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DACHSTEIN – O topo dos Lagos Austríacos
Este é o quinto capítulo da nossa viagem de férias de 2013
Poderá ver os restantes em :
Campo de Concentração de Dachau:
Munique:
Neuschwanstein e Garmisch:
SALZBURG -Mozart e Música no Coração : https://www.portaldasviagens.com/topic/17377-report-salzburg-mozart-e-m%C3%BAsica-no-cora%C3%A7%C3%A3o-by-jjppmm/
Para os últimos 4 dias de viagem escolhemos a zona de Salzkammergut , mais propriamente a pitoresca vila de Gseng , situada perto do Halstatt e Gosau .
Nesta zona dos Lagos não existem muitos hotéis já que na maioria a oferta que está disponível ( e acreditem que é muita ) é de Guesthouses .
Após busca no booking a nossa escolha recaiu sobre a “ Walpurga “ www.gaestehaus-walpurga.at/
Uma pequena Guesthouse , com 4 ou 5 quartos sendo 2 deles suites com cozinha e 2 quartos.
O pequeno almoço que está incluído no preço é algo de fantástico, com ovos cozidos , mexidos , salsichas pão, iogurte , salada de fruta , presunto etc, etc , ou seja o típico pequeno almoço austríaco
A proprietária é muito simpática e o local é fabuloso para descobrir os Lagos , Salzburgo e claro o maciço de DACHSTEIN de que vos vou falar.
Após uma noite com uma tempestade típica dos Alpes , uma chuva intensa e uma trovoada que iluminava toda a montanha , eis que o dia nasceu brilhante e maravilhoso .
A vista que tínhamos da varanda da casa era esta :
Para este dia tínhamos planeado descobrir o MACIÇO DE DACHSTEIN .
Saímos cedo de Gseng de para estar na Estação do Teleférico sobre as 9.00 hrs de forma a apanhar a primeira subida do dia .
Cada quilómetro percorrido ia desvendando a beleza quase indescritível desta região.
A estação do teleférico encontra-se em Obertraun , uma pequena vila situada na costa oriental do Lago Halstattsee , e que além de um lugar calmo e acolhedor é de alguma forma ofuscada pela fantástica Halstatt que se situa a pouco menos de 2 km.
Quando nos desviámos da estrada principal para tomar a direcção de Obertraun , damos de “ caras “ com um fantástico e incrível Lago através do qual a estrada vai serpenteando até Halstatt.
Queriamos chegar cedo ,mas acreditem que a paisagem ofuscava os olhos e obrigava-nos a parar em cada curva para apreciar mais calmamente esta dádiva da natureza.
E de um momento para o outro vislumbrámos algo que eu ainda só tinha visto em imagens na net e que era para mim a visita mais desejada de toda esta viagem. Falo de Halstatt .
E ao passar por Halstatt foi com muita dificuldade que mantivemos o plano de visitas que tínhamos estabelecido pois a vontade era mesmo de por ali ficar.
Rumámos a Obertraun e foi como muita facilidade que encontrámos a estação do teleférico.
Existe um parque de estacionamento de grande dimensão que aquela hora da manhã estava quase vazio.
O MACIÇO DE DACHSTEIN
A região de Dachstein é fascinante não só pelo que oferece à superfície mas também por tudo aquilo que oculta. Existe um sistema de grutas com mais de 250 km que atravessa todo o maciço .
O mais importante que se pode ver neste maciço é :
. A Gruta de Gelo
. A Gruta do Mamute
. 5 Fingers
O acesso a estes pontos é feito em duas subidas . A primeira de nome Schonbergalm , dá acesso às grutas .A segunda de nome Bergstation dá acesso aos 5 Fingers além de dar ligação ao outro lado do maciço .
Nesta imagem pode ver-se os diversos pontos turísticos do Maciço.
Segundo a informação do site os preços para o verão deste ano , são como a imagem informa:
Quando chegámos á estação do teleférico , e após retirarmos as mochilas onde além de água e alguma comida levávamos também alguns abrigos mais quentes , dirigimo-nos ás caixas para comprar os bilhetes.
E foi a meio caminho que percebemos que nos tínhamos atrasado e o primeiro teleférico acabava de partir.
Acreditem que para um alfacinha de gema , a visão de uma parede de pedra com árvores e de uma pequena cabine subindo na sua direcção , não foi de facto um bom começo e o receio estabeleceu-se de imediato.
Tenho mesmo de subir nisto ? Não existe um caminho de carro ? Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…..
Acreditem que embora se saiba que não existem acidentes neste tipo de transporte e que tudo é muito seguro , o medo e o receio permanecem.
As cabines são amplas e todas transparentes para que durante o percurso se possa admirar a paisagem. È acompanhada por um “ condutor “ durante todo o percurso.
Para quem quiser ter a paciência de ver a subida , aqui têm o vídeo com 3.46 m de duração.
A qualidade não é muita pois não é de facto a minha especialidade. Foi feito para mais tarde relembrar esta aventura
http://youtu.be/RWSl74Jfyeghttp://youtu.be/RWSl74Jfyeg
Acreditem que as vistas são únicas e fantásticas . O receio da subida foi ultrapassado pelas paisagens envolventes e embora o coração bata acelerado os olhos não param de focar toda a beleza desta subida.
Chegando à estação e antes de nos dirigirmos para a Gruta de Gelo , é necessário passar primeiro por uma bilheteira de forma a marcar o horário da visita à Gruta e também reservar a hora para a visita à Gruta do Mamute .
O caminho está muito bem marcado e orientado. È um caminho de cerca de 20 minutos , com uma inclinação razoável. Atenção não deve ser feito muito depressa pois estamos em altitude e o coração já bate rápido.
Mesmo antes de se chegar à gruta , as paisagens são de cortar a respiração. O verde e as árvores milenares são uma presença constante.
De quando em vez o Lago vai dando um ar da sua graça. Nesta imagem é possível ver o tipo de estrada que nos conduz até à gruta. Esta foto é talvez a meio caminho da Gruta.
A GRUTA DE GELO
A Gruta de Gelo situa-se entre as maiores do Mundo.
Estas grutas foram criadas por majestosas massas de água que à muitos milhares de anos formavam um mar que corria em toda esta zona.
Estão abertas ao público desde 1913 embora nesse tempo o acesso fosse muito limitado.
Em 1951 , com a abertura do teleférico , foi possível abrir a visita a um maior numero de turistas.
Calcula-se que em média 150.000 pessoas visitam este maciço e esta gruta todos os anos.
Os visitantes são acompanhados por guias experientes através de câmaras subterrâneas e passagens que foram usadas pela água e cal nos últimos milhões de ano.
A visita demora cerca de 50 m e a dificuldade é média . Aconselham que seja utilizado um calçado confortável e seguro e que se use roupa quente pois a temperatura média dentro da gruta é de -4º C havendo zonas que poderá descer aos – 10 ºC.
Durante algumas zonas do percurso a dificuldade é alguma pois existem locais em que escadas de 40 degraus e uma outra de 150 degraus dificultam o caminho e o andamento
Uma das actividades regulares que ocorrem na Gruta de Gelo são os concertos .
É nesta sala de maiores dimensões que ocorre o concerto. É visível na foto um piano coberto no topo das escadas.
Após 50 m bem passados e com as roupas e o corpo frio , foi bom sentir o ar quente do exterior e antes de iniciar a descida ficámos por ali um pouco para aquecer. Atenção a quem for por lá que a descida da Gruta de Gelo para a estação do teleférico é bastante perigosa pois a inclinação é bastante grande e por duas vezes vimos pessoas a caírem e ficarem seriamente magoadas.
Como tínhamos tempo pois a visita á Gruta do Mamute era para daí a 1 h , fomos ver o museu que existe na estação do teleférico sobre a história do maciço. Interessante mas não ao ponto de perder por lá muito tempo.
E calmamente fomos andando para a Gruta do Mamute que se encontra no sentido oposto á Gruta de Gelo.
Pelo caminho as paisagens continuavam fascinantes.
E cerca de 25 m depois , através de um caminho bastante mais plano , encontrámos a Gruta .
GRUTA DO MAMUTE
Embora se possa pensar , nestas grutas nunca existiram estes animais pré históricos.
O nome foi dado em 1910 por ocasião do Congresso Austríaco de grutas que decorreu em Obertraun aquando da descoberta de diversas grutas nesta região.
Por esta gruta ser de uma extensão considerável e de uma enorme grandeza foi-lhe dado este nome.
A gruta é um intrincado labirinto de passagens que se extendem por mais de 60 km , só visitáveis por pequenos grupos de caminhantes preparados para o efeito.
A diferença de altitude entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo chega a ser de 1000 m.
Por momentos o visitante tem a noção de estar totalmente afastado do mundo exterior quando em um dos percursos as luzes se apagam e se caminha só através de uma luz muito ténue que existe no chão.
Este é o quinto capítulo da nossa viagem de férias de 2013
Poderá ver os restantes em :
Campo de Concentração de Dachau:
Munique:
Neuschwanstein e Garmisch:
SALZBURG -Mozart e Música no Coração : https://www.portaldasviagens.com/topic/17377-report-salzburg-mozart-e-m%C3%BAsica-no-cora%C3%A7%C3%A3o-by-jjppmm/
Para os últimos 4 dias de viagem escolhemos a zona de Salzkammergut , mais propriamente a pitoresca vila de Gseng , situada perto do Halstatt e Gosau .
Nesta zona dos Lagos não existem muitos hotéis já que na maioria a oferta que está disponível ( e acreditem que é muita ) é de Guesthouses .
Após busca no booking a nossa escolha recaiu sobre a “ Walpurga “ www.gaestehaus-walpurga.at/
Uma pequena Guesthouse , com 4 ou 5 quartos sendo 2 deles suites com cozinha e 2 quartos.
O pequeno almoço que está incluído no preço é algo de fantástico, com ovos cozidos , mexidos , salsichas pão, iogurte , salada de fruta , presunto etc, etc , ou seja o típico pequeno almoço austríaco
A proprietária é muito simpática e o local é fabuloso para descobrir os Lagos , Salzburgo e claro o maciço de DACHSTEIN de que vos vou falar.
Após uma noite com uma tempestade típica dos Alpes , uma chuva intensa e uma trovoada que iluminava toda a montanha , eis que o dia nasceu brilhante e maravilhoso .
A vista que tínhamos da varanda da casa era esta :
Para este dia tínhamos planeado descobrir o MACIÇO DE DACHSTEIN .
Saímos cedo de Gseng de para estar na Estação do Teleférico sobre as 9.00 hrs de forma a apanhar a primeira subida do dia .
Cada quilómetro percorrido ia desvendando a beleza quase indescritível desta região.
A estação do teleférico encontra-se em Obertraun , uma pequena vila situada na costa oriental do Lago Halstattsee , e que além de um lugar calmo e acolhedor é de alguma forma ofuscada pela fantástica Halstatt que se situa a pouco menos de 2 km.
Quando nos desviámos da estrada principal para tomar a direcção de Obertraun , damos de “ caras “ com um fantástico e incrível Lago através do qual a estrada vai serpenteando até Halstatt.
Queriamos chegar cedo ,mas acreditem que a paisagem ofuscava os olhos e obrigava-nos a parar em cada curva para apreciar mais calmamente esta dádiva da natureza.
E de um momento para o outro vislumbrámos algo que eu ainda só tinha visto em imagens na net e que era para mim a visita mais desejada de toda esta viagem. Falo de Halstatt .
E ao passar por Halstatt foi com muita dificuldade que mantivemos o plano de visitas que tínhamos estabelecido pois a vontade era mesmo de por ali ficar.
Rumámos a Obertraun e foi como muita facilidade que encontrámos a estação do teleférico.
Existe um parque de estacionamento de grande dimensão que aquela hora da manhã estava quase vazio.
O MACIÇO DE DACHSTEIN
A região de Dachstein é fascinante não só pelo que oferece à superfície mas também por tudo aquilo que oculta. Existe um sistema de grutas com mais de 250 km que atravessa todo o maciço .
O mais importante que se pode ver neste maciço é :
. A Gruta de Gelo
. A Gruta do Mamute
. 5 Fingers
O acesso a estes pontos é feito em duas subidas . A primeira de nome Schonbergalm , dá acesso às grutas .A segunda de nome Bergstation dá acesso aos 5 Fingers além de dar ligação ao outro lado do maciço .
Nesta imagem pode ver-se os diversos pontos turísticos do Maciço.
Segundo a informação do site os preços para o verão deste ano , são como a imagem informa:
Quando chegámos á estação do teleférico , e após retirarmos as mochilas onde além de água e alguma comida levávamos também alguns abrigos mais quentes , dirigimo-nos ás caixas para comprar os bilhetes.
E foi a meio caminho que percebemos que nos tínhamos atrasado e o primeiro teleférico acabava de partir.
Acreditem que para um alfacinha de gema , a visão de uma parede de pedra com árvores e de uma pequena cabine subindo na sua direcção , não foi de facto um bom começo e o receio estabeleceu-se de imediato.
Tenho mesmo de subir nisto ? Não existe um caminho de carro ? Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii…..
Acreditem que embora se saiba que não existem acidentes neste tipo de transporte e que tudo é muito seguro , o medo e o receio permanecem.
As cabines são amplas e todas transparentes para que durante o percurso se possa admirar a paisagem. È acompanhada por um “ condutor “ durante todo o percurso.
Para quem quiser ter a paciência de ver a subida , aqui têm o vídeo com 3.46 m de duração.
A qualidade não é muita pois não é de facto a minha especialidade. Foi feito para mais tarde relembrar esta aventura
http://youtu.be/RWSl74Jfyeghttp://youtu.be/RWSl74Jfyeg
Acreditem que as vistas são únicas e fantásticas . O receio da subida foi ultrapassado pelas paisagens envolventes e embora o coração bata acelerado os olhos não param de focar toda a beleza desta subida.
Chegando à estação e antes de nos dirigirmos para a Gruta de Gelo , é necessário passar primeiro por uma bilheteira de forma a marcar o horário da visita à Gruta e também reservar a hora para a visita à Gruta do Mamute .
O caminho está muito bem marcado e orientado. È um caminho de cerca de 20 minutos , com uma inclinação razoável. Atenção não deve ser feito muito depressa pois estamos em altitude e o coração já bate rápido.
Mesmo antes de se chegar à gruta , as paisagens são de cortar a respiração. O verde e as árvores milenares são uma presença constante.
De quando em vez o Lago vai dando um ar da sua graça. Nesta imagem é possível ver o tipo de estrada que nos conduz até à gruta. Esta foto é talvez a meio caminho da Gruta.
A GRUTA DE GELO
A Gruta de Gelo situa-se entre as maiores do Mundo.
Estas grutas foram criadas por majestosas massas de água que à muitos milhares de anos formavam um mar que corria em toda esta zona.
Estão abertas ao público desde 1913 embora nesse tempo o acesso fosse muito limitado.
Em 1951 , com a abertura do teleférico , foi possível abrir a visita a um maior numero de turistas.
Calcula-se que em média 150.000 pessoas visitam este maciço e esta gruta todos os anos.
Os visitantes são acompanhados por guias experientes através de câmaras subterrâneas e passagens que foram usadas pela água e cal nos últimos milhões de ano.
A visita demora cerca de 50 m e a dificuldade é média . Aconselham que seja utilizado um calçado confortável e seguro e que se use roupa quente pois a temperatura média dentro da gruta é de -4º C havendo zonas que poderá descer aos – 10 ºC.
Durante algumas zonas do percurso a dificuldade é alguma pois existem locais em que escadas de 40 degraus e uma outra de 150 degraus dificultam o caminho e o andamento
Uma das actividades regulares que ocorrem na Gruta de Gelo são os concertos .
É nesta sala de maiores dimensões que ocorre o concerto. É visível na foto um piano coberto no topo das escadas.
Após 50 m bem passados e com as roupas e o corpo frio , foi bom sentir o ar quente do exterior e antes de iniciar a descida ficámos por ali um pouco para aquecer. Atenção a quem for por lá que a descida da Gruta de Gelo para a estação do teleférico é bastante perigosa pois a inclinação é bastante grande e por duas vezes vimos pessoas a caírem e ficarem seriamente magoadas.
Como tínhamos tempo pois a visita á Gruta do Mamute era para daí a 1 h , fomos ver o museu que existe na estação do teleférico sobre a história do maciço. Interessante mas não ao ponto de perder por lá muito tempo.
E calmamente fomos andando para a Gruta do Mamute que se encontra no sentido oposto á Gruta de Gelo.
Pelo caminho as paisagens continuavam fascinantes.
E cerca de 25 m depois , através de um caminho bastante mais plano , encontrámos a Gruta .
GRUTA DO MAMUTE
Embora se possa pensar , nestas grutas nunca existiram estes animais pré históricos.
O nome foi dado em 1910 por ocasião do Congresso Austríaco de grutas que decorreu em Obertraun aquando da descoberta de diversas grutas nesta região.
Por esta gruta ser de uma extensão considerável e de uma enorme grandeza foi-lhe dado este nome.
A gruta é um intrincado labirinto de passagens que se extendem por mais de 60 km , só visitáveis por pequenos grupos de caminhantes preparados para o efeito.
A diferença de altitude entre o ponto mais alto e o ponto mais baixo chega a ser de 1000 m.
Por momentos o visitante tem a noção de estar totalmente afastado do mundo exterior quando em um dos percursos as luzes se apagam e se caminha só através de uma luz muito ténue que existe no chão.
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