Cristina Sousa
Membro Conhecido
Vou começar este report com um pouco de história:
Os magiares, antepassados dos húngaros, migraram dos Urais e chegaram à zona de Budapeste no séc. IX. Mas na viragem do milénio, Santo Estêvão converteu os húngaros ao cristianismo. Foi o 1º Rei coroado e instituiu as bases do estado Húngaro.
No séc. XIII, os turcos invadiram a região e governaram Buda durante 150 anos. A libertação pelos cristãos levou à submissão aos Habsburgos.
Budapeste resulta da união de Buda e de Peste em 1837.
A seguir à 1º Guerra Mundial a monarquia foi deposta e a Hungria perdeu 2/3 do seu território. Numa tentativa de o recuperar, uniu-se à Alemanha na 2ª Grande Guerra. Budapeste foi invadida pelas tropas russas em 1945 e grande parte da cidade foi arrasada. À medida que o exército soviético se aproximava da cidade, todas as pontes do Danúbio foram destruídas!
Em 1990 o regime pró soviético acabou! E a Hungria transformou-se naquilo que é hoje, um país em constante modernização.
Informações úteis:
A) Fuso horário
+ 1h GMT – durante a estadia, mudou a hora de Inverno para a hora de Verão.
B) Moeda
A Hungria não pertence ao euro, pelo que continua a utilizar Florints (HUF).
A melhor maneira de cambiar dinheiro é nas casas de câmbio e no centro da cidade. Consegui cambiar 1€ a 308 e 311 HUF. Esqueçam o cambio no aeroporto, para terem uma ideia, o cambio lá é de 1€ = 244 HUF (na cidade, nas casas “Inter Change”, o cambio é parecido..).
Alternativa será também levantar nos multibancos, que existem espalhados um pouco por toda a cidade.
C) Voltagem
Não há diferença entre as tomadas usadas na Europa ocidental e na Hungria.
A voltagem é de 220v.
D) Aeroporto
Aeroporto Internacional Ferenc Liszt fica a cerca de 15 km da cidade.
Actualmente as principais companhias aéreas aterram no terminal 2.
Possui balcão de informações na chegada, junto à saída, onde também existem Multibanco, casas de câmbio, serviços de transfer, etc.
E) Transportes na cidade
A cidade é bem servida de transportes.
Os bilhetes são integrados, tanto servem para bus, metro ou eléctrico.
Um bilhete simples custa 350HUF e dá apenas para uma viagem.
A rede de autocarros (azuis) é boa e a circulação existe tanto do lado de Peste como de Buda, existindo linhas que fazem a ligação entre ambas as margens.
O metro também é bastante frequente e rápido. Destaque para a linha M1, a mais antiga da Europa. Existem 4 linhas de metro, e as três mais antigas cruzam-se na estação Deák Ter.
O eléctrico é também muito utilizado e com horários contínuos. Os “amarelos” são um óptimo meio de deslocação na cidade. O eléctrico 2 é famoso porque faz toda a linha marginal do Danúbio, do lado de Peste, permitindo excelentes vistas sobre Buda.
Existem ainda inúmeras empresas que fazem cruzeiros no Danúbio, permitindo ter uma vista diferente da cidade, a partir do rio.
A maioria tem os barcos atracados em Peste, na zona entre a ponte das Correntes e a ponte da Liberdade.
F) Os lavabos
Os toilettes existentes em várias zonas da cidade são pagos.
Também os que se encontram em algumas atracções turísticas, têm um custo.
Última edição: