[Continuação deste post]
11 – Tóquio
Na última parte da minha viagem fiquei a dormir em Tóquio, durante 4 noites, aproveitando também para visitar a zona de Nikko e do Monte Fuji.
Tóquio é diferente de todo o restante Japão, e mais aproximado da ideia preconcebida que os europeus têm do Japão. Arranha-céus, electrónica, freaks, manga, magotes de pessoas, mas sempre dentro do modo de ser japonês que descrevi nas anteriores etapas do report.
De um modo geral, Tóquio não é bonito. Apesar de ter alguns templos e jardins, quem começou por Kyoto e passou, por exemplo, por Miyajima, vai achá-los relativamente banais. Aliás, com excepção do templo de Senso-Ji, quem esteve em Kyoto nem vale a pena visitar outros templos.
O que atrai em Tóquio, e torna a experiência de um visitante absolutamente única, são as “anormalidades” da cidade. O edifício antigo em madeira no meio de um quarteirão de arranha-céus. A limpeza da cidade a contrastar com as ruelas repletas de tascas de higiene algo duvidosa. Os japoneses certinhos de camisa branca a ir para o trabalho, mas que à noite se juntam nessas tascas a beber e a falar alto. As lojas de música pop com músicas pirosas e bandas de adolescentes. As cosplay. Os néon. As meninas, algumas aparentando uma idade bastante precoce a aliciar clientes para os maid-cafes, onde se comportam como escravas para os seus clientes.
Apanhei então o Shinkansen em Toyama bem cedo, cheguei a Tóquio por volta das 10:30, a paisagem nos últimos minutos da viagem muda radicalmente.
Fiquei num hotel próximo à estação de Ueno, mas ainda faltavam algumas horas para se poder fazer o check-in, e deixo então as malas num cofre na estação e vou explorar a cidade. Iria estar dois dias inteiros em Tóquio, mas este era o único em que teria o JR Pass em vigor, pelo que aproveito para visitar os lugares mais bem servidos pelas linhas da JR. A principal linha da cidade, é a linha Yanamote, uma linha circular que atravessa as áreas mais importantes.
Estava um calor abrasador, resolvi apostar por começar pelos espaços interiores, no edifício da prefeitura de Tóquio, onde é possível subir ao topo do arranha-céus e apreciar a vista da cidade, de forma gratuita. É também aqui que se situa o principal posto de turismo da cidade. Para meu agrado é possível fazer o quilómetro que separa o edifício da estação de Shinjuku debaixo da terra, não tendo que ficar debaixo do calor abrasador desta manhã.
Saio para o calor, uma fotografia do exterior do edifício.
O primeiro exemplo da selva de viadutos que caracterizam algumas partes da cidade.
A 1 km de distância, a pé, situa-se o templo Meiji, santuário Xintoísta, localizado no centro de uma grande área verde. É uma visita interessante para quem apenas visita Tóquio, mas não acrescenta muito a quem já visitou variados templos no resto do país.
11 – Tóquio
Na última parte da minha viagem fiquei a dormir em Tóquio, durante 4 noites, aproveitando também para visitar a zona de Nikko e do Monte Fuji.
Tóquio é diferente de todo o restante Japão, e mais aproximado da ideia preconcebida que os europeus têm do Japão. Arranha-céus, electrónica, freaks, manga, magotes de pessoas, mas sempre dentro do modo de ser japonês que descrevi nas anteriores etapas do report.
De um modo geral, Tóquio não é bonito. Apesar de ter alguns templos e jardins, quem começou por Kyoto e passou, por exemplo, por Miyajima, vai achá-los relativamente banais. Aliás, com excepção do templo de Senso-Ji, quem esteve em Kyoto nem vale a pena visitar outros templos.
O que atrai em Tóquio, e torna a experiência de um visitante absolutamente única, são as “anormalidades” da cidade. O edifício antigo em madeira no meio de um quarteirão de arranha-céus. A limpeza da cidade a contrastar com as ruelas repletas de tascas de higiene algo duvidosa. Os japoneses certinhos de camisa branca a ir para o trabalho, mas que à noite se juntam nessas tascas a beber e a falar alto. As lojas de música pop com músicas pirosas e bandas de adolescentes. As cosplay. Os néon. As meninas, algumas aparentando uma idade bastante precoce a aliciar clientes para os maid-cafes, onde se comportam como escravas para os seus clientes.
Apanhei então o Shinkansen em Toyama bem cedo, cheguei a Tóquio por volta das 10:30, a paisagem nos últimos minutos da viagem muda radicalmente.
Fiquei num hotel próximo à estação de Ueno, mas ainda faltavam algumas horas para se poder fazer o check-in, e deixo então as malas num cofre na estação e vou explorar a cidade. Iria estar dois dias inteiros em Tóquio, mas este era o único em que teria o JR Pass em vigor, pelo que aproveito para visitar os lugares mais bem servidos pelas linhas da JR. A principal linha da cidade, é a linha Yanamote, uma linha circular que atravessa as áreas mais importantes.
Estava um calor abrasador, resolvi apostar por começar pelos espaços interiores, no edifício da prefeitura de Tóquio, onde é possível subir ao topo do arranha-céus e apreciar a vista da cidade, de forma gratuita. É também aqui que se situa o principal posto de turismo da cidade. Para meu agrado é possível fazer o quilómetro que separa o edifício da estação de Shinjuku debaixo da terra, não tendo que ficar debaixo do calor abrasador desta manhã.
Saio para o calor, uma fotografia do exterior do edifício.
O primeiro exemplo da selva de viadutos que caracterizam algumas partes da cidade.
A 1 km de distância, a pé, situa-se o templo Meiji, santuário Xintoísta, localizado no centro de uma grande área verde. É uma visita interessante para quem apenas visita Tóquio, mas não acrescenta muito a quem já visitou variados templos no resto do país.