DINNA&RICARDO
Membro
Bom dia a todos, conforme prometi, embora um pouco tarde Já, vou tentar fazer um report sobre a minha experiência na Gambia.
Após várias pesquisas, escolhemos estas 2 hipóteses: Lisboa – Casablanca – Banjul, ou Madrid – Barcelona - Banjul. Depois de ponderarmos os prós e os contras, e embora ficasse-mos a “perder 1 dia”, resolvemos partir de Lisboa, digo perder, porque com o mesmo dinheiro e com a saída por Madrid, poderíamos ter gozado 10 noites e assim gozámos 9, mas como é obvio, não foi certamente tão desgastante.
Por Lisboa, os voos são pela Royal Marrocos, com direito a refeições, bem como, algumas novas experiências e emoções (mais á frente explico).
Por Madrid, os voos são pela Spainair, sem direito a refeições, e quanto ao restante, desconheço.
Dia 5 de Outubro, lá estávamos nós no aeroporto de Lisboa. Com tantos aviões ali estacionados, fomos encaminhados para um pequeno avião com 2 motores de hélices, o que para nós era novidade, pois nunca tínhamos voado naquele tipo de avião. A esmagadora maioria dos passageiros eram cidadãos de Marrocos e da Guiné Conacri. Partimos com um pequeno atraso, porque muita gente, teimou em querer levar para dentro do avião bagagem bastante volumosa, (claro que não cabia dentro do avião e teve de ser colocada no porão). Sinceramente o facto de ir fazer uma viagem num avião deste tipo, estava deixar-me um pouco apreensivo, mas assim que levantou e ganhou altitude, olhei para janela e esqueci logo onde estava, como estes aviões não voam tão alto como os outros maiores, desfrutei e muito das vistas que me proporcionou, o nosso país é bonito mas visto de cima e a esta altitude, é lindo. Cerca de 1h40 depois estávamos a aterrar em Casablanca, e que aterragem, ideal para quem gosta de emoções fortes.
Após uma escala de 4h, embarcámos de novo, desta vez já num avião “normal”, mas o mais engraçado, é que a confusão com as bagagens de mão foi a mesma, (ainda hoje não percebo). O voo tem como destino a Guiné Conacri e faz escala em Banjul. Cerca de 4h de viagem e estávamos em Banjul, já deveria ser perto das 23h30, mas um calor abafador. Ao passar pelo controlo de passageiros, carimbaram-nos os passaportes com vistos só de 24h, (pensei que não eram precisos vistos). Para sair do aeroporto, tivemos que passar novamente as malas pelas máquinas, (estranho), um dos policias mandou-me abrir as mochilas que trazíamos, e assim que viu 2 volumes de tabaco, começou logo com “histórias”, que era muito e não podia passar, (pois, o que tu queres sei eu), não fui em conversas e “bati o pé”, disse-lhe que deveria estar errado, porque em Casablanca me tinham dito que não haveria qualquer problema, e lá passou o tabaco sem problemas. Á nossa espera, já estava um elemento da operadora turística (Africa Tours) de nome Dudu, que nos levou directamente para o hotel (Sheraton), onde combinámos encontrar-nos no dia seguinte por causa dos vistos. Na manhã seguinte, lá estava o Sr. Dudu, que nos informou sobre as possíveis excursões que poderíamos fazer, e depois pediu-me 1200 Dalasis para os vistos. Qual o meu espanto, quando no dia seguinte, fui buscar os passaportes á recepção do hotel, e vi que os 2 vistos tinham custado 600 Dalasis, (limpou-me o dobro). Mas ok, cá como sabemos, também existem pessoas menos correctas.
Hotel Sheraton: é sem duvida um excelente hotel, (tendo em conta que estamos num país da chamada “Africa negra”), está situado numa zona tranquila e onde habitam as classes mais abastadas da Gambia. As praias são muito seguras, extensas e de areias um pouco escuras, mas a água é límpida e quente. Tem um ambiente calmo e relaxante, penso que é o hotel ideal para quem não gosta de muita azáfama. Os funcionários são uma simpatia e bastante prestáveis. A alimentação é boa, mas um pouco repetitiva. Tem uma piscina de grandes dimensões, mesmo “colada” á praia, é espectacular.
Este hotel é rico em flora e fauna, principalmente aves, e caracóis (gigantes).
Na minha opinião, os pontos fracos deste hotel, são a falta de animadores durante o dia (pelo menos nesta época), e a taxa de câmbio que praticam na recepção, 1€ = 33D, enquanto no hotel Senegambia 1€ = 40 D. Mas atenção, se um dia voltar á Gambia, é para este hotel que vou. Tivemos a oportunidade de fazer novos amigos, (graças aqui ao portal), conhecemos um casal Português que ficou no hotel Senegambia, fomos lá diversas vezes, e podem crer que não tem nada a ver, embora aqui tenham mais fauna, tal como macacos e grandes lagartos. O hotel Senegambia fica mesmo ao lado do hotel Kairaba, e sinceramente não gostei das praias destes hotéis, têm a areia mais clara, mas em contrapartida, têm muita ondulação e os areais são pequenos, até têm um género de paredão em cimento para evitar a erosão.
O hotel Sheraton, tem transporte gratuito até Senegambia, deixa-vos precisamente, na rua dos hotéis Senegambia e Kairaba, a cerca de 50 m. Este transporte tem horários, ás 11h00, leva-vos até Senegambia, e ás 17h00 vai lá buscar-vos, (se assim quisermos, claro). O que dá perfeitamente, para ir até senegambia, trocar os euros, almoçar por lá conhecer a povoação e voltar ao Sheraton. Também o fizemos de táxi e sem problemas, a viagem custa 150D (depois de acordado o preço, pois eles pedem sempre 500D para esta viagem).
Senegambia, é uma pequena localidade, que vive do turismo, resume-se basicamente á rua dos hotéis, onde existem pequenas lojas e muitos restaurantes. É aqui que existe alguma animação nocturna, mas não é nada de especial.
Nós e o outro casal, optámos por programar antecipadamente algumas viagens e locais a visitar, e optámos por contratar um guia, e não através de agências.
A primeira viagem que fizemos, foi com um guia chamado joachim diatta, o telefone dele é +00 220 9890035 e o e-mail: [email protected] , podem consultar ainda o seu site em http://www.joachimdiatta.tk, penso que já houve aqui pessoal que falou nele. Não é nada fácil negociar com ele, mas digo-vos que compensa viajar na sua companhia, pois é muito simpático, domina o espanhol e percebe muito bem o português, além disso é um excelente guia.
Locais que visitamos:
- Capital (Banjul), a atracção turística, é o seu mercado. Mas digo-vos, se não gostam de CONFUSÃO e se não têm um estômago forte, não visitem, é de loucos mesmo.
- Brikama, guardem as compras para este local, vale bem a pena, não só pela variedade de artigos (principalmente artesanato em madeira), pelo preço (não se esqueçam que eles pedem sempre 4 vezes mais, regateiem), e pela simpatia das pessoas.
- Lamin Lodge, resume-se basicamente a um bar em madeira, super calmo, nas margens do rio gambia, uma paisagem bem simpática, e há lá uns macaquinhos que vêm comer á nossa mão. Aqui não se esqueçam de tirar uma foto junto da famosa arvore que aparece muito na net, e á cabeça de elefante, que é feita de restos de cascas de bivalves.
- Paradise beach, como o nome indica é uma praia muito tranquila, e como tal não se esqueçam de levar fato de banho, aproveitem e almocem lá, é um espectáculo.
- Tanji, principalmente o mercado, aqui mais uma vez é aconselhável ter um estômago forte, mas é impressionante a azafama dos pescadores e comerciantes locais, bem como o modo como preparam o peixe para não se estragar, pois a electricidade neste País falha constantemente (para quem a tem, claro).
Quanto a segurança, não vão ter qualquer problema, (desde que não se aventurem muito sem a companhia dum local), vê-se muitos policias e operações Stop, e por incrível que pareça, não vi um único policia armado, isto só demonstra que a taxa de criminalidade é muito reduzida.
Sem duvida que o melhor deste país são as pessoas, em especial as crianças.
Com toda a certeza devo-me estar a esquecer de algumas coisas, mas qualquer questão, disponham.
Após várias pesquisas, escolhemos estas 2 hipóteses: Lisboa – Casablanca – Banjul, ou Madrid – Barcelona - Banjul. Depois de ponderarmos os prós e os contras, e embora ficasse-mos a “perder 1 dia”, resolvemos partir de Lisboa, digo perder, porque com o mesmo dinheiro e com a saída por Madrid, poderíamos ter gozado 10 noites e assim gozámos 9, mas como é obvio, não foi certamente tão desgastante.
Por Lisboa, os voos são pela Royal Marrocos, com direito a refeições, bem como, algumas novas experiências e emoções (mais á frente explico).
Por Madrid, os voos são pela Spainair, sem direito a refeições, e quanto ao restante, desconheço.
Dia 5 de Outubro, lá estávamos nós no aeroporto de Lisboa. Com tantos aviões ali estacionados, fomos encaminhados para um pequeno avião com 2 motores de hélices, o que para nós era novidade, pois nunca tínhamos voado naquele tipo de avião. A esmagadora maioria dos passageiros eram cidadãos de Marrocos e da Guiné Conacri. Partimos com um pequeno atraso, porque muita gente, teimou em querer levar para dentro do avião bagagem bastante volumosa, (claro que não cabia dentro do avião e teve de ser colocada no porão). Sinceramente o facto de ir fazer uma viagem num avião deste tipo, estava deixar-me um pouco apreensivo, mas assim que levantou e ganhou altitude, olhei para janela e esqueci logo onde estava, como estes aviões não voam tão alto como os outros maiores, desfrutei e muito das vistas que me proporcionou, o nosso país é bonito mas visto de cima e a esta altitude, é lindo. Cerca de 1h40 depois estávamos a aterrar em Casablanca, e que aterragem, ideal para quem gosta de emoções fortes.
Após uma escala de 4h, embarcámos de novo, desta vez já num avião “normal”, mas o mais engraçado, é que a confusão com as bagagens de mão foi a mesma, (ainda hoje não percebo). O voo tem como destino a Guiné Conacri e faz escala em Banjul. Cerca de 4h de viagem e estávamos em Banjul, já deveria ser perto das 23h30, mas um calor abafador. Ao passar pelo controlo de passageiros, carimbaram-nos os passaportes com vistos só de 24h, (pensei que não eram precisos vistos). Para sair do aeroporto, tivemos que passar novamente as malas pelas máquinas, (estranho), um dos policias mandou-me abrir as mochilas que trazíamos, e assim que viu 2 volumes de tabaco, começou logo com “histórias”, que era muito e não podia passar, (pois, o que tu queres sei eu), não fui em conversas e “bati o pé”, disse-lhe que deveria estar errado, porque em Casablanca me tinham dito que não haveria qualquer problema, e lá passou o tabaco sem problemas. Á nossa espera, já estava um elemento da operadora turística (Africa Tours) de nome Dudu, que nos levou directamente para o hotel (Sheraton), onde combinámos encontrar-nos no dia seguinte por causa dos vistos. Na manhã seguinte, lá estava o Sr. Dudu, que nos informou sobre as possíveis excursões que poderíamos fazer, e depois pediu-me 1200 Dalasis para os vistos. Qual o meu espanto, quando no dia seguinte, fui buscar os passaportes á recepção do hotel, e vi que os 2 vistos tinham custado 600 Dalasis, (limpou-me o dobro). Mas ok, cá como sabemos, também existem pessoas menos correctas.
Hotel Sheraton: é sem duvida um excelente hotel, (tendo em conta que estamos num país da chamada “Africa negra”), está situado numa zona tranquila e onde habitam as classes mais abastadas da Gambia. As praias são muito seguras, extensas e de areias um pouco escuras, mas a água é límpida e quente. Tem um ambiente calmo e relaxante, penso que é o hotel ideal para quem não gosta de muita azáfama. Os funcionários são uma simpatia e bastante prestáveis. A alimentação é boa, mas um pouco repetitiva. Tem uma piscina de grandes dimensões, mesmo “colada” á praia, é espectacular.
Este hotel é rico em flora e fauna, principalmente aves, e caracóis (gigantes).
Na minha opinião, os pontos fracos deste hotel, são a falta de animadores durante o dia (pelo menos nesta época), e a taxa de câmbio que praticam na recepção, 1€ = 33D, enquanto no hotel Senegambia 1€ = 40 D. Mas atenção, se um dia voltar á Gambia, é para este hotel que vou. Tivemos a oportunidade de fazer novos amigos, (graças aqui ao portal), conhecemos um casal Português que ficou no hotel Senegambia, fomos lá diversas vezes, e podem crer que não tem nada a ver, embora aqui tenham mais fauna, tal como macacos e grandes lagartos. O hotel Senegambia fica mesmo ao lado do hotel Kairaba, e sinceramente não gostei das praias destes hotéis, têm a areia mais clara, mas em contrapartida, têm muita ondulação e os areais são pequenos, até têm um género de paredão em cimento para evitar a erosão.
O hotel Sheraton, tem transporte gratuito até Senegambia, deixa-vos precisamente, na rua dos hotéis Senegambia e Kairaba, a cerca de 50 m. Este transporte tem horários, ás 11h00, leva-vos até Senegambia, e ás 17h00 vai lá buscar-vos, (se assim quisermos, claro). O que dá perfeitamente, para ir até senegambia, trocar os euros, almoçar por lá conhecer a povoação e voltar ao Sheraton. Também o fizemos de táxi e sem problemas, a viagem custa 150D (depois de acordado o preço, pois eles pedem sempre 500D para esta viagem).
Senegambia, é uma pequena localidade, que vive do turismo, resume-se basicamente á rua dos hotéis, onde existem pequenas lojas e muitos restaurantes. É aqui que existe alguma animação nocturna, mas não é nada de especial.
Nós e o outro casal, optámos por programar antecipadamente algumas viagens e locais a visitar, e optámos por contratar um guia, e não através de agências.
A primeira viagem que fizemos, foi com um guia chamado joachim diatta, o telefone dele é +00 220 9890035 e o e-mail: [email protected] , podem consultar ainda o seu site em http://www.joachimdiatta.tk, penso que já houve aqui pessoal que falou nele. Não é nada fácil negociar com ele, mas digo-vos que compensa viajar na sua companhia, pois é muito simpático, domina o espanhol e percebe muito bem o português, além disso é um excelente guia.
Locais que visitamos:
- Capital (Banjul), a atracção turística, é o seu mercado. Mas digo-vos, se não gostam de CONFUSÃO e se não têm um estômago forte, não visitem, é de loucos mesmo.
- Brikama, guardem as compras para este local, vale bem a pena, não só pela variedade de artigos (principalmente artesanato em madeira), pelo preço (não se esqueçam que eles pedem sempre 4 vezes mais, regateiem), e pela simpatia das pessoas.
- Lamin Lodge, resume-se basicamente a um bar em madeira, super calmo, nas margens do rio gambia, uma paisagem bem simpática, e há lá uns macaquinhos que vêm comer á nossa mão. Aqui não se esqueçam de tirar uma foto junto da famosa arvore que aparece muito na net, e á cabeça de elefante, que é feita de restos de cascas de bivalves.
- Paradise beach, como o nome indica é uma praia muito tranquila, e como tal não se esqueçam de levar fato de banho, aproveitem e almocem lá, é um espectáculo.
- Tanji, principalmente o mercado, aqui mais uma vez é aconselhável ter um estômago forte, mas é impressionante a azafama dos pescadores e comerciantes locais, bem como o modo como preparam o peixe para não se estragar, pois a electricidade neste País falha constantemente (para quem a tem, claro).
Quanto a segurança, não vão ter qualquer problema, (desde que não se aventurem muito sem a companhia dum local), vê-se muitos policias e operações Stop, e por incrível que pareça, não vi um único policia armado, isto só demonstra que a taxa de criminalidade é muito reduzida.
Sem duvida que o melhor deste país são as pessoas, em especial as crianças.
Com toda a certeza devo-me estar a esquecer de algumas coisas, mas qualquer questão, disponham.
