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[Report] Egipto - Ciruito Nilo e Alexandria - Setembro 2010

ploferreira

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Staff
EGIPTO
Ciruito Nilo e Alexandria - Cairo - Alexandria - Luxor - Aswan - Abu Simbel

Eis que chega finalmente o dia 06 de Setembro de 2010

O destino para este ano estava traçado desde muito cedo -Egipto- depois de muitas consultas para escolher o melhor plano e dada a limitação no tempo da viagem, que teria de ser forçosamente uma semana, a escolha recaiu sobre o programa Nilo e Alexandria, que incluía 4 noites no cruzeiro do Nilo desde Luxor até Assuão e 3 noites no Cairo, com um dia de visita a Alexandria.

O Operador Escolhido foi a
Image Tours, o programa base incluía já a maior parte das visitas, mas optamos por adicionar ainda a visita aos Templos de Abu Simbel (imperdíveis!), a noite na cidade de Assuão e o dia completo no Cairo e a noite Cairota, sobre estas visitas falarei mais à frente, agora, iniciemos a visita à terra dos faraós…


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O Avião, SU-GDD, com menos de um ano de serviço apresentava uma taxa de ocupação de cerca de 80%, pelo que tivemos a sorte de ter um lugar livre ao nosso lado o que nos permitiu algum espaço extra.

Levantamos voo cerca das 15:00, com um atraso de 15 minutos em relação à hora prevista. A bordo foram distribuídos auscultadores para assistir a um filme.

Uma hora depois de levantarmos voo foi servido o almoço, até aterrarmos foram ainda servidas bebidas, sem dúvida um bom serviço a bordo, com uma tripulação bastante simpática e acessível, a Egyptair está aprovada.


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Lá fora o sol punha-se, estávamos perto do Cairo, por volta das 21:00 Locais (mais uma hora do que em Portugal) aterramos no Aeroporto internacional do Cairo.

A primeira impressão quando aterramos no Cairo é a de que o aeroporto é enorme, depois de aterrarmos, percorremos uma enorme distância até descermos para apanhar o autocarro que nos levaria ao terminal.

Chegando ao terminal temos o primeiro contacto com o povo Egípcio, esperava alguma desorganização confesso, mas a verdade é que a desorganização era bem maior do que estava à espera!

O nosso voo para Luxor estava previsto para as 22:30, pelo que nos dirigimos para o balcão dos voos domésticos, ninguém parecia saber muito bem onde podíamos pedir os cartões de embarque pelo que fomos sendo reencaminhados de balcão para balcão, até que finalmente nos emitiram os cartões de embarque.

Passamos depois pelo controle dos passaportes e dirigimo-nos para a porta de embarque. O Inglês dos empregados do aeroporto era no geral muito mau, o que em muito dificultou a comunicação.


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Já depois de passarmos pelo controlo de raio x e de verificarem o cartão de embarque, a hora do voo aproximava-se e nada de movimentações para o embarque, até que fizeram um comunicado, primeiro em árabe, depois num inglês imperceptível, anunciando a mudança de porta de embarque.

Corremos para a nova porta de embarque, onde nos informaram que o voo estaria 2 horas atrasado, apontando a 0:40 como hora prevista, colocaram várias embalagens com bebidas com gás e água a disposição dos passageiros.

Embarcamos finalmente e por volta da 1:00 descolávamos para um curto voo em direcção a luxor, menos de uma hora de voo, no qual nos foi servido café e bebidas. Pelas 2:00 estávamos já na recolha da bagagem, cansados e à espera de irmos directos para o barco dormir, mas aquela noite ainda nos reservava mais uma surpresa. Várias bagagens chegaram danificadas e com sinais de que tinham sido violadas, de imediato informamos o representante da Imagetours que desejávamos fazer uma reclamação, pelo que perdemos cerca de uma hora (no total foram mais de 10 malas danificadas) a preencher o formulário de reclamação para remeter à companhia de seguros.

No meu caso posso dizer a resolução foi bastante rápida, quando cheguei a Portugal remeti o formulário para a companhia de seguros, que apenas me pediu por e-mail fotos da mala danificada, após o envio apenas tive de devolver documentação assinada e em 2 dias tive o valor da mala transferido para a minha conta, rápido e simples.

Finalmente seguimos para o transfer que nos levaria ao barco, após cerca de meia hora em mini autocarro chegamos ao M/S Orchestra após o check in e da entrega do passaporte (que ficou guardado no cofre da recepção durante toda a estadia) chegamos por fim ao nosso quarto, devido ao adiantado da hora (já passava das 3:00) o Jantar, sandes e fruta, foi servido no quarto.

Terminava assim o primeiro dia, algo atribulado, no dia seguinte as visitas iniciavam-se às 6:00, pelo que tínhamos apenas 2 horas para dormir! Bem-vindos ao Egipto!


Dia 02 Luxor-Edfu

O segundo dia de viagem, iniciava-se em Luxor, situada a 670 Km a sul do Cairo, cresceu a partir das ruínas da cidade tebas, antiga capital do Império novo durante os anos de 1550-1069 a.C. A sua riqueza, tanto arquitectónica como cultural, fazem dela a cidade mais monumental das que albergam vestígios da antiga civilização egípcia.

O Nilo separa Luxor em duas partes: a margem oriental, outrora consagrada aos vivos, onde encontramos os vestígios dos mais importantes templos consagrados aos deuses da mitologia egípcia, e a margem ocidental, consagrada aos mortos, onde se localizam algumas das mais importantes necrópoles do antigo Egipto (vale dos reis e vale das rainhas)

Às 5:00 em ponto o telefone tocou, o recepcionista disse-nos bom dia e desligou. Com um dia de viagem e pouco mais de uma hora de sono tomamos o pequeno-almoço e rumamos à descoberta da cidade de luxor, às 6:00 da manhã a temperatura era já próxima dos 30º.


Templo de luxor

O
Templo de luxor é um grande templo dedicado ao deus criador Amon, muitas vezes invocado em conjunto com o deus Sol como Amon-Rá.

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A sua construção iniciou-se durante o reinado de Amenhotep III, no sec. 14 AC, tendo sofrido alterações posteriores por Tutankhamon que adicionou colunas estátuas e frisos. Akhenaton instalou aqui um santuário para Aton.

O templo foi expandido por Ramsés II, cerca de 100 anos após a sua construção, tornando-se único entre os principais templos egípcios uma vez que apenas 2 faraós foram responsáveis pela sua estrutura arquitectónica.

Durante a conquista árabe o templo de luxor ficou enterrado debaixo do lodo acumulado do rio Nilo, tendo sito construída a mesquita de Abu Haggag em cima deste.

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A entrada do templo fica a norte, de onde se inicia a Via-sacra (ou avenida das esfinges) que liga o templo de Luxor ao Templo de Karnak numa distância de cerca de 2,5 Km, parte desta avenida ainda se encontra enterrada.

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O templo propriamente dito começa com a fachada constituída por seis estátuas colossais de Ramsés, quatro sentados e duas de pé, hoje em dia apenas duas estátuas sobreviveram ao passar dos tempos.

Um obelisco de 24 metros de altura, decorado com cenas e triunfos militares de Ramsés II esta ainda bem conservado, o templo tinha originalmente dois obeliscos, o segundo está actualmente em Paris no centro da Praça da Concórdia, oferecido pelo Egipto em reconhecimento ao Francês Champollion, primeiro tradutor de hieróglifos.

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Após a entrada, existe um pátio também construído por Ramsés II, esta área foi não está alinhada com a entrada, por forma a manter os três santuários barca pré-existente, localizado no canto noroeste do templo

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Após o pátio surge um corredor de 100 metros, ladeada por 14 colunas de papiro, construídas por Amenhotep III, estas colunas foram terminadas por Tutankhamun, uma das suas poucas obras de construção enquanto rei. Frisos na parede descrevem as etapas do Festival de Opet e sacrifícios em Karnak. No final do tempo, ficava localizado o santuário de Amon e o santuário do nascimento de Amenhotep III.

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Templo de KarnaK

A segunda visita do dia, o Templo de Karnak localiza-se a cerca de 4 km de distância, este templo, tal como o templo de Luxor está também de dedicado ao Deus Amon-Rá. Desde o inicio da sua construção até à sua conclusão, passaram mais de 1800 anos, Foi iniciado por volta de 2200 a.C. e terminado por volta de 360 a.C.

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Na avenida que antecede a imponente entrada do Templo são visíveis várias estátuas de Carneiro, representação comum de Amun-rá.

O Templo de Karnak era o principal local de culto aos deuses de Tebas, entre os quais: Amon, Mut e Khonsu, atingiu o seu apogeu durante a XVIII dinastia, após a eleição de Tebas para capital do Egipto. No maior templo do Egipto nenhum pormenor era descurado, e durante a XIX dinastia trabalharam no templo cerca de 80 000 pessoas.

O templo esteve submerso nas areias egípcias durante mais de 1000 anos, antes dos trabalhos de escavação começarem em meados do séc. XVIII, a enorme tarefa de restauro e conservação continua até aos nossos dias.

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Grande parte da construção foi realizada pelos Faraos Seti I e Ramses II, incluindo o magnifico Salão Hypostyle, constituído por 134 colossais colunas em forma de enormes papiros. Com 21 metros de altura e 4 metros diâmetro de 4m, são precisas mais de 6 pessoas para contorna-las, contêm varias inscrições com os Nomes dos Faraós Seti I e Ramsés II.

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Dentro do Templo, existe um Lago Sagrado, cuja água era usada pelos sacerdotes do templo num ritual de purificação.

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Junto ao Lago sagrado existe uma estátua de granito em forma de escaravelho de granito, símbolo de Amun, o deus-sol. Existem várias estátuas destas por todo o Egipto, no entanto esta é a maior, segundo a lenda, devem ser feitos pedidos a Amun, dando 7 voltas completas à estátua.

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A assinalar ainda o obelisco de Hatshepsut, a única mulher que governou o Egipto como faraó, este obelisco de 380 toneladas foi trazido de Ausão, 120 Km a sul de Luxor, um dos obeliscos está caído, provavelmente devido a um terramoto.

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O Templo de Karnak é de facto único, com uma área total de 60.000 metros quadrados, reúne no seu interior vários templos e contem construções de diversas Dinastias, d2 horas não são suficientes para apreciar em toda a sua plenitude esta obra-prima do antigo Egipto, mas o dia ainda mal estava a começar e muito mais nos esperava na cidade de Luxor.


Vale dos Reis


Saímos do Templo de Karnak em direcção à margem ocidental do Nilo, ao atravessarmos o Nilo entramos na parte consagrada aos mortos, a paisagem muda bruscamente, o verde da margem oriental dá lugar às rochas, a paisagem torna-se progressivamente mais árida e desértica.

O
Vale dos Reis é um grande complexo funerário, onde foram construídas os túmulos reais dos Faraós durante os séculos 16 a 11 AC, esta foi uma das minhas visitas preferidas em todo o Egipto.

A escolha desta localização deve-se ao facto de ser um deserto rochoso, onde não existem pessoas ou animais na proximidade, facto que levaria a uma maior segurança para proteger os túmulos de saqueadores.

Actualmente foram descobertos 63 túmulos, cada um é designado por KV e um número, onde KV significa Kings Valley e o número corresponde ao número de ordem da descoberta.

Este tipo de túmulo é posterior à construção das Pirâmides, uma vez que as mesmas chamavam muito a atenção dos saqueadores, pelas suas dimensões, os faraós decidiram construir os seus túmulos escavando uma galeria que varia consoante a importância do seu dono, existem túmulos com mais de 120 câmaras como é o caso do Tumulo de Ramsés II.


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Aqui infelizmente as fotografias não são permitidas, pelo que as máquinas tiveram de ficar na camioneta. Dos 63 túmulos existentes, apenas 18 estão abertos ao público, sendo que raramente estes 18 são abertos em simultâneo, uma vez que decorrem obras de restauro e conservação.

O bilhete de entrada dá direito à visita de 3 túmulos, sendo permitida a compra de visitas adicionais, o Templo de Tutankhamun, têm uma entrada distinta que terá de ser adquirida adicionalmente.

Este tumulo tem uma grande procura, uma vez que foi o único a ser descoberto intacto, com todo o seu espólio no interior, todos os outros túmulos tinham já sido saqueados aquando da sua descoberta. Actualmente todo o conteúdo está no museu do cairo, numa ala dedicada a Tutankhamun, mas a múmia do faraó ainda descansa no vale dos Reis.

OS Guias não são permitidos dentro dos Túmulos, pelo que as explicações são prestadas no exterior, de seguida temos tempo livre para escolher as nossas visitas.

As filas são extensas e o calor é difícil de suportar dentro de alguns túmulos, no entanto garanto que a visita vale o esforço, no meu as escolhas foram o KV11 (Ramsés III), KV16 (Ramsés I) e KV6 (Ramsés IX).

Aproximava-nos já da hora do almoço e o calor começava a ficar insuportável, partimos em direcção ao templo de Hatshepsut.

 

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Deir-el-Bahari (Templo de Hatshepsut)

Deir-El-Bahari significa literalmente “o Mosteiro do Norte”, é um complexo de templos mortuários e de túmulos situados na margem ocidental do Rio Nilo. O primeiro monumento construído no local foi o templo mortuário de Mentuhotep II da décima primeira dinastia. Durante a décima oitava dinastia, Amenhotep I e Hatshepsut deixaram a sua marca no local.

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O templo de Hatshepsut, a única mulher a governar o Egipto como farao, foi desenhado pelo seu arquitecto real, Senenmut, que poderá ter sido seu amante.

Usou o templo de Menuhotep como modelo, ainda assim as duas estruturas são significativamente diferentes. O templo de Hatshepsut é constituído por três terraços desnivelados, atingindo mais de 30 metros

O templo inclui uma imagem, de Hatshepsut retratado como faraó masculino dando ofertas a Hórus, e à sua esquerda, uma pele de animal enrolado ao redor de uma equipe de altura, símbolo de Osiris.


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As paredes do templo estão ilustradas com a autobiografia de Hatshepsut, incluindo histórias de sua lendária viagem à terra de Punt, considerado por alguns estudiosos que possa ter sido o que é hoje a Eritreia ou na Somália.

Foram também encontradas as raízes intactas de árvores de incenso, que já decorou a fachada frontal do templo. Estas árvores foram trazidas por Hatshepsut da sua viagem a Punt.

Aqui o sol estava abrasador e tornava-se difícil subir ao topo, achei curioso que um polícia turístico me pediu para tirar uma foto com ele ao que acedi, para logo a seguir me pedir uma gorjeta, este é um facto a ter em conta, se não existem almoços de graça, no Egipto muito menos, toda a gente faz tudo por dinheiro.

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As estátuas e ornamentação foram roubadas ou destruídas, o templo continha duas estátuas de Osíris, uma longa avenida ladeada por esfinges, bem como muitas esculturas de Hatshepsut em diferentes posições.

Este templo ficou ainda conhecido pelo Massacre de Luxor, em 1997, onde 58 turistas e 4 egípcios foram massacrados por terroristas islâmicos da Al-Gama'a al-Islamiyya que foi responsável por uma forte redução do turismo a partir desta data e do reforço do Policiamento junto das áreas turísticas.

Hoje em dia, existem controlos de Raio-X e dezenas de Policias Turísticos (Policia especial destinada à protecção dos turistas no Egipto) em todos os monumentos que visitamos

Terminada esta visita, passamos ainda numa fábrica de artigos de alabastro, onde pudemos assistir a uma demonstração do fabrico de vários artigos e oportunidade para comprar estas peças realizadas manualmente.


Colossos de Memnon

A última visita do dia, uma breve paragem para apreciar os
Colossos de Menmon, duas estátuas gigantescas do faraó Amen-hotep III (ou Amenófis III).

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Estas duas estátuas eram as guardiãs do templo funerário do faraó, com cerca de 385 000 metros, seria um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extracção de materiais.

O tamanho gigantesco das estátuas faz-nos imaginar como seria verdadeiramente imponente o templo.

As estátuas representam Amen-hotep sentado no trono com as mãos pousadas sobre os joelhos. Em cada lado das suas pernas está a sua mãe, Mutemuia, e a sua esposa principal, a rainha Tié. Nos dois lados do trono figuram a representação do sema-taui, símbolo que aludia à união entre o Alto e o Baixo Egipto, sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e a flor de lótus

As estátuas foram feitas em quartzito, possuindo cerca de dezoito metros, com um peso de 1300 toneladas. Os dois blocos de pedra a partir dos quais foram esculpidas as estátuas foram retirados da pedreira de Gebel el-Ahmar (nome que significa "a montanha vermelha"), situada no nordeste da actual cidade do Cairo.

Um sismo ocorrido em 27 a.C., abriu uma fenda no colosso norte. A partir de então todas as manhãs ocorria no local um fenómeno estranho segundo o qual a estátua "cantaria". O que realmente sucedia era que a acumulação de humidade durante a noite evaporava com o surgimento dos primeiros raios do sol, emitindo um som que se assemelhava ao de uma cítara.

No começo da era cristã os gregos visitaram o local e associaram a estátua norte ao herói Memnon, filho de Eos. De acordo com a lenda homérica, este herói, morto na guerra de Tróia, recebeu a imortalidade de Zeus, dedicando-se a chamar pela sua mãe todas as manhãs.

Em 199 d.C o imperador romano Septímio Severo mandou restaurar a estátua, que a partir de então parou de cantar.


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E com a chegada do início da tarde terminamos as visitas em Luxor, sem dúvida uma cidade fantástica, onde se respira história e o tempo parecesse voar, caso haja disponibilidade, esta deverá ser uma cidade a visitar com mais tempo, para apreciar estes lugares únicos com mais calma. De fora ficaram o vale dos Nobres e Vale das Rainhas, não comtemplados pela viagem.

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Regressamos ao Barco, o resto do dia seria passado a navegar, a próxima paragem seria na manhã seguinte, em Edfu, 100 Km a sul de luxor, no entanto teríamos de passar pela barragem de Esna, o que devido ao elevado número de embarcações no Nilo iria demorar grande parte da noite.

Ao regressarmos ao quarto, fomos surpreendidos por uma “escultura” feita com toalhas, todos os dias éramos brindados com uma escultura diferente.

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Os quartos do barco de 4* embora antigos eram confortáveis e limpos (de acordo com os padrões egípcios), têm uma varanda directa para o Nilo e cumprem a sua função, sem oferecerem no entanto algum luxo suplementar. Posso dizer que não passei muito tempo no quarto, até porque o tempo para dormir não foi muito.

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O restaurante do barco era bom, apesar da pouca variedade, gostei da ementa em todos os dias, principalmente no jantar temático com comida oriental.


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Tínhamos ainda um bar que funcionava 24 horas por dia

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No entanto, a maior parte do tempo a bordo foi aproveitada no deck do barco, a aproveitar o sol e a piscina, ou simplesmente a apreciar as paisagens únicas das margens do Nilo enquanto navegávamos calmamente, observando o contraste do verde da margem, com o deserto.

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Todos os dias ao final da tarde, era servido chã e café no deck, haverá melhor final de tarde do que saborear um cha enquanto o sol se põem na margem do Nilo? Estes são os momentos que mais recordo desta viagem, assim como as noites em que subia ao deck para sentir a brisa quente e apreciar o Nilo.

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Durante a noite, enquanto esperávamos na fila para passar a barragem de Esna, começaram a surgir pequenos botes com Egípcios a vender Djellabas túnicas árabes, impressionante a agilidade com que miúdos com não mais de 15 anos conseguiam atirar as encomendas com precisão a uma altura de mais de 12 metros, este é o retrato típico do Egipto, vende-se de tudo em todo o lado!

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Dia 03 Edfu-kom ombo-Aswsan

O terceiro dia prometia ser mais calmo do que dia anterior, decorreria em navegação de Edfu até Aswan com duas paragens previstas para a visita ao templo de Edfu e templo de Kom Ombo. No final do dia estava previsto um jantar típico oriental e festa Egípcia a bordo.

Templo de Edfu

Situado na Margem oeste do Nilo, na cidade de Edfu, este templo da era grego-romana é o templo mais bem conservado em todo o Egipto e o segundo maior a seguir ao templo de Karnak), construído no período ptolemaico entre 236 e 57 a.C. é dedicado ao Deus Horus.


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O templo esteve enterrado cerca de 12 metros debaixo da areia do deserto, tendo sido descoberto em 1798, os trabalhos de escavação iniciaram-se em 1860, liderado por Auguste Mariette, egiptólogo francês, revelou um templo em perfeito estado de conservação.


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O templo esteve enterrado cerca de 12 metros debaixo da areia do deserto, tendo sido descoberto em 1798, os trabalhos de escavação iniciaram-se em 1860, liderado por Auguste Mariette, egiptólogo francês, revelou um templo em perfeito estado de conservação.

Construído na época de Ptolomeu XII onde anteriormente se localizava um templo dedicado a Horus de menores proporções o templo consistia inicialmente num corredor com pilares, duas salas transversais e um santuário-barca, tendo sido ampliado até a sua estrutura actual.


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Regressamos ao barco após a visita, pelas estradas da pequena mas caótica cidade de Edfu.

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O calor de Final de manhã e o resto do dia de navegação até Kom-ombo convidavam a apanhar algum sol na cobertura do Barco.

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A tarde foi passando, ao ritmo calmo do Nilo, apreciando a paisagem magnífica e com a companhia de um calor abrasador.


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Pelas 17:00, após o tradicional cha, chegávamos a Kom-ombo

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Templo de Kom-ombo

O templo de Kom Ombo, está em ruínas, mas é impressionante, sobretudo pela sua localização, que o faz sobressair ao lado do Nilo, foi escavada por Jacques de Morgan por volta de 1893. É um edifício incomum, totalmente simétrico, com duas entradas, duas salas e dois santuários, o templo é dedicado a dois deuses, o lado esquerdo ao deus falcão Hórus ao direito de Sobek, divindade local, com a cabeça de um crocodilo.

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O lado direito é dedicado a Sobek-Rá (o deus crocodilo combinado com o deus sol Re), juntamente com sua esposa (uma forma de Hathor) e seu filho Khonsu-Hor. Sobek é associado a Seth, inimigo de Horus. No mito de Horus e Osíris, Seth e os seus seguidores transformaram-se em crocodilos para escapar. Os antigos egípcios acreditavam que, honrando o crocodilo temível como um deus, eles estariam a salvo de ataques.

O lado esquerdo é dedicado a Haroeris, o "Bom Doutor" (a forma da cabeça de falcão deus Hórus, o Velho), juntamente com sua consorte Ta-Enviadas-Nefer,

À semelhança de outros templos egípcios, Kom Ombo tinha um grande Obelisco à entrada, mas este foi levado pelo Nilo há muito tempo.


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Junto ao templo, localiza-se um Nilômetro, utilizado para calcular os impostos, quanto mais elevado o nível do rio nilo, melhores seriam as colheitas e maiores os impostos cobrados.

Uma pequena piscina próxima era utilizado para elevar os crocodilos sagrados. Na Capela de Hathor, perto da entrada são visiveis tres múmias de crocodilo, que foram descobertos durante obras rodoviárias próximas, na década de 1970.


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Terminada a visita ao templo, tivemos tempo livre para explorar o mercado de Kom-ombo, uma vez que nesta noite iria ter lugar a festa Egípcia, tínhamos de comprar uma Djellaba para nos vestirmos a rigor, depois de regatear um pouco, conseguimos compra-las por 5 euros cada :)

Regressamos ao barco, por entre uma multidão de crianças que nos tentavam vender artesanato, ou simplesmente pedir doces, se puderem levem uns rebuçados, não imaginam a cara de felicidade deles ao receberem um simples rebuçado.

Já a bordo seguimos viagem em direcção a Aswan, onde chegaríamos já durante a noite.

O jantar temático – o melhor durante todo o cruzeiro – foi composto de pratos típicos, muito bom mesmo, animado com danças. A festa continuou no Bar, com concursos de dança tradicional, acompanhados de vinho e cerveja egípcia.

Antes de nos deitarmos por instantes ainda subi ao deck para apreciar a chegada a Aswan, o dia seguinte prometia ser cansativo, o despertar estava marcado para as 02:45, para visitar Abu Simbel.

Dia 04 Aswsan-Abu Simbel-Aswan

A pesquisa para esta viagem ao Egipto, começou no início do ano de 2010, 9 meses antes da mesma, e uma das primeiras impressões com que fiquei foi de que ir ao Egipto e não visitar Abu Simbel nãos seria admissível, opinião partilhada pelos testemunhos de quem lá esteve. Assim, esta foi a única excursão opcional que foi previamente marcada em Portugal.

O quarto dia no Egipto começou cedo - muito cedo - às 2:45 em ponto o telefone tocou, depois de nos prepararmos, dirigimo-nos ao Bar, onde foi servido café ou chã e distribuído uma caixa com o pequeno-almoço (picnick).

As 3:30 entramos na camioneta que nos iria levar aos templos de Abu simbel, pela madrugada, uma viagem de cerca de três horas e meia para cobrir os 280 Km de deserto que separam Aswan de Abu simbel, que se localiza no sul do Egipto, muito próximo da fronteira com o Sudão.

Pelo facto de se localizar muito próximo do Sudão, a deslocação é feita num “comboio” de mais de 10 camionetas, à saída (e entrada) da cidade de Aswan cada camioneta é parada num chek point, sendo revistada minuciosamente.

Templo de Abu Simbel

Cerca das 7:00, com o nascer do sol, chegávamos finalmente a Abu Simbel.

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O complexo faz parte do Património Mundial da UNESCO conhecido como "Monumentos da Núbia,", que vão de Abu Simbel e Philae jusante (perto de Aswan).

Construídos no reinado do faraó Ramsés II no século 13 aC, os templos de pedra maciça foram esculpidos na montanha, o templo principal é dedicado ao próprio Ramsés II, sendo o segundo dedicado à sua esposa, rainha Nefertari.

Estes templos foram construídos para comemorar sua vitória na batalha de Kadesh, e para intimidar seus inimigos Núbios.

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O templo principal de Abu Simbel é sem dúvida um dos mais belos monumentos que pode ser visto em todo o mundo, com uma fachada de 33 metros e 4 estátuas colossais de Ramsés II com 20 metros cada, é dedicado aos deuses Ra, Ptha e Amón e foi esculpido na rocha original.

O interior é composto de várias salas, que diminuem de tamanho à medida que se aproximam do altar.

O templo é decorado com numerosas estátuas de deuses, bem como pinturas que reflectem as várias batalhas vencido pelo Faraó. O templo foi construído de modo a que durante dois dias por ano, dia 20 de Fevereiro e 20 de Outubro, 61 dias antes e 61 dias após o Solstício de Inverno,
Estas datas são, alegadamente, o aniversário do rei e o dia da coroação, respectivamente.

A luz solar entra no templo e ilumina os rostos dos grandes deuses Ámon Ra, e do próprio Ramsés, representando no altar do templo como um deus. O rosto do deus Ptah, considerado o deus das trevas não é iluminado.

Ramsés II foi o único faraó que ergueu um templo representando-se como um Deus.

O templo menor é dedicado à deusa Hathor sendo também esculpido na rocha, com uma fachada decorada por seis estátuas, quatro de Ramsés II e dois de Nefertari. A entrada conduz a uma sala com seis colunas com capitéis decorados com a cabeça da deusa Hathor.

Esta foi, de facto, pela segunda vez na história do antigo Egipto que um templo foi dedicado a uma rainha. Na primeira vez, Akhenaton dedicou um templo a sua grande esposa real, Nefertiti.

Infelizmente, à semelhança de outros locais no Egipto, não é possível tirar fotografias no interior, embora existam vários sites com fotografias e vídeos do seu interior, que recomendo vivamente.

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Quem observa a imponente fachada dos dois templos, dificilmente acreditará que os dois templos foram movidos para a sua localização actual, mas foi isso mesmo que aconteceu em 1964.

Devido à construção da barragem de Aswan, e criação do lago Nesser, um dos maiores lagos artificiais do mundo, com 5.250 km de área, o templo original seria submerso, assim a transladação do templo iniciou-se em 1964 por uma equipe internacional de arqueólogos, engenheiros e operadores de equipamentos pesados qualificados trabalhando juntos sob a bandeira da UNESCO, que custou cerca de 40 milhões dólares na época.

Entre 1964 e 1968, todo o templo foi cuidadosamente cortado em blocos de grandes dimensões (até 30 toneladas, com média de 20 toneladas), desmantelado, levantou e remontados em um novo local de 65 metros e 200 metros atrás do lago, num dos maiores desafios da engenharia de descobertas arqueológicas da história.

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Após uma breve explicação fora dos templos, temos cerca de duas horas de tempo livre para visitar os dois templos, tempo mais do que suficiente, cerca das 9:00 iniciamos a viagem de volta a Aswan chegando à hora do almoço.

Sem dúvida que se trata de uma vigem cansativa, com uma viagem de 6 horas no total para visitar os dois templos, mas posso garantir que vale a pena, suportar que a viagem, quer os cerca de 45º que se fazem sentir pelas 8:30 em Abu simbel, uma vez que se tratam dos templos mais imponentes e em melhor estado de conservação no Egipto.

Para quem estiver interessado existe também a possibilidade de efectuar esta visita de avião desde Aswan, encurtando em muito o tempo de viagem.

De regresso ao barco, após o almoço existia uma visita opcional ao povoado núbio da região que incluía um passeio de felluca, barco à vela típico da região, e visita a uma casa núbia, onde o povo coabita com crocodilos como animais de estimação.

Apesar da maioria ter optado por esta visita, a mesa não me chamou muito a atenção, cansados pela visita a Abu simbel, optamos por descansar durante a tarde aproveitando o sol no deck.

A seguir ao jantar, mais uma visita opcional, esta aconselho vivamente, a visita ao centro de Aswan durante a noite.

Iniciamos por um passeio de charrete pelas ruas de Aswan, cerca de 40 minutos que nos deram a conhecer o centro, e zonas mais pobres onde as casas não passavam de amontoados de tijolos e o lixo era uma constante. As crianças brincavam no exterior e acenavam à nossa passagem.

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Paramos depois num café típico do centro para tomar chã e fumar shisha – experiência a não perder quer para fumadores, quer para não fumadores.

De seguida, tivemos o primeiro contacto com os mercados egípcios, visitando o mercado de aswan, habituado aos mercados tunisinos esperava aqui maior assédio por parte dos vendedores, curiosamente, os egípcios são bem “menos chatos” e baixam o preço bem mais facilmente do que os Tunisinos.

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Uma breve paragem para tomar um a bebida típica feita unicamente de cana-de-açúcar, triturada na hora, recomendo também, têm um sabor bastante agradável.

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Por volta da meia-noite regressamos ao barco, terminando assim mais um longo dia por terras egípcias.
 
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Dia 05 Aswsan-Cairo

Ao 5 dia despedimo-nos do alto Egipto, rumando à capital Cairo. Após o despertar pelas 07:00H – tarde para o habitual- tomamos o ultimo pequeno-almoço no barco e tratamos do check out.

Pagamos as bebidas (atenção que para além do valor que consta nos talões assinados diariamente é aplicada uma taxa de cerca de 13%) e saímos para as duas rápidas visitas – Obelisco inacabado e Barragem de Aswan - antes de nos dirigirmos ao aeroporto de Aswan.

Obelisco Inacabado

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O obelisco inacabado é o maior obelisco antigo conhecido, localizado na região norte das pedreiras em Aswan. Foi daqui que saíram a maioria das construções em pedra que visitamos nos dias anteriores. Desconhece-se qual o faraó que iniciou a sua construção.

É quase um terço maior do que qualquer obelisco egípcio já construído. Caso fosse concluído, teria cerca de 42 metros e pesaria cerca de 1.200 toneladas.

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Os arqueólogos especulam que se destinaria a complementar o obelisco inicialmente colocado no templo de Karnak, mais tarde levado para Roma, onde ainda se encontra hoje em dia.

Os criadores do obelisco começaram a esculpi-lo directamente para fora da terra firme, mas surgiram rachaduras no granito e o projecto foi abandonado. Existem também teorias de que um sismo possa ter sido o responsável pela quebra do obelisco.

O obelisco inacabado oferece uma visão incomum em pedra do antigo Egipto, técnicas de trabalho, com marcas de ferramentas dos trabalhadores que continuam a ser claramente visíveis, bem como linhas de cor ocre marcando os locais onde eles estavam trabalhando.

Todas estas pedreiras de Aswan e os objectos inacabados são um museu a céu aberto e são oficialmente protegidas pelo governo egípcio.

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Barragem de Aswan

A Barragem de Aswan construída entre 1960 e 1970 com o objectivo de reforçar a produção económica, evitando as sucessivas cheias que anualmente ocorriam no Egipto, pelo transbordamento do Nilo.

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Têm 3.830 metros de comprimento, 980 metros de largura e 111 metros de altura.

Com a construção desta Barragem, criou-se o maior lago artificial do mundo – Lago Nasser, que submergiu muitos templos e obrigou à deslocalização de outros tantos como os templos de Abu Simbel.

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Após as duas visitas, seguimos para o aeroporto de Aswan, após um check in VIP, o assistente da Imagetours desapareceu com as malas e 10 minutos depois apareceu com os talões de embarque, esperamos pelo nosso Voo.

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Um voo Rápido de cerca de uma hora meia, sobrevoando o alto Egipto pelo qual passamos nos dias anteriores.

A visão inconfundível das pirâmides de Gizé pelas janelas do avião anunciava que o cairo estava perto, menos de 10 minutos depois aterrávamos no aeroporto internacional do Cairo.

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A curta viagem até ao hotel deu-nos uma visão do trânsito caótico do Cairo, a maior cidade de África e a 16ª maior metrópole do mundo, com cerca de 7 milhões de habitantes distribuídos por uma área de 453 metros quadrados.

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Cerca de meia hora mais tarde chegamos ao nosso Hotel, Husa pyramids localizado a 15 minutos das pirâmides de Giza.

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Sobre o Hotel, está bem localizado, muito perto das pirâmides, embora a zona em volta tenha pouco interesse, uma vez que fica afastado do centro do Cairo.

O restaurante tem uma varanda de onde é possível ver as pirâmides. Durante toda a estadia tivemos alguns problemas com os empregados, principalmente na hora de pagar onde os enganos eram constantes, por este facto desaconselho a estadia no mesmo.

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Uma vez que o dia seguinte estava inteiramente reservado para as visitas no cairo e o cansaço acumulado nos dias anteriores já se começava a notar, aproveitamos o tempo restante para um curto passeio pelas redondezas e o tempo restante foi dedicado à piscina interior do hotel.

Dia 06 Cairo

O sexto dia, incluía a visita às pirâmides de Gizé, durante a manhã e deixava-nos a tarde livre, existindo a opção de contratar uma visita ou duas visitas extra. Esta foi uma das principais dúvidas durante estadia no cairo, era certo que queríamos visitar o Museu do Cairo e o Mercado de Khan El Khalili, mas as visitas opcionais permitiam, para além destes visitar também a cidadela de Saladino, bairro copto visita panorâmica À cidade dos mortos incluindo almoço e Jantar.

Assim, decidimos adquirir o Dia completo Cairo (60,00€) e Noite Cairota (35,0€) como complemento estes valores incluíam já almoço, jantar e bilhetes para todas as entradas. Em termos monetários pode compensar bastante, uma vez que não temos de regatear o preço dos táxis e permite sem dúvida visitar mais locais uma vez que está tudo bem organizado, o lado menos positivo é que acabamos por estar mais limitados em termos de tempo disponível para cada local como aconteceu no museu do Cairo.


Pirâmides de Gizé

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As pirâmides de Gizé são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.

As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto-rei navegaria pelo céu junto ao deus rá. Apesar das complicadas medidas de segurança, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

As 3 maiores pirâmides de Gizé, Quéops, Quéfren e Miquerinos foram construídos para avô, pai e neto, a grade pirâmide de Quéops tem 160 metros de altura e foi construída em 2550 AC para o Faraó Kufu.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do Sol, brilhando em direcção à Terra. Todas as pirâmides do Egipto foram construídas na margem oeste do Nilo, na direcção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

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O bilhete de entrada inclui a visita panorâmica às três pirâmides, é possível entrar nas pirâmides pagando um bilhete suplementar. A entrada na grande pirâmide é limitada a 150 pessoas por dia, pelo que é necessário chegar bem cedo para conseguir um bilhete. No nosso caso, uma vez que as entradas para a pirâmide de Quéops já estavam esgotadas apenas havia a possibilidade de entrar na pirâmide intermédia, o guia avisou-nos de que a entrada nesta pirâmide era um pouco mais claustrofóbica e que a maior parte do percurso tinha de ser feita de gatas, pelo que passei a entrada na pirâmide.

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Esfinge

A
Grande Esfinge de Gizé é uma enorme estátua composta por corpo de um leão e uma cabeça humana situada no norte do Egipto no planalto de Gizé na margem oeste do rio Nilo.

É uma das maiores estátuas lavradas numa única pedra em todo o planeta e foi construída pelos antigos egípcios no terceiro milénio a.C.. Porém, existe um grupo de historiadores que afirmam que a esfinge seria muito mais antiga, datando de, no mínimo, 10.000 a.C. com base na análise do calcário e sinais de erosão provocados por água.

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A Grande Esfinge foi esculpida em pedra calcária, tendo 57 metros de longitude, 6 metros de largura e 20 metros de altura, olha para o leste e tem um pequeno templo situado entre suas patas, sendo considerada a guardiã do complexo funerário de Gizé.

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A visita ao complexo de Gizé terminou com uma breve passagem por uma fábrica de papiro onde tivemos um demonstração do fabrico e algumas explicações para distinguir o papiro real das imitações vendidas na rua.

Tivemos algum tempo livre para comprar papiros e seguimos rumo ao hotel, a partir daqui tínhamos a tarde livre, no entanto uma vez que compramos o dia completo no cairo, a visita continuou, a próxima paragem seria no bairro copto.

 
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Bairro Copto – Saint SergiusChurch

Após uma breve visita ao bairro copto (cristão) visitamos a
igrejade Saint Sergius, construída no século 4 A igreja é de importânciahistórica significativa e, de facto, é onde muitos patriarcas da Igreja Copta foram eleitos. O primeiro a ser eleito Patriarca aqui foi Isaac (681-692) É aigreja episcopal do Cairo, e foi sede apostólica de Masr (distrito do antigoCairo), que substituiu a antiga Sé de Babilônia. Muitos bispos da Sé foramconsagrados na Igreja, até o reinado do Patriarca Christodulus (1047-1077).

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A igreja é dedicada a São Sérgio e São Baco,que foram soldados-santos martirizados no século 4, na Síria pelo imperador romano Maximiano. Na parte inferior da igreja localiza-se a cripta onde a Sagrada família (Maria, José e o menino Jesus) terão descansado na sua viagemao Egipto. A cripta está a 10 metros de profundidade e, quando os níveis do Nilo são elevados, é frequentemente inundado,

Dentro da Igreja, não foi possível tirar fotos infelizmente.


Museu Egípcio


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Uma das visitas mais aguardas de toda a viagem, o
museu egípcio do Cairo, localizado na famosa praça Tahrir.

A colecção do museu é composta por mais de136.000 peças de antiguidade, encontradas nas inúmeras escavações efectuadas em todo o Egipto.

Aberto ao publico desde 1958 possui 2 pisos e 91 salas contendo sarcófagos, uma vasta colecção de Mumias Reais e uma ala inteira dedicada ao famoso tesouro de Tutankhamon composto por mais de 3500 artefactos incluindo a sua famosa mascara de cerca de 25 Kg de ouro maciço.

As câmaras fotográficas têm de ficar obrigatoriamente na entrada do museu, pelo que apenas pude fotografar a fachada.

Garanto que a visita vale a pena e apenas pecou por ser demasiado curta. Uma manhã ou mesmo um dia inteiro seria o tempo ideal para ver com pormenor todo o museu.

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Cidadela de Saladino


Após o almoço visitamos a cidadela de Saladino, fortificadapelo governante Salah al-Din (Saladino) entre 1176 e 1183 para protegê-la dos cruzados. Embora a Cidadela foi concluída em 1183-1184, a muralha que Saladino tinha imaginado ainda estava em construção em 1238, muito depois de sua morte.

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Dentro da Cidadela encontra-se a Mesquita deMohamed Ali (ou Mohamed Ali Pasha), que foi construída entre 1828 e 1848, esta mesquita otomana foi construído em memória de Tusun Pasha, filho mais velho deMuhammad Ali, que morreu em 1816.

A entrada na Cidadela inclui já a entrada na mesquita, à semelhança de outras mesquitas, para as mulheres é necessário levar roupa que tape pernas, braços e cabelos para poderem entrar.

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Do cimo da cidadela temos uma fantástica vista panorâmica sobre grande parte da cidade do Cairo.

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Khan El Khalili

Um dos Bazares mais célebres do oriente, é imperdívelem qualquer viagem ao cairo, aqui vende-se de tudo, tivemos tempo para fazercompras após uma grande dose de regateio e tomamos um cha na praça principal.

Aqui estava tão concentrado nas compras que me esqueci de tirar fotos!

Seguimos para uma visita panorâmica pela cidadedos Mortos, cemitérios ocupados por pessoas sem terra que vivem nos jazigos com licença dos proprietários para que protejam os corpos. Segundo o guia é uma zona perigosa pelo que não descemos embora seja uma zona muito procurada pelos Turistas mais curiosos.

Antes do jantar visitamos ainda um bairro muçulmano com mesquitas antigas, acompanhados de perto por um segurança privado armado.

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O Jantar – o melhor em toda a estadia no Cairo - foi num famoso restaurante na zona in do Cairo.

Recomendo sem dúvida esta excursão opcional,uma vez que nos permite explorar algo que dificilmente visitaríamos sozinhos.
 
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Dia 07 Cairo-Alexandria-Cairo

O sétimo dia estava dedicado à cidade de
Alexandria, a segunda maiorcidade do Egipto, com cerca de 4,1 milhões de habitantes. Tem o maior porto dopaís, servindo 80% das importações e exportações.

Com 32 Km de costa mediterrânica, é um grande ponto turístico, onde grande parte dos Egípcios passa as suas férias.

Nos tempos antigos, Alexandria foi uma dascidades mais importantes do mundo. Foi fundada em torno de um pequeno "vilarejo" em 331 AC por Alexandre, o Grande. Permaneceu como capital do Egipto durante mil anos, até à conquista muçulmana, quando a capital passoua ser Futsat (que foi depois incorporada no Cairo).

Acordamos cedo, a saída estava marcada para as7:00, para percorrer os 220 Km até Alexandria.
Catacumbas de kom elshukafa

A primeira visita do dia foi às catacumbas de komel shukafa. Túmulos escavados na era dos imperadores Antonino (2 º século DC) parauma única família rica que ainda praticam a antiga religião Egipcia.

Sendo um projecto financiado pela iniciativaprivada, é um feito de engenharia de alguma magnitude. Estes túmulos representama última grande construção existente da antiga religião egípcia.

Os motivos são de inspiração funerária egípcia antiga,no entanto os arquitectos e artistas foram educadas no estilo greco-romanosendo que as esculturas e pinturas, são bastante mais imperfeitas do que asobservadas nos templos já visitados.

Entramos através de uma escada em espiral quedesce vários níveis de profundidade no solo, por onde se dividem as galeriasque conduzem aos túmulos

Não existem fotos do interior, porque as câmarasnão são aqui permitidas.

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Coluna de Pompeia

A segunda visita, a Coluna dePompeia uma coluna com cerca de 25 metros de altura, construída em honrado imperador Diocletain pela conquista de Alexandria

Nas proximidades existem galerias subterrâneas,onde se encontram estátuas da Deusa Ator e três esfinges.

Nestas galerias eram guardados livrosda Antiga Biblioteca de Alexandria, destruída por 2 vezes.


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ploferreira

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Farol de Alexandria

A próxima paragem seria no sitio onde outrora se localizou o farol de Alexandria. Construído em 280 A.C. por ordem de Ptolomeu, ofarol era uma torre situada numa ilha, hoje península de Alexandria.

Consistia numa torre octogonal com uma alturade 150 metros, foi durante 5 séculos a estrutura mais alta construída peloHomem.

No seu interior ardia uma chama que através de espelhos iluminava a costa até 50 Km, o farol é uma das sete maravilhas domundo antigo

Acredita-se que terá sido destruído por um terramoto. Em 1994, foram descobertos sob as águas de Alexandria grandes blocos de pedra e estátuas do farol.
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Biblioteca deAlexandria

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A Antiga
Biblioteca deAlexandria foi uma das maiores bibliotecas do mundo antigo.

Ela floresceu sob o patrocínio da dinastia ptolemaica e existiu até a Idade Média, quando foi totalmente (ouquase) destruída por um incêndio casual.

Acredita-se que a biblioteca foi fundada no início do século III A.C., concebida e aberta durante o reinado do faraó Ptolemeu I.

A biblioteca, ou pelo menos segmentos de sua coleção, foram destruídos em várias ocasiões, antes e após o séculoI a.C.

Em 2002 foi inaugurada a nova Biblioteca de Alexandria, próxima do local onde se erguia a antiga biblioteca.

A Bibliotheca Alexandrina, integra, para além da Biblioteca principal, quatro bibliotecas especializadas, laboratórios, um planetário, um museu de ciênciase um de caligrafia para além de uma sala de congresso e de exposições.

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A instituição pretende ser umdos centros de conhecimento mais importantes do mundo assim como sua antecessora.

O projecto da biblioteca é da autoria de arquitectos noruegueses.

A construção demorou sete anos,mas a ideia nasceu em 1974, sendo os principais financiadores da instituição a UNESCOe o governo egípcio. O custo total da obra rondou os 200 milhões de euros.

Inicialmente, a ideia era dotar a biblioteca de oito milhões de livros, mas como foi impossível angariar essa quantidade ficou pela metade.

Assim, foi dada prioridade à criação de uma biblioteca cibernética.

No local estão ainda guardados dez mil livros raros, cem mil manuscritos, 300 mil títulos de publicações periódicas, 200 mil cassetes áudio e 50 mil de vídeo.

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ploferreira

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Jardins Montazah

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Após o almoço num restaurantejunto ao mar, visitamos os jardins de Montazah, onde se concentram muitos egípcios no fim-de-semana.

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Aqui localiza-se também a residência oficial do ex-presidente egípcio Hosni Mubarak.


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Regressamos ao Cairo, numa viagem de cerca de 2:30 chegando ao hotel ao final da tarde, mesmo a tempo de tomar um último café com vista para as pirâmides.

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No dia seguinte de manha bem cedo rumávamos ao aeroporto internacional do Cairo para regressar a Portugal – terminava assim a estadia no Egipto.

Sobre esta viagem posso dizer que cumpriu as minhas espectativas, superando-as até em alguns casos.

Espero regressar, principalmente para dedicar mais tempo ao Cairo, e conhecer o mar vermelho.

Qualquer dúvida, coloquem questões estou cá para ajudar!
 
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jfreitas

Membro Conhecido
De tudo o que quero conhecer fica apenas o local da batalha, museu e cemitério de guerra de El Alamein, próximo de Alexandria.

Apenas visitei luxor e o vale dos reis.. o resto foi praia durante 15 dias mas fiquei com uma enorme vontade de voltar e.. fazer exactamente o que tu fizeste... A vontade ficou agora mais forte...

Excelente Report e obrigado pelo resumo da história dos monumentos. Dá vida aos locais porque deixam de ser apenas amontoados de pedras...
 

L@L

Membro
Fiz esse percurso todo, é de facto fantástico...não há palavras que descrevam a imensidão dos monumentos
 

LIGIA

Membro
Olá!
Não sei o que se passa este ano mas estou com uma enorme dificuldade em decidir o próximo destino... já tinha colocado de parte o Egipto pois temo que em meados de Julho o calor abrasador que não tolero facilmente me impeça de disfrutar deste país fantástico, mas o teu report (como todos os outros que vi neste forum) fazem-me balançar... para além disso os preços estão muito apetecíveis daí que acabei por reconsiderar.
A dúvida que me leva a escrever é a seguinte: O pacote que compraste já tinha as viagens incluidas ou pagaste à parte?
Obrigada pelo report! Bjs
 

CarpeDiemMan

Membro Conhecido
Boa tarde ploferreira

Eu pus a hipotese de lá ir este ano, mas mudei o meu destino. O que me levou a riscar o egipto este ano da lista, foi os problemas que lá tem havido, embora digam que os turistas estão sempre protegidos...
Mas agora já tenho tudo tratado para outro destino e mesmo que quisesse já não podia voltar a trás, fica talvez para o ano..
Parabéns pelo excelente report. Eu adoro o Egipto ou não tivesse um bar aqui em Aveiro só com decoração egipcia e com o nome Luxor :), aliás é da minha senhora.

Cumprimentos
 
Eu diria que tu me roubaste as fotos :)!!
Ao ver o teu report...bem pareçe mm a minha viagem.Algumas fotos são mm iguais.
Também foi pela ImageTours. Gostei muitos deles...e dos guias sempre a darem sugestões.
Acho que o barco tb era o mm.
Fiz 1 passeio de camelo sugerido pelo o guia (deve ter ganho umas notas).
E acabei a viagem em Hurghada para descansar.
Mas o resto foi tudo igual.

Bom report.
 

TeK

Membro Conhecido
Excelente report, tal como a viagem que tiveste oportunidade de fazer.

Obrigado pela partilha das fotos e informação.
 

inesaldeia

Membro Conhecido
ploferreira,

Que report tão bom!
Já marquei a minha viagem ao egipto.
É semelhante à tua, com a diferença que não tem a parte da Alexandria.
O Barco que está previsto é o Karim/Juliana, pelo que não é o mesmo.
O hotel no Cairo já é o mesmo. Já li outros comentários semelhantes relativamente aos pagamentos do que se compra ou consome lá. Sei que não é nada de especial. Tirando a parte dos trocos, dirias que serve o seu fim?
Relativamente às excursões extra no cruzeiro, lembras-te dos preços? Já li que Abu Simbel fica à volta de 86 euros por pessoa, o que é um roubo.
Fico a aguardar novidades!

Obrigada

Inês
 

calu

Membro Conhecido
Que saudades, especialmente da descida pelo Nilo e de Abul Simbel. Tenho pena de na altura em que lá estive ainda não haverem máquinas digitais e estarmos limitados aos rolos ... obrigado pelo report :)
 
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