sandramos
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9 de Janeiro de 2023, data de regressar ao Brasil, desta feita com um bebé de 10 meses e um casal de amigos também com uma filha (de 5 anos). O destino inicial estava mais do que escolhido: Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa.
Após alguma hesitação inicial, sustentada sobretudo pelo preço proibitivo dos bilhetes eis que, numa jogada de fé, acreditamos que após a tomada do Lula os valores baixassem consideravelmente.
Assim foi. A 2 de Janeiro os bilhetes baixaram para cerca de metade do valor (ainda assim cerca de 700€ por pessoa). Bilhetes comprados, era tempo de começar a delinear os dias e a reservar o alojamento pois iríamos partir em menos de 1 semana.
Este frenesim que antecede cada uma das viagens que fiz, nomeadamente porque são sempre marcadas em “cima do joelho”, torna-as ainda mais especiais, ainda para mais porque seria a 1ª viagem do meu filho.
Depois de algumas pesquisas, decidimos que iríamos ficar 3 noites no Rio, 5 em Búzios, 3 em Arraial do Cabo, exatamente nesta sequência pois íamos chegar ao Rio bastante cedo, o que nos permitia aproveitar o dia todo, ao 3º dia íamos até Búzios e posteriormente íamo-nos aproximando novamente do Rio. Mas já lá vamos.
Alojamentos reservados, malas feitas, parque no aeroporto reservado (deixamos sempre no jetpark e estamos muito satisfeitos com o serviço) e chegou a hora.
A 9 de Janeiro pelas 23h25 voámos até à Cidade Maravilha. O voo pela TAP correu dentro do esperado. Requisitamos o serviço (gratuito) de berço onde o bebé dormiu maravilhosamente bem, tendo acordado já bem perto da aterragem. 1ª prova obtida com sucesso.
A chegada ao Rio aconteceu pelas 6 da manha, numa cidade que estava a acordar. Contrariamente ao que havia imaginado, o aeroporto é bastante “pequeno” e em menos de 30 minutos já estávamos a negociar o preço do táxi que nos levasse até ao nosso alojamento. Entretanto adquirimos, ainda no aeroporto, um cartão de TLM que nos permitisse ter internet durante toda a estadia; (para quem não sabe, os cartões compram-se nas farmácias).
Negociado o valor do táxi, estava na hora de começar a conhecer esta cidade.
Em cerca de 1h chegamos ao nosso alojamento, que irei falar mais à frente. Esta viagem deu-nos o primeiro choque cultural, de uma cidade de milhares de habitantes e cheia de desigualdades. A zona do aeroporto, propriamente dita, não apresenta grande beleza, mas quanto mais nos afastamos mais os nossos olhos vão vislumbrando aquelas imagens que desde sempre nos entraram em casa pela televisão. O Cristo ao fundo, o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as favelas que se catadupejam morro acima, o Rio. Essa cidade Maravilhosa. Chegámos e já nos sentimos em casa!
Alojamento no Rio: Os preços de alojamento no Rio, numa zona que nos agradasse, mostraram-se proibitivos. E foi assim, no meio dessa frustração, que nos surgiu a ideia de um AirBNB. Sabíamos que queríamos ficar no Leblon e não muito longe da praia, por isso a procura mostrou-se bastante rápida. Alugámos um T2, com 2 WCs, para as 3 noites, 4 adultos, 1 criança e 1 bebé, pelo valor total de 472€, a 1 quarteirão da praia, num condomínio fechado muito bem localizado (metro a 1 minuto, supermercados, restaurantes, comércio, mesmo à porta).
Uma vez que chegamos antes da hora do check in, deixamos as malas com o porteiro e fomos à procura de um local para o pequeno almoço, tarefa esta bastante simples dada a excelente localização do apartamento.
Feito o check in, era altura de começar a desbravar caminho e a deixarmo-nos encantar com cada uma das ruas desta cidade. Assim foi. O primeiro dia foi passado a andar (muito), sem destino, apenas guiados pela vontade de ver e conhecer. Corremos o Leblon, passamos por Ipanema e terminámos a tarde com um belo mergulho em Copacabana, acompanhado de tudo o que tínhamos direito. Para o Jantar deste dia escolhemos um restaurante também no Leblon, com música ao vivo (Boa Praça) que recomendamos muitos.
Ainda neste dia fizemos algumas compras no supermercado, nomeadamente para o pequeno almoço dos 2 dias seguintes bem como ingredientes para fazer sopa para o bebé, o que se revelou uma mais valia.
No segundo dia reservamos um passeio de um dia completo, com almoço incluído, que nos levaria aos principais pontos:
Cristo Redentor
Lapa
Escadaria Selarón
Catedral São Sebastião
Sambódromo
Maracanã
Pão de Açúcar
Este dia foi bastante produtivo e permitiu-nos visitar bastantes coisas o que por nossa conta se mostraria mais difícil num dia apenas.
No 3º dia completo no rio, voltámos a andar ao sabor do vento, e fomos ao Museu do Futuro, á roda gigante, ao Oceanário e deambulámos de acordo com a nossa vontade.
Neste dia tínhamos que alugar carro pois íamos necessitar para o resto da viagem, situação esta que não se mostrou nada fácil pois poucos carros haviam para alugar e os que havia não tinham capacidade para tanta mala
Ao fim de algumas idas à rent-a-car, lá conseguimos o feito e fomos buscar o carro à zona da Gávea, onde jantámos no tão famoso Braseiro da Gávea.
4º dia- por pura ignorância da nossa parte, marcámos o check out para as 11h (como era feito presencialmente por alguém que se deslocava ao apartamento, não conseguimos antecipar). Esta situação causou-nos algum transtorno porque neste processo o apartamento é visto de ponta a ponta, o que leva o seu tempo, e fez com que saíssemos em direção a Búzios já por volta da hora de almoço.
O caminho para Búzios faz-se de forma bastante tranquila mas 176km levam, no mínimo, 4h a fazer… Muito trânsito e trânsito muito lento, são os principais causas.
Para Búzios pretendíamos uma pousada, com pequeno almoço. A nossa ideia para estes dias era chinelo no pé e caipirinha na mão. E foi assim que reservámos para a Pousada Mare Blue, ás portas da Rua das Pedras (730€, 5 noites, 2 quartos, com PA)
Desengane-se quem pensa que vai para Búzios ouvir falar português. Só se ouve espanhol, por culpa de grande parte dos locais/ visitantes serem argentinos. Assim era dono da Pousada onde ficámos e que era exatamente o que procurávamos: descontraída, familiar, simpática.
Os dias em Búzios foram passados a conhecer as praias (Tartaruga, Geribá, Ferradura, João Fernandes,…) e a própria vila, por onde deambulámos rua acima, rua abaixo.
Búzios é exatamente aquilo que se vê nas telenovelas: uma vila piscatória, completamente rendida ao turismo, com uma vasta oferta de restaurantes, banhada por um mar quente e com preços quase tão altos quanto os do Rio.
Passados estes dias maravilhosos chegou a altura de rumar até outras paragens: Arraial do Cabo, a caribe brasileira como lhe chamam.
Mais uma vez, 40 quilómetros precisaram de quase 1 par de horas para ser feitos.
Novamente a nossa opção de alojamento recaí sobre uma pousada pequena, bem localizada e com boa relação custo- benefício. Ficámos alojados no Canto da baleia (3 noites, 2 quartos, 560€) que se situa na ponta da praia dos anjos.
Os dias em Arraial do Cabo foram de praia, muita caipirinha e muito descanso. A água é uma mistura de azul turquesa e verde água e é impossível resistir-lhe. Antes de ir tinha lido que “Falar das praias de Arraial do Cabo é como falar do paraíso”. Confirmo.
Se Búzios é uma vila piscatória que vive sobretudo do turismo, em Arraial encontrámos uma vila ainda pouco explorada, em que a grande maioria são locais, mais genuína e autêntica, sem grandes baladas e confusões. Não faltam opções de restaurantes e artesanato, mas nada a ver com o que tínhamos vivenciado anteriormente, em que eram ruas e ruas cheias, com muita oferta e variedade. De referir um dos restaurantes onde jantámos e repetimos no dia seguinte: Casa da Piedra. Trata-se de um restaurante com música ao vivo (como quase todos, de resto), com vários espaços, uma decoração muito gira e comida maravilhosa.
Entretanto ainda visitámos a vizinha Cabo Frio, uma cidade próxima, com alguma procura, mas que ainda preserva a sua essência, nomeadamente longe das zonas mais turísticas. É nesta cidade que se situa a tão famosa Rua dos Bikinis, que não sendo uma rua é um centro comercial inteiro cheio de lojas de bikinis, cujos preços em nada diferem de todas as que fomos encontrando ao longo da viagem.
Na última noite em Arraial do Cabo era hora de fazer o nosso Check in no voo do dia seguinte, agendado para as 16h. e aqui começa a nova aventura que, esperemos, tenha continuidade em Janeiro de 2024.
Check in feito, mensagem recebida do sucesso da operação e, logo de seguida, nova mensagem com indicação de que o voo tinha sido cancelado! Engolir em seco, festejar internamente e começar a pensar em alternativas.
Cerca de 2 horas depois, nova mensagem da TAP com indicação de que tínhamos sido colocados no voo das 22h30. Ora, aqui a alegria apoderou-se de nós! Vejamos, queríamos viajar à noite por causa dos miúdos, mas no dia em que regressávamos não havia esse voo, e por isso optamos pelo das 16h. Depois, como nos avisaram com antecedência, podíamos aproveitar o último dia de forma completamente diferente e, não menos importante, entre os 2 voos havia mais de 6h (€€€).
Contra factos não há argumentos e eis que, no último dia, voltámos ao Rio e conseguimos regressar aos locais que mais tínhamos gostado e, para além disso, ir ainda fazer check nalguns pontos que tinham ficado em falta, tendo ainda ficado muito para ver, afinal devemos sempre deixar motivos para voltar.
Dada a hora do voo e o já conhecimento das distâncias/ trânsito, partimos de Copacabana cerca das 20h e chegámos ao aeroporto pelas 21h, entregamos o carro e iniciámos a viagem de regresso.
Chegados a Lisboa, numa viagem também ela bastante tranquila, foi hora de apresentar reclamação sobre o cancelamento do voo à própria TAP. Estávamos a 22 de Janeiro. A 14 de Março tinha no meu email 5 vouchers de 600€ cada (o meu filho não pagou, logo não recebeu) para utilizar no prazo de um ano. Por isso anteriormente indiquei que a aventura que começou em Arraial do Cabo tenha continuidade em Janeiro de 2024, data onde esperamos dar utilização aos vouchers, para destino ainda incerto.
Sobre viajar com um bebé de 10 meses: o segredo é descomplicar. Levei carrinho de bebé (não foi o “bengala”) e foi uma excelente decisão, nomeadamente porque faz cama. Nunca tivemos que adaptar os nossos horários ao horário dele e nunca nos privámos de ir ou fazer o que quer que seja. Como diz o outro, ele pode nunca se lembrar, mas nós jamais iremos esquecer J
Para terminar, dizer apenas que nunca, mas mesmo nunca, nos sentimos inseguros nem tão pouco nos coibimos de fotografar onde quer que fosse.
Esta foi a nossa 2ª vez no Brasil. A primeira tinha sido há 16 anos, na zona da Bahia. E não será certamente a última.
Após alguma hesitação inicial, sustentada sobretudo pelo preço proibitivo dos bilhetes eis que, numa jogada de fé, acreditamos que após a tomada do Lula os valores baixassem consideravelmente.
Assim foi. A 2 de Janeiro os bilhetes baixaram para cerca de metade do valor (ainda assim cerca de 700€ por pessoa). Bilhetes comprados, era tempo de começar a delinear os dias e a reservar o alojamento pois iríamos partir em menos de 1 semana.
Este frenesim que antecede cada uma das viagens que fiz, nomeadamente porque são sempre marcadas em “cima do joelho”, torna-as ainda mais especiais, ainda para mais porque seria a 1ª viagem do meu filho.
Depois de algumas pesquisas, decidimos que iríamos ficar 3 noites no Rio, 5 em Búzios, 3 em Arraial do Cabo, exatamente nesta sequência pois íamos chegar ao Rio bastante cedo, o que nos permitia aproveitar o dia todo, ao 3º dia íamos até Búzios e posteriormente íamo-nos aproximando novamente do Rio. Mas já lá vamos.
Alojamentos reservados, malas feitas, parque no aeroporto reservado (deixamos sempre no jetpark e estamos muito satisfeitos com o serviço) e chegou a hora.
A 9 de Janeiro pelas 23h25 voámos até à Cidade Maravilha. O voo pela TAP correu dentro do esperado. Requisitamos o serviço (gratuito) de berço onde o bebé dormiu maravilhosamente bem, tendo acordado já bem perto da aterragem. 1ª prova obtida com sucesso.
A chegada ao Rio aconteceu pelas 6 da manha, numa cidade que estava a acordar. Contrariamente ao que havia imaginado, o aeroporto é bastante “pequeno” e em menos de 30 minutos já estávamos a negociar o preço do táxi que nos levasse até ao nosso alojamento. Entretanto adquirimos, ainda no aeroporto, um cartão de TLM que nos permitisse ter internet durante toda a estadia; (para quem não sabe, os cartões compram-se nas farmácias).
Negociado o valor do táxi, estava na hora de começar a conhecer esta cidade.
Em cerca de 1h chegamos ao nosso alojamento, que irei falar mais à frente. Esta viagem deu-nos o primeiro choque cultural, de uma cidade de milhares de habitantes e cheia de desigualdades. A zona do aeroporto, propriamente dita, não apresenta grande beleza, mas quanto mais nos afastamos mais os nossos olhos vão vislumbrando aquelas imagens que desde sempre nos entraram em casa pela televisão. O Cristo ao fundo, o Pão de Açúcar, a Lagoa Rodrigo de Freitas, as favelas que se catadupejam morro acima, o Rio. Essa cidade Maravilhosa. Chegámos e já nos sentimos em casa!
Alojamento no Rio: Os preços de alojamento no Rio, numa zona que nos agradasse, mostraram-se proibitivos. E foi assim, no meio dessa frustração, que nos surgiu a ideia de um AirBNB. Sabíamos que queríamos ficar no Leblon e não muito longe da praia, por isso a procura mostrou-se bastante rápida. Alugámos um T2, com 2 WCs, para as 3 noites, 4 adultos, 1 criança e 1 bebé, pelo valor total de 472€, a 1 quarteirão da praia, num condomínio fechado muito bem localizado (metro a 1 minuto, supermercados, restaurantes, comércio, mesmo à porta).
Uma vez que chegamos antes da hora do check in, deixamos as malas com o porteiro e fomos à procura de um local para o pequeno almoço, tarefa esta bastante simples dada a excelente localização do apartamento.
Feito o check in, era altura de começar a desbravar caminho e a deixarmo-nos encantar com cada uma das ruas desta cidade. Assim foi. O primeiro dia foi passado a andar (muito), sem destino, apenas guiados pela vontade de ver e conhecer. Corremos o Leblon, passamos por Ipanema e terminámos a tarde com um belo mergulho em Copacabana, acompanhado de tudo o que tínhamos direito. Para o Jantar deste dia escolhemos um restaurante também no Leblon, com música ao vivo (Boa Praça) que recomendamos muitos.
Ainda neste dia fizemos algumas compras no supermercado, nomeadamente para o pequeno almoço dos 2 dias seguintes bem como ingredientes para fazer sopa para o bebé, o que se revelou uma mais valia.
No segundo dia reservamos um passeio de um dia completo, com almoço incluído, que nos levaria aos principais pontos:
Cristo Redentor
Lapa
Escadaria Selarón
Catedral São Sebastião
Sambódromo
Maracanã
Pão de Açúcar
Este dia foi bastante produtivo e permitiu-nos visitar bastantes coisas o que por nossa conta se mostraria mais difícil num dia apenas.
No 3º dia completo no rio, voltámos a andar ao sabor do vento, e fomos ao Museu do Futuro, á roda gigante, ao Oceanário e deambulámos de acordo com a nossa vontade.
Neste dia tínhamos que alugar carro pois íamos necessitar para o resto da viagem, situação esta que não se mostrou nada fácil pois poucos carros haviam para alugar e os que havia não tinham capacidade para tanta mala
Ao fim de algumas idas à rent-a-car, lá conseguimos o feito e fomos buscar o carro à zona da Gávea, onde jantámos no tão famoso Braseiro da Gávea.
4º dia- por pura ignorância da nossa parte, marcámos o check out para as 11h (como era feito presencialmente por alguém que se deslocava ao apartamento, não conseguimos antecipar). Esta situação causou-nos algum transtorno porque neste processo o apartamento é visto de ponta a ponta, o que leva o seu tempo, e fez com que saíssemos em direção a Búzios já por volta da hora de almoço.
O caminho para Búzios faz-se de forma bastante tranquila mas 176km levam, no mínimo, 4h a fazer… Muito trânsito e trânsito muito lento, são os principais causas.
Para Búzios pretendíamos uma pousada, com pequeno almoço. A nossa ideia para estes dias era chinelo no pé e caipirinha na mão. E foi assim que reservámos para a Pousada Mare Blue, ás portas da Rua das Pedras (730€, 5 noites, 2 quartos, com PA)
Desengane-se quem pensa que vai para Búzios ouvir falar português. Só se ouve espanhol, por culpa de grande parte dos locais/ visitantes serem argentinos. Assim era dono da Pousada onde ficámos e que era exatamente o que procurávamos: descontraída, familiar, simpática.
Os dias em Búzios foram passados a conhecer as praias (Tartaruga, Geribá, Ferradura, João Fernandes,…) e a própria vila, por onde deambulámos rua acima, rua abaixo.
Búzios é exatamente aquilo que se vê nas telenovelas: uma vila piscatória, completamente rendida ao turismo, com uma vasta oferta de restaurantes, banhada por um mar quente e com preços quase tão altos quanto os do Rio.
Passados estes dias maravilhosos chegou a altura de rumar até outras paragens: Arraial do Cabo, a caribe brasileira como lhe chamam.
Mais uma vez, 40 quilómetros precisaram de quase 1 par de horas para ser feitos.
Novamente a nossa opção de alojamento recaí sobre uma pousada pequena, bem localizada e com boa relação custo- benefício. Ficámos alojados no Canto da baleia (3 noites, 2 quartos, 560€) que se situa na ponta da praia dos anjos.
Os dias em Arraial do Cabo foram de praia, muita caipirinha e muito descanso. A água é uma mistura de azul turquesa e verde água e é impossível resistir-lhe. Antes de ir tinha lido que “Falar das praias de Arraial do Cabo é como falar do paraíso”. Confirmo.
Se Búzios é uma vila piscatória que vive sobretudo do turismo, em Arraial encontrámos uma vila ainda pouco explorada, em que a grande maioria são locais, mais genuína e autêntica, sem grandes baladas e confusões. Não faltam opções de restaurantes e artesanato, mas nada a ver com o que tínhamos vivenciado anteriormente, em que eram ruas e ruas cheias, com muita oferta e variedade. De referir um dos restaurantes onde jantámos e repetimos no dia seguinte: Casa da Piedra. Trata-se de um restaurante com música ao vivo (como quase todos, de resto), com vários espaços, uma decoração muito gira e comida maravilhosa.
Entretanto ainda visitámos a vizinha Cabo Frio, uma cidade próxima, com alguma procura, mas que ainda preserva a sua essência, nomeadamente longe das zonas mais turísticas. É nesta cidade que se situa a tão famosa Rua dos Bikinis, que não sendo uma rua é um centro comercial inteiro cheio de lojas de bikinis, cujos preços em nada diferem de todas as que fomos encontrando ao longo da viagem.
Na última noite em Arraial do Cabo era hora de fazer o nosso Check in no voo do dia seguinte, agendado para as 16h. e aqui começa a nova aventura que, esperemos, tenha continuidade em Janeiro de 2024.
Check in feito, mensagem recebida do sucesso da operação e, logo de seguida, nova mensagem com indicação de que o voo tinha sido cancelado! Engolir em seco, festejar internamente e começar a pensar em alternativas.
Cerca de 2 horas depois, nova mensagem da TAP com indicação de que tínhamos sido colocados no voo das 22h30. Ora, aqui a alegria apoderou-se de nós! Vejamos, queríamos viajar à noite por causa dos miúdos, mas no dia em que regressávamos não havia esse voo, e por isso optamos pelo das 16h. Depois, como nos avisaram com antecedência, podíamos aproveitar o último dia de forma completamente diferente e, não menos importante, entre os 2 voos havia mais de 6h (€€€).
Contra factos não há argumentos e eis que, no último dia, voltámos ao Rio e conseguimos regressar aos locais que mais tínhamos gostado e, para além disso, ir ainda fazer check nalguns pontos que tinham ficado em falta, tendo ainda ficado muito para ver, afinal devemos sempre deixar motivos para voltar.
Dada a hora do voo e o já conhecimento das distâncias/ trânsito, partimos de Copacabana cerca das 20h e chegámos ao aeroporto pelas 21h, entregamos o carro e iniciámos a viagem de regresso.
Chegados a Lisboa, numa viagem também ela bastante tranquila, foi hora de apresentar reclamação sobre o cancelamento do voo à própria TAP. Estávamos a 22 de Janeiro. A 14 de Março tinha no meu email 5 vouchers de 600€ cada (o meu filho não pagou, logo não recebeu) para utilizar no prazo de um ano. Por isso anteriormente indiquei que a aventura que começou em Arraial do Cabo tenha continuidade em Janeiro de 2024, data onde esperamos dar utilização aos vouchers, para destino ainda incerto.
Sobre viajar com um bebé de 10 meses: o segredo é descomplicar. Levei carrinho de bebé (não foi o “bengala”) e foi uma excelente decisão, nomeadamente porque faz cama. Nunca tivemos que adaptar os nossos horários ao horário dele e nunca nos privámos de ir ou fazer o que quer que seja. Como diz o outro, ele pode nunca se lembrar, mas nós jamais iremos esquecer J
Para terminar, dizer apenas que nunca, mas mesmo nunca, nos sentimos inseguros nem tão pouco nos coibimos de fotografar onde quer que fosse.
Esta foi a nossa 2ª vez no Brasil. A primeira tinha sido há 16 anos, na zona da Bahia. E não será certamente a última.
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