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Ibiza 2009
Ibiza era um destino que já vínhamos a considerar há algum tempo. Este ano, finalmente, decidimos que era a altura de visitar a ilha. Partimos no dia 21 de Agosto num airbus da Spanair em direcção às Pitiusas, ou ilhas brancas. Nas vésperas da viagem, o voo, que originalmente seria directo, foi alterado e fomos ao Porto buscar mais passageiros. Porém este desvio não foi assim tão incómodo e até se tornou engraçado vermos a nossa cidade de um plano mais elevado, o que até agora nunca tinha acontecido. Apesar deste desvio, chegámos ao destino por volta das 15 horas locais, cerca de 40 minutos após a hora prevista para o voo directo.
A primeira impressão da ilha vista do ar é a de que não é uma ilha plana e que o verde impera, o que contrasta bastante com o nosso destino do ano passado, Lanzarote. A aterragem permite-nos um panorama bastante interessante da ilha, especialmente da cidade de Ibiza ou Eivissa e da zona das salinas.
À saída do avião, a diferença térmica era uma evidência inegável! Não se sentia uma ponta de vento e fazia mesmo muito calor. Dirigimo-nos para a zona de recolha de bagagens e foi curioso verificar a diferença entre o aeroporto da portela e o de Ibizia: no primeiro as paredes estão cobertas de cartazes sobre a gripe A e no segundo os cartazes fazem publicidade à Amnésia, uma das discotecas mais conhecidas, não havendo uma única alusão à gripe, o que, aliás, foi uma constante durante a nossa estada na ilha. Nem nos noticiários se falava de gripe A.
Bom, voltando à viagem, as malas não demoraram mais de 10 minutos e, em pouco tempo, estávamos no autocarro em direcção ao destino escolhido: Santa Eulália del Rio.
O hotel foi a nossa segunda escolha. Inicialmente tínhamos pensado ir para o Sol Ibiza mas, como estava em overbooking, decidimos não arriscar e optámos pelo Sirenis Club Siesta. O hotel está classificado com 4 estrelas mas, na realidade, não nos parece que as mereça. Pensamos que será um bom hotel de 3 estrelas. Não é um edifício novo. Nota-se que é um edifício típico dos anos 70 mas que foi remodelado recentemente. As zonas comuns têm uma decoração minimalista mas com bom gosto e na sala de refeições as paredes estão adornadas com fotos a preto e branco de pessoas envergando trajes típicos muito interessantes. As refeições, de uma forma geral eram de boa qualidade, havendo sempre grelhados a serem feitos na hora e o pequeno almoço era muito bom (a excepção eram os sumos artificiais, mas enfim... lá se iam bebendo). Os quartos são bastante confortáveis e todos com uma varanda. O hotel não é na primeira linha, fica ao lado do hotel de 5 estrelas Fenícia Prestige que é, simplesmente, fabuloso. A praia fica a cerca de 5 minutos a pé, o tempo de contornar o quarteirão que o hotel vizinho ocupa, mas é um caminho que se faz muito bem, junto ao rio de Santa Eulália.
Quarto:
Vista da nossa varanda:
O hotel vizinho e a zona do rio:
Na altura do planeamento da viagem estivemos bastante indecisos acerca da melhor zona mas, uma vez na ilha, chegámos rapidamente à conclusão que tínhamos feito a escolha acertada. Não sendo pessoas dadas a festas nem a noitadas nas discotecas e não sendo apreciadores de zonas isoladas onde não se passa nada a não ser o tempo, Santa Eulália agradou-nos porque é calma o suficiente por não ter discotecas nem hordas de noctívagos barulhentos e movimentada o suficiente por ter um conjunto de restaurantes, bares, lojas e um passeio marítimo que nos garantiam entretenimento nocturno com alguma qualidade. Talvez por isso, seja uma zona muito procurada por famílias.
Os dois primeiros dias foram passados a descobrir a cidade e a aproveitar a praia e a piscina do hotel. A primeira praia que experimentámos foi a que fica mais próxima do rio porém, não ficámos muito impressionados porque nos pediram 10,5€ por duas espreguiçadeiras e um chapéu e porque a praia, nessa zona, tinha algumas algas e uma faixa larga de cascalho que nos magoava os pés de forma indescritível sempre que entrávamos ou saíamos da água. Depois experimentámos a praia dos 4 pinos, uns metros mais à frente, e aí já não havia algas nem cascalho e as duas espreguiçadeiras e o chapéu custavam 9,60€. A água do mar era límpida e quente (cerca de 26ºC) e praticamente sem ondulação.
Praia de Santa Eulália del Rio:
As noites eram esplêndidas, com uma temperatura fabulosa e sem vento, convidavam a longos passeios à beira-mar. A zona da marina animava-se, com os seus bares e restaurantes de classe, com iates espectaculares, o passeio marítimo tornava-se o ponto de encontro de locais e turistas, as pequenas ramblas “S’Alamera” que ligam a Câmara Municipal ao passeio marítimo enchiam-se de vendedores de artesanato, a loja da Pacha e a gelataria Miretti eram dois dos locais mais concorridos da zona.
Vida nocturna:
Santa Eulália del Rio (ou Santa Eularia des Riu) é uma cidade pequena com vida própria. Há pessoas que vivem ali. Embora o turismo seja a grande fonte de rendimento, há outras actividades que fazem dela uma cidade de verdade e não um mero ponto turístico que apenas vive no Verão. A calle de Sant Jaume é o seu ponto nevrálgico durante o dia e o passeio marítimo assume este papel durante a noite. A praça de Espanha, onde se situa o “ajuntament” (Câmara Municipal), as ramblas, a marina, o passeio marítimo e o Puig de Missa (igreja fortificada do séc. XVI) são os pontos a visitar.
Passeio Marítimo:
Marina:
Câmara Municipal e Ramblas:
Puig de Missa:
A sinalização na ilha de Ibiza é semelhante à portuguesa, escassa e confusa, o que fez de cada visita uma aventura. A ida ao puig de missa não foi excepção. Porém, as voltas que somos obrigados a dar para lá chegar são largamente compensadas pela panorâmica sobre Santa Eulália e pelo pitoresco desta igreja fortificada que servia de refúgio dos ataques de piratas. Nas imediações existem dois museus: O Museu Etnològic e o Museu Barrau (com exposição de obras da autoria do pintor impressionista Laureá Barrau). Não pudemos vistar porque ambos estavam encerrados (era Segunda).
Museu Barrau:
Ibiza era um destino que já vínhamos a considerar há algum tempo. Este ano, finalmente, decidimos que era a altura de visitar a ilha. Partimos no dia 21 de Agosto num airbus da Spanair em direcção às Pitiusas, ou ilhas brancas. Nas vésperas da viagem, o voo, que originalmente seria directo, foi alterado e fomos ao Porto buscar mais passageiros. Porém este desvio não foi assim tão incómodo e até se tornou engraçado vermos a nossa cidade de um plano mais elevado, o que até agora nunca tinha acontecido. Apesar deste desvio, chegámos ao destino por volta das 15 horas locais, cerca de 40 minutos após a hora prevista para o voo directo.
A primeira impressão da ilha vista do ar é a de que não é uma ilha plana e que o verde impera, o que contrasta bastante com o nosso destino do ano passado, Lanzarote. A aterragem permite-nos um panorama bastante interessante da ilha, especialmente da cidade de Ibiza ou Eivissa e da zona das salinas.
À saída do avião, a diferença térmica era uma evidência inegável! Não se sentia uma ponta de vento e fazia mesmo muito calor. Dirigimo-nos para a zona de recolha de bagagens e foi curioso verificar a diferença entre o aeroporto da portela e o de Ibizia: no primeiro as paredes estão cobertas de cartazes sobre a gripe A e no segundo os cartazes fazem publicidade à Amnésia, uma das discotecas mais conhecidas, não havendo uma única alusão à gripe, o que, aliás, foi uma constante durante a nossa estada na ilha. Nem nos noticiários se falava de gripe A.
Bom, voltando à viagem, as malas não demoraram mais de 10 minutos e, em pouco tempo, estávamos no autocarro em direcção ao destino escolhido: Santa Eulália del Rio.
O hotel foi a nossa segunda escolha. Inicialmente tínhamos pensado ir para o Sol Ibiza mas, como estava em overbooking, decidimos não arriscar e optámos pelo Sirenis Club Siesta. O hotel está classificado com 4 estrelas mas, na realidade, não nos parece que as mereça. Pensamos que será um bom hotel de 3 estrelas. Não é um edifício novo. Nota-se que é um edifício típico dos anos 70 mas que foi remodelado recentemente. As zonas comuns têm uma decoração minimalista mas com bom gosto e na sala de refeições as paredes estão adornadas com fotos a preto e branco de pessoas envergando trajes típicos muito interessantes. As refeições, de uma forma geral eram de boa qualidade, havendo sempre grelhados a serem feitos na hora e o pequeno almoço era muito bom (a excepção eram os sumos artificiais, mas enfim... lá se iam bebendo). Os quartos são bastante confortáveis e todos com uma varanda. O hotel não é na primeira linha, fica ao lado do hotel de 5 estrelas Fenícia Prestige que é, simplesmente, fabuloso. A praia fica a cerca de 5 minutos a pé, o tempo de contornar o quarteirão que o hotel vizinho ocupa, mas é um caminho que se faz muito bem, junto ao rio de Santa Eulália.
Quarto:
Vista da nossa varanda:
O hotel vizinho e a zona do rio:
Na altura do planeamento da viagem estivemos bastante indecisos acerca da melhor zona mas, uma vez na ilha, chegámos rapidamente à conclusão que tínhamos feito a escolha acertada. Não sendo pessoas dadas a festas nem a noitadas nas discotecas e não sendo apreciadores de zonas isoladas onde não se passa nada a não ser o tempo, Santa Eulália agradou-nos porque é calma o suficiente por não ter discotecas nem hordas de noctívagos barulhentos e movimentada o suficiente por ter um conjunto de restaurantes, bares, lojas e um passeio marítimo que nos garantiam entretenimento nocturno com alguma qualidade. Talvez por isso, seja uma zona muito procurada por famílias.
Os dois primeiros dias foram passados a descobrir a cidade e a aproveitar a praia e a piscina do hotel. A primeira praia que experimentámos foi a que fica mais próxima do rio porém, não ficámos muito impressionados porque nos pediram 10,5€ por duas espreguiçadeiras e um chapéu e porque a praia, nessa zona, tinha algumas algas e uma faixa larga de cascalho que nos magoava os pés de forma indescritível sempre que entrávamos ou saíamos da água. Depois experimentámos a praia dos 4 pinos, uns metros mais à frente, e aí já não havia algas nem cascalho e as duas espreguiçadeiras e o chapéu custavam 9,60€. A água do mar era límpida e quente (cerca de 26ºC) e praticamente sem ondulação.
Praia de Santa Eulália del Rio:
As noites eram esplêndidas, com uma temperatura fabulosa e sem vento, convidavam a longos passeios à beira-mar. A zona da marina animava-se, com os seus bares e restaurantes de classe, com iates espectaculares, o passeio marítimo tornava-se o ponto de encontro de locais e turistas, as pequenas ramblas “S’Alamera” que ligam a Câmara Municipal ao passeio marítimo enchiam-se de vendedores de artesanato, a loja da Pacha e a gelataria Miretti eram dois dos locais mais concorridos da zona.
Vida nocturna:
Santa Eulália del Rio (ou Santa Eularia des Riu) é uma cidade pequena com vida própria. Há pessoas que vivem ali. Embora o turismo seja a grande fonte de rendimento, há outras actividades que fazem dela uma cidade de verdade e não um mero ponto turístico que apenas vive no Verão. A calle de Sant Jaume é o seu ponto nevrálgico durante o dia e o passeio marítimo assume este papel durante a noite. A praça de Espanha, onde se situa o “ajuntament” (Câmara Municipal), as ramblas, a marina, o passeio marítimo e o Puig de Missa (igreja fortificada do séc. XVI) são os pontos a visitar.
Passeio Marítimo:
Marina:
Câmara Municipal e Ramblas:
Puig de Missa:
A sinalização na ilha de Ibiza é semelhante à portuguesa, escassa e confusa, o que fez de cada visita uma aventura. A ida ao puig de missa não foi excepção. Porém, as voltas que somos obrigados a dar para lá chegar são largamente compensadas pela panorâmica sobre Santa Eulália e pelo pitoresco desta igreja fortificada que servia de refúgio dos ataques de piratas. Nas imediações existem dois museus: O Museu Etnològic e o Museu Barrau (com exposição de obras da autoria do pintor impressionista Laureá Barrau). Não pudemos vistar porque ambos estavam encerrados (era Segunda).
Museu Barrau: