KateOliveira
Membro Novo
Olá Viajantes!
Este é o meu primeiro report após desafio do paulonev e do Òscar Reis.
Espero poder contribuir com o meu testemunho para que outros que se seguem, possam retirar alguma informação necessária.
Eu e o meu namorado partimos para Cuba em fim de Junho de 2011 com expectativas elevadíssimas!
Era uma viagem muito desejada á bastante tempo!
Partimos de Lisboa com a Air Europa com destino a Havana.
Estivemos em Havana 3 dias. Foi uma experiência incrível.
Ficamos hospedados no Hotel Nacional de Cuba. Fizemos questão de lá ficar por todo o carácter histórico, e onde ficaram alojados em tempos grandes personalidades como Frank Sinatra, Marlon Brando, Ernest Hemingway, entre outros.
Tem uma vista privilegiada para o “malécon”, marginal junto ao mar, onde todas as noites se concentram centenas de Cubanos para conviver entre amigos, cantar, dançar ou simplesmente namorar.
Confesso que a noite de Havana me assustou um pouco nas primeiras horas, visto ser uma cidade escura, repleta de prédios abandonados e em ruínas, mas logo perdi o medo! E posso afirmar que foi a cidade onde até hoje me senti mais segura!
Como em qualquer outro lugar, vi de tudo… Desde prostituição ao tráfico de droga…
A prostituição está mais visível nos bares e hotéis. Em plena rua nada vi! Assim como o tráfico. Mas nunca, em momento algum, fomos abordados com propostas. Os Cubanos sabem que se fizerem alguma coisa a um turista, não têm escape da cadeia.
Logo na primeira noite conhecemos um cubano na rua, que nos indicou um restaurante perto do hotel. Um restaurante super simples, familiar, baratíssimo e com comida muito caseira. Adoramos!
Marcamos encontro com ele no dia seguinte para nos ajudar a conhecer melhor a cidade e a cultura. No dia seguinte lá estava ele, á hora combinada.
Nunca quis dinheiro para andar connosco a conhecer a cidade, só aceitava tudo o que lhe oferecíamos. Desde as margueritas no Floridita aos Mojitos na Bodeguita del Médio.
Obviamente, ele recebia uma comissão em todos os sítios onde consumíamos ou comprávamos alguma coisa. Mas isso não nos incomodava, porque também só entravamos onde queríamos.
Conseguimos andar de táxi ao mesmo preço que os próprios cubanos. Passávamos imenso tempo a discutir preços, mas conseguíamos sempre o que queríamos.
Tentamos abordar algumas vezes a questão política com ele, mas sempre sem sucesso. Ele dizia sempre que não podia falar na rua!
Uma tarde em que choveu torrencialmente, ele convidou-nos a visitar a sua casa. Fiquei com um pouco de receio, mas lá fomos nós.
Bem, foi o ponto alto da nossa estadia em Havana!!
Quando entramos, o irmão de Ramon estava a preparar lagosta para o jantar (ele era cozinheiro), deu-nos a provar… Estava óptima!!
Ofereceram-nos Rum e sentamo-nos a conversar durante horas a fio sobre a vida em Cuba e a vida em Portugal, sobre política e sobre dança… Conversamos sobre tudo, como se já nos conhecêssemos á anos…
Quando a chuva parou, despedimo-nos nos nossos amigos cubanos e voltamos ao hotel para descansar antes do jantar. Voltamos com a alma cheia e o coração apertadinho por não podermos voltar a repetir o encontro no dia seguinte.
No dia seguinte rumamos a Cayo Largo.
O transfer para o aeroporto veio buscar-nos ainda de madrugada.
Quando chegamos ao “Aeroporto” ninguém saiu da camioneta. O motorista abriu a porta e disse “Então niguem quer sair?? Já chegamos!!”
Quando saímos da camioneta, percebemos que o “Aeroporto” era uma espécie de pré-fabricado, e que o check-in era dentro de um contentor! LOL… Surreal! :blink:
O pior foi quando eu vi o avião… Tipo Antonov(?) da 2ª Guerra Mundial!.. Achei até bastante piada ao vê-lo na pista, e ao facto de termos que entrar pela cauda, etc..
Mas quando entramos, comecei a “panicar” quando vi que os cintos de segurança eram “inexistentes”, que os assentos estavam partidos, e que os coletes salva vidas eram mesmo da 2ª Guerra, e que a hospedeira servia rebuçados melados aos passageiros… NOSSAAAAA!!!
Foram 30 minutos de viagem em pânico, que se agravou quando apanhamos um poço de ar! O meu estômago subiu até á garganta e eu pensei que fosse morrer!…. lol
Chegada a Cayo Largo…
Ficamos no Sol Cayo Largo. Um bom resort, mas comparado aos resorts da RD e do México fica muito áquem!
Quanto é alimentação havia bastante quantidade de comida, mas menos variedade que noutros sítios, o que é compreensível.
A animação também era fraca.
Em compensação, Cayo Largo tem as praias mais bonitas que eu ví até hoje. Praia Sirena e principlamente a Praia Paraíso (quase deserta, e faz jus ao nome).
Alugámos uma scooter todos os dias que lá estivemos, porque não queriamos estar dependentes do horário do comboínho turístico.
Visitamos ainda um centro de criação de tartarugas.
O aspecto negativo de Cayo Largo para mim, foi a praga de caranguejos! Eles passeavam por todo o lado... Desde os restaurantes, aos bares, passando pelas piscinas, estradas... Se vacilasse muito, um dia acordava com um a dormir ao meu lado! :agitado:
É que a maior parte deles, são gigantes!!
Mas apesar desta companhia indesejada, valeu todos os € que demos!
Aconselho toda a gente a visitar Cuba. é no mínimo apaixonante!
Este é o meu primeiro report após desafio do paulonev e do Òscar Reis.
Espero poder contribuir com o meu testemunho para que outros que se seguem, possam retirar alguma informação necessária.
Eu e o meu namorado partimos para Cuba em fim de Junho de 2011 com expectativas elevadíssimas!
Era uma viagem muito desejada á bastante tempo!
Partimos de Lisboa com a Air Europa com destino a Havana.
Estivemos em Havana 3 dias. Foi uma experiência incrível.
Ficamos hospedados no Hotel Nacional de Cuba. Fizemos questão de lá ficar por todo o carácter histórico, e onde ficaram alojados em tempos grandes personalidades como Frank Sinatra, Marlon Brando, Ernest Hemingway, entre outros.
Tem uma vista privilegiada para o “malécon”, marginal junto ao mar, onde todas as noites se concentram centenas de Cubanos para conviver entre amigos, cantar, dançar ou simplesmente namorar.
Confesso que a noite de Havana me assustou um pouco nas primeiras horas, visto ser uma cidade escura, repleta de prédios abandonados e em ruínas, mas logo perdi o medo! E posso afirmar que foi a cidade onde até hoje me senti mais segura!
Como em qualquer outro lugar, vi de tudo… Desde prostituição ao tráfico de droga…
A prostituição está mais visível nos bares e hotéis. Em plena rua nada vi! Assim como o tráfico. Mas nunca, em momento algum, fomos abordados com propostas. Os Cubanos sabem que se fizerem alguma coisa a um turista, não têm escape da cadeia.
Logo na primeira noite conhecemos um cubano na rua, que nos indicou um restaurante perto do hotel. Um restaurante super simples, familiar, baratíssimo e com comida muito caseira. Adoramos!
Marcamos encontro com ele no dia seguinte para nos ajudar a conhecer melhor a cidade e a cultura. No dia seguinte lá estava ele, á hora combinada.
Nunca quis dinheiro para andar connosco a conhecer a cidade, só aceitava tudo o que lhe oferecíamos. Desde as margueritas no Floridita aos Mojitos na Bodeguita del Médio.
Obviamente, ele recebia uma comissão em todos os sítios onde consumíamos ou comprávamos alguma coisa. Mas isso não nos incomodava, porque também só entravamos onde queríamos.
Conseguimos andar de táxi ao mesmo preço que os próprios cubanos. Passávamos imenso tempo a discutir preços, mas conseguíamos sempre o que queríamos.
Tentamos abordar algumas vezes a questão política com ele, mas sempre sem sucesso. Ele dizia sempre que não podia falar na rua!
Uma tarde em que choveu torrencialmente, ele convidou-nos a visitar a sua casa. Fiquei com um pouco de receio, mas lá fomos nós.
Bem, foi o ponto alto da nossa estadia em Havana!!
Quando entramos, o irmão de Ramon estava a preparar lagosta para o jantar (ele era cozinheiro), deu-nos a provar… Estava óptima!!
Ofereceram-nos Rum e sentamo-nos a conversar durante horas a fio sobre a vida em Cuba e a vida em Portugal, sobre política e sobre dança… Conversamos sobre tudo, como se já nos conhecêssemos á anos…
Quando a chuva parou, despedimo-nos nos nossos amigos cubanos e voltamos ao hotel para descansar antes do jantar. Voltamos com a alma cheia e o coração apertadinho por não podermos voltar a repetir o encontro no dia seguinte.
No dia seguinte rumamos a Cayo Largo.
O transfer para o aeroporto veio buscar-nos ainda de madrugada.
Quando chegamos ao “Aeroporto” ninguém saiu da camioneta. O motorista abriu a porta e disse “Então niguem quer sair?? Já chegamos!!”
Quando saímos da camioneta, percebemos que o “Aeroporto” era uma espécie de pré-fabricado, e que o check-in era dentro de um contentor! LOL… Surreal! :blink:
O pior foi quando eu vi o avião… Tipo Antonov(?) da 2ª Guerra Mundial!.. Achei até bastante piada ao vê-lo na pista, e ao facto de termos que entrar pela cauda, etc..
Mas quando entramos, comecei a “panicar” quando vi que os cintos de segurança eram “inexistentes”, que os assentos estavam partidos, e que os coletes salva vidas eram mesmo da 2ª Guerra, e que a hospedeira servia rebuçados melados aos passageiros… NOSSAAAAA!!!
Foram 30 minutos de viagem em pânico, que se agravou quando apanhamos um poço de ar! O meu estômago subiu até á garganta e eu pensei que fosse morrer!…. lol
Chegada a Cayo Largo…
Ficamos no Sol Cayo Largo. Um bom resort, mas comparado aos resorts da RD e do México fica muito áquem!
Quanto é alimentação havia bastante quantidade de comida, mas menos variedade que noutros sítios, o que é compreensível.
A animação também era fraca.
Em compensação, Cayo Largo tem as praias mais bonitas que eu ví até hoje. Praia Sirena e principlamente a Praia Paraíso (quase deserta, e faz jus ao nome).
Alugámos uma scooter todos os dias que lá estivemos, porque não queriamos estar dependentes do horário do comboínho turístico.
Visitamos ainda um centro de criação de tartarugas.
O aspecto negativo de Cayo Largo para mim, foi a praga de caranguejos! Eles passeavam por todo o lado... Desde os restaurantes, aos bares, passando pelas piscinas, estradas... Se vacilasse muito, um dia acordava com um a dormir ao meu lado! :agitado:
É que a maior parte deles, são gigantes!!
Mas apesar desta companhia indesejada, valeu todos os € que demos!
Aconselho toda a gente a visitar Cuba. é no mínimo apaixonante!