[Continuação deste post]
5 – Miyajima
A cerimónia religiosa no templo demora meia hora, e achei-a um pouco monótona. Durante 20 minutos o monge lê escrituras religiosas numa língua que não entendo de forma extremamente monocórdica, enquanto outro monge toca, por vezes, uma taça tibetana com tamanho de caldeirão. No final, como não poderia deixar de ser, pedem 500 ienes a quem está a assistir em troca de queimarem umas placas de madeira com os desejos de cada pessoa lá inscritos.
Tomo o pequeno almoço, extremamente semelhante ao jantar, e apanho o autocarro a caminho da estação do teleférico.
Neste dia mais uma odisseia ferroviária. Volto o caminho para trás até Hashimoto, onde apanho o comboio vindo de Oji, onde já andara na véspera, até Wakayama. Em Wakayama apanho o comboio rápido até Shin-Osaka, onde me estreio no Shinkansen, até Hiroshima. A linha entre Osaka e Hiroshima, percurso de 330km que se fazem em pouco mais de uma hora, rompe montes e vales através de intermináveis túneis e altos viadutos. Tem umas 4 estações no percurso, numa delas espantou-me um catedral ao estilo europeu.
Deixo Hiroshima para visitar no regresso, o destino é a ilha de Miyajima que se situa na mesma baía. Há ferries directos desde Hiroshima, mas o ferry incluído no JR Pass parte de uma localidade nos arredores da cidade, portanto há que apanhar um comboio suburbano até lá. A viagem dura 20 minutos.
Depois há que percorrer uns 300m a pé até ao terminal do ferry, onde os mesmos partem de 20 em 20 minutos. A viagem de ferry é rápida, menos de 15 minutos.
Havia acabado de cair um intenso aguaceiro e a temperatura desta vez não baixou, provavelmente por estar junto ao mar. Apesar de estarem uns 28 graus, foi o ambiente mais incomodativo que apanhei em toda a viagem, a humidade deveria estar muito perto dos 100%.
Não são tão em tanta quantidade como em Nara, mas também há veados à solta pela ilha.
O primeiro local que visito é o templo Daishoin.
Neste templo há várias pequenas estátuas com carapuços vermelhos. Segundo várias fontes que consultei tratam-se de homenagens e desejos de eternidade feliz a crianças que faleceram ou fetos não nascidos. Onde as fontes divergem é na proveniência dos carapuços e babetes, algumas dizem que pertenceram a essas crianças, outras dizem que se compram para colocar nestas estátuas. Dada a parecença entre todos, inclino-me mais para a segunda teoria.
5 – Miyajima
A cerimónia religiosa no templo demora meia hora, e achei-a um pouco monótona. Durante 20 minutos o monge lê escrituras religiosas numa língua que não entendo de forma extremamente monocórdica, enquanto outro monge toca, por vezes, uma taça tibetana com tamanho de caldeirão. No final, como não poderia deixar de ser, pedem 500 ienes a quem está a assistir em troca de queimarem umas placas de madeira com os desejos de cada pessoa lá inscritos.
Tomo o pequeno almoço, extremamente semelhante ao jantar, e apanho o autocarro a caminho da estação do teleférico.
Neste dia mais uma odisseia ferroviária. Volto o caminho para trás até Hashimoto, onde apanho o comboio vindo de Oji, onde já andara na véspera, até Wakayama. Em Wakayama apanho o comboio rápido até Shin-Osaka, onde me estreio no Shinkansen, até Hiroshima. A linha entre Osaka e Hiroshima, percurso de 330km que se fazem em pouco mais de uma hora, rompe montes e vales através de intermináveis túneis e altos viadutos. Tem umas 4 estações no percurso, numa delas espantou-me um catedral ao estilo europeu.
Deixo Hiroshima para visitar no regresso, o destino é a ilha de Miyajima que se situa na mesma baía. Há ferries directos desde Hiroshima, mas o ferry incluído no JR Pass parte de uma localidade nos arredores da cidade, portanto há que apanhar um comboio suburbano até lá. A viagem dura 20 minutos.
Depois há que percorrer uns 300m a pé até ao terminal do ferry, onde os mesmos partem de 20 em 20 minutos. A viagem de ferry é rápida, menos de 15 minutos.
Havia acabado de cair um intenso aguaceiro e a temperatura desta vez não baixou, provavelmente por estar junto ao mar. Apesar de estarem uns 28 graus, foi o ambiente mais incomodativo que apanhei em toda a viagem, a humidade deveria estar muito perto dos 100%.
Não são tão em tanta quantidade como em Nara, mas também há veados à solta pela ilha.
O primeiro local que visito é o templo Daishoin.
Neste templo há várias pequenas estátuas com carapuços vermelhos. Segundo várias fontes que consultei tratam-se de homenagens e desejos de eternidade feliz a crianças que faleceram ou fetos não nascidos. Onde as fontes divergem é na proveniência dos carapuços e babetes, algumas dizem que pertenceram a essas crianças, outras dizem que se compram para colocar nestas estátuas. Dada a parecença entre todos, inclino-me mais para a segunda teoria.