Dsanto
Membro Conhecido
Este fim de semana prolongado foi dedicado a turistar “cá dentro”, a visitar e apreciar grandes marcos da nossa mui nobre história. Porque acho que também temos que valorizar o que é nosso, demonstrando interesse no nosso passado de conquistas e obras de bradar aos céus!...
Dia 1 (sexta feira)
Dia de levantar a horas decentes e sair de carro para sul: Tomar.
A primeira paragem foi no Aqueduto dos Pegões, antes da entrada na cidade de Tomar.
Uma obra imponente, em muito bom estado de conservação, e executada precisamente para levar água até ao Convento de Cristo que faria parte do roteiro do dia. A coisa resumiu-se a subir à estrutura e apreciar a bela vista, que diga-se nos proporciona um horizonte de perder de vista, como poderão constatar pelas fotos abaixo.
Chegados ao centro de Tomar à hora de almoço petiscamos na Cervejaria Noite e Sol. Bom serviço a preço acessível.
Terminado o breve almoço foi altura de estacionarmos o carro e seguirmos a pé até ao Castelo dos Templários, também conhecido como Castelo de Tomar (já que a Ordem dos Cavaleiros do Templo foi extinta pelo Papa, sendo que em Portugal apenas mudou de nome para Ordem dos Cavaleiros de Cristo...). O medieval castelo resume-se às torres, às muralhas (sendo possível percorrê-las num circuito com uma vista fantástica sobre a terra) que cercam um belo jardim por onde valerá a pena passear, e à igrega que faz a ligação à entrada do Convento de Cristo.
Ficam abaixo algumas fotos do castelo e do exterior da sua igreja Manuelina.
O convento tem entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14 horas. Como já passava dessa hora pagámos 6 euros pela entrada.
O complexo é I-MEN-SO e mistura imensos estilos arquitectónicos, denunciando assim a sua construção arrastada por séculos (inicio no séc. XII e conclusão séc. XVII)!
Começa-se logo pela Charola Templária e Igreja Manuelina, e que belo começo...
Ao longo das divisões vão aparecendo placas explicativas.
E então é deixar-mo-nos perder por 6 claustros (2 góticos, 3 renascentistas e o de D. João III que é assim uma espécie de expoente máximo desta obra prima) com jardins cuidados, corredores de acesso a celas de noviciado, refeitórios, lavabos, capelas e salas para os mais diversos fins... Lendo as inscrições informativas vamos percebendo as paragens e arranques nas obras, a passagem de pasta de arquitceto para arquitecto... E a vontade maior ou menor de investir na obra, por parte de quem nos ia reinando nas diferentes alturas.
É todo um complexo lindíssimo, de pormenores riquíssimos que me deixam sempre com a mesma pergunta sem resposta: Como conseguiram fazer estas coisas naquela altura, sem poder recorrer à tecnologia que temos hoje?!... Ora vejam as fotos abaixo e vejam se não tenho razão.
Mais de um par de horas depois, saíndo do convento, aparece na descida a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Aberta apenas por ser dia da Imaculada Conceição. Um lugar frio e austero num topo que, de novo, nos permite vislumbrar toda a cidade. Foi construída para ser Panteão de D. João III mas tal não chegou a acontecer...
Descido o morro do castelo está-se no centro de Tomar, seguimos até à Igreja de São João Baptista. É uma igreja bonita que se ergue sobre uma praça simpática onde por acaso uma banda entoava cânticos de Natal. Mais um belo local de contemplação.
Seguimos em busca da Sinagoga de Tomar. Não dá para falar em Tomar e não abordar o seu povo Judeu que é notório. Nem dá para tentar saber da cidade sem perceber que foi erguida e desenvolvida substancialmente por Judeus até à sua expulsão no sec. XVI.
A sinagoga é pequenina e com uma entrada muito discreta, serve de museu também.
Era então hora de nos deliciarmos com a bela da cozinha regional portuguesa. O restaurante escolhido foi O Tabuleiro, e a escolha não poderia ser sido melhor. Comi só assim o melhor ensopado de borrego da minha vida (já não comia um para aí há uns 10 anos), mas calma que há pratos para todos os gostos, o marido comeu umas belas bochechas de porco preto. Os pratos eram generosos e cozinhados com todo o primor da nossa cozinha tradicional, e o preço surpreendentemente fácil de tragar.
Era então hora de recolher, ao Hotel Cavaleiros de Cristo. Um hotel económinco, estratégicamente central, a um preço convidativo e embora sem luxos, com as comodidades necessárias à ocasião.
Não conhecia Tomar, fiquei muito bem impressionada!
Dia 1 (sexta feira)
Dia de levantar a horas decentes e sair de carro para sul: Tomar.
A primeira paragem foi no Aqueduto dos Pegões, antes da entrada na cidade de Tomar.
Uma obra imponente, em muito bom estado de conservação, e executada precisamente para levar água até ao Convento de Cristo que faria parte do roteiro do dia. A coisa resumiu-se a subir à estrutura e apreciar a bela vista, que diga-se nos proporciona um horizonte de perder de vista, como poderão constatar pelas fotos abaixo.
Chegados ao centro de Tomar à hora de almoço petiscamos na Cervejaria Noite e Sol. Bom serviço a preço acessível.
Terminado o breve almoço foi altura de estacionarmos o carro e seguirmos a pé até ao Castelo dos Templários, também conhecido como Castelo de Tomar (já que a Ordem dos Cavaleiros do Templo foi extinta pelo Papa, sendo que em Portugal apenas mudou de nome para Ordem dos Cavaleiros de Cristo...). O medieval castelo resume-se às torres, às muralhas (sendo possível percorrê-las num circuito com uma vista fantástica sobre a terra) que cercam um belo jardim por onde valerá a pena passear, e à igrega que faz a ligação à entrada do Convento de Cristo.
Ficam abaixo algumas fotos do castelo e do exterior da sua igreja Manuelina.
O convento tem entrada gratuita aos domingos e feriados até às 14 horas. Como já passava dessa hora pagámos 6 euros pela entrada.
O complexo é I-MEN-SO e mistura imensos estilos arquitectónicos, denunciando assim a sua construção arrastada por séculos (inicio no séc. XII e conclusão séc. XVII)!
Começa-se logo pela Charola Templária e Igreja Manuelina, e que belo começo...
Ao longo das divisões vão aparecendo placas explicativas.
E então é deixar-mo-nos perder por 6 claustros (2 góticos, 3 renascentistas e o de D. João III que é assim uma espécie de expoente máximo desta obra prima) com jardins cuidados, corredores de acesso a celas de noviciado, refeitórios, lavabos, capelas e salas para os mais diversos fins... Lendo as inscrições informativas vamos percebendo as paragens e arranques nas obras, a passagem de pasta de arquitceto para arquitecto... E a vontade maior ou menor de investir na obra, por parte de quem nos ia reinando nas diferentes alturas.
É todo um complexo lindíssimo, de pormenores riquíssimos que me deixam sempre com a mesma pergunta sem resposta: Como conseguiram fazer estas coisas naquela altura, sem poder recorrer à tecnologia que temos hoje?!... Ora vejam as fotos abaixo e vejam se não tenho razão.
Mais de um par de horas depois, saíndo do convento, aparece na descida a Ermida de Nossa Senhora da Conceição. Aberta apenas por ser dia da Imaculada Conceição. Um lugar frio e austero num topo que, de novo, nos permite vislumbrar toda a cidade. Foi construída para ser Panteão de D. João III mas tal não chegou a acontecer...
Descido o morro do castelo está-se no centro de Tomar, seguimos até à Igreja de São João Baptista. É uma igreja bonita que se ergue sobre uma praça simpática onde por acaso uma banda entoava cânticos de Natal. Mais um belo local de contemplação.
Seguimos em busca da Sinagoga de Tomar. Não dá para falar em Tomar e não abordar o seu povo Judeu que é notório. Nem dá para tentar saber da cidade sem perceber que foi erguida e desenvolvida substancialmente por Judeus até à sua expulsão no sec. XVI.
A sinagoga é pequenina e com uma entrada muito discreta, serve de museu também.
Era então hora de nos deliciarmos com a bela da cozinha regional portuguesa. O restaurante escolhido foi O Tabuleiro, e a escolha não poderia ser sido melhor. Comi só assim o melhor ensopado de borrego da minha vida (já não comia um para aí há uns 10 anos), mas calma que há pratos para todos os gostos, o marido comeu umas belas bochechas de porco preto. Os pratos eram generosos e cozinhados com todo o primor da nossa cozinha tradicional, e o preço surpreendentemente fácil de tragar.
Era então hora de recolher, ao Hotel Cavaleiros de Cristo. Um hotel económinco, estratégicamente central, a um preço convidativo e embora sem luxos, com as comodidades necessárias à ocasião.
Não conhecia Tomar, fiquei muito bem impressionada!
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