PatMagui
Membro Ativo
Dia 1
6h0: hora de voar para Roma com a Ryanair
Alojamento: Rome B&B cheap & Chic. Guest house com 4 quartos, reservada através do AirBnb. A cozinha apenas estava aberta de manhã para tomarmos o pequeno-almoço. Localização excelente, limpeza muito boa e anfitriãs muito atenciosas.
Primeira tarefa ao chegar a Roma: dormir umas horas que já não temos idade para diretas! Depois segue-se uma viagem de metro até a Piazza Risorgimento e a primeira paragem é o do 200º Gradi para unss Panini e uma cerveja artesanal fantásticos. Depois sim começa a viagem pela fantástica Roma. O Castel Sant'Angelo é imponente e belo uma visita obrigatória ao vir a Roma… pelo menos por fora. Aproveitamos para passear sem pressas pela zona envolvente, apreciando as estátuas dos anjos de Bernini e imaginando o caminho dos "Illuminati" (sim, somos fãs do Anjos&Demónios). Sem pressa mas com hora marcada por uma visita nocturna os museus do Vaticano. Tínhamos planeado passar por lá três horas acabaram por ser quatro e confesso que algumas coisas foram vistas à pressa. O espólio é gigantesco e riquíssimo… E encantador. A emoção vai crescendo conforme percorremos as diferentes salas aumentando conforme chegamos aos frescos do Rafael e explodindo conforme entramos na capela Sistina. Que emoção!!! Pelos frescos extraordinários de Michaelangelo, pela imponência da sala, pela história que lá é feita. O maior fresco o do "Juízo final" é lindíssimo, mas o da "criação de Adão" é o meu favorito. Já passa das 23H quando saímos dos museus e logo no café em frente comemos uma pasta e um frango grelhado... dose industrial e preço condizer. Bem-vindos a Roma e ao Vaticano
Dia 2
Para o dia de aniversário do namorado nada melhor de que visitar o Coliseu. A fila prometia uma longa espera, mas o dia era de sorte e lá fomos chamados para um skip the line. Descrever a visita a Coliseu não é fácil. É mais impactante do que dizer que estamos no filme "O Gladiador", é mais do que imaginar a história. É uma verdadeira viagem no tempo bem no centro de uma capital europeia. O Coliseu também conhecido como Anfiteatro Flaviano é o maior Anfiteatro já construído na história e estima-se que a capacidade fosse entre 40.000 e 70.000 pessoas.
Passando em frente ao arco de Constantino e seguindo pela Via Sacra encontramos o Palatino e o Fórum, outra cidade dentro de Roma.
A pizzeria Luzzi foi o local escolhido para o almoço. Relativamente perto do Coliseu, mas pouco turístico, é um local pequeno mas simpático com os funcionários a falar muito alto, forno de lenha... o típico italiano (será?). Pizza e ravioli para um saboroso almoço por menos de €20. Like!
Para a tarde ficou o monumento Vittorio Emanuelle, na Piazza Venezia. Vittorio Emanuelle II foi o primeiro rei da Itália unificada e é considerado o pai da Pátria italiana. O terraço tem uma boa vista da cidade. Também há um elevador panorâmico que deve ter uma excelente vista mas como a subida custava 7€ por pessoa resolvemos ficar pelo terraço. O plano dia estava concluído mas como tínhamos de superar os 13 km do dia anterior resolvemos seguir até a Fontana di Trevi. Ficámos de queixo caído... pela beleza e grandeza da fonte, claro, mas sobretudo pelo aglomerado de turistas... impressionante! Tirar uma boa fotografia é missão quase impossível. A confusão é tal que há dois polícias que ficam de guarda à fonte, chamando a atenção daqueles que têm comportamentos impróprios.
Dia 3
A ideia era começar bem cedo o dia mas as pernas pesam um pouco… Ainda assim conseguimos sair de alojamento pouco depois das 9H, novamente em direção ao Vaticano. É um dos dias mais aguardados por mim e ao entrar na Praça de São Pedro soube porquê. Já visitei alguns locais, já me emocionei e deslumbrei com muitas muitos lugares mas a espiritualidade que se vive aqui não me deixou indiferente! Já imaginava que a Basílica de São Pedro fosse imponente mas não a este nível. Faz-nos sentir tão pequenos… Mal entramos, à direita, temos a Pietá, de Michaelangelo. Que maneira de começar!
Na basílica assistimos a uma procissão feita antes da missa que se ia celebrar de seguida e que incluía um daqueles cardeais bem velhinhos. Para terminar a visita fomos às tumbas, onde estão sepultados vários papas e rainhas. Estava previsto irmos a cúpula mas a fila era enorme e não faltava muito para as 12H, hora do Angelus Domini, momento em que o Papa (Francisco neste caso) aparece numa das janelas do Vaticano, dá a sua benção, deixa as suas mensagens e faz orações. Hoje (13 de maio de 2017), depois de regressar da peregrinação a Portugal, as suas palavras foram sobretudo para Fátima, para Francisco e Jacinta que foram canonizados e para nossa Senhora de Fátima... mais 1 momento muito especial que acompanhámos com emoção.
Depois de almoçar, vamos procurar a Piazza Navona. Quem viu filme "Anjos & Demónios" sabe que esta é uma das principais praças de Roma. No centro da praça está a magnífica Fontana dei quattro Fiumi. Considerada uma das obras-primas de Bernini a fonte tem um obelisco egípcio de 12 metros de altura no centro rodeado de várias figuras em cima de uma rocha que representavam os rios mais importantes de quatro continentes. Seguimos até ao Panteão, talvez o único momento da Roma Antiga ainda praticamente intacto. A fachada é mesmo impressionante. A fila era tão grande que optámos por nos sentar na fonte e apenas contemplar ... voltaremos noutro dia. Optamos por fazer uma pausa no alojamento porque a noite tem futebol: AS Roma x Juventus. Apanhamos o metro até Ottaviano e depois o autocarro número 32 até piazza A. Mancini. Se a Juve empatasse ou ganhasse era hexacampeã, mas a Roma venceu por 3-1 e os da casa fizeram a festa. Que experiência fantástica, que ambiente e que jogo de futebol.
Dia 4
Continuamos o circuito de "Anjos & Demónios". A piazza del Popolo é palco de eventos públicos (neste dia tiha uma espécie de court de ténis para promover ATP que está a decorrer em Roma). No centro da praça está, claro, um obelisco- Ao fundo tem a porta del Popolo, local onde antigamente ficava umas entradas da cidade de Roma. Mas o que nos levou até lá foi principalmente a igreja de Santa Maria dele Popolo, que tem frescos de Caravaggio e Rafael. Foi uma das primeiras igrejas renascentistas de Roma construída no local onde estava o antigo mausoléu do imperador Nero. A segunda capela à esquerda é a Capela Chigi, arquitetada por Rafael. A capela foi sofrendo várias modificações até que o Papa Alexandre VII contrata Bernini para finalizar a decoração.
De seguida visitamos a Piazza Di Spagna para subir aquela escadaria enorme até à Igreja Trinitá dei Monti (onde não se pode entrar) e apreciar a vista. O almoço foi no Pastificio, segundo indicações do Tripadvisor. 4€ por uma massa, mas muito muito fraca. Valeu o Tiramissu no Pompi - o melhor que já comi.
Aproveitando que estávamos perto, regressámos à Fontana di Trevi. Cumprimos o tradicional ritual de atirar a moeda esperando um dia voltar a Roma.
Seguiu-se a Piazza della Republica onde saboreámos uma pizza e uma limonada numa esplanada. Depois a busca pela Igreja Santa Maria della Vitoria. Não foi fácil de encontrar mas valeu bem a pena - o êxtase de Santa Teresa, de Bernini, é maravilhosa.
O plano diário estava cumprido e resolvemos regressar ao Pantheon, mas pelo caminho Roma continua a surpreender-nos… ao virar de cada esquina há uma igreja mais fantástica do que anterior, uma fonte, um monumento… O templo de Adriano foi uma dessas descobertas, na Piazza di Pietra. É um templo dedicado ao imperador Adriano, mandado construir pelo seu filho e sucessor Antonino Pio em 145. A informação procurei no internet... porque no local zero!
Chegámos então ao Pantheon e valeu a pena regressar… O interior é realmente impressionante. À saída encontramos mais um tesouro inesperado: Area sacra, a zona onde estão as ruínas dos templos mais antigos que se conservam em Roma. A zona foi descoberta entre 1926e 1930… Sabe-se que eram ali quatro templos construídos no século III a.C., o teatro e a cúria de Pompeu, local onde foi assassinado Júlio César.
Terminamos o dia no Campo de Fiori onde costuma haver uma feira mas quando chegámo já tinha terminado. Restou-nos aproveitar o aperitivo do "Baccanale. Por €12 podemos escolher uma bebida e servir-nos quantas vezes quisermos no buffet. Para beber escolhi o "Spritz", um refresco italiano feito com água com gás, prosecco e aperol. Do buffet fazem parte vários snacks italianos que fizeram deste um agradável final de dia.
Dia 5
Último dia em Roma! A poucos metros do alojamento está a basílica de Santa Maria Maggiore. É considerada a maior igreja dedicada à Virgem Maria em Roma e é uma das 4 maiores basílicas da cidade. Aliás, o aparato de polícia e exército à entrada mostram bem a sua importância. Curiosidade: a Basílica já teve muitos nomes entre eles Santa Maria da Manjedoura porque no seu interior está uma relíquia da santa manjedoura e em frente uma estátua do Papa Pio IX a rezar.
Como ainda tínhamos a esperança de subir à Cúpula da Basílica de São Pedro partimos em direção ao Vaticano, mas se a fila era grande domingo hoje era gigantesca... quase dava a volta à praça!
Optamos por almoçar na Piazza Risorgiment uma belíssima salada caprese, risotto de cogumelos e tortelini de presunto. E depois a surpresa das férias. Quando descobrimos que havia o ATP Roma a decorrer e que Djokovic jogava hoje o namorado disse tínhamos de arranjar bilhetes e assim foi! Lá partimos em direção ao Foro Italico, verdadeira cidade do ténis. O #7 do ranking mundial e campeão austríaco Dominic Thiem batia umas bolas com as crianças, havia imensas lojas e restaurantes e um jogo a decorrer fora do estádio principal (Ferrer x Lopez), num campo acessível a todos os que estavam dentro da cidade do ténis.
Já no estádio,o primeiro do jogo a que assistimos foi Verdasco x Goffin (#10). Seguiu-se o jogo mais esperado do dia, pelo menos para nós, Bedene x Djokovic. O sérvio ganhou por 2-0 mas teve de penar Foi uma experiência óptima e com a qual não estávamos a contar. Ainda por cima os lugares eram bastante bons. Apanhámos o metro e começaram as despedidas de Roma: dos paninis dos 200º Gradi, da encantadora Praça de São Pedro (agora vista a noite e toda iluminada), da Fontana di Trevi (iluminada mas na mesma a abarrotar de turistas).
Foram 5 dias memoráveis. Partimos encantados com a cidade, com sua cultura, história e riqueza e, claro, com a gastronomia. Costumávamos dizer durante estes dias, em tom de brincadeira, que "se dermos um pontapé numa pedra sai de lá uma igreja", mas é bem verdade.. a cada esquina algo para visitar, em cada rua um edifício que nos deixa de queixo caído, em cada lugar história e estórias para contar.
Ciao bella Roma!
6h0: hora de voar para Roma com a Ryanair
Alojamento: Rome B&B cheap & Chic. Guest house com 4 quartos, reservada através do AirBnb. A cozinha apenas estava aberta de manhã para tomarmos o pequeno-almoço. Localização excelente, limpeza muito boa e anfitriãs muito atenciosas.
Primeira tarefa ao chegar a Roma: dormir umas horas que já não temos idade para diretas! Depois segue-se uma viagem de metro até a Piazza Risorgimento e a primeira paragem é o do 200º Gradi para unss Panini e uma cerveja artesanal fantásticos. Depois sim começa a viagem pela fantástica Roma. O Castel Sant'Angelo é imponente e belo uma visita obrigatória ao vir a Roma… pelo menos por fora. Aproveitamos para passear sem pressas pela zona envolvente, apreciando as estátuas dos anjos de Bernini e imaginando o caminho dos "Illuminati" (sim, somos fãs do Anjos&Demónios). Sem pressa mas com hora marcada por uma visita nocturna os museus do Vaticano. Tínhamos planeado passar por lá três horas acabaram por ser quatro e confesso que algumas coisas foram vistas à pressa. O espólio é gigantesco e riquíssimo… E encantador. A emoção vai crescendo conforme percorremos as diferentes salas aumentando conforme chegamos aos frescos do Rafael e explodindo conforme entramos na capela Sistina. Que emoção!!! Pelos frescos extraordinários de Michaelangelo, pela imponência da sala, pela história que lá é feita. O maior fresco o do "Juízo final" é lindíssimo, mas o da "criação de Adão" é o meu favorito. Já passa das 23H quando saímos dos museus e logo no café em frente comemos uma pasta e um frango grelhado... dose industrial e preço condizer. Bem-vindos a Roma e ao Vaticano
Dia 2
Para o dia de aniversário do namorado nada melhor de que visitar o Coliseu. A fila prometia uma longa espera, mas o dia era de sorte e lá fomos chamados para um skip the line. Descrever a visita a Coliseu não é fácil. É mais impactante do que dizer que estamos no filme "O Gladiador", é mais do que imaginar a história. É uma verdadeira viagem no tempo bem no centro de uma capital europeia. O Coliseu também conhecido como Anfiteatro Flaviano é o maior Anfiteatro já construído na história e estima-se que a capacidade fosse entre 40.000 e 70.000 pessoas.
Passando em frente ao arco de Constantino e seguindo pela Via Sacra encontramos o Palatino e o Fórum, outra cidade dentro de Roma.
A pizzeria Luzzi foi o local escolhido para o almoço. Relativamente perto do Coliseu, mas pouco turístico, é um local pequeno mas simpático com os funcionários a falar muito alto, forno de lenha... o típico italiano (será?). Pizza e ravioli para um saboroso almoço por menos de €20. Like!
Para a tarde ficou o monumento Vittorio Emanuelle, na Piazza Venezia. Vittorio Emanuelle II foi o primeiro rei da Itália unificada e é considerado o pai da Pátria italiana. O terraço tem uma boa vista da cidade. Também há um elevador panorâmico que deve ter uma excelente vista mas como a subida custava 7€ por pessoa resolvemos ficar pelo terraço. O plano dia estava concluído mas como tínhamos de superar os 13 km do dia anterior resolvemos seguir até a Fontana di Trevi. Ficámos de queixo caído... pela beleza e grandeza da fonte, claro, mas sobretudo pelo aglomerado de turistas... impressionante! Tirar uma boa fotografia é missão quase impossível. A confusão é tal que há dois polícias que ficam de guarda à fonte, chamando a atenção daqueles que têm comportamentos impróprios.
Dia 3
A ideia era começar bem cedo o dia mas as pernas pesam um pouco… Ainda assim conseguimos sair de alojamento pouco depois das 9H, novamente em direção ao Vaticano. É um dos dias mais aguardados por mim e ao entrar na Praça de São Pedro soube porquê. Já visitei alguns locais, já me emocionei e deslumbrei com muitas muitos lugares mas a espiritualidade que se vive aqui não me deixou indiferente! Já imaginava que a Basílica de São Pedro fosse imponente mas não a este nível. Faz-nos sentir tão pequenos… Mal entramos, à direita, temos a Pietá, de Michaelangelo. Que maneira de começar!
Na basílica assistimos a uma procissão feita antes da missa que se ia celebrar de seguida e que incluía um daqueles cardeais bem velhinhos. Para terminar a visita fomos às tumbas, onde estão sepultados vários papas e rainhas. Estava previsto irmos a cúpula mas a fila era enorme e não faltava muito para as 12H, hora do Angelus Domini, momento em que o Papa (Francisco neste caso) aparece numa das janelas do Vaticano, dá a sua benção, deixa as suas mensagens e faz orações. Hoje (13 de maio de 2017), depois de regressar da peregrinação a Portugal, as suas palavras foram sobretudo para Fátima, para Francisco e Jacinta que foram canonizados e para nossa Senhora de Fátima... mais 1 momento muito especial que acompanhámos com emoção.
Depois de almoçar, vamos procurar a Piazza Navona. Quem viu filme "Anjos & Demónios" sabe que esta é uma das principais praças de Roma. No centro da praça está a magnífica Fontana dei quattro Fiumi. Considerada uma das obras-primas de Bernini a fonte tem um obelisco egípcio de 12 metros de altura no centro rodeado de várias figuras em cima de uma rocha que representavam os rios mais importantes de quatro continentes. Seguimos até ao Panteão, talvez o único momento da Roma Antiga ainda praticamente intacto. A fachada é mesmo impressionante. A fila era tão grande que optámos por nos sentar na fonte e apenas contemplar ... voltaremos noutro dia. Optamos por fazer uma pausa no alojamento porque a noite tem futebol: AS Roma x Juventus. Apanhamos o metro até Ottaviano e depois o autocarro número 32 até piazza A. Mancini. Se a Juve empatasse ou ganhasse era hexacampeã, mas a Roma venceu por 3-1 e os da casa fizeram a festa. Que experiência fantástica, que ambiente e que jogo de futebol.
Dia 4
Continuamos o circuito de "Anjos & Demónios". A piazza del Popolo é palco de eventos públicos (neste dia tiha uma espécie de court de ténis para promover ATP que está a decorrer em Roma). No centro da praça está, claro, um obelisco- Ao fundo tem a porta del Popolo, local onde antigamente ficava umas entradas da cidade de Roma. Mas o que nos levou até lá foi principalmente a igreja de Santa Maria dele Popolo, que tem frescos de Caravaggio e Rafael. Foi uma das primeiras igrejas renascentistas de Roma construída no local onde estava o antigo mausoléu do imperador Nero. A segunda capela à esquerda é a Capela Chigi, arquitetada por Rafael. A capela foi sofrendo várias modificações até que o Papa Alexandre VII contrata Bernini para finalizar a decoração.
De seguida visitamos a Piazza Di Spagna para subir aquela escadaria enorme até à Igreja Trinitá dei Monti (onde não se pode entrar) e apreciar a vista. O almoço foi no Pastificio, segundo indicações do Tripadvisor. 4€ por uma massa, mas muito muito fraca. Valeu o Tiramissu no Pompi - o melhor que já comi.
Aproveitando que estávamos perto, regressámos à Fontana di Trevi. Cumprimos o tradicional ritual de atirar a moeda esperando um dia voltar a Roma.
Seguiu-se a Piazza della Republica onde saboreámos uma pizza e uma limonada numa esplanada. Depois a busca pela Igreja Santa Maria della Vitoria. Não foi fácil de encontrar mas valeu bem a pena - o êxtase de Santa Teresa, de Bernini, é maravilhosa.
O plano diário estava cumprido e resolvemos regressar ao Pantheon, mas pelo caminho Roma continua a surpreender-nos… ao virar de cada esquina há uma igreja mais fantástica do que anterior, uma fonte, um monumento… O templo de Adriano foi uma dessas descobertas, na Piazza di Pietra. É um templo dedicado ao imperador Adriano, mandado construir pelo seu filho e sucessor Antonino Pio em 145. A informação procurei no internet... porque no local zero!
Chegámos então ao Pantheon e valeu a pena regressar… O interior é realmente impressionante. À saída encontramos mais um tesouro inesperado: Area sacra, a zona onde estão as ruínas dos templos mais antigos que se conservam em Roma. A zona foi descoberta entre 1926e 1930… Sabe-se que eram ali quatro templos construídos no século III a.C., o teatro e a cúria de Pompeu, local onde foi assassinado Júlio César.
Terminamos o dia no Campo de Fiori onde costuma haver uma feira mas quando chegámo já tinha terminado. Restou-nos aproveitar o aperitivo do "Baccanale. Por €12 podemos escolher uma bebida e servir-nos quantas vezes quisermos no buffet. Para beber escolhi o "Spritz", um refresco italiano feito com água com gás, prosecco e aperol. Do buffet fazem parte vários snacks italianos que fizeram deste um agradável final de dia.
Dia 5
Último dia em Roma! A poucos metros do alojamento está a basílica de Santa Maria Maggiore. É considerada a maior igreja dedicada à Virgem Maria em Roma e é uma das 4 maiores basílicas da cidade. Aliás, o aparato de polícia e exército à entrada mostram bem a sua importância. Curiosidade: a Basílica já teve muitos nomes entre eles Santa Maria da Manjedoura porque no seu interior está uma relíquia da santa manjedoura e em frente uma estátua do Papa Pio IX a rezar.
Como ainda tínhamos a esperança de subir à Cúpula da Basílica de São Pedro partimos em direção ao Vaticano, mas se a fila era grande domingo hoje era gigantesca... quase dava a volta à praça!
Optamos por almoçar na Piazza Risorgiment uma belíssima salada caprese, risotto de cogumelos e tortelini de presunto. E depois a surpresa das férias. Quando descobrimos que havia o ATP Roma a decorrer e que Djokovic jogava hoje o namorado disse tínhamos de arranjar bilhetes e assim foi! Lá partimos em direção ao Foro Italico, verdadeira cidade do ténis. O #7 do ranking mundial e campeão austríaco Dominic Thiem batia umas bolas com as crianças, havia imensas lojas e restaurantes e um jogo a decorrer fora do estádio principal (Ferrer x Lopez), num campo acessível a todos os que estavam dentro da cidade do ténis.
Já no estádio,o primeiro do jogo a que assistimos foi Verdasco x Goffin (#10). Seguiu-se o jogo mais esperado do dia, pelo menos para nós, Bedene x Djokovic. O sérvio ganhou por 2-0 mas teve de penar Foi uma experiência óptima e com a qual não estávamos a contar. Ainda por cima os lugares eram bastante bons. Apanhámos o metro e começaram as despedidas de Roma: dos paninis dos 200º Gradi, da encantadora Praça de São Pedro (agora vista a noite e toda iluminada), da Fontana di Trevi (iluminada mas na mesma a abarrotar de turistas).
Foram 5 dias memoráveis. Partimos encantados com a cidade, com sua cultura, história e riqueza e, claro, com a gastronomia. Costumávamos dizer durante estes dias, em tom de brincadeira, que "se dermos um pontapé numa pedra sai de lá uma igreja", mas é bem verdade.. a cada esquina algo para visitar, em cada rua um edifício que nos deixa de queixo caído, em cada lugar história e estórias para contar.
Ciao bella Roma!
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