Sonia Fonseca
Membro
Este ano, decidi aventurar-me, juntamente com o marido e as filhas gémeas de 15 anos, para o outro lado do Atlântico. Depois de pouca pesquisa (até nem estávamos a pensar fazer umas férias em grande nem nada!), decidimos fazer um cruzeiro de 15 dias nas Caraíbas no MSC Armonia. O roteiro foi o motivo principal já que o navio partia de Havana e passava por Belize, Honduras, Costa Maya, Cozumel, Montego Bay na Jamaica e Ilhas Caimão.
Então no dia 28 de julho, lá fomos para o aeroporto. O voo, pela Air Canada Rouge, partia do Porto em direção a Toronto pelas 12:20 mas houve um atraso e saímos uma hora mais tarde. O avião não era nada especial e o entretenimento a bordo tinha de ser lançado nos tablets, telemóveis dos passageiros através da APP da companhia (da qual se tinha de fazer o download prévio). Quem quisesse podia alugar um tablete para ver filmes/séries mas não sei qual o preço. Optei por me dedicar à leitura. As refeições servidas a bordo eram a típica comida de avião... sem sabor e nada apelativa. Convém referir que paguei 2000 euros pelos 4, portanto não se pode exigir muito. Na Air France pediam 4000 euros e achei que era um absurdo!
Chegamos a Toronto e estivemos umas 4 horas à espera do voo seguinte e depois seguimos para Havana, novamente num avião da Air Canada Rouge. Chegamos ao aeroporto perto das 23h e fiquei impressionada com a tenra idade dos trabalhadores com que me deparei e com as condições... nunca tinha visto um aeroporto tão estranho! Tínhamos solicitado transfer e seguimos para o porto de Havana.
Como já tínhamos feito um cruzeiro no Mediterrâneo com a Costa, quando chegamos ao destino, foi fácil de perceber que o MSC Armonia pertencia a uma categoria inferior ao navio em que já tínhamos viajado, mas o que importava mesmo mesmo as paragens que iríamos fazer. O nosso camarote era interior e achei que era bastante bom. Claro que era um bocado apertado para 4 pessoas se andarem lá a movimentar mas as camas eram boas e não faltava nada.
Como já era perto da meia noite, decidimos ficar a descansar. No dia 29 fomos então conhecer Havana e adoramos. Achamo-la encantadora e muito bonita.
No dia 30 foi dia de navegação e choveu bastante, portanto aproveitamos para conhecer o navio que seria a nossa casa durante duas semanas.
No dia 31 de julho, fizemos a 1ª paragem: Belize. Este não é um país sobre o qual eu soubesse muito mas estava entusiasmada por conhecê-lo. Já que as excursões da MSC são caríssimas, optamos por não fazer uma excursão organizada por eles... e ainda bem! Mal saímos do porto, fomos “atacados” por homens que nos tentavam convencer a fazer excursões aqui e acolá... lá contratamos um taxista para dar uma volta de 1h30m pela cidade connosco por 50 dólares. O senhor foi muito atencioso e falou durante todo o tempo, explicando o que íamos vendo. No final ainda lhe demos uma gorjeta de 10 dólares.
No dia 1 de agosto a paragem era Roatan nas Honduras mas, devido às condições do mar, não era possível fazer o transbordo de lanchas em segurança e o comandante optou por não parar e seguir caminho. Fiquei bastante triste, até porque o mar nem parecia assim tão agitado e havia lá navios com as mesmas dimensões do nosso a levar o pessoal para terra em lanchas. Este incidente provocou algum alarido e houve quem se manifestasse contra a decisão tomada... mas nada mudou! Mais um dia de navegação inesperado!
No dia 2 de agosto chegamos à Costa Maya no México. O porto é bastante animado, cheio de lojas e completamente preparado para receber turistas. Quem não quiser cansar-se ou fazer excursões, pode ficar por ali na enorme piscina, nos restaurantes e bares... muito interessante! Claro que queríamos ir conhecer um pouco daquela zona. Fomos de shuttle bus (penso que ficou a 12 dólares para os 4) até Mahahual e depois fomos para a praia. As praias pertencem a clubes, o que implica que se pague tudo. Decidimos fazer snorkeling, por 60 dólares, durante uma hora e meia com um guia. Foi espetacular ver a fauna e flora marinhas! Quando regressamos, queríamos ir dar uns mergulhos e, como já estava tudo bastante cheio de turistas e tudo pertence a clubes de praia, optámos por alugar uma mesa por 5 dólares para pousarmos as nossas coisas e nos sentarmos um pouco. Por uma garrafa de água, uma cola e uma margarita pagamos 21 dólares... achei que o turista é mesmo muito explorado!
No dia 3 de agosto foi dia de parar em Cozumel. Uma ilha muito bonita e também muito bem preparada para o turista. O navio atracou em Punta Langosta que fica bem no centro da cidade. Por causa do calor, decidimos e logo para a praia que um taxista nos indicou. Pagamos-lhe 20 dólares para nos levar lá e mais 60 dólares para entrar no clube Uvas Beach Club. Tínhamos direito a material de snorkeling, uma bebida e 5 minutos de massagem grátis. Reservamos logo umas espreguiçadeiras, alugamos um cacifo (10 dólares de depósito e devolvem 5) e fomos buscar material de snorkeling para voltar a apreciar a natureza e beleza daquele mar. O espaço tinha internet grátis, que deu muito jeito. Para regressar ao navio, chamamos um táxi e pagamos 15 dólares e, antes de embarcar, ainda demos uma volta pelas lojas do porto.
No dia 4 de agosto regressamos a Havana! Como tínhamos saído de Cuba, tivemos de adquirir 4 vistos para poder ir visitar a cidade... lá foram mais 60 euros! Fomos dar uma volta pelas ruas da cidade e decidimos ir dar uma volta de carro clássico. 50 euros por uma hora.
No dia 5 voltamos à cidade mas, como já tínhamos visto o que queríamos, decidimos ir à praia. Apanhámos o T3 para Santa María por 20 CUC ida e volta para os 4. A viagem demora cerca de 40 minutos mas faz-se bem. A praia era muito bonita mas, como era domingo, estava cheia de turistas e cubanos! Estava bastante vento mas a água estava maravilhosa. Bebemos umas piñas coladas maravilhosas por 1 CUC!
No dia 6 aproveitamos para ir fazer umas compras e visitar a tão famosa La Bodeguita del Medio. Bebemos o mojito e adoramos! Fomos também à La Floridita provar o daiquiri mas não fiquei fã.
No dia 7 foi dia de navegação. No dia 8 chegamos a Montego Bay na Jamaica. Era um dos destinos mais apelativos para mim e adorei! Fomos de táxi com um taxista hiper divertido chamado Ty que nos levou até à Hip Strip e Margaritaville e pagamos 28 dólares. Para entrar na Doctor’s Cave Beach pagámos 24 dólares mas a praia era maravilhosa!
No dia 9 visitamos as Ilhas Caimão. Mal se chega, percebe-se que é uma realidade diferente das outras por onde tínhamos andado. Não há pessoal a chatear nas lojas para que compremos coisas. Queríamos ir à 7 Mile Beach e fomos de táxi (20 dólares) até uma entrada para a praia em que tinha uma estátua do Captain Morgan. Como ainda era muito cedo, decidimos ir caminhando pela praia e dando mergulhos. Havia zonas privadas em que (penso eu) que não podíamos mergulhar mas percorremos a praia tudo até bem perto do porto. A praia estava praticamente deserta, o que a tornou ainda mais bonita! Havia determinados hotéis ou clubes que estavam cheios de gente dos cruzeiros e, nessas zonas, era difícil nadar e estar! Andamos muito tempo e durante largos quilómetros mas regressamos à zona do porto a pé, onde aproveitamos para fazer umas compras.
No dia 10 regressamos a Cozumel. Como o tempo estava muito encoberto a ameaçar chover, fomos conhecer melhor a vila.
No dia 11 regressamos a Havana ao inicio da tarde e precisamos de outros vistos... mais 60 euros! Como era o dia do desembarque e só tínhamos voo na madrugada de domingo, pedi se podíamos sair do navio o mais tarde possível para termos onde deixar as malas enquanto íamos dar uma volta final por esta capital. Autorizaram-nos a sair às 18h. Até essa hora, como o calor apertava, foi consensual que se impunha uma visita à La Bodeguita del Medio! Despedimo-nos em grande da nossa viagem.
Ao final do dia, apanhamos um táxi para o aeroporto, onde passamos a noite. O voo para Toronto estava previsto para as 7 e não se atrasou. Chegamos ao Canadá a meio da manhã de domingo, dia 12. Como o voo para o Porto era só às 23h, decidimos ir conhecer Toronto. Apanhamos o Express e comprámos o bilhete família por 27 dólares que tem a duração de 7 horas. Saímos mesmo no centro, ao lado da CN Tower, que foi a nossa primeira visita. A fila era muito longa mas nós queríamos mesmo ir lá cima. Pagamos cerca de 135 euros para ir lá cima e termos prioridade na fila. Portanto, mal acabamos de comprar o bilhete, subimos logo! O topo está tão cheio de turistas que se torna difícil conseguir ver a paisagem ou tirar uma foto mas é bonito ver-se Toronto de cima!
De seguida demos mais umas voltas pela cidade para ficar com uma ideia... percebemos que é uma cidade enorme, cheia de arranha-céus maravilhosos... e com muito calor!
Quando regressamos ao aeroporto, verificamos que o nosso voo estava atrasado e só sairia perto da uma da manhã. A viagem de regresso foi muito turbulenta e nós estávamos exaustos mas muito felizes!!
Saliento que o navio não era o melhor, a comida no buffet era muito repetitiva e os espaços ficavam facilmente cheios. O staff era simpático e atencioso mas, em termos de limpeza, deixava um pouco a desejar. A equipa de animação era 5 estrelas mesmo! Adorei! Mas, como mencionei anteriormente, escolhi o roteiro sem me preocupar com o navio e... voltava a fazê-lo!!
Então no dia 28 de julho, lá fomos para o aeroporto. O voo, pela Air Canada Rouge, partia do Porto em direção a Toronto pelas 12:20 mas houve um atraso e saímos uma hora mais tarde. O avião não era nada especial e o entretenimento a bordo tinha de ser lançado nos tablets, telemóveis dos passageiros através da APP da companhia (da qual se tinha de fazer o download prévio). Quem quisesse podia alugar um tablete para ver filmes/séries mas não sei qual o preço. Optei por me dedicar à leitura. As refeições servidas a bordo eram a típica comida de avião... sem sabor e nada apelativa. Convém referir que paguei 2000 euros pelos 4, portanto não se pode exigir muito. Na Air France pediam 4000 euros e achei que era um absurdo!
Chegamos a Toronto e estivemos umas 4 horas à espera do voo seguinte e depois seguimos para Havana, novamente num avião da Air Canada Rouge. Chegamos ao aeroporto perto das 23h e fiquei impressionada com a tenra idade dos trabalhadores com que me deparei e com as condições... nunca tinha visto um aeroporto tão estranho! Tínhamos solicitado transfer e seguimos para o porto de Havana.
Como já tínhamos feito um cruzeiro no Mediterrâneo com a Costa, quando chegamos ao destino, foi fácil de perceber que o MSC Armonia pertencia a uma categoria inferior ao navio em que já tínhamos viajado, mas o que importava mesmo mesmo as paragens que iríamos fazer. O nosso camarote era interior e achei que era bastante bom. Claro que era um bocado apertado para 4 pessoas se andarem lá a movimentar mas as camas eram boas e não faltava nada.
Como já era perto da meia noite, decidimos ficar a descansar. No dia 29 fomos então conhecer Havana e adoramos. Achamo-la encantadora e muito bonita.
No dia 31 de julho, fizemos a 1ª paragem: Belize. Este não é um país sobre o qual eu soubesse muito mas estava entusiasmada por conhecê-lo. Já que as excursões da MSC são caríssimas, optamos por não fazer uma excursão organizada por eles... e ainda bem! Mal saímos do porto, fomos “atacados” por homens que nos tentavam convencer a fazer excursões aqui e acolá... lá contratamos um taxista para dar uma volta de 1h30m pela cidade connosco por 50 dólares. O senhor foi muito atencioso e falou durante todo o tempo, explicando o que íamos vendo. No final ainda lhe demos uma gorjeta de 10 dólares.
No dia 2 de agosto chegamos à Costa Maya no México. O porto é bastante animado, cheio de lojas e completamente preparado para receber turistas. Quem não quiser cansar-se ou fazer excursões, pode ficar por ali na enorme piscina, nos restaurantes e bares... muito interessante! Claro que queríamos ir conhecer um pouco daquela zona. Fomos de shuttle bus (penso que ficou a 12 dólares para os 4) até Mahahual e depois fomos para a praia. As praias pertencem a clubes, o que implica que se pague tudo. Decidimos fazer snorkeling, por 60 dólares, durante uma hora e meia com um guia. Foi espetacular ver a fauna e flora marinhas! Quando regressamos, queríamos ir dar uns mergulhos e, como já estava tudo bastante cheio de turistas e tudo pertence a clubes de praia, optámos por alugar uma mesa por 5 dólares para pousarmos as nossas coisas e nos sentarmos um pouco. Por uma garrafa de água, uma cola e uma margarita pagamos 21 dólares... achei que o turista é mesmo muito explorado!
No dia 3 de agosto foi dia de parar em Cozumel. Uma ilha muito bonita e também muito bem preparada para o turista. O navio atracou em Punta Langosta que fica bem no centro da cidade. Por causa do calor, decidimos e logo para a praia que um taxista nos indicou. Pagamos-lhe 20 dólares para nos levar lá e mais 60 dólares para entrar no clube Uvas Beach Club. Tínhamos direito a material de snorkeling, uma bebida e 5 minutos de massagem grátis. Reservamos logo umas espreguiçadeiras, alugamos um cacifo (10 dólares de depósito e devolvem 5) e fomos buscar material de snorkeling para voltar a apreciar a natureza e beleza daquele mar. O espaço tinha internet grátis, que deu muito jeito. Para regressar ao navio, chamamos um táxi e pagamos 15 dólares e, antes de embarcar, ainda demos uma volta pelas lojas do porto.
No dia 4 de agosto regressamos a Havana! Como tínhamos saído de Cuba, tivemos de adquirir 4 vistos para poder ir visitar a cidade... lá foram mais 60 euros! Fomos dar uma volta pelas ruas da cidade e decidimos ir dar uma volta de carro clássico. 50 euros por uma hora.
No dia 5 voltamos à cidade mas, como já tínhamos visto o que queríamos, decidimos ir à praia. Apanhámos o T3 para Santa María por 20 CUC ida e volta para os 4. A viagem demora cerca de 40 minutos mas faz-se bem. A praia era muito bonita mas, como era domingo, estava cheia de turistas e cubanos! Estava bastante vento mas a água estava maravilhosa. Bebemos umas piñas coladas maravilhosas por 1 CUC!
No dia 6 aproveitamos para ir fazer umas compras e visitar a tão famosa La Bodeguita del Medio. Bebemos o mojito e adoramos! Fomos também à La Floridita provar o daiquiri mas não fiquei fã.
No dia 7 foi dia de navegação. No dia 8 chegamos a Montego Bay na Jamaica. Era um dos destinos mais apelativos para mim e adorei! Fomos de táxi com um taxista hiper divertido chamado Ty que nos levou até à Hip Strip e Margaritaville e pagamos 28 dólares. Para entrar na Doctor’s Cave Beach pagámos 24 dólares mas a praia era maravilhosa!
No dia 9 visitamos as Ilhas Caimão. Mal se chega, percebe-se que é uma realidade diferente das outras por onde tínhamos andado. Não há pessoal a chatear nas lojas para que compremos coisas. Queríamos ir à 7 Mile Beach e fomos de táxi (20 dólares) até uma entrada para a praia em que tinha uma estátua do Captain Morgan. Como ainda era muito cedo, decidimos ir caminhando pela praia e dando mergulhos. Havia zonas privadas em que (penso eu) que não podíamos mergulhar mas percorremos a praia tudo até bem perto do porto. A praia estava praticamente deserta, o que a tornou ainda mais bonita! Havia determinados hotéis ou clubes que estavam cheios de gente dos cruzeiros e, nessas zonas, era difícil nadar e estar! Andamos muito tempo e durante largos quilómetros mas regressamos à zona do porto a pé, onde aproveitamos para fazer umas compras.
No dia 10 regressamos a Cozumel. Como o tempo estava muito encoberto a ameaçar chover, fomos conhecer melhor a vila.
Ao final do dia, apanhamos um táxi para o aeroporto, onde passamos a noite. O voo para Toronto estava previsto para as 7 e não se atrasou. Chegamos ao Canadá a meio da manhã de domingo, dia 12. Como o voo para o Porto era só às 23h, decidimos ir conhecer Toronto. Apanhamos o Express e comprámos o bilhete família por 27 dólares que tem a duração de 7 horas. Saímos mesmo no centro, ao lado da CN Tower, que foi a nossa primeira visita. A fila era muito longa mas nós queríamos mesmo ir lá cima. Pagamos cerca de 135 euros para ir lá cima e termos prioridade na fila. Portanto, mal acabamos de comprar o bilhete, subimos logo! O topo está tão cheio de turistas que se torna difícil conseguir ver a paisagem ou tirar uma foto mas é bonito ver-se Toronto de cima!
De seguida demos mais umas voltas pela cidade para ficar com uma ideia... percebemos que é uma cidade enorme, cheia de arranha-céus maravilhosos... e com muito calor!
Quando regressamos ao aeroporto, verificamos que o nosso voo estava atrasado e só sairia perto da uma da manhã. A viagem de regresso foi muito turbulenta e nós estávamos exaustos mas muito felizes!!
Saliento que o navio não era o melhor, a comida no buffet era muito repetitiva e os espaços ficavam facilmente cheios. O staff era simpático e atencioso mas, em termos de limpeza, deixava um pouco a desejar. A equipa de animação era 5 estrelas mesmo! Adorei! Mas, como mencionei anteriormente, escolhi o roteiro sem me preocupar com o navio e... voltava a fazê-lo!!