Este ano o local para férias estava difícil de ser escolhido. Inicialmente pensámos em Tailândia mas a instabilidade, se bem que não muito problemática na altura, acabou por nos fazer optar por outro destino há muito desejado: S. Tomé e Príncipe.
Consulta de viajante, vistos, pequeno conjunto de medicamentos para primeiros socorros preparados, reserva efectuada para 5 dias no Ilhéu das Rolas do grupo Pestana e 2 noites no Pestana S. Tomé e eis que tudo se encontrava a postos. Tudo? Não! O Pestana Ilhéu das Rolas resolveu enviar um e-mail para a n/ agência de viagens 10 dias antes da n/ partida informando que não só a piscina iria estar fechada para obras por pelo menos 30 dias como o Snack-bar tinha iniciado obras de ampliação no dia anterior (!!) Uau que bom pensámos nós: férias com obras e sem as condições que inicialmente contratámos. E o respeito pelo cliente e pelos operadores com quem trabalha que o grupo Pestana manifestou, alterando condições como se fosse a coisa mais natural do mundo e apresentando apenas como alternativa a possibilidade alteração de nº de dias no ilhéu? Um mimo. Nós que procuramos privilegiar os grupos portugueses sempre que possível, e tínhamos alguma consideração pelos hotéis do grupo Pestana onde já estivemos por várias ocasiões…
Obviamente que cancelámos (com a ajuda da agência Best Travel de Cascais que recomendamos vivamente), uma vez que não tinha sido o contratado e em boa hora o fizemos. Apesar de mantermos 2 noites no Pestana S. Tomé (para não nos chatearmos mais) optámos por 5 noites no Bom Bom Island Resort na ilha do Príncipe. E que escolha mais fantástica fizemos. Mas comecemos pelo princípio:
1º dia
Partida às 0:40 voo TAP operado por HiFly que atrasou tendo partido por volta da 1:30. Voo normal, comida um pouco melhor do que o habitual neste tipo de viagens, pessoal de bordo simpático. Nada de tvs (não é que para nós seja importante mas há quem goste) Chegada por volta das 7:00, transfer para o hotel Pestana. Pequeno-almoço pago extra (10€/pessoa).
Combinámos com a empresa que efectuou o transfer um passeio pela zona Sul da ilha e lá para as 11:00 partimos como n/ guia – Tó Moreno, incansável e conhecedor das pessoas e locais. Praias, roças (Água Izé por exemplo) e almoço no Restaurante Miónga do Nelito aparentemente discípulo do João Carlos Silva o autor do programa na Roça com os tachos, (Roça de S. João) que também visitamos de passagem e verde, muito verde por todo o lado. Pessoas simples, uma pobreza que nos toca e aflige mas uma beleza natural extraordinária.
2º dia
Voo para o Príncipe. Tivemos sorte em termos encontrado alguns dirigentes da empresa HBD que não só exploram o Bom Bom Island resort como ainda têm uma série de projectos para o desenvolvimento sustentado do turismo na ilha do príncipe, respeitando os locais, os costumes e procurando desenvolver os projectos de uma forma ecologicamente sustentáveis envolvendo os locais e proporcionando-lhes condições de desenvolvimento, formação e saúde (veja-se o caso de fornecimento gratuito de água potável em vários locais da ilha).
Estes ao verem as n/ malas gigantescas e por saberem que o máximo permitido no pequeno avião de 18 lugares é 15Kg por passageiro gentilmente se ofereceram para, caso necessário, dividir o peso por forma a podermos levá-las. É um aspecto a ter em conta por futuros visitantes.
O voo dura cerca de 35 minutos e a aproximação à Ilha do Príncipe é cinematográfica: Bela, misteriosa, luxuriante, parece que estamos a entrar na ilha do filme “Jurassic Park”
Depois de aterrarmos no minúsculo aeroporto do Príncipe (estão a ser feitas obras também a cargo da HBD para aumento da pista para poder ser usado por aviões de maior porte) tínhamos à n/ espera o transporte do resort Ilhéu Bom Bom que nos levou por cerca de 10 minutos de estrada cercada por um verde impenetrável.
Na recepção feita pela directora do resort e pelo infatigável recepcionista Elden, foi-nos oferecido um coco refrescante e uma toalha húmida posto o que após o preenchimento dos impressos usuais fomos levados para o n/ bungalow.
E meus caros que bungalow! Como verão nas fotos abaixo, este situava-se na ponta do resort com o nascer do sol a aparecer numa janela e o por do sol a acontecer noutra, junto à ponte de madeira que liga o Príncipe ao ilhéu Bom Bom e onde apenas existe o bar e o restaurante do resort.
O bungalow tinha um espaço amplo, cama com mosquiteiro, ar condicionado, TV (que nem ligámos), frigorífico com uma garrafa de água potável substituída todos os dias, amenities de razoável qualidade e uma varanda com vistas para o mar e onde ao fim do dia não perdoava ficar longos períodos com o silêncio de um local paradisíaco apenas entrecortado pelo ruído das ondas que rebentavam 4 metros abaixo.
O resort é belíssimo, pequeno, com poucos (21 julgo) bungalows extremamente bem cuidado, com praias de uma beleza indescritível, um mar calmo e quente, águas cristalinas, funcionários que se esforçam efectivamente para que tudo corra bem e que são incansáveis, criativos, profissionais e amáveis. Sempre com um sorriso.
Jantares à luz das velas, ao ar livre, com comida de grande qualidade, sem pressas mas sem demoras. Pequenos-almoços com uma boa variedade e que pode ser complementada com um pedido extra que se queira fazer, um ovo quente no ponto, uma omelete com bacon, uma torrada quentinha trazida no momento preciso.
3º dia
Mais do mesmo do dia anterior!
4º dia
Como não conseguíamos abandonar o resort, optámos por efectuar apenas uma excursão à Roça Sundy que nos tomou apenas meio dia. Meio dia que não demos por perdido por termos tido a oportunidade de ver uma roça ainda algo preservada e com a casa principal do antigo dono da roça ainda com algum do mobiliário de época o que é muito pouco comum e interessantíssimo de ver.
5º dia
Mais um dia no paradisíaco resort
6º dia
Regresso a S. Tomé com grande pena nossa. Achamos que conseguíamos estar mais uma semaninha no mínimo no Bom Bom e no bem bom. Mesmo sem wi-fi como aconteceu esta semana (estão a renovar o sistema).
Check in efectuado com muito atraso pois choveu imenso em S. Tomé e estávamos a ver que não havia voo de regresso, mas lá fomos. Voo sem qualquer turbulência no mesmo avião em que tínhamos chegado.
Balcão de Check In no Príncipe ^^
Regresso ao Pestana Hotel. Almoço num restaurante próximo do hotel – O Pirata. Muito bom, com uma esplanada óptima e uma vista excelente junto ao mar, um pouco mais caro que o normal mas mereceu a pena.
Vagueámos depois um pouco pela cidade a fazer tempo para a visita à fábrica de chocolates de Cláudio Corallo por volta das 16:30. Visita recomendada se quiserem provar do que é certamente um dos melhores chocolates do mundo e falarem com uma personalidade que gosta de explicar pormenores sobre o cacau e sobre o chocolate e que tem orgulho e paixão naquilo que faz.
Jantar na Companhia do Chocolate, espaço de cultura S.Tomense, dinamizado pelo João Carlos Silva e onde pudemos uma vez mais contactar com a gastronomia e um pouco da cultura S. Tomense.
Derreados, lá dormimos 2 horas antes de partir para o aeroporto por volta das 4 da manhã e finalmente partir de S. Tomé por volta das 9:30 ( um exagero!!!)
Como podem calcular, gostámos muito de ter estado em S. Tomé e em especial no Príncipe. Estar no resort do ilhéu Bom Bom é de facto uma experiência única, de grande qualidade e que dificilmente conseguiremos replicar noutro qualquer lugar, porque este é de facto um lugar único, quase virgem, não massificado, difícil de chegar. Pode haver semelhante mas em resorts de luxo dificilmente alcançáveis pelo comum dos mortais. Não é um lugar para toda a gente. Não há nada mais que praia deslumbrante, águas calmas e cálidas, sossego. Esqueça se quiser actividades nocturnas, espectáculos, magotes de gente. Como diz a publicidade do resort: Disconnect to reconnect!
Consulta de viajante, vistos, pequeno conjunto de medicamentos para primeiros socorros preparados, reserva efectuada para 5 dias no Ilhéu das Rolas do grupo Pestana e 2 noites no Pestana S. Tomé e eis que tudo se encontrava a postos. Tudo? Não! O Pestana Ilhéu das Rolas resolveu enviar um e-mail para a n/ agência de viagens 10 dias antes da n/ partida informando que não só a piscina iria estar fechada para obras por pelo menos 30 dias como o Snack-bar tinha iniciado obras de ampliação no dia anterior (!!) Uau que bom pensámos nós: férias com obras e sem as condições que inicialmente contratámos. E o respeito pelo cliente e pelos operadores com quem trabalha que o grupo Pestana manifestou, alterando condições como se fosse a coisa mais natural do mundo e apresentando apenas como alternativa a possibilidade alteração de nº de dias no ilhéu? Um mimo. Nós que procuramos privilegiar os grupos portugueses sempre que possível, e tínhamos alguma consideração pelos hotéis do grupo Pestana onde já estivemos por várias ocasiões…
Obviamente que cancelámos (com a ajuda da agência Best Travel de Cascais que recomendamos vivamente), uma vez que não tinha sido o contratado e em boa hora o fizemos. Apesar de mantermos 2 noites no Pestana S. Tomé (para não nos chatearmos mais) optámos por 5 noites no Bom Bom Island Resort na ilha do Príncipe. E que escolha mais fantástica fizemos. Mas comecemos pelo princípio:
1º dia
Partida às 0:40 voo TAP operado por HiFly que atrasou tendo partido por volta da 1:30. Voo normal, comida um pouco melhor do que o habitual neste tipo de viagens, pessoal de bordo simpático. Nada de tvs (não é que para nós seja importante mas há quem goste) Chegada por volta das 7:00, transfer para o hotel Pestana. Pequeno-almoço pago extra (10€/pessoa).
Combinámos com a empresa que efectuou o transfer um passeio pela zona Sul da ilha e lá para as 11:00 partimos como n/ guia – Tó Moreno, incansável e conhecedor das pessoas e locais. Praias, roças (Água Izé por exemplo) e almoço no Restaurante Miónga do Nelito aparentemente discípulo do João Carlos Silva o autor do programa na Roça com os tachos, (Roça de S. João) que também visitamos de passagem e verde, muito verde por todo o lado. Pessoas simples, uma pobreza que nos toca e aflige mas uma beleza natural extraordinária.
2º dia
Voo para o Príncipe. Tivemos sorte em termos encontrado alguns dirigentes da empresa HBD que não só exploram o Bom Bom Island resort como ainda têm uma série de projectos para o desenvolvimento sustentado do turismo na ilha do príncipe, respeitando os locais, os costumes e procurando desenvolver os projectos de uma forma ecologicamente sustentáveis envolvendo os locais e proporcionando-lhes condições de desenvolvimento, formação e saúde (veja-se o caso de fornecimento gratuito de água potável em vários locais da ilha).
Estes ao verem as n/ malas gigantescas e por saberem que o máximo permitido no pequeno avião de 18 lugares é 15Kg por passageiro gentilmente se ofereceram para, caso necessário, dividir o peso por forma a podermos levá-las. É um aspecto a ter em conta por futuros visitantes.
O voo dura cerca de 35 minutos e a aproximação à Ilha do Príncipe é cinematográfica: Bela, misteriosa, luxuriante, parece que estamos a entrar na ilha do filme “Jurassic Park”
Depois de aterrarmos no minúsculo aeroporto do Príncipe (estão a ser feitas obras também a cargo da HBD para aumento da pista para poder ser usado por aviões de maior porte) tínhamos à n/ espera o transporte do resort Ilhéu Bom Bom que nos levou por cerca de 10 minutos de estrada cercada por um verde impenetrável.
Na recepção feita pela directora do resort e pelo infatigável recepcionista Elden, foi-nos oferecido um coco refrescante e uma toalha húmida posto o que após o preenchimento dos impressos usuais fomos levados para o n/ bungalow.
E meus caros que bungalow! Como verão nas fotos abaixo, este situava-se na ponta do resort com o nascer do sol a aparecer numa janela e o por do sol a acontecer noutra, junto à ponte de madeira que liga o Príncipe ao ilhéu Bom Bom e onde apenas existe o bar e o restaurante do resort.
O bungalow tinha um espaço amplo, cama com mosquiteiro, ar condicionado, TV (que nem ligámos), frigorífico com uma garrafa de água potável substituída todos os dias, amenities de razoável qualidade e uma varanda com vistas para o mar e onde ao fim do dia não perdoava ficar longos períodos com o silêncio de um local paradisíaco apenas entrecortado pelo ruído das ondas que rebentavam 4 metros abaixo.
O resort é belíssimo, pequeno, com poucos (21 julgo) bungalows extremamente bem cuidado, com praias de uma beleza indescritível, um mar calmo e quente, águas cristalinas, funcionários que se esforçam efectivamente para que tudo corra bem e que são incansáveis, criativos, profissionais e amáveis. Sempre com um sorriso.
Jantares à luz das velas, ao ar livre, com comida de grande qualidade, sem pressas mas sem demoras. Pequenos-almoços com uma boa variedade e que pode ser complementada com um pedido extra que se queira fazer, um ovo quente no ponto, uma omelete com bacon, uma torrada quentinha trazida no momento preciso.
3º dia
Mais do mesmo do dia anterior!
4º dia
Como não conseguíamos abandonar o resort, optámos por efectuar apenas uma excursão à Roça Sundy que nos tomou apenas meio dia. Meio dia que não demos por perdido por termos tido a oportunidade de ver uma roça ainda algo preservada e com a casa principal do antigo dono da roça ainda com algum do mobiliário de época o que é muito pouco comum e interessantíssimo de ver.
5º dia
Mais um dia no paradisíaco resort
6º dia
Regresso a S. Tomé com grande pena nossa. Achamos que conseguíamos estar mais uma semaninha no mínimo no Bom Bom e no bem bom. Mesmo sem wi-fi como aconteceu esta semana (estão a renovar o sistema).
Check in efectuado com muito atraso pois choveu imenso em S. Tomé e estávamos a ver que não havia voo de regresso, mas lá fomos. Voo sem qualquer turbulência no mesmo avião em que tínhamos chegado.
Balcão de Check In no Príncipe ^^
Regresso ao Pestana Hotel. Almoço num restaurante próximo do hotel – O Pirata. Muito bom, com uma esplanada óptima e uma vista excelente junto ao mar, um pouco mais caro que o normal mas mereceu a pena.
Vagueámos depois um pouco pela cidade a fazer tempo para a visita à fábrica de chocolates de Cláudio Corallo por volta das 16:30. Visita recomendada se quiserem provar do que é certamente um dos melhores chocolates do mundo e falarem com uma personalidade que gosta de explicar pormenores sobre o cacau e sobre o chocolate e que tem orgulho e paixão naquilo que faz.
Jantar na Companhia do Chocolate, espaço de cultura S.Tomense, dinamizado pelo João Carlos Silva e onde pudemos uma vez mais contactar com a gastronomia e um pouco da cultura S. Tomense.
Derreados, lá dormimos 2 horas antes de partir para o aeroporto por volta das 4 da manhã e finalmente partir de S. Tomé por volta das 9:30 ( um exagero!!!)
Como podem calcular, gostámos muito de ter estado em S. Tomé e em especial no Príncipe. Estar no resort do ilhéu Bom Bom é de facto uma experiência única, de grande qualidade e que dificilmente conseguiremos replicar noutro qualquer lugar, porque este é de facto um lugar único, quase virgem, não massificado, difícil de chegar. Pode haver semelhante mas em resorts de luxo dificilmente alcançáveis pelo comum dos mortais. Não é um lugar para toda a gente. Não há nada mais que praia deslumbrante, águas calmas e cálidas, sossego. Esqueça se quiser actividades nocturnas, espectáculos, magotes de gente. Como diz a publicidade do resort: Disconnect to reconnect!