[Report] Macau e Malásia

[Pedro Maia]

Macau e Malásia

Depois da viagem que fizemos à há dois anos ao Oriente [Report] Viagem ao Oriente, voltámos este ano à Ásia para visitar a Malásia, com mais uma paragem em Macau.

Mais uma vez marcámos a viagem directamente na internet, desde os vôos aos hotéis, e correu tudo a 100%, sem nenhum problema, nem um atraso e nenhum problema de bagagem (questão de sorte), cada vez estou mais convencido de que esta é a melhor maneira de viajar, dá imenso gozo fazer as marcações e os preparativos e, pelo menos no caso do oriente, é mais barato do que os programas das agências, os preços na Ásia são mesmo baratos e o que sai sempre caro e não há nada a fazer a não ser marcar cedo é o bilhete de avião até lá.

Desta vez o programa era voar até Hong Kong e seguir logo para Macau, dormir 3 noites (à borla, em casa de familiares), voar para Kuala Lumpur e seguir directamente para Malaca, dormir 1 noite e ver os vestígios da presença portuguesa, depois 2 noites em Kuala Lumpur, mais 9 noites em Pulau Redang, uma ilha com praia, mais 1 noite em Kula Lumpur e voltar a Portugal.

Mais uma vez fomos com os miúdos, o Manel com 10 anos e a Vera com 8, adaptámos a viagem um pouco à medida deles e portaram-se que nem heróis, adoraram e estão prontos para outra...

Começo, portanto, com Macau, onde voltámos 2 anos depois.

 

[Pedro Maia]

Macau é cada vez mais a capital mundial do jogo, os chineses passam-se com o jogo e nesse aspecto é uma espécie de far-west, cada vez há mais casinos, cada vez há mais dinheiro a circular e, como é óbvio, a maior parte não deve ser propriamente limpo...

Cada vez se constrói mais, o skyline de Macau tem cada vez mais prédios, cada vez mais altos, há dois anos estavam a construir o novo Lisboa, que ia ser o prédio mais alto, agora já está pronto mas já está outro edifício mais alto a ser construído.

Desta vez queria ir a Zuhai, a cidade da R.P. da China mais próxima, uma espécie de Ayamonte lá do sítio (com mais de 1 milhão de habitantes, coisa pouca para eles), mas não tratei do visto em Portugal e com os Jogos Olímpicos e as questões do Tibete estavam a demorar 3 dias a dar os vistos, conclusão, foi a 2ª vez que fomos à China sem ir à China...

 

[Pedro Maia]

Bem, deixo-me de conversas e passo à fotos.

A estátua da deusa Á Má, com a Taipa ao fundo

A Taipa

A Torre de Macau, a ponte que se vê atrás já é na R.P. da China

Uma das pontes para a Taipa

O Farol da Guia, um dos mais antigos do sudoeste asiático

Vista do Farol da Guia, vê-se bem a couve (o novo Lisboa) e o novo edifício mais alto da cidade, em construção

Continua-se a construir furiosamente

O futuro edifício mais alto de Macau, acho delicioso o facto de cosntruirem estes arranha-céus utilizando andaimes de bambu em vez de andaimes de metal

Os Jogos Olímpicos eram seguidos de perto no centro da cidade, como não podia deixar de ser

A língua portuguesa é tão bem tratada quanto possível, se pensarmos que estamos a mais de 10.000km de distância

 

[Pedro Maia]

Não podia perder o Venetian, é sgundo que existe (o original é em Las Vegas, é um espectáculo de kitsch, Veneza em Macau, com a ponte Rialto, céu artificial e gondolas com gondoleiros a sério a cantar para os chineses, até se vendem as famosas máscaras do carnaval de Veneza:

A foto possível do interior do casino, tirada das escadas rlantes

 

[Pedro Maia]

O MGM Grand

Lá dentro tem uma praça chamada Rossio

Com uma espécie de Casa dos Bicos

Vale a pena entrar na galeria comercial do Wynn, estão todas as lojas de luxo, o que mostra bem o dinheiro que circula em Macau (venha ele de onde vier...)

O velho Lisboa...

E o novo Lisboa

A modernidade

E a tradição

 

[Rita]

Fantástico, Pedro! Não sou uma entusiasta do oriente, mas estas fotos... Simplesmente espectaculares!

 

[Célia Reis]

Olá Pedro!
Sempre a surpreender com as tuas grandes viagens!
Mais uma vez adorei, é um report que vou concerteza rever algumas vezes!

 

[Célia Reis]

Não há mais?

 

[Nuno]

Pedro está a habituar-nos mal com estes excelentes reports
Este está fabuloso como sempre ... parabéns!

 

[Pedro Maia]

Não há mais?

Ainda falta toda a parte da Malásia, tem que ser aos poucos...

 

[Pedro Maia]

Não sou uma entusiasta do oriente, mas estas fotos...

Eu também não era...até ir lá pela primeira vez.

 

[Célia Reis]

Ainda falta toda a parte da Malásia, tem que ser aos poucos...

Espero o tempo que for preciso!

 

[Pedro Maia]

Não é preciso esperar muito, mas vai demorar porque são muitas fotos.

Voámos de Macau para Kuala Lumpur na Air Asia, uma low cost malaia em que já tinhamos voado há dois anos, tudo perfeito, tudo a horas.

À chegada ao aeroporto a primeira coisa com que nos deparamos é uma loja duty free cheia de garrafas de bebidas alcoólicas, surpreendente para quem acabou de entrar num país islâmico.

Apanhámos logo um taxi para Malaca, a 135km, havia maneiras mais económicas mas com os miúdos não convinha forçar demasiado e nem sequer era muito mais longe do que Kuala Lumpur, que fica a cerca de 80km do aeroporto.

Ficámos uma noite no hotel Holiday Inn, o fim da tarde foi passada na piscina onde se começa mais a notar que o islamismo está mesmo presente, apesar de ser um país nada radical nesse aspecto, mas as mulheres (e as adolescentes) ficavam vestidas à beira da piscina.

(o rapaz a trocar o fato de banho não fazia parte do plano da foto)

Ao fundo uma mesquita que me faz pensar que se vivessemos lá, daqui a uns anos a minha filha também estaria fora da água...

Pôr do sol em Malaca

 

[Pedro Maia]

À noite fomos jantar à Medan Portugis, a Praça Portuguesa, uma zona não muito bonita (mas muito agradável, em cima do mar) mas com enorme interesse para nós já que é aí que se concentram os descendentes dos portugueses que dominaram a cidade de 1511 a 1641, é impressionante ver que subsiste aqui algo de Portugal mais de 450 anos depois de termos sido corridos pelos holandeses.

É a zona onde se come "portuguese seafood" e é esse o grande chamariz turístico da praça

Come-se bem e barato, caranguejo, peixe, camarões, tudo com um tempêro...malaio, pelo menos foi o que achámos, se calhar a eles sabe-lhes a comida portuguesa...

Devo dizer que fiquei impressionado, apesar de vir de Macau onde a presença portuguesa é muito mais visível, mas de Macau saímos há meia dúzia de anos, de aqui foi há quase 5 séculos e há ruas com nomes portugueses (algo corrompidos pelo passar do tempo), as fotos falam por si (Jalan quer dizer rua)

Mais impressionante, para mim, é que na língua malaia há umas quantas palavras de origem portuguesa (é notável se pensarmos que só dominámos Malaca), gereja é iigreja, sekolah é escola, bomba é bombeiros, etc...

Aqui temos um exemplo

e a "gereja" correspondente,

 

[Pedro Maia]

Não sei o que me aconteceu mas perdi a continuação quando carreguei em "enviar resposta", amanhã continuo, agora não tenho forças para repetir o que perdi.

 

[Célia Reis]

Não sei o que me aconteceu mas perdi a continuação quando carreguei em "enviar resposta", amanhã continuo, agora não tenho forças para repetir o que perdi.

Oh, mas que pena...eu que estava a gostar tanto!
Aquela foto da tua filhota na piscina, com a mesquita como fundo está fantástica!
Já agora, gostaria de te dar uma dica, quando fizeres reports usa o word, depois copia para aqui, é a melhor maneira de não perderes o trabalho caso alga corra mal aqui no fórum...

Bem, resta-me esperar até amanhã!

 

[Nuno]

Que pena Pedro ... mas, está fantástico!
A diferença de culturas é realmente notável e apesar de respeitar, não me contenho sem comentar o facto de estarem vestidos na piscina e tomarem banho com as vestes habituais

Também sugiro a "técnica" da Célia ... é mais seguro que fazer tudo aqui!

 

[Yuki]

Olá Pedro

Obrigado pelas fotos, assim andamos o ano todo a viajar, com as nossas e as vossas viagens. Aguardo, com expectativa, report da Malásia


“Mais uma vez marcámos a viagem directamente na internet, desde os vôos aos hotéis, e correu tudo a 100%, sem nenhum problema, nem um atraso e nenhum problema de bagagem (questão de sorte), cada vez estou mais convencido de que esta é a melhor maneira de viajar, dá imenso gozo fazer as marcações e os preparativos e, pelo menos no caso do oriente, é mais barato do que os programas das agências, os preços na Ásia são mesmo baratos e o que sai sempre caro e não há nada a fazer a não ser marcar cedo é o bilhete de avião até lá.”



Concordo 100%., tb nunca tive qq problema

 

[Solitária]

Eu nunca fui fã do Oriente, mas ao ver estas imagens fiquei supreendida por Macau estar tão desenvolvido, tive familiares que lá viveram e as fotos eram bem diferentes.

 

[Pedro Maia]

Menos mal que as fotos ficaram guardadas na galeria, sigo com a reportagem (com um ficheiro word).

Entrada do centro histórico

O centro histórico

Este é o principal vestígio da presença portuguesa, as ruínas da fortaleza “A Famosa”, que foi muito danificada pelos holandeses e esteve quase a ser destruída pelos ingleses

A Igreja de S. Paulo, também construída pelos portugueses, mais tarde foi utilizada pelos holandeses como cemitério

A parte mais bem preservada é constituída por edifícios coloniais holandeses, Malaca vê-se em pouco tempo mas vale mesmo a pena, correspondeu inteiramente às minhas expectativas

(um carro antigo dos bombeiros – bomba)

A Igreja de Cristo, o edifício mais emblemático de Malaca, o verdadeiro ex libris da cidade

Hoje em dia a influência portuguesa revela-se de formas mais surpreendentes...ou talvez não...

E que tal esta amiga que fiz para impressionar os miúdos? Ainda hoje estou para saber como é que deixei que me pusessem este monstro ao pescoço...