martinsjoao
Membro Conhecido
Senegal...
Viagem em família, marcada através de agência pelo operador Nortravel, com agenciamento local pela Nouvelles Frontieres.
Recorrido pela costa, entre Saint Louis e Saly Portudal, em excursão de grupo, em regime de meia pensão.
Viagem em voo regular TAP, Porto-Lisboa, Lisboa-Dakar. Vôo tranquilo
2 dias sem mala, e no regresso novamente sem mala. Aeroporto de Lisboa é para esquecer. Mas tudo se resolveu.
Sem saber bem o que esperar do Senegal, para lá da história do rally e do local onde terminava, o Lago Rosa, o destino era Dakar.
Depois da desagradável "surpresa" de 3 de nós (éramos 5) terem ficado sem mala à chegada, fomos informados que o grupo da excursão seria........ apenas nós os 5.
Na chegada tivemos que percorrer um pouco da cidade para procurar uma farmácia o que nos permitiu ver alguma coisa da cidade. A cidade não tem muito que ver, não mostra a realidade do país e ao mesmo tempo não é de forma alguma "civilizada". Muito suja, muito desordenada e com pouca história.
Ficamos hospedados no hotel Novotel (ao lado tinha o IBIS), hotel moderno, equivalente aos europeus da mesma cadeia, com pequeno almoço e refeição muito bons. Quarto limpo e confortável. Wi-fi gratuito por todo o hotel.
No dia seguinte seguimos para a Ilha de Goree. "Ilha dos escravos", como também é conhecida. Antigo centro de comércio de escravos, a ilha, agora Património da Humanidade, continua com os contrastes das grandes casas dos mercadores e os locais onde eram "armazenados" os escravos. Em alguns casos, separados apenas por um piso.....
Ilha com vestígios da passagem Portuguesa, apesar do entreposto de escravos não ter ficado a cargo dos portugueses.
Porto de Dakar, 10:00, 31ºC
A ilha, a partir do barco
Forte d'Estrées, actual Museu Histórico do Senegal (como era segunda-feira, estava encerrado)
Chegada à ilha
Cores da ilha
Actual posto de polícia, antes uma igreja portuguesa
Monumento aos escravos
Casa Museu - assim era uma mansão de mercadores: em cima uma casa com tudo de bom e do melhor, em baixo onde ficavam os escravos. locais com 1m2 onde ficavam 25 pessoas.
Aqui podiam ficar entre 25 e 50 escravos
Por baixo das escadas havia este pequeno compartimento que funcionava como prisão para aqueles que se portassem "mal". Os presidentes americanos tem passado por aqui para homenagear os Escravos, mas Nelson Mandela fez questão de se "fechar" neste cubículo para recordar os seus tempos de prisão e homenagear aqueles que injustamente por ali passaram. É quase impossível imaginarmos a realidade que seria um local como este.
Passeando pela ilha
Canhão usado para protecção
Praia da ilha, muito procurado por turistas, mas também por locais.
Foi aqui que almocei
O almoço não estava incluído na excursão, e optamos por este restaurante. Perto do porto, a especialidade é peixe. Optei por comer camarão e ainda hoje me recordo dele. Foi a minha primeira refeição no Senegal e estava eu longe de imaginar que a partir daqui seria sempre a comer e chorar por mais. O preço final rondou os 60€ para as 5 pessoas
Cores e pessoas
A casa dos Escravos. A sensação horrível que nos transmite: naquela porta eram atirados ao mar aqueles que não interessavam. Os homens interessavam caso tivessem um peso acima dos 60kg e as mulheres só interessavam caso tivessem umas maminhas generosas.
De regresso a Dakar começou a chover e demos um pequeno passeio pela cidade. Não tenho grandes fotos por causa da chuva, mas também porque não houve nada que me chamasse realmente à atenção.
Câmara do comércio
Palácio presidencial, sempre vigiado por um guarda vestido de vermelho, com quem se pode tirar foto.
Antigo palácio da justiça, abandonado
Cabo Manuel, o ponto mais ocidental do continente africano
Vou continuando!
Viagem em família, marcada através de agência pelo operador Nortravel, com agenciamento local pela Nouvelles Frontieres.
Recorrido pela costa, entre Saint Louis e Saly Portudal, em excursão de grupo, em regime de meia pensão.
Viagem em voo regular TAP, Porto-Lisboa, Lisboa-Dakar. Vôo tranquilo
2 dias sem mala, e no regresso novamente sem mala. Aeroporto de Lisboa é para esquecer. Mas tudo se resolveu.
Sem saber bem o que esperar do Senegal, para lá da história do rally e do local onde terminava, o Lago Rosa, o destino era Dakar.
Depois da desagradável "surpresa" de 3 de nós (éramos 5) terem ficado sem mala à chegada, fomos informados que o grupo da excursão seria........ apenas nós os 5.
Na chegada tivemos que percorrer um pouco da cidade para procurar uma farmácia o que nos permitiu ver alguma coisa da cidade. A cidade não tem muito que ver, não mostra a realidade do país e ao mesmo tempo não é de forma alguma "civilizada". Muito suja, muito desordenada e com pouca história.
Ficamos hospedados no hotel Novotel (ao lado tinha o IBIS), hotel moderno, equivalente aos europeus da mesma cadeia, com pequeno almoço e refeição muito bons. Quarto limpo e confortável. Wi-fi gratuito por todo o hotel.
No dia seguinte seguimos para a Ilha de Goree. "Ilha dos escravos", como também é conhecida. Antigo centro de comércio de escravos, a ilha, agora Património da Humanidade, continua com os contrastes das grandes casas dos mercadores e os locais onde eram "armazenados" os escravos. Em alguns casos, separados apenas por um piso.....
Ilha com vestígios da passagem Portuguesa, apesar do entreposto de escravos não ter ficado a cargo dos portugueses.
Porto de Dakar, 10:00, 31ºC
A ilha, a partir do barco
Forte d'Estrées, actual Museu Histórico do Senegal (como era segunda-feira, estava encerrado)
Chegada à ilha
Cores da ilha
Actual posto de polícia, antes uma igreja portuguesa
Monumento aos escravos
Casa Museu - assim era uma mansão de mercadores: em cima uma casa com tudo de bom e do melhor, em baixo onde ficavam os escravos. locais com 1m2 onde ficavam 25 pessoas.
Aqui podiam ficar entre 25 e 50 escravos
Por baixo das escadas havia este pequeno compartimento que funcionava como prisão para aqueles que se portassem "mal". Os presidentes americanos tem passado por aqui para homenagear os Escravos, mas Nelson Mandela fez questão de se "fechar" neste cubículo para recordar os seus tempos de prisão e homenagear aqueles que injustamente por ali passaram. É quase impossível imaginarmos a realidade que seria um local como este.
Passeando pela ilha
Canhão usado para protecção
Praia da ilha, muito procurado por turistas, mas também por locais.
Foi aqui que almocei
O almoço não estava incluído na excursão, e optamos por este restaurante. Perto do porto, a especialidade é peixe. Optei por comer camarão e ainda hoje me recordo dele. Foi a minha primeira refeição no Senegal e estava eu longe de imaginar que a partir daqui seria sempre a comer e chorar por mais. O preço final rondou os 60€ para as 5 pessoas
Cores e pessoas
A casa dos Escravos. A sensação horrível que nos transmite: naquela porta eram atirados ao mar aqueles que não interessavam. Os homens interessavam caso tivessem um peso acima dos 60kg e as mulheres só interessavam caso tivessem umas maminhas generosas.
De regresso a Dakar começou a chover e demos um pequeno passeio pela cidade. Não tenho grandes fotos por causa da chuva, mas também porque não houve nada que me chamasse realmente à atenção.
Câmara do comércio
Palácio presidencial, sempre vigiado por um guarda vestido de vermelho, com quem se pode tirar foto.
Antigo palácio da justiça, abandonado
Cabo Manuel, o ponto mais ocidental do continente africano
Vou continuando!