Traveller14
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Zanzibar era o destino mais que escolhido até Maio deste ano.
No entanto, as promoções da Turkish Airlines em Maio abriram uma oportunidade irresistível. Era daquelas viagens que preenchiam o imaginário, paisagens e praias deslumbrantes, alimentadas pelo famoso wallpaper da Microsoft. Os preços vistos em vários locais (online, agências etc) confirmavam a sensação de que não seria um destino à medida de qualquer bolsa. No entanto, foi possível voar-mos para as Seicheles.
Preço por pessoa:
600€ - voo Turkish Airlines
275€ - alojamento 8 noites
20€ - seguro viagem Allianz
90€ - ferry Cat Cocos i/v Mahe/Praslin
350€ - gastos locais por pessoa
(2x excursões dia inteiro; 6 transfers; aluguer de uma van com motorista dia inteiro para visitar os melhores sítios em Mahe; comida; aluguer de bicicleta em La Digue e Praslin, souvenirs, mota-de-água etc).
Ou seja, em casal, acabamos por visitar as Seicheles com menos 2700€ (no total para as 2 pax).
Convite irrecusável feito à família e zarpámos rumo ao paraíso, 10 pessoas.
Pequeno diário de bordo
Partimos de Lisboa, escala em Istambul, e aterrámos no aeroporto de Mahe. Questionário para tratar-se do visto foi fornecido a bordo pelo que quando aterrámos em Mahe, não foram necessárias formalidades de maior. Rapidamente estávamos fora e já sentíamos o calor que iria marcar a semana.
Fizemos uma curta paragem em Eden Island, apreciámos a marina e algumas lojas locais e fomos para o porto apanhar o ferry para Praslin.
Passada 1h de ferry, com algum enjoo à mistura, chegámos a Praslin. Aí escolhemos um modesto hotel localizado na famosa Cote d'Or, Berjaya Praslin em regime APA. Os comentários em várias plataformas não eram as melhores, no entanto, decidi seguir os comentários dos turistas alemães no site Holidaycheck.de Dado a relação qualidade/localização/preço, e comparativamente com o custo da hotelaria nas Seicheles, o custo foi bastante satisfatório e uma agradável surpresa. Hotel limpo, área envolvente bastante gira com muita vegetação, a um passo da praia e de vários restaurantes, pequeno-almoço bastante satisfatório e com bastante variedade. Restaurante do hotel localizado na praia, seria o único ponto menos “famoso”, pois pelo custo apresentado, a qualidade da comida não era a melhor. Porém, nas proximidades havia opções bastante interessantes e que acabámos por experimentar.
Ficámos 4 noites em Praslin e daí aproveitámos para:
Depois, seguimos para Mahe, mais precisamente para a área de Beau Vallon. Aí alugámos uma casa, moderna, com todas as comodidades, piscina privada e a 200mt da praia por 4 noites.
A área de Beau Vallon é a mais movimentada e turística, com várias opções de restaurantes, hotéis, bem como bancas de souvenirs e street food. Acabámos por comer várias vezes aí, nessas barraquinhas, onde se conseguia comer comida críoula, de prato cheio e bebida, por 8-10€ pax.
Acabámos por passar a maior parte da estadia em Mahe na praia de Beau Vallon. Praia bastante boa, fazendo várias actividades aquáticas como mota de água ou kayak, jogar à bola, ou simplesmente estar de molho nas águas a 30º.
Entretanto, tirámos um dia para visitar a ilha. Contactámos o motorista do transfer do 1º dia para nos dar a conhecer os sítios principais. Por 15€/pax andou connosco das 9h00 às 16h30. Visitámos a Mission Lodge, a fábrica de chá, cascata Sauzier onde demos uns bons banhos e praia de Port Launay. Depois seguimos junto à costa passando por paisagens deslumbrantes. Parámos na brutal Anse Takamaka para 2 horas de banhos. No regresso, viemos pela costa Este da ilha.
No final da viagem, ficou a nostalgia de uma fantástica semana passada em família num destino paradisíaco. Já tive oportunidade de visitar alguns praias fantásticas e de diferentes ambientes (do Algarve às Caraíbas, de Sharm-el-Sheik e Cabo Verde ao sudeste asiático) no entanto, a nível de praias, este foi o melhor destino que visitei (Algarve para mim não conta porque vai ser sempre o melhor eheh). Diferentes tons de azul, de verde, águas transparentes, praias desertas, vegetação a tocar no mar, fauna marinha, ondas em algumas delas, temperatura incrível e areia do mais fina possível.
A voltar? Talvez não porque há tanto sítio para ir ainda. Mas sem dúvida fica a memória de umas ilhas fantásticas e que recomendo vivamente.
Comentários adicionais:
Uma imagem vale mais que mil palavras. Embora não retratem na inteireza aquilo que os nossos olhos virão, ficam aqui apenas algumas das melhores fotos seguintes tiradas com GoPro e drone.
No entanto, as promoções da Turkish Airlines em Maio abriram uma oportunidade irresistível. Era daquelas viagens que preenchiam o imaginário, paisagens e praias deslumbrantes, alimentadas pelo famoso wallpaper da Microsoft. Os preços vistos em vários locais (online, agências etc) confirmavam a sensação de que não seria um destino à medida de qualquer bolsa. No entanto, foi possível voar-mos para as Seicheles.
Preço por pessoa:
600€ - voo Turkish Airlines
275€ - alojamento 8 noites
20€ - seguro viagem Allianz
90€ - ferry Cat Cocos i/v Mahe/Praslin
350€ - gastos locais por pessoa
(2x excursões dia inteiro; 6 transfers; aluguer de uma van com motorista dia inteiro para visitar os melhores sítios em Mahe; comida; aluguer de bicicleta em La Digue e Praslin, souvenirs, mota-de-água etc).
Ou seja, em casal, acabamos por visitar as Seicheles com menos 2700€ (no total para as 2 pax).
Convite irrecusável feito à família e zarpámos rumo ao paraíso, 10 pessoas.
Pequeno diário de bordo
Partimos de Lisboa, escala em Istambul, e aterrámos no aeroporto de Mahe. Questionário para tratar-se do visto foi fornecido a bordo pelo que quando aterrámos em Mahe, não foram necessárias formalidades de maior. Rapidamente estávamos fora e já sentíamos o calor que iria marcar a semana.
Fizemos uma curta paragem em Eden Island, apreciámos a marina e algumas lojas locais e fomos para o porto apanhar o ferry para Praslin.
Passada 1h de ferry, com algum enjoo à mistura, chegámos a Praslin. Aí escolhemos um modesto hotel localizado na famosa Cote d'Or, Berjaya Praslin em regime APA. Os comentários em várias plataformas não eram as melhores, no entanto, decidi seguir os comentários dos turistas alemães no site Holidaycheck.de Dado a relação qualidade/localização/preço, e comparativamente com o custo da hotelaria nas Seicheles, o custo foi bastante satisfatório e uma agradável surpresa. Hotel limpo, área envolvente bastante gira com muita vegetação, a um passo da praia e de vários restaurantes, pequeno-almoço bastante satisfatório e com bastante variedade. Restaurante do hotel localizado na praia, seria o único ponto menos “famoso”, pois pelo custo apresentado, a qualidade da comida não era a melhor. Porém, nas proximidades havia opções bastante interessantes e que acabámos por experimentar.
Ficámos 4 noites em Praslin e daí aproveitámos para:
- 1 dia lancha: visitar Anse Georgette, Anse Lazio, Curieuse island e as famosas tartarugas e St. Pierre para snorkeling;
- 1 dia lancha: partimos às 8h45 da praia do hotel para visita a La Digue e à famosíssima praia Anse Source d'Argent onde tivémos 6 horas; no regresso às 16h paragem para snorkeling em Coco Island e também Anse La Farine;
- 1 manhã de passeio de bicicleta até Anse Lazio;
- 1 dia + 1 tarde de descanso na praia Cote d'Or;
- 1 manhã: ida de minibus até Anse Lazio.
Depois, seguimos para Mahe, mais precisamente para a área de Beau Vallon. Aí alugámos uma casa, moderna, com todas as comodidades, piscina privada e a 200mt da praia por 4 noites.
A área de Beau Vallon é a mais movimentada e turística, com várias opções de restaurantes, hotéis, bem como bancas de souvenirs e street food. Acabámos por comer várias vezes aí, nessas barraquinhas, onde se conseguia comer comida críoula, de prato cheio e bebida, por 8-10€ pax.
Acabámos por passar a maior parte da estadia em Mahe na praia de Beau Vallon. Praia bastante boa, fazendo várias actividades aquáticas como mota de água ou kayak, jogar à bola, ou simplesmente estar de molho nas águas a 30º.
Entretanto, tirámos um dia para visitar a ilha. Contactámos o motorista do transfer do 1º dia para nos dar a conhecer os sítios principais. Por 15€/pax andou connosco das 9h00 às 16h30. Visitámos a Mission Lodge, a fábrica de chá, cascata Sauzier onde demos uns bons banhos e praia de Port Launay. Depois seguimos junto à costa passando por paisagens deslumbrantes. Parámos na brutal Anse Takamaka para 2 horas de banhos. No regresso, viemos pela costa Este da ilha.
No final da viagem, ficou a nostalgia de uma fantástica semana passada em família num destino paradisíaco. Já tive oportunidade de visitar alguns praias fantásticas e de diferentes ambientes (do Algarve às Caraíbas, de Sharm-el-Sheik e Cabo Verde ao sudeste asiático) no entanto, a nível de praias, este foi o melhor destino que visitei (Algarve para mim não conta porque vai ser sempre o melhor eheh). Diferentes tons de azul, de verde, águas transparentes, praias desertas, vegetação a tocar no mar, fauna marinha, ondas em algumas delas, temperatura incrível e areia do mais fina possível.
A voltar? Talvez não porque há tanto sítio para ir ainda. Mas sem dúvida fica a memória de umas ilhas fantásticas e que recomendo vivamente.
Comentários adicionais:
- Nunca necessitei de trocar dinheiro, pagava tudo em €, ora me devolviam em rupias ora em €. Quando o câmbio não me interessava, pagava com o magistral Revolut;
- Tirando alguns itens, preço nos supermercados é aceitável. Café, refrigerantes etc são caros relativamente a PT;
- Internet Wifi muito fraca e em poucos sítios;
- É possível comer relativamente barato, especialmente em Mahe nas barracas locais por 8-10€ pax. Em Praslin e Mahe, média de preços dos restaurantes que frequentámos foi de 15€ pax;
- Localmente deixámos a organização dos transfers e das excursões (escolhidas por nós) a um nativo que tratou de tudo de forma super profissional, dirigindo-se ao hotel para acertarmos os pormenores, tratar dos pagamentos etc. O nome é Kevin. Se fossemos tratar tudo localmente e todos os serviços de maneira individual, o preço talvez fosse inferior ao que ele cobrou. No entanto, sendo 10 pessoas e de forma a termos tudo orientado sem preocupação, escolhemos o Kevin e não nos arrependemos.
Uma imagem vale mais que mil palavras. Embora não retratem na inteireza aquilo que os nossos olhos virão, ficam aqui apenas algumas das melhores fotos seguintes tiradas com GoPro e drone.
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