Asae
Membro Conhecido
TENERIFE - 27 de Junho a 11 de Julho de 2009
Viajei pela Iberojet num avião da Iberworld, 14 noites em regime de Meia Pensão tiveram um custo de 610€ por pessoa, na Marsans. No avião tive de pagar para comer e fui informada que as companhias espanholas nos voos de curta distância não fornecem lanche. Cheguei ao hotel e fomos logo encaminhados para o refeitório porque estava prestes a fechar e só depois fiz o chek-in.
O primeiro dia de estadia foi para descansarmos e curtirmos o hotel e a piscina. Os nossos quartos têm vista para o mar e para o vulcão Teide.
No segundo dia levantámos o carro e fomos até á Playa de Las Vistas, considerada pelo guia a melhor praia de Los Cristianos e de Tenerife, a praia é grande, tem bastante gente sem estar saturada, a água é morna e a areia preta. Almoçamos no Mcdonalds da praia e a nossa ideia era irmos até á Playa de Las Américas mas fomos parar á playa de Fanabe onde não vi qualquer diferença, a não ser no tamanho, como estava muito calor a meio da tarde fomos para a piscina do hotel e depois de jantar fomos ao Centro Comercial San Blás, que tal como no dia 27 de Junho continua praticamente vazio.
O entretenimento á noite no hotel era péssimo, com um homem que actua várias vezes a tocar num órgão e a cantar em inglês – os nossos músicos de santos populares e de festas das terrinhas faziam-lhe frente - de certeza.
Los Cristianos e Las Américas são um aglomerado de prédios, hotéis e lojas, cheio de turistas.
A minha enteada sentiu-se mal e passei a madrugada no hospital de Tenerife Sul (tempo de espera 20m, atendimento espectacular, no fim entregaram – e que sirva de exemplo a Portugal – um papel com a hora de admissão, resumo das queixas apresentadas pelo paciente, sintomas detectados pelo médico, diagnóstico, tratamento aplicado e conselhos, receita médica com horários para a medicação). Optei por não usar o seguro porque activa-lo custava 30€ e usei o Cartão Europeu de Saúde.
Passei o 3º dia de férias no hotel para descanso das tropas. Os Srs da Royal Delfin deixaram-me alterar a data da excursão sem qualquer tipo de problemas.
Dia 1 de Julho, a tão esperada data para subir ao vulcão. El Teide. Já tenho as autorizações vamos ver quem consegue subir ao cimo… a subida de teleférico pode impressionar um pouco. Para quem não estiver interessado em subir ao vulcão talvez não falha a pena pagar 25€ para subir de teleférico porque a paisagem em baixo fala por si e é idêntica á visualizada no cimo.
O meu companheiro e a filha não sobem ao vulcão porque ela está fraca e a falta de oxigénio ainda a debilitou mais, mas eu vou, custe o que custar, eu vou mais o meu irmão (15 anos). A subida é a pique umas vezes com algo tipo escadas, outras inventamo-las, os caminhos são estreitos e é preciso ter cuidado porque á pedras soltas e muitos lagartos . Sinto-me muito fraca, as minhas pulsações aumentam muito, não tenho preparação física para isto mas vou subindo, uma dúzia de passos descanso e bebo água, tenho de ter atenção ao tempo porque só tenho uma hora para subir, desfrutar da paisagem e descer. O meu irmão incentiva-me, é um espectáculo, só me diz que me admira “boé” porque nunca desisto e que tenho muita coragem (eduquei-o bem ). O cume é já ali mas ele nunca chega, os caminhos são serpenteados… cheira-me a algo estranho e vejo fumo – é enxofre mais os passos e cheguei ao cimo do vulcão. A paisagem é de cortar a respiração, vê-se a ilha toda e as ilhas mais próximas, estou acima das nuvens, aqui nada se ouve, não cabemos mais de 20 pessoas no cimo e tem de se ter atenção, o cimo é todo rochoso e não há protecções (também não há na subida nem na descida). Tiramos fotos e caminhamos para baixo, antes tivemos o belo prazer de usufruir sozinhos e por minutos daquele espaço. A descida também é relativamente perigosa devido aos caminhos acidentados e é algumas vezes feita a pique e em pedras soltas, vemos muitos lagartos, acho que fotografamos quase todos, agora a diversão é bem diferente e muito mais calma. Chegámos ao fim 1h30m depois com o meu companheiro a dizer que de certeza que não iria ter conseguido subir – Homens!!!!!
Lá vamos nós por mais estradas serpenteantes, apertadas, curvas perigosas a descer, vamos almoçar a uma esplanada na marina de Los Gigantes. A cidadezinha é simpática tem lojas, hotéis, prédios baixos e vivendas e mais lojas, hotéis, prédios baixos e vivendas.
Los Gigantes só tem mesmo nome e o que são? São pedras rochosas muito altas que apareceram perpendicularmente junto ao mar.
Voltámos para a piscina do hotel, pelo caminho paramos numa dessas praias rochosas que enchem Tenerife e fomos nos refrescar, estávamos fartos de andar de carro e o calor era muito, descemos muito devagar a umas rochas e banhamo-nos.
Ao contrário da indicação do agente, que disse que a era feia, fomos á Playa de Las Teresitas e gostámos bastante. É de areia branca e as rochas fazem uma barreira que pensamos ser para conter a areia, eu e o meu irmão nadámos até essas rochas para tirar fotos mas tivemos medo de as subir totalmente porque são muito escorregadias. A água é morna (como em toda a ilha). Tem bastantes palmeiras já crescidas que fazem as tão desejadas sombras na hora do calor. Estava um bocado de vento que levantava a areia e podia por vezes magoar (não sei se é normal ou não).
Em todas as praias da ilha, fabricadas pelo homem e que são as únicas que oferecem reais condições de banho e sem perigo, existem sombras e camas mas têm de ser alugadas, não me apetece gastar esse dinheiro o objectivo é seguir de carro, com o ar condicionado ligado, para outro local ou praia. Há! A areia está sempre as escaldar nas praias.
Fomos em direcção a Anaga, assim pensávamos nós mas acabámos em mais uma estrada sem saída, voltámos para trás.
Atenção: porque a ilha tem várias tabuletas com indicações para os principais locais turísticos, cidades ou localidades é necessário ver bem no mapa se é mesmo essa a estrada a seguir porque muitas dessas indicações fazem com que atravessemos desnecessariamente a ilha perdendo tempo que poderia ser utilizado noutros locais e por estradas sem saída, em bom estado mas bastante tortuosas, inclinadas e até perigosas para os mais distraídos. Para conhecer certos locais terá que as atravessar mas mesmo assim é cansativo. Está cheia de rotunda ao lado de rotundas, saídas/entradas de auto estradas que acabam/começam em rotundas, intercepção de vias em rotundas, etc.
As Montanhas de Anaga são uma coisa espectacularmente bela e assustadora. As estradas estão em bom estado mas são bastante estreitas, inclinadas e cheias de curvas perigosas mas as paisagens e visões que permitem são deslumbrantes, subir as montanhas e sentir as nuvens passar entre nós é…
Laguna é uma cidade fotogénica, num estilo medieval com janelas e portadas de cores impensáveis. Comi lá uns belos churros.
Ir a Masca é uma viagem completamente estúpida e desnecessária, de aldeia pitoresca não tem nada, é um absurdo andar tanto de carro por aquelas montanhas e depois não se ver absolutamente nada fora do normal. É ridículo, revoltante, um desperdício de tempo e é mais do mesmo no caminho. De pitoresco não tem absolutamente nada. É um passeio para esquecer.
Começo achar que os locais de Tenerife andaram a inventar para terem lucro visto terem o SOL, já cá estou á algum tempo, já me perdi por estradas e estradinhas e não encontro nada de espectacular. Prontos, é giro, é limpo, tem construções diferentes (algumas não muitas), com cores que aqui iríamos detestar (cores dos bairros de Chelas) mas que lá ficam muito bem e dão um toque diferente á ilha, mas além do vulcão nada me tira a respiração.
Saiu dos pontos turísticos e vou a dar a estradas que não levam a absolutamente lado nenhum, acabam em espaços rochosos inacessíveis mesmo a pé com barreiras naturais ou construídas pelo homem, acabam em ruas de vivendas, ou em praias de rochas de difícil acesso ao mar ou com caranguejos nas rochas, etc. Eu quero o meu pedaço de paraíso, estou a ficar cansada e tantos “S” de estradas e rochas e os miúdos acabam por ficar mal dispostos ou adormecerem de aborrecimento - já não tenho mais anedotas e não sei músicas pimba.
Fizemos uma breve passagem por Icod de Los Vinos (estávamos desanimados com a ilha) e comemos muito bem em Buenas Vistas. Chegámos a Guarachico e deparámo-nos com umas belas piscinas naturais nas rochas, ficámos tristes porque já era tarde mas prometemos lá voltar. Ali construíram passagens e sítios entre as rochas para se estar, o mesmo podia ser feito para aproveitar toda a costa rochosa da ilha. Vimos algumas tentativas e algumas forçadas pelo homem mas sem segurança, o que é uma pena. O hotel e o descanso chama-nos, que saudades da piscina.
Viajei pela Iberojet num avião da Iberworld, 14 noites em regime de Meia Pensão tiveram um custo de 610€ por pessoa, na Marsans. No avião tive de pagar para comer e fui informada que as companhias espanholas nos voos de curta distância não fornecem lanche. Cheguei ao hotel e fomos logo encaminhados para o refeitório porque estava prestes a fechar e só depois fiz o chek-in.
O primeiro dia de estadia foi para descansarmos e curtirmos o hotel e a piscina. Os nossos quartos têm vista para o mar e para o vulcão Teide.
No segundo dia levantámos o carro e fomos até á Playa de Las Vistas, considerada pelo guia a melhor praia de Los Cristianos e de Tenerife, a praia é grande, tem bastante gente sem estar saturada, a água é morna e a areia preta. Almoçamos no Mcdonalds da praia e a nossa ideia era irmos até á Playa de Las Américas mas fomos parar á playa de Fanabe onde não vi qualquer diferença, a não ser no tamanho, como estava muito calor a meio da tarde fomos para a piscina do hotel e depois de jantar fomos ao Centro Comercial San Blás, que tal como no dia 27 de Junho continua praticamente vazio.
O entretenimento á noite no hotel era péssimo, com um homem que actua várias vezes a tocar num órgão e a cantar em inglês – os nossos músicos de santos populares e de festas das terrinhas faziam-lhe frente - de certeza.
Los Cristianos e Las Américas são um aglomerado de prédios, hotéis e lojas, cheio de turistas.
A minha enteada sentiu-se mal e passei a madrugada no hospital de Tenerife Sul (tempo de espera 20m, atendimento espectacular, no fim entregaram – e que sirva de exemplo a Portugal – um papel com a hora de admissão, resumo das queixas apresentadas pelo paciente, sintomas detectados pelo médico, diagnóstico, tratamento aplicado e conselhos, receita médica com horários para a medicação). Optei por não usar o seguro porque activa-lo custava 30€ e usei o Cartão Europeu de Saúde.
Passei o 3º dia de férias no hotel para descanso das tropas. Os Srs da Royal Delfin deixaram-me alterar a data da excursão sem qualquer tipo de problemas.
Dia 1 de Julho, a tão esperada data para subir ao vulcão. El Teide. Já tenho as autorizações vamos ver quem consegue subir ao cimo… a subida de teleférico pode impressionar um pouco. Para quem não estiver interessado em subir ao vulcão talvez não falha a pena pagar 25€ para subir de teleférico porque a paisagem em baixo fala por si e é idêntica á visualizada no cimo.
O meu companheiro e a filha não sobem ao vulcão porque ela está fraca e a falta de oxigénio ainda a debilitou mais, mas eu vou, custe o que custar, eu vou mais o meu irmão (15 anos). A subida é a pique umas vezes com algo tipo escadas, outras inventamo-las, os caminhos são estreitos e é preciso ter cuidado porque á pedras soltas e muitos lagartos . Sinto-me muito fraca, as minhas pulsações aumentam muito, não tenho preparação física para isto mas vou subindo, uma dúzia de passos descanso e bebo água, tenho de ter atenção ao tempo porque só tenho uma hora para subir, desfrutar da paisagem e descer. O meu irmão incentiva-me, é um espectáculo, só me diz que me admira “boé” porque nunca desisto e que tenho muita coragem (eduquei-o bem ). O cume é já ali mas ele nunca chega, os caminhos são serpenteados… cheira-me a algo estranho e vejo fumo – é enxofre mais os passos e cheguei ao cimo do vulcão. A paisagem é de cortar a respiração, vê-se a ilha toda e as ilhas mais próximas, estou acima das nuvens, aqui nada se ouve, não cabemos mais de 20 pessoas no cimo e tem de se ter atenção, o cimo é todo rochoso e não há protecções (também não há na subida nem na descida). Tiramos fotos e caminhamos para baixo, antes tivemos o belo prazer de usufruir sozinhos e por minutos daquele espaço. A descida também é relativamente perigosa devido aos caminhos acidentados e é algumas vezes feita a pique e em pedras soltas, vemos muitos lagartos, acho que fotografamos quase todos, agora a diversão é bem diferente e muito mais calma. Chegámos ao fim 1h30m depois com o meu companheiro a dizer que de certeza que não iria ter conseguido subir – Homens!!!!!
Lá vamos nós por mais estradas serpenteantes, apertadas, curvas perigosas a descer, vamos almoçar a uma esplanada na marina de Los Gigantes. A cidadezinha é simpática tem lojas, hotéis, prédios baixos e vivendas e mais lojas, hotéis, prédios baixos e vivendas.
Los Gigantes só tem mesmo nome e o que são? São pedras rochosas muito altas que apareceram perpendicularmente junto ao mar.
Voltámos para a piscina do hotel, pelo caminho paramos numa dessas praias rochosas que enchem Tenerife e fomos nos refrescar, estávamos fartos de andar de carro e o calor era muito, descemos muito devagar a umas rochas e banhamo-nos.
Ao contrário da indicação do agente, que disse que a era feia, fomos á Playa de Las Teresitas e gostámos bastante. É de areia branca e as rochas fazem uma barreira que pensamos ser para conter a areia, eu e o meu irmão nadámos até essas rochas para tirar fotos mas tivemos medo de as subir totalmente porque são muito escorregadias. A água é morna (como em toda a ilha). Tem bastantes palmeiras já crescidas que fazem as tão desejadas sombras na hora do calor. Estava um bocado de vento que levantava a areia e podia por vezes magoar (não sei se é normal ou não).
Em todas as praias da ilha, fabricadas pelo homem e que são as únicas que oferecem reais condições de banho e sem perigo, existem sombras e camas mas têm de ser alugadas, não me apetece gastar esse dinheiro o objectivo é seguir de carro, com o ar condicionado ligado, para outro local ou praia. Há! A areia está sempre as escaldar nas praias.
Fomos em direcção a Anaga, assim pensávamos nós mas acabámos em mais uma estrada sem saída, voltámos para trás.
Atenção: porque a ilha tem várias tabuletas com indicações para os principais locais turísticos, cidades ou localidades é necessário ver bem no mapa se é mesmo essa a estrada a seguir porque muitas dessas indicações fazem com que atravessemos desnecessariamente a ilha perdendo tempo que poderia ser utilizado noutros locais e por estradas sem saída, em bom estado mas bastante tortuosas, inclinadas e até perigosas para os mais distraídos. Para conhecer certos locais terá que as atravessar mas mesmo assim é cansativo. Está cheia de rotunda ao lado de rotundas, saídas/entradas de auto estradas que acabam/começam em rotundas, intercepção de vias em rotundas, etc.
As Montanhas de Anaga são uma coisa espectacularmente bela e assustadora. As estradas estão em bom estado mas são bastante estreitas, inclinadas e cheias de curvas perigosas mas as paisagens e visões que permitem são deslumbrantes, subir as montanhas e sentir as nuvens passar entre nós é…
Laguna é uma cidade fotogénica, num estilo medieval com janelas e portadas de cores impensáveis. Comi lá uns belos churros.
Ir a Masca é uma viagem completamente estúpida e desnecessária, de aldeia pitoresca não tem nada, é um absurdo andar tanto de carro por aquelas montanhas e depois não se ver absolutamente nada fora do normal. É ridículo, revoltante, um desperdício de tempo e é mais do mesmo no caminho. De pitoresco não tem absolutamente nada. É um passeio para esquecer.
Começo achar que os locais de Tenerife andaram a inventar para terem lucro visto terem o SOL, já cá estou á algum tempo, já me perdi por estradas e estradinhas e não encontro nada de espectacular. Prontos, é giro, é limpo, tem construções diferentes (algumas não muitas), com cores que aqui iríamos detestar (cores dos bairros de Chelas) mas que lá ficam muito bem e dão um toque diferente á ilha, mas além do vulcão nada me tira a respiração.
Saiu dos pontos turísticos e vou a dar a estradas que não levam a absolutamente lado nenhum, acabam em espaços rochosos inacessíveis mesmo a pé com barreiras naturais ou construídas pelo homem, acabam em ruas de vivendas, ou em praias de rochas de difícil acesso ao mar ou com caranguejos nas rochas, etc. Eu quero o meu pedaço de paraíso, estou a ficar cansada e tantos “S” de estradas e rochas e os miúdos acabam por ficar mal dispostos ou adormecerem de aborrecimento - já não tenho mais anedotas e não sei músicas pimba.
Fizemos uma breve passagem por Icod de Los Vinos (estávamos desanimados com a ilha) e comemos muito bem em Buenas Vistas. Chegámos a Guarachico e deparámo-nos com umas belas piscinas naturais nas rochas, ficámos tristes porque já era tarde mas prometemos lá voltar. Ali construíram passagens e sítios entre as rochas para se estar, o mesmo podia ser feito para aproveitar toda a costa rochosa da ilha. Vimos algumas tentativas e algumas forçadas pelo homem mas sem segurança, o que é uma pena. O hotel e o descanso chama-nos, que saudades da piscina.