Depois de ter visitado Cayo Coco em 2017, o bichinho ficou, como tal não hesitamos em voltar a Cuba.
Desta vez a escolha foi Varadero, por forma a viabilizar uma ida a Habana.
Fica aqui a partilha da experiência, bem como alguns apontamentos que espero que ajudem a planear uma possível visita a Cuba, ou simplesmente matar saudades.
A viagem
Por questões de agenda, a opção Lisboa era uma carta fora do baralho, Madrid seria a alternativa, isto apesar do voo aterrar em Habana e não em Varadero.
A velha questão “ Carro ou avião do Porto para Madrid”… A escolha recaiu no carro por diversos motivos.
1º - Em termos de custos e um vez que somos 4, a diferença de preço final é mínima.
2º - A garantia de que temos sempre o regresso a casa garantido, mesmo com atrasos como o do ano anterior (dois dias de atraso de Cayo Coco para Lisboa).
3º - E também porque é uma viagem agradável de se fazer, com a vantagem de no regresso, com as longas ligações que se tem em Madrid, o carro acabar por poupar tempo.
Depois de uma viagem calma, chegámos ao parque de estacionamento do Hotel Tach (previamente reservado) dentro do horário previsto, estacionámos o carro e fizemos o transfer para o aeroporto. O parque é coberto e fechado.
O voo partiu dentro do horário previsto, por volta das 13H30 e foi operado pela Evelop.
Nota mais para o aparelho que tinha entretenimento individual com uma boa oferta de filmes, jogos, séries e músicas. Fiquei agradavelmente surpreendido quando constatei que a tripulação era Portuguesa, simpática e prestável. Já a comida a bordo não era grande coisa.
O voo correu sem sobressaltos até ao destino final.
HOTEL
Se a escolha do destino foi fácil, a escolha do Hotel foi bem mais complicada e obrigou a muita pesquisa.
Como sabem a oferta hoteleira em Cuba é um pouco diferente do resto das Caraíbas, com carências a vários níveis. Muito sinceramente, julgo que a maioria dos problemas encontrados nada tem que ver com o embargo, falta de matérias-primas ou tecnologia, mas sim com questões culturais.
Não senti falta do que quer que fosse, pois o embargo que os E.U.A impuseram, deu lugar a trocas comerciais privilegiadas com a China e Rússia, o que é bastante visível no parque automóvel.
Considerações à parte, acabamos por optar pelo Meliá Marina Varadero, não só pelo feedback que fomos encontrando no booking e fóruns, mas também por termos optado por esta cadeia hoteleira em Cayo Coco e termos ficado satisfeitos.
O quarto era espaçoso, limpo todos os dias (nota + para a nossa camareira), toalhas trocadas sempre que as colocávamos no chão e mini bar sempre abastecido.
Optámos por pedir quarto com vista para piscina/mar o que se revelou ser uma boa opção, a alternativa seria com vista para a Marina, que na minha opinião era menos atractiva.
A animação é fraca, mas muito honestamente a mim não me faz grande diferença. Na praia dispenso o ruído, e à noite acabamos vencidos pelo cansaço e nunca chego a saber como acabam os espectáculos.
A alimentação apesar de não ter a variedade de outros hotéis nas Caraíbas, considero mais que suficiente, com quantidade e variedade q.b. em todas as refeições.
Pequeno-almoço completo, apesar de alguma lentidão em tudo o que era confeccionado na hora (panquecas, omeletes etc.), mas já íamos mentalizados para o facto de as coisas serem feitas em ritmo próprio. Os sumos eram quase naturais, digo quase porque tinham água à mistura. O ponto negativo vai para a falta de cuidado com a limpeza das chávenas. Todos os dias tínhamos de trocar uma ou outra chávena.
O director do hotel é Português e tive o prazer de trocar algumas impressões com ele, refere que tem uma excelente equipa, muito competente e esforçada, mas há questões culturais difíceis de ultrapassar, e aquilo que para nós é inadmissível, para eles é considerado normal, e mentalidades não se mudam da noite para o dia. Nota-se que está sempre presente e muito activo nas horas de maior movimento, seja na sala de refeições, bares praias etc., está sempre a ajudar e a corrigir o que está menos bem.
Almoço e jantar – Como referi anteriormente, a variedade existe, mas não deslumbra. As sobremesas destacam-se e temos bastante variedade e qualidade, inclusive os gelados que estão presentes em todas as refeições. A sala de refeições podia e devia ser um pouco maior.
Os temáticos surpreenderam pela positiva. Não estava à espera do requinte e qualidade que encontrei. Estão localizados do lado da Marina, já numa zona exterior do Hotel. Apresentam um ambiente muito calmo e requintado e nota-se um cuidado especial com a apresentação confecção dos pratos.
Praia
Depois de Cayo Coco, a fasquia era elevada.
Não ficámos nada desiludidos… Dizer que a água é quente não transmite a realidade. A água que encontrámos no México, República ou Jamaica é quente, em Cuba é uma sopa. O areal sempre limpo, com uma areia fina e branca.
O bar de apoio trabalha bem (dentro do ritmo Cubano), tem um funcionário a passar pelas espreguiçadeiras e que vai atendendo os pedidos dos clientes, em ritmo próprio é verdade, mas os pedidos acabam por chegar.
Existe a habitual oferta de desportos náuticos não motorizados, catamarãs incluídos e sem custo, tripulados pelos funcionários do hotel.
Quem quiser ser transportado até uma barreira de coral para fazer mergulho nos referidos catamarãs, pode solicitar o serviço, mas aí já há um custo associado. Opta-mos por fazê-lo e considero o dinheiro por bem empregue. Durante o mergulho um fotógrafo vai fazendo a reportagem fotográfica, depois passa pelo hotel para apresentar o resultado final sem compromisso.
A velha questão quais as melhores praias, se as dos Cayos se as de Varadero…
A água e areia são semelhantes, a diferença poderá estar na área envolvente que se apresenta mais paradisíaca nos Cayos.
Desta vez a escolha foi Varadero, por forma a viabilizar uma ida a Habana.
Fica aqui a partilha da experiência, bem como alguns apontamentos que espero que ajudem a planear uma possível visita a Cuba, ou simplesmente matar saudades.
A viagem
Por questões de agenda, a opção Lisboa era uma carta fora do baralho, Madrid seria a alternativa, isto apesar do voo aterrar em Habana e não em Varadero.
A velha questão “ Carro ou avião do Porto para Madrid”… A escolha recaiu no carro por diversos motivos.
1º - Em termos de custos e um vez que somos 4, a diferença de preço final é mínima.
2º - A garantia de que temos sempre o regresso a casa garantido, mesmo com atrasos como o do ano anterior (dois dias de atraso de Cayo Coco para Lisboa).
3º - E também porque é uma viagem agradável de se fazer, com a vantagem de no regresso, com as longas ligações que se tem em Madrid, o carro acabar por poupar tempo.
Depois de uma viagem calma, chegámos ao parque de estacionamento do Hotel Tach (previamente reservado) dentro do horário previsto, estacionámos o carro e fizemos o transfer para o aeroporto. O parque é coberto e fechado.
O voo partiu dentro do horário previsto, por volta das 13H30 e foi operado pela Evelop.
Nota mais para o aparelho que tinha entretenimento individual com uma boa oferta de filmes, jogos, séries e músicas. Fiquei agradavelmente surpreendido quando constatei que a tripulação era Portuguesa, simpática e prestável. Já a comida a bordo não era grande coisa.
O voo correu sem sobressaltos até ao destino final.
HOTEL
Se a escolha do destino foi fácil, a escolha do Hotel foi bem mais complicada e obrigou a muita pesquisa.
Como sabem a oferta hoteleira em Cuba é um pouco diferente do resto das Caraíbas, com carências a vários níveis. Muito sinceramente, julgo que a maioria dos problemas encontrados nada tem que ver com o embargo, falta de matérias-primas ou tecnologia, mas sim com questões culturais.
Não senti falta do que quer que fosse, pois o embargo que os E.U.A impuseram, deu lugar a trocas comerciais privilegiadas com a China e Rússia, o que é bastante visível no parque automóvel.
Considerações à parte, acabamos por optar pelo Meliá Marina Varadero, não só pelo feedback que fomos encontrando no booking e fóruns, mas também por termos optado por esta cadeia hoteleira em Cayo Coco e termos ficado satisfeitos.
O quarto era espaçoso, limpo todos os dias (nota + para a nossa camareira), toalhas trocadas sempre que as colocávamos no chão e mini bar sempre abastecido.
Optámos por pedir quarto com vista para piscina/mar o que se revelou ser uma boa opção, a alternativa seria com vista para a Marina, que na minha opinião era menos atractiva.
A animação é fraca, mas muito honestamente a mim não me faz grande diferença. Na praia dispenso o ruído, e à noite acabamos vencidos pelo cansaço e nunca chego a saber como acabam os espectáculos.
A alimentação apesar de não ter a variedade de outros hotéis nas Caraíbas, considero mais que suficiente, com quantidade e variedade q.b. em todas as refeições.
Pequeno-almoço completo, apesar de alguma lentidão em tudo o que era confeccionado na hora (panquecas, omeletes etc.), mas já íamos mentalizados para o facto de as coisas serem feitas em ritmo próprio. Os sumos eram quase naturais, digo quase porque tinham água à mistura. O ponto negativo vai para a falta de cuidado com a limpeza das chávenas. Todos os dias tínhamos de trocar uma ou outra chávena.
O director do hotel é Português e tive o prazer de trocar algumas impressões com ele, refere que tem uma excelente equipa, muito competente e esforçada, mas há questões culturais difíceis de ultrapassar, e aquilo que para nós é inadmissível, para eles é considerado normal, e mentalidades não se mudam da noite para o dia. Nota-se que está sempre presente e muito activo nas horas de maior movimento, seja na sala de refeições, bares praias etc., está sempre a ajudar e a corrigir o que está menos bem.
Almoço e jantar – Como referi anteriormente, a variedade existe, mas não deslumbra. As sobremesas destacam-se e temos bastante variedade e qualidade, inclusive os gelados que estão presentes em todas as refeições. A sala de refeições podia e devia ser um pouco maior.
Os temáticos surpreenderam pela positiva. Não estava à espera do requinte e qualidade que encontrei. Estão localizados do lado da Marina, já numa zona exterior do Hotel. Apresentam um ambiente muito calmo e requintado e nota-se um cuidado especial com a apresentação confecção dos pratos.
Praia
Depois de Cayo Coco, a fasquia era elevada.
Não ficámos nada desiludidos… Dizer que a água é quente não transmite a realidade. A água que encontrámos no México, República ou Jamaica é quente, em Cuba é uma sopa. O areal sempre limpo, com uma areia fina e branca.
O bar de apoio trabalha bem (dentro do ritmo Cubano), tem um funcionário a passar pelas espreguiçadeiras e que vai atendendo os pedidos dos clientes, em ritmo próprio é verdade, mas os pedidos acabam por chegar.
Existe a habitual oferta de desportos náuticos não motorizados, catamarãs incluídos e sem custo, tripulados pelos funcionários do hotel.
Quem quiser ser transportado até uma barreira de coral para fazer mergulho nos referidos catamarãs, pode solicitar o serviço, mas aí já há um custo associado. Opta-mos por fazê-lo e considero o dinheiro por bem empregue. Durante o mergulho um fotógrafo vai fazendo a reportagem fotográfica, depois passa pelo hotel para apresentar o resultado final sem compromisso.
A velha questão quais as melhores praias, se as dos Cayos se as de Varadero…
A água e areia são semelhantes, a diferença poderá estar na área envolvente que se apresenta mais paradisíaca nos Cayos.
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