RicardoRibeiro
Membro
Este é o meu primeiro contributo para esta vossa magnífica comunidade. Depois de tanto aprender, sinto-me na obrigação de partilhar algo até porque irei precisar ainda mais da vossa ajuda a curto prazo.
Esta foi a minha primeira viagem, digna desse nome, em muito anos. Foi decidida 3 semanas antes da data (marcada para 3, 4 e 5 de abril) e foi marcada por mim, sem agência, num fim de semana.
Comecei por reservar o voo através da Ryanair (não fazia ideia que os voos desta companhia para S. Miguel só iriam começar a 1 de abril ) e depois o alojamento.
Ficamos no complexo Apartamentos Turísticos da Nossa Senhora da Estrela em Lagoa, a 12 km do aeroporto. São casinhas individuais, no nosso caso, com 2 quartos e duas casas de banho, mais cozinha e sala. A cozinha está equipada de modo a ser possível fazer-se as refeições. No geral, o alojamento é muito interessante, o valor pareceu-me bom (130 €) mas há coisas a melhorar: o sinal de Wi-Fi não chega às casas, estando só disponível nas zonas comuns, e a limpeza só é feita duas vezes por semana e durante os dias da semana (ao fim de semana, não há limpeza). O complexo tem snack-bar e piscinas, dos quais não usufrui e por isso não tenho opinião.
Para andar pela ilha, alugamos um Corsa na Hertz, através do site rentalcars.com e correu tudo bem. (Para quem gosta de conduzir, um Corsa 1.2 com 3 pessoas a bordo é exasperante: D)
Esta visita foi feita completamente a correr. Decidimos que íamos tentar ver o máximo possível, mesmo sabendo que não poderíamos aproveitar, como deve de ser, cada local onde estivéssemos. Circundamos a ilha por todas as estradas, o mais junto à costa possível (mesmo que implicasse sair das estradas principais), parando e todos os miradouros, merendeiros e faróis possíveis.
Para o primeiro dia reservamos a zona da lagoa das sete cidades, segundo dia as furnas, o Nordeste e Ponta Delgada (à noite) e terceiro dia, a zona central da ilha já que pouco mais do que a manhã tínhamos.
A ilha é lindíssima. Adorei a geologia da ilha. A calma e paz do dia a dia da ilha é perfeito para uns dias de descanso e acho que se faz perfeitamente uma semana de férias sem ficar com a sensação de que já se viu tudo. Há sempre algo para ver…
Gostei particularmente do Nordeste. Talvez seja a zona da ilha com menos pontos de interesse mas aquelas vistas são qualquer coisa de avassalador. Aliás, este dia foi particularmente produtivo, com a manhã foi passada na zona das furnas e o almoço no Restaurante Tony’s para o famoso cozido. Sobre ele, não tenho nada a apontar. O restaurante foi marcado por mim, via e-mail, na semana da viagem e, há chegada, foi prontamente servido o cozido. Gostei, estava servido q.b, com enchidos legumes e várias carnes e não me soube a enxofre.
A título de informação, eles têm um snack-bar noutro sítio (perto) onde servem o cozido sem marcação. Já que estou a falar de comida, menção honrosa para o restaurante A Traineira em Lagoa que serve um peixe fresco maravilhoso. Em 5 refeições, fiz 2 lá.
É difícil destacar e/ou tentar condensar tudo o que S. Miguel nos mostra, porque na realidade é tudo merecedor de uma visita.
Apesar de tudo, acho que esta minha visita foi demasiado a correr. Sítios como o Poço da Beija ou as plantações de ananás não as vi sequer.
Acho que é utópico tentar ver tudo em 3 dias. Se fosse hoje, tentava concentrar-me em alguns pontos e adsorver mais desses locais. Por exemplo, não faria qualquer almoço em restaurante (excepto o cozido) e almoçaria na estrada, num dos milhentos merendeiros com vistas fabulosas. Pode-se inclusivamente fazer churrascos nesses locais porque estão preparados para isso (grelhas, bancas, agua).
Como fotos vão havendo muitas por cá, vou deixar aqui algumas de uns detalhes que achei curiosos.
Panoramicas:
No que conseguir e puder ajudar, disponham.
Esta foi a minha primeira viagem, digna desse nome, em muito anos. Foi decidida 3 semanas antes da data (marcada para 3, 4 e 5 de abril) e foi marcada por mim, sem agência, num fim de semana.
Comecei por reservar o voo através da Ryanair (não fazia ideia que os voos desta companhia para S. Miguel só iriam começar a 1 de abril ) e depois o alojamento.
Ficamos no complexo Apartamentos Turísticos da Nossa Senhora da Estrela em Lagoa, a 12 km do aeroporto. São casinhas individuais, no nosso caso, com 2 quartos e duas casas de banho, mais cozinha e sala. A cozinha está equipada de modo a ser possível fazer-se as refeições. No geral, o alojamento é muito interessante, o valor pareceu-me bom (130 €) mas há coisas a melhorar: o sinal de Wi-Fi não chega às casas, estando só disponível nas zonas comuns, e a limpeza só é feita duas vezes por semana e durante os dias da semana (ao fim de semana, não há limpeza). O complexo tem snack-bar e piscinas, dos quais não usufrui e por isso não tenho opinião.
Para andar pela ilha, alugamos um Corsa na Hertz, através do site rentalcars.com e correu tudo bem. (Para quem gosta de conduzir, um Corsa 1.2 com 3 pessoas a bordo é exasperante: D)
Esta visita foi feita completamente a correr. Decidimos que íamos tentar ver o máximo possível, mesmo sabendo que não poderíamos aproveitar, como deve de ser, cada local onde estivéssemos. Circundamos a ilha por todas as estradas, o mais junto à costa possível (mesmo que implicasse sair das estradas principais), parando e todos os miradouros, merendeiros e faróis possíveis.
Para o primeiro dia reservamos a zona da lagoa das sete cidades, segundo dia as furnas, o Nordeste e Ponta Delgada (à noite) e terceiro dia, a zona central da ilha já que pouco mais do que a manhã tínhamos.
A ilha é lindíssima. Adorei a geologia da ilha. A calma e paz do dia a dia da ilha é perfeito para uns dias de descanso e acho que se faz perfeitamente uma semana de férias sem ficar com a sensação de que já se viu tudo. Há sempre algo para ver…
Gostei particularmente do Nordeste. Talvez seja a zona da ilha com menos pontos de interesse mas aquelas vistas são qualquer coisa de avassalador. Aliás, este dia foi particularmente produtivo, com a manhã foi passada na zona das furnas e o almoço no Restaurante Tony’s para o famoso cozido. Sobre ele, não tenho nada a apontar. O restaurante foi marcado por mim, via e-mail, na semana da viagem e, há chegada, foi prontamente servido o cozido. Gostei, estava servido q.b, com enchidos legumes e várias carnes e não me soube a enxofre.
A título de informação, eles têm um snack-bar noutro sítio (perto) onde servem o cozido sem marcação. Já que estou a falar de comida, menção honrosa para o restaurante A Traineira em Lagoa que serve um peixe fresco maravilhoso. Em 5 refeições, fiz 2 lá.
É difícil destacar e/ou tentar condensar tudo o que S. Miguel nos mostra, porque na realidade é tudo merecedor de uma visita.
Apesar de tudo, acho que esta minha visita foi demasiado a correr. Sítios como o Poço da Beija ou as plantações de ananás não as vi sequer.
Acho que é utópico tentar ver tudo em 3 dias. Se fosse hoje, tentava concentrar-me em alguns pontos e adsorver mais desses locais. Por exemplo, não faria qualquer almoço em restaurante (excepto o cozido) e almoçaria na estrada, num dos milhentos merendeiros com vistas fabulosas. Pode-se inclusivamente fazer churrascos nesses locais porque estão preparados para isso (grelhas, bancas, agua).
Como fotos vão havendo muitas por cá, vou deixar aqui algumas de uns detalhes que achei curiosos.
Panoramicas:
No que conseguir e puder ajudar, disponham.
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