel e 25m depois estamos no centro da cidade. A viagem faz-se lindamente.
O Hotel é muito agradável, o quarto espaçoso, limpo, agradável e bem decorado. Único senão: não tem ar condicionado e fazia muito calor. Ventoinha ligada toda a noite. Bom pequeno-almoço.
Embora tivesse servido apenas para dormir gostámos de aqui ficar, revelou-se uma excelente opção.
Bratislava
NH Hotel Group
Optámos por este Hotel porque as revues eram boas, e porque em Bratislava os hotéis são em geral mais baratos que no resto dos sítios onde estivemos, ainda que servisse também apenas para dormir.
O Hotel corresponde no geral ao que se espera, o único ponto negativo é a distância do centro e o ter de se utilizar dois tipos de transporte até lá, autocarro e tram. No regresso ao hotel, já perto da meia-noite, demorámos cerca de 1 hora a chegar. A nossa paragem era a última, facto que desconhecíamos e não tínhamos a certeza de ir no autocarro certo. O motorista foi antipático quando o abordámos e ficámos ainda um pouco preocupados porque já só éramos nós e outra passageira, que acabou por nos tranquilizar informando que íamos no caminho certo.
O que visitámos
Munique: O Palácio Real foi o monumento pago que escolhemos para visitar e ficámos “realmente” encantados.
Visitámos ainda a Câmara Municipal, monumento igualmente impar de beleza, algumas igrejas de entrada grátis, a aldeia olímpica (o estádio estava em obras, não era possível visitar e havia uma feira, tipo feira popular, demorámo-nos pouco tempo), o Jardim Inglês e todo o centro.
Cesky Krumlov: Fomos ao castelo mas não visitámos o interior, percorremos o centro, descansámos por aqui e por ali, apreciámos os muitos músicos/as de rua, jantámos (muito mal) num restaurante com uma vista magnífica…e voltámos cedo à pensão porque às 10h tudo começa a fechar, todo o comércio, incluindo bares…
Praga: Elegemos o castelo como principal monumento pago a visitar. Admirámos a cidade lá do alto, descansámos nos maravilhosos parques e jardins, saboreámos a mística da praça central e andámos tanto quanto os 35º, 36º que se faziam sentir permitiam (por toda a cidade havia carros a largar vapor de água que ajudavam a refrescar). A cidade nesta altura do ano está repleta de turistas mas não deixa de ser encantadora.
Bratislava: Aqui dedicámos especial atenção ao Museu Nacional Slovak National Museum onde vimos algumas exposições muito interessantes. Fomos ao Castelo mas não visitámos o interior. Como havia um festival de música por toda a cidade, vimos dois concertos, um coral sénior e um concerto de jazz, e andámos pelo centro, calma e descontraidamente, porque os turistas não se acotovelam nesta cidade que ao anoitecer se transforma radicalmente: a tranquilidade do dia dá lugar a uma noite muito movimentada, em que as ruas ficam de repente repletas de pessoas que jantam, que passeiam, a músicos que tocam por aqui e por ali.
Vamos às fotos. Peço desde já desculpa pela qualidade das mesmas que não é a melhor. Sou habitualmente eu a fotógrafa de serviço, e não tenho nem dom artístico para a fotografia, nem uma máquina de grande qualidade
República Checa
CESKY KRUMLOV
Esta cidade, Património da Humanidade, situa-se a sul da República Checa, na Boémia do Sul e é a antiga capital da região de Rosenberg, a nobreza mais rica e influente do país.
Cidade de uma enorme beleza e muito rica em património está hoje claramente virada para o turismo. Estivemos aqui apenas um dia pelo que optámos por aproveitar todo o tempo disponível para percorrer e descobrir a cidade.
Com as férias à porta (nos últimos anos não tem sido possível decidir o nosso destino de férias com muito tempo de antecedência e este ano não foi diferente), e porque o prazer destes dias se antecipa desde logo na sua preparação, após dúvidas e indecisões definimos que a Europa iria ser de novo, pelo tanto que ainda temos por descobrir neste nosso velho continente, o destino de férias deste ano. A parte centro/leste é a que menos conhecemos pelo que orientámos interesses nessa direção.
Áustria e República Checa seriam os “alvos” principais.
Na Áustria, Viena, Salzburgo e os Alpes apresentavam-se como pontos “obrigatórios”. Viena de Áustria, cidade da música, imperial e elegante, era um sonho antigo. Os Alpes Austríacos, porque o esplendor das suas paisagens nos tem vindo a conquistar.
Logo ao lado, na vizinha República Checa, Praga, claro, que dispensa justificações. Na Eslováquia, a sua capital, Bratislava, elegida pela proximidade a Viena de Áustria e por ser relativamente pequena, o que facilitava a visita a mais uma capital europeia.
Depois de “perdermos” algum tempo a pesquisar opções de voos, e porque estávamos já muito próximo das férias, Munique revelou ser economicamente o sítio mais acessível e um excelente ponto de partida para o que pretendíamos fazer.
Voos comprados era o momento de planear a viagem e repartir os dias que tínhamos disponíveis. Não havendo margem para grandes alterações, a viagem ficou assim estruturada:
Ida: Lisboa – Munique (com escala em Madrid)
República Checa (Cesky Krumlov, Praga e Telc)
Eslováquia (Bratislava)
Áustria (Viena, Salzburgo e Alpes – região do Tirol)
Regresso: Munique – Lisboa (com escala em Madrid).
Deslocações
As escalas em Madrid roubavam-nos tempo precioso, mas os valores dos voos, tendo em conta que os comprámos com menos de duas semanas de antecedência, compensavam esse aspeto. Nunca se pode ter tudo.
O percurso entre os vários países e locais foi feito de carro, alugado em Munique, no dia seguinte ao da chegada e entregue na véspera da partida.
Em Praga adquirimos apenas bilhetes de transporte diários de ida e volta para o Hotel, e andámos sempre a pé pela cidade. Em Bratislava igualmente. Em Cesky Krumlov e Salzburgo, estacionámos o carro e fizemos todos os percursos a pé.
Em Munique comprámos o bilhete/dia que permite andar o dia todo em todos os transportes e que compensa claramente. O mais caro mesmo é o transporte entre o aeroporto de Munique e a cidade, ficando cada viagem, de S-Bahn, a € 10,80. Ou seja o transporte de e para o aeroporto, ficou-nos em €43,20.
Em Viena comprámos o bilhete/dia que permite andar o dia todo em todos os transportes e que compensa claramente.
Nos Alpes deslocámo-nos de carro, claro, mas também fizemos caminhadas, andámos de teleférico e de transportes públicos, aproveitando as fantásticas regalias do cartão http://www.kaiserwinkl.com.en que se encontra incluído no alojamento (penso que em todos os alojamentos). Foi pena não termos ficado mais tempo para poder usufruir mais deste cartão.
Alojamento
Munique
*** HOTEL HERZOG WILHELM & DER TANNENBAUM, MUNIQUE *** – Reserve Hotel Herzog Wilhelm & Der Tannenbaum online com desconto
Hotel muito bem situado, perto da Karlplatz, quarto simples mas limpo e confortável. Pequeno-almoço agradável. Boa relação qualidade-preço.
At the beginning and end of each day you should feel good. | Landhotel Martinshof
Este hotel, embora muito agradável, com quartos razoáveis e bom pequeno-almoço, fica distante do centro da cidade e a paragem do metro de superfície também é um pouco longe do hotel. Outro ponto negativo é que não tem internet grátis.
Cesky Krumlov
PENZION POD HRÁZÍ
Uma pensão familiar muito agradável a cerca de 1,5km do centro da cidade. Um quarto confortável, limpo, com tudo o que é necessário, pequeno-almoço agradável. Boa relação qualidade-preço.
Praga
Hotel Excellent
Estávamos com algum receio porque este Hotel, na periferia de Praga, ficaria um pouco longe do centro. Porém o tram tem uma paragem exatamente à porta do Hotel e 25m depois estamos no centro da cidade. A viagem faz-se lindamente.
O Hotel é muito agradável, o quarto espaçoso, limpo, agradável e bem decorado. Único senão: não tem ar condicionado e fazia muito calor. Ventoinha ligada toda a noite. Bom pequeno-almoço.
Embora tivesse servido apenas para dormir gostámos de aqui ficar, revelou-se uma excelente opção.
Bratislava
NH Hotel Group
Optámos por este Hotel porque as revues eram boas, e porque em Bratislava os hotéis são em geral mais baratos que no resto dos sítios onde estivemos, ainda que servisse também apenas para dormir.
O Hotel corresponde no geral ao que se espera, o único ponto negativo é a distância do centro e o ter de se utilizar dois tipos de transporte até lá, autocarro e tram. No regresso ao hotel, já perto da meia-noite, demorámos cerca de 1 hora a chegar. A nossa paragem era a última, facto que desconhecíamos e não tínhamos a certeza de ir no autocarro certo. O motorista foi antipático quando o abordámos e ficámos ainda um pouco preocupados porque já só éramos nós e outra passageira, que acabou por nos tranquilizar informando que íamos no caminho certo.
O que visitámos
Munique: O Palácio Real foi o monumento pago que escolhemos para visitar e ficámos “realmente” encantados.
Visitámos ainda a Câmara Municipal, monumento igualmente impar de beleza, algumas igrejas de entrada grátis, a aldeia olímpica (o estádio estava em obras, não era possível visitar e havia uma feira, tipo feira popular, demorámo-nos pouco tempo), o Jardim Inglês e todo o centro.
Cesky Krumlov: Fomos ao castelo mas não visitámos o interior, percorremos o centro, descansámos por aqui e por ali, apreciámos os muitos músicos/as de rua, jantámos (muito mal) num restaurante com uma vista magnífica…e voltámos cedo à pensão porque às 10h tudo começa a fechar, todo o comércio, incluindo bares…
Praga: Elegemos o castelo como principal monumento pago a visitar. Admirámos a cidade lá do alto, descansámos nos maravilhosos parques e jardins, saboreámos a mística da praça central e andámos tanto quanto os 35º, 36º que se faziam sentir permitiam (por toda a cidade havia carros a largar vapor de água que ajudavam a refrescar). A cidade nesta altura do ano está repleta de turistas mas não deixa de ser encantadora.
Bratislava: Aqui dedicámos especial atenção ao Museu Nacional Slovak National Museum onde vimos algumas exposições muito interessantes. Fomos ao Castelo mas não visitámos o interior. Como havia um festival de música por toda a cidade, vimos dois concertos, um coral sénior e um concerto de jazz, e andámos pelo centro, calma e descontraidamente, porque os turistas não se acotovelam nesta cidade que ao anoitecer se transforma radicalmente: a tranquilidade do dia dá lugar a uma noite muito movimentada, em que as ruas ficam de repente repletas de pessoas que jantam, que passeiam, a músicos que tocam por aqui e por ali.
Vamos às fotos. Peço desde já desculpa pela qualidade das mesmas que não é a melhor. Sou habitualmente eu a fotógrafa de serviço, e não tenho nem dom artístico para a fotografia, nem uma máquina de grande qualidade
República Checa
CESKY KRUMLOV
Esta cidade, Património da Humanidade, situa-se a sul da República Checa, na Boémia do Sul e é a antiga capital da região de Rosenberg, a nobreza mais rica e influente do país.
Cidade de uma enorme beleza e muito rica em património está hoje claramente virada para o turismo. Estivemos aqui apenas um dia pelo que optámos por aproveitar todo o tempo disponível para percorrer e descobrir a cidade.
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