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[Report] Abu Dhabi - Maldivas - Tailândia 2023

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Caríssimos viajantes, estou de volta e trago novidades frescas de um passeio há muito desejado.

Comprámos os voos no Skyscanner, e a opção ficou no preço mais baixo( 180€ por pessoa) para a ida e foi assim:
Voo com a Wizz Air para ligação em Viena, nova ligação em Bucareste com a Austrian Airlines, esta última foi a única sem atrasos. E finalmente, voo novamente com, a Wizz em direção a Abu Dhabi.
23 horas separaram-nos do destino. Saímos de Lisboa às 19h e aterrámos em Abu Dhabi cerca das 21h locais, mais 3 horas que em Portugal.

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O calor à saída do avião é a primeira memória que tenho, 35 graus com perto de 50% de humidade🥵🥵🥵, é de loucos.
Levantámos algum dinheiro pela graça, mas usámos maioritariamente o cartão Revolut. (1 € equivale a cerca de 4 AED)

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Optámos por chamar um Uber para o hotel Corniche, cerca de 1 hora de viagem, custou 115 AED. Mais tarde constatámos que foi caro e passámos a usar o taxi como meio de transporte principal, mais barato e também seguro, pois é um serviço estatal. Inclusivé os motoristas têm que andar fardados e são controlados via GPS, podemos até avaliar o serviço no final, via plataforma disponibilizada nos carros.
Apesar de tudo a viagem de Uber foi super tranquila num confortável SUV Ford Explorer, bem mais luxuoso do que os táxis.

O hotel fica situado numa das zonas mais movimentadas de Abu Dhabi, avenidas largas onde impera o comércio, desde restaurantes, lojas, supermercados, para todos os preços.
Chegada já cansados, meio que despertámos, tal era a imponência do hotel, fizemos check in, tomámos um banho e às 23h saímos para explorar a cidade, altura em que a temperatura é mais amena😜😜😜.
Os óculos embaciam ao sair do hotel, tal é a diferença de temperaturas, o cheiro a pedras quentes de uma sauna é o que me vem à memória.
A vantagem é que tem muitos espaços abertos 24 horas e acabámos numa Pizza Hut a comer já perto da meia noite.

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De volta ao hotel ainda nos perdemos naquelas imensas avenidas, onde o calor tolda o raciocínio e a desorientação começa a imperar. Acabámos por regressar tardíssimo e deixei-me abraçar por uma das camas mais confortáveis onde já dormi...😴😴😴

No dia seguinte foi acordar tarde, quase perdemos o horário do pequeno almoço, que pequeno almoço, um dos melhores da viagem.

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Ainda assim o staff foi muito atencioso e simpático.
O dia seria longo pois seria o uníco dia completo que passaríamos em Abu Dhabi.
Decidimos aproveitar a piscina até a hora de almoço, não sem antes passar no ginásio💪

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Mais tarde saímos para almoçar numa marisqueira com uma decoração muito gira e que tem como particularidade, servir o arroz e o marisco na mesa, sem pratos, e convidar os clientes a comer com as mãos. Os caranguejos são a especialidade, mas também pedimos lagosta e um aquário de sumo de maracujá, nomeado Justin Bieber, vai-se lá saber porquê, o que sei é que é bastante refrescante e contrastante com o picante sempre presente na comida local. Custou cerca de 30 €, acho que foi bastante simpático.

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De seguida viajámos de taxi até às Torres Ethiad, que por 5€ cada, foi-nos possível subir 70 andares e observar a cidade vista das nuvens.

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Observámos o pôr do sol e partimos de taxi até à Mesquita Sheikh Zayed, uma das obras humanas mais bonitas que eu já vi.

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É realmente incrível.
Importante antecipar a entrada online e é gratuita, só é necessário inserir toda a nossa informação pessoal. Eles têm muito cuidado com a segurança por ali. Não permitem determinadas poses fotográficas, vídeos com opinião, contacto entre casais, as mulheres têm que estar cobertas, enfim, tem que se respeitar, afinal nós somos os ousiders.

O acesso à mesquita dá-se num shopping subterrâneo, com vários controlos de segurança. Transportam as pessoas num buggy, entre postos de controlo, até à chegada à ao monumento.
Dentro do shopping existem, lojas mais tradicionais onde também é possível comprar roupa mais "adequada" para as senhoras. E um food court onde me saltou à vista um restaurante com carne de camelo, pena que ainda estivéssemos cheios no marisco.

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Dia seguinte foi dia de partir para a póxima aventura, não sem antes tomar um grande pequeno almoço.
Fizemos e vimos o que nos foi possível com tão pouco tempo.
Abu Dhabi é uma cidade vibrante, ampla, moderna mas muuuuiiiitttto quente.

No hotel pagámos 108€ por duas noites, achei barato para a qualidade oferecida.
O taxi para o aeroporto custou 70 AED, quase metade do uber à chegada, mas lá está, carro bem mais humilde, é uma questão de gosto e carteira.😅😅

Se estávamos tristes? Não, o próximo destino era as Maldivas e mal podíamos esperar...🏝
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Obrigado pelo report, fiquei com "água na boca" para lêr acerca do resto da viagem...
:)
Olá Ricardo, ando em busca de um tempinho livre para continuar o report, mas está para breve..

Só por essa Mesquita espetacular acho que já vale a pena a visita a Abu Dhabi 🤩... está na lista para um destes dias!
Olá Paula, a Mesquita é imponente, sem dúvida o ponto alto da viagem. Aconselho visita noturna.
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Ora aqui vai a continuação com nova jornada deste feita pelo sudeste asiático. Mais concretamente em pleno Oceano Índico, nas encantadoras Maldivas.

Viajámos com a Wizz air novamente, num voo de aproximadamente 5 horas de duração em direção a Malé, com um custo total de 216€ para duas pessoas.

A nossa chegada foi tardia e como a única opção de tranfer para a ilha selecionada, era de hidroavião, não tivemos outra solução, senão passar uma noite em Malé. Fui informado que os voos de Hidroavião não aconteciam após as 18h.

Por este motivo, optámos por pernoitar em Hullumalé bem perto do aeroporto, junto à praia. O hotel Lonuveli oferece transfer de e para o aeroporto, incluído no preço, tal como pequeno almoço adaptado ao horário definido para a viagem de Hidroavião. O preço do hotel foi de 60€, valor que me pareceu caro face à oferta (Cama desconfortável, limpeza e pequeno almoço fraquinhos), mas não foi caro face à concorrência, com a mais valia do transfer gratuito.

Vamos por partes. Chegámos perto das 20h, o transfer já nos esperava pacientemente, 15 minutos depois estávamos no hotel. Junto à praia, que só tivemos oportunidade de ver de noite, mas logo recebidos por um pequeno tubarão com cerca de 1 metro junto à margem, que receção.

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Antes recebemos a informação da parte do Lonuveli em coordenação com o resort onde ficaríamos nas seguintes 6 noites, que o voo de hidroavião estava marcado para as 9h do dia seguinte. Aqui começou a correr mal, eu fiquei indignado, pois reservei o resort com 6 meses de antecedência com opção de transfer incluído e com indicação de que pernoitaria em Malé com chegada tardia e por esse motivo precisaria de um transfer mais tardio, no sentido de descansar da viagem de Abu Dhabi.
Reclamei com o gerente do Lonuveli que pouca ou nenhuma culpa tinha, reclamei com o resort mas já nada havia a fazer, com a agravante de ter que estar presente no aeroporto 2 horas antes do voo, ou seja às 7h. 6h horas se tivesse em consideração o horário de Abu dhabi(-1hora).

O senhor prontificou-se a preparar o pequeno almoço madrugador e tentou acalmar os ânimos, o que acabou por acontecer. Fomos jantar na linha da praia para tentar esquecer o sucedido. As opções eram maioritariamente ocidentais, ficámos pela pizza e sumos tropicais.
Pagámos cerca de 500 Rúpias Maldívias, qualquer coisa como 30€. Atenção que quase metade da fatura foram taxas e taxinhas, não mencionadas na ementa. Mas tudo bem, a pizza estava boa, os sumos também, o mar estava calmo, a noite quente mas menos húmida que no médio oriente. Não foi o início que pretendia, mas preferi ver o copo meio cheio e entre jantar e passeio na praia eram 1h da manhã e já íamos dormir à pressa😬

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Algumas horas depois estávamos a pé e confesso que não custou muito a levantar, custou mais a deitar, o colchão parecia uma tábua.🤕
Cerca das 6h estávamos na receção, para um pequeno almoço bem sofrível, enfim, valeu pela atenção e simpatia das pessoas.

Adiante, voltámos ao aeroporto no transfer do hotel. À chegada fomos acompanhados até ao check in, e posteriormente, shuttle que nos transportou até ao terminal.
Terminal enorme a cheirar a novo, da Trans Maldivian Airways. Onde tivemos que aguardar pelo amanhecer para embarcar.

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O voo de Seaplane era algo que considerámos imprescindível e não desiludiu. Cerca de uma hora de fantasia e felicidade, senti-me um privilegiado por estar sob aquele imenso azul repleto de atóis rodeados de areia branca e margens azul turquesa.

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Foi uma experiência única, algo que teve peso na escolha do nosso resort, mas não só, também o preço competitivo, o tamanho da ilha e possibilidade de podermos visitar o fabuloso 5.8 undersea, restaurante submerso, situado numa ilha vizinha, em Huruwalhi.
Escolhemos o Hotel Kuredu, em Kuredhdhoo Island, no Atol Lhaviyani, a 145 km de Malé, Atol famoso pela abundante vida marinha. Pagámos cerca de 1000€ por 6 noites com Pensão completa.

A chegada foi apoteótica, um sonho realizado após pisar aquele chão, a areia, todo o ambiente circundante era fora da realidade, um sonho dentro de um sonho.

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Precisei de me sentar e cair na real.

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Fomos recebidos pela Akshita, indiana imigrante nas Maldivas, que foi a nossa cicerone durante toda a estadia, explicou como tudo se processava por ali, acompanhou-nos ao nosso Garden Villa no buggy disponibizado pelo resort, e convidou-nos a tomar o pequeno almoço no buffet visto que fizemos early check in, sem custos adicionais.
Também fomos presenteados com um bolinho em forma de coração e uma garrafa de espumante, pela nossa eterna lua de mel que renova a cada vez que viajamos para locais paradisíacos na esperança de um upgrade😉

Continuámos deslumbrados com tudo o que víamos, o nosso bungalow era top com wc exterior, o som das aves, os múltiplos caranguejos, todo um ambiente tropical de cortar a respiração. O nosso bungalow estaca também a uns 50 metros da praia no lado norte da ilha, um pouco mais selvagem, mas ainda assim lindíssimo. Como podem constatar as fotos.

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O primeiro dia foi para explorar a ilha, ilha pequena, que se percorre rápidamente a pé, apesar do buggy disponível para qualquer deslocação, bastando para isso chamar através do telefone do quarto ou esperar num dos vários postos espalhados pela ilha.

Uma coisa que percebemos rápidamente, foi que os funcionários do hotel, maioritariamente de origem Indiana, eram excessivamente focados na gorjeta. Desde motoristas a empregados do bar ou restaurante.
Connosco não se safaram, e notámos que alguns passaram a não ser tão simpáticos. Isso pouco me importou e não retirou beleza à ilha, só me fez pensar que poderia ser melhor se o serviço não fosse tão interesseiro.
O restaurante Baboona, um de 4 restaurantes disponíveis na ilha, único incluído no nosso plano, situa-se junto à receção e piscina. A comida era ótima e variada, a meu ver, só ter cuidado com os picantes, nem vale a pena perguntar, porque para eles nunca tem picante. Come-se de pé descalço, pois o chão é coberto da famosa areia branca.
Já agora faço dois reparos. Só haver água disponível tanto ao almoço como ao jantar, água essa, distribuída pelos empregados de mesa que podem ser um pouco inconvenientes na forma como nos abordam constantemente com conversas vazias e sem nexo, mais uma vez atrás da gorjeta. Isso aconteceu-nos com um deles e a partir daí, mudámos para uma mesa do lado oposto do restaurante, visto não haver lugares marcados. Fomos questionados pela chefe de sala, porque tínhamos abandonado o nosso empregado de mesa, achei aquilo super estranho ao que respondi que: "Não gosto de comer sempre no mesmo sítio", ainda insistiu mais 1 ou 2 vezes até que se resignou, que remédio tinha.
Enfim, como já mencionei anteriormente, este foi o lado menos bom da nossa visita às Maldivas, ou serviço. Não sei se será assim em todas as ilhas, se calhar algumas pessoas não ligam, mas eu como bom Português não gosto de comer gelados com a testa.

A animação do hotel também não era nada de especial, para quem já esteve nas Caraíbas saberá do que falo.

Mas a ilha, a ilha vale por tudo, a biodiversidade que ali encontramos, tanto no mar, como no céu ou mesmo em terra.
Tartarugas, peixes de variadíssimas espécies e tamanhos, tubarões, mantas, morcegos de fruta, garças, aves de cauda longa, muito características dali, caranguejos, ermitas, etc.

Ao explorarmos mais a ilha, percebemos onde preferíamos estar, o Sandbank era o nosso spot preferido, onde se forma um banco de areia que penetra mar adentro que com maré baixa quase que se atravessa a pé até à ilha mais próxima, não fosse eu um exagerado😅.
A maré divide-se e as ondas rebentam em ambos os lados desta língua de areia fabulosa. Felizmente que quase ninguém ía para lá, e tínhamos a nossa praia privativa.
 

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Nuno Rodrigues

Membro Ativo
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Foi neste local que recebemos sessão fotográfica gratuita, cortesia do hotel, oferta de um foto tamanho 30x20 que guardamos num local especial.

Para o 4°dia, tínhamos planeado almoçar no restaurante 5.8 undersea no hotel Hurawalhi. Foi um dos motivos pelo qual escolhemos o Kuredu, devido à sua proximidade, e disponibilidade de viagem de barco ida e volta. (50€ 2 pessoas)

Tinha agendado uns meses antes com receio de lotação esgotada, ainda assim não estava esgotado. O restaurante tem 8 mesas e apenas 4 estavam ocupadas.

A viagem durou cerca de 20 minutos e o encanto começou logo no barco, de resto, as imagens falam por si.😍😍😍

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Anexos

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Depois do manjar dos deuses, foram 3 dias a viver o sonho, recordar aquele local fantástico e banhos, muitos banhos naquela sopa maravilhosa.

O snorkeling é também um dos pontos altos por ali, a praia onde se encontram ginásio e restaurante baboona é top para esse efeito, a biodiversidade por ali é grande, nadei com múltiplos peixes, dos grandes aos mais pequenos, tubarões de pontas pretas que de vez em quando atrevidos, chegavam bem perto, fui inclusivé surpreendido por um que devia ter o meu tamanho, passou bem rente a mim, vindo detrás, não ganhei para o susto, se o objetivo fosse atacar-me, aqui o anjinho nem dava conta.
Tartarugas, enormes e outras não tão grandes. Bastava mergulhar na praia e havia toda uma vida escondida pelo manto marítimo.
Tenho tudo documentado em vídeos apenas.
Também era possível fazer snorkeling em Komandoo por 69€, infelizmente apenas faziam o passeio uma vez por semana e quando vi já era tarde demais.

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Tudo o que não está incluído, é naturalmente caro e atenção ao que cobram do mini bar, tentaram impingir 1 garrafa de vinho e 4 cervejas que não consumi, eram 65€ a mais.

Apesar de algumas contrariedades, compensadas com a sessão fotográfica, o bolo e o espumante, este último que reservámos para a última noite. Aconselho o hotel por toda a beleza natural ou semi-natural que existe na ilha.

Assim nos despedimos, com muita pena, com enorme desejo de voltar, a outra ilha concerteza, porque são muitas e acredito que cada uma tem uma história diferente mas não menos bela para contar.

Estava na hora de partir para a vibrante Bangkok, que já esperava por nós e nós por ela...

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ploferreira

Administrador
Staff
Para tudo! a Wizz air voa para Male? não fazia ideia, mas parece-me uma excelente opção :)

De resto, há pouco a dizer, as fotos dizem tudo, as Maldivas são um mundo à parte!
O 5.8 undersea tem muito bom aspecto!

Continuação de boas viagens ;)
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
A Wizz air está a crescer imenso, em Bucarest o board era quase todo deles, todos com atraso de 2h, 3h, até mais. Depois tentam compensar no ar, mas ainda assim é chatinho.
Saímos com 2 horas de atraso em Abu Dhabi, o comandante informou-nos que compensaríamos no ar, até nos explicou o trajeto alternativo, algo que achei estranho, pelo menos, nunca me tinha acontecido. Sobrevoou Oman e Bombaim, ao que parece, se fosse direto por mar, não conseguiria ir tão rápido, não sei. Realmente chegámos com cerca de 45 minutos de atraso apenas.
Coisas estranhas que acontecem nestas companhias, mas realmente fica bem mais barato que a concorrência. Não se pode ter tudo.

Um sonho mesmo...
Uma questão.... o talão do 5.8 é em USD??
Sim, é em Dólares.
 

ploferreira

Administrador
Staff
A Wizz air está a crescer imenso, em Bucarest o board era quase todo deles, todos com atraso de 2h, 3h, até mais. Depois tentam compensar no ar, mas ainda assim é chatinho.
Saímos com 2 horas de atraso em Abu Dhabi, o comandante informou-nos que compensaríamos no ar, até nos explicou o trajeto alternativo, algo que achei estranho, pelo menos, nunca me tinha acontecido. Sobrevoou Oman e Bombaim, ao que parece, se fosse direto por mar, não conseguiria ir tão rápido, não sei. Realmente chegámos com cerca de 45 minutos de atraso apenas.
Coisas estranhas que acontecem nestas companhias, mas realmente fica bem mais barato que a concorrência. Não se pode ter tudo.
Só voei com eles uma vez, mas não achei mau para uma Low Cost, ir às Maldivas em Low cost é o sonho :D
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Uma das coisas que achei fantástico nas Maldivas e em particular no Kuredu, é que a lotação não é grande face ao tamanho da ilha e para melhorar ainda mais, grande parte das pessoas concentrava-se na piscina, deixando cerca de 1 km de praia para os poucos que não abdicam dela. Tive muitas vezes a sensação que estávamos sozinhos na ilha.
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
A viagem para o Meung em Bangkok ocorreu de forma tranquila com a Airasia, teve a duração de 4h35 sem atrasos e custou 190€ por pessoa,.
Dentro do avião tudo era baratíssimo, situação um pouco invulgar para o que estamos habituados.

Chegámos por volta das 19h, mais 2 horas do que em Malé e corremos para o hotel, pagámos 700 BHAT (18€) pelo transfers encomendado préviamente ao hotel. Foi rápido e eficaz, apesar de caro face à concorrência. Sinceramente não sabíamos o que nos esperava me Bangkok e não quisemos arriscar com taxis ou plataformas digitais logo à chegada.
A viagem durou uma hora até ao nosso hotel, que fica a uma curta caminhada de distância de Khao San Road, e bem próximo também do Palácio Real, Wat Pho e Wat Arun.

Como a nossa estadia foi de uma só noite, optámos por ser bem cirúrgicos nas nossas opções de visita em Bangkok. No hotel Siri Oriental pagãmos 33€ pelo Agoda já com pequeno almoço. Situado na parte antiga da cidade, não tivemos nada negativo a apontar, pelo contrário, fomos recebidos e tratados sempre com uma amabilidade extrema. A zona envolvente do hotel tem alguma prostituição, nomeadamente em frente à porta do hotel e muito comércio de rua. Eu achei castiço.

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Depois dos banhos, corremos para a Khao San, a loucura aguardáva-nos e mal podíamos esperar. E é realmente a loucura por ali, todos nos querem vender qualquer coisa, desde vestuário e bugigangas( tudo bem regateado), massagens, pubs, mega pubs, pad thai, cocos, sumos de fruta, espetadas de crocodilo, etc. Animação total.
Jantámos por ali enquanto assimilávamos tudo aquilo. Sentados numa esplanada improvisada enquanto assistíamos a preparação dos famosos pad thai, os melhores que comemos por sinal e mais baratos também, 50 BHAT cada.
Provámos a espetada de crocodilo, que a mim, sabia a frango, mas posso aceitar opiniões diferentes, já que comi com alguma descrença e convicção, poderá ter sido a minha mente a manipular as minhas papilas gustativas🤪

A noite foi longa, mas tínhamos a intenção de finalizá-la no Skybar da State Tower onde lemos que a vista é fantástica. Aconselharam-nos no hotel a usar a Bolt ou a Krab e assim fizemos, primeiro com a Bolt, foram 93BHAT, 6km de distância e 15 minutos de viagem. Infelizmente chegámos e o espaço estava a fechar. De qualquer forma penso que vale a pena uma visita, e a vista noturna. Importantíssimo, os homens devem usar calças e sapatos, nada de calções ou sandálias, muito menos havaianas, já as mulheres é relax. Foi uma inversão do que aconteceu em Abu Dhabi, mas faz sentido, o espaço é bem chiquezinho. Voltámos um pouco desapontados, mas nada que nos baixasse o moral, afinal estavamos em Bangkok e tínhamos todo um dia pela frente, na manhã seguinte.
Tudo é relativamente barato comparando com a nossa realidade, isso acentuava-se ainda mais no supermercado. Antes de recolhermos ao hotel parámos num 7/11, para abastecer com uns snacks e umas "protas" e constatámos isso mesmo.


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No dia seguinte acordámos bem cedo para aproveitar bem o dia, afinal o nosso voo para Phuket estava reservado para as 21h30.
Depois do pequeno almoço fomos para Wat Pho a pé, caminhada de 30 minutos, pelo caminho ainda parámos nalgumas lojas de artesanato local. Tínhamos planeado conhecer apenas um dos templos, e a escolha recaíu sobre Wat Pho, apesar de termos circundado o Palácio Real e Wat Arun.
Sinceramente não me lembro do preço dos bilhetes mas foi barato, caso contrário lembrar-me-ía😅, de qualquer forma ainda emprestaram umas roupas tradicionais à minha namorada pois acharam que ía um pouco descapotável, lá está, Abu Dhabi novamente😜
Fomos abordados por diversas pessoas ao longo do caminho, tuktuk, taxi, até pessoas que pareciam cruzar-se connosco aleatoriamente, todos queriam levar-nos a dar passeios de barco. Nunca quis ouvir. Diziam-nos que os templos estavam fechados e que devíamos ir andar de barco. Claros que estava tudo aberto e eram mentiras. Esquemas de países subdesenvolvidos.
Fiquei também um pouco chocado com a quantidade de pessoas a dormir na rua, ou pelo menos, com ar disso.

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Voltámos entretanto para o hotel, fizemos o checkout e tiveram a amabilidade de guardar as nossas malas até ao final do dia, altura em que iríamos para o aeroporto.
Fomos almoçar ao famoso Iconsiam, shopping de 7 andares, com vista magnífica no topo sobre o Chao Phraya. Lá fomos surpreendidos com uma zona a imitar a Bangkok antiga com seus mercados flutuantes (Já que não deu para ir ao verdadeiro mercado flutuante), um andar inteiro do shopping dedicado a isso. Depois à medida que fomos subindo andares as marcas de grife foram dominando o espaço até ao topo, local onde tinha um hotel de luxo como se constata pelo parque automóvel. E um terraço fantástico. Vale muito a pena este espaço e acabámos por nos perder por lá, até chegar a hora de voltar para o hotel, pegar as malas e viajar de Bolt até ao Suvarnabhumi para nova aventura em Phuket.

Bolt Iconsiam ida - 154Bhat volta - 163Bhat
Bolt Aeroporto Suvatnabhumi - 490Bhat

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Ainda tivemos oportunidade de relaxar um pouco no topo do nosso hotel, enquanto nos depedíamos de Bangkok, com imensa vontade de regressar.

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Anexos

ploferreira

Administrador
Staff
Uma das coisas que achei fantástico nas Maldivas e em particular no Kuredu, é que a lotação não é grande face ao tamanho da ilha e para melhorar ainda mais, grande parte das pessoas concentrava-se na piscina, deixando cerca de 1 km de praia para os poucos que não abdicam dela. Tive muitas vezes a sensação que estávamos sozinhos na ilha.
Sem dúvida, das duas vezes que estive nas Maldivas tive a mesma sensação, é outras das grandes mais valias deste destino em relação a outros destinos mais virados para turismo de massas.
 

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
Já no Aeroporto de Suvarnabhumi, os avisos eram mais do que muitos e estavamos a 1h25 minutos de distância de Phuket, os voos foram baratíssimos com a Thai Vietjet, cerca de 30€. Mais uma vez estas companhias low cost asiáticas, dão de avanço às europeias em pontualidade e qualidade do serviço. Reservámos o Hotel The Luna, a uma curta caminhada de distância do aeroporto em Phuket, pareceu-nos o mais razoável dada a hora tardia de chegada. Custou 33€ com pequeno almoço, sempre com WC privativo.
Reservámos também as viagens de ida e volta de Ferry para as PHI PHI, local onde permaneceríamos os últimos dias da nossa viagem. Consegui reservar ida e volta por 1600 Bhat para os 2.

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Achei particularmente o alerta para não levarmos armas para o avião, felizmente que deixei a minha em casa.

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Tal como estava previsto chegámos tarde a Phuket e sentimos a primeira chuva, ao caminhar para o hotel, até então miúdinha, mas bem grossa quando já estávamos no conforto do quarto. Que sorte.

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Tínhamos um 7/11 mesmo junto ao hotel, o que deu para abastecer. Em relação ao quarto, pequeno mas nada a apontar.

No dia seguinte a chuva continuava e as previsões alarmavam😱

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Depois mantivemos a fé, pois lemos que em época de monções, o clima é tão imprevisível que o instituto de metereologia antecipa sempre o pior cenário. 🤪

Após o pequeno almoço, chamámos um Grab que por 900 Bhat nos conduziu até ao Porto Rassada. O caminho foi sempre com chuva, situação que não me tranquilizou, pelo contrário.

Chegados a Rassada a coisa só piorou, chuvas torrenciais. No porto comemos uns kebabs, bem bons por sinal e seguimos no ferry rumo a Koh PhiPhi sempre com chuva e muita ondulação. Impróprio para cardíacos e quem tem o estômago fraco, 🤢 que não é o meu caso.
À chegada a PhiPhi disseram-nos que navegámos por ondas de 4 metros, acredito. A alguns deu para dormir, como eu, mas para outros foi inquietante.

Já nas PhiPhi, a chuva deu uma trégua, enquanto os long tails não saíam para o mar e nós tínhamos um de cortesia até ao nosso hotel, 3 praias ao lado, junto a long beach, o Viking Nature Resort. Esperámos algum tempo mas optámos por ir a pé, cerca de 30 minutos de caminhada, a tentar evitar nova chuvada que se avizinhava, tais eram os sinais de temporal à nossa volta, tanto no mar como no céu⛈apesar do calor intenso.

O Viking custou-nos 95€ pelo booking, 3 noites só alojamento. É um hotel em expansão, isolado e em ambiente selvagem mas com muitos mosquitos, apesar dos esforços do staff com produtos anti-mosquitos que claramente não funcionavam. A net só funciona na receção. Tivemos ali uma aberta para jantar um peixinho fresco com vista praia, que nos soube pela vida com água de coco a acompanhar. A partir daí foi chuva que abanava a nossa cabana.

E assim dormimos, com a sensação que teríamos o resto dos dias estragados pela chuva torrencial.

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Anexos

Nuno Rodrigues

Membro Ativo
O nosso 2° dia em Koh PhiPhi, acordou tranquilo. A tormenta deu lugar à bonança, tal como diz o ditado. Na verdade seguiram-se 2 dias maravilhosos, fizemos muitas compras no comércio local, comemos sempre em locais diferentes, dada a oferta variada.
Pequeno almoço com vista mar em hotel em Tonsay, o Paradise Pearl por 390Bhat, jantámos camarão tigre em marisqueira, 1000 Bhat/kg, que barrigada.
No Viking, comemos 3 vezes, achei um pouco mais caro que os demais, mas nada exagerado.
Comprámos algumas coisas a baixo preço, bem regateado, por exemplo uma mochila Nike por 300Bhat, contrafeita, concerteza mas muito bem contrafeita.
A festa acontece nos bares, ringue de muay thai que me pareceu um engodo e por isso não fui, apesar da minha paixão por desportos de combate. E na praia, com muita animação e espetáculos circenses.

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O 3° dia foi reservado para o famoso Mr. Chet, neste caso o cunhado, Koco.
Foram os 4000 Bhat mais bem gastos da minha vida, o mesmo que dizer 100€. Ele e o seu comandante foram-nos buscar à nossa praia e partimos numa aventura sem igual, onde explorámos uma beleza só comparável com as Maldivas, cada uma à sua maneira. O Koco foi incansável, sempre preocupado com a minha namorada que está grávida. Fomos fazer mergulho, fomos a Maya Bay e à Monkey beach, os acessos ainda estavam difíceis, pois o mar ainda não estava totalmente sereno, mas o capitão era experiente.
Almoçámos um Pad Thay no long tail, após o snorkeling e depois mais snorkeling, em Maya Bay, já havia muita gente mas não comprometeu. No final a Monkey beach, foi terminar em beleza, enquanto os macaquinhos vinham comer da nossa mão. Experiência incrível que levarei no meu coração para sempre. Jamais poderei esquecer, até porque o Koco, filmou e fotografou tudo enciando-nos posteriormente para o Whatsapp.

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A última noite em Koh PhiPhi começou com um passeio em long beach, a melhor praia de Koh PhiPhi, onde na verdade preferia ter ficado hospedado. Muitos macacos por lá também.
Dei de caras com um gigante Dragão de Komodo, que se assustou tanto como eu, creio, pois fugiu encosta acima, era tão grande que por momentos achei que fosse um crocodilo.🐲 Os locais confirmaram a presença desses animais mais no alto das colinas, que por vezes desciam em busca de comida.

Planeámos jantar num hotel em Long Beach, apreciando mar e terminando com a nossa primeira massagem na Tailândia. Não era a mais barata que vimos, mas pareceu-nos bem uma massagem para finalizar a viagem ao som das ondas e luz do luar. Custava 600Bhat, para o casal.
Mas parecia que não estava destinado, voltou a chover torrencialmente quando nos sentámos para jantar. O ambidnte foi apocalíptico, a água caía dentro da palhota do restaurante, puxada a ventos laterais, nem os funcionários pareciam saber o que fazer, lá as pessoas conseguiram abrigar-se na zona interior do restaurante e comer com muito menos glamour.
O ambiente até esfriou e derrepente estávamos com um pouco de frio em plena Tailandia. Já não tínhamos certezas em relação à massagem, mas as dúvidas dissiparam-se quando a chuva acalmou e fui ao WC misto do hotel. Qual não é o meu espanto vejo uma das massagistas sair da retrete e não lavar as mãozinhas. Bem sei que o óleo depois disfarça a coisa, mas não obrigado. E foi assim que saímos da Tailândia sem o prazer de uma massagem Tailandesa.

De resto foi voltar a Rassada, não sem antes fazer aquela despedida com o olhar, enquanto nos afastavamos de Tonsai Pier.
À segunda viagem, foi bem mais tranquilo.
Dentro do ferry comprámos viagem de shuttle para o aeroporto, 200Bhat cada, menos de metade do valor que gastámos com o Grab.

Viagem de regresso a Lisboa com a Ethiad, regresso com nível, com passagem por Bangkok novamente, Abu Dhabi e finalmente Lisboa. Nem demos pelo tempo a passar tal era a qualidade.
Melhor companhia que já viajei.

Contas feitas:
Voos - 2100€
Hotéis e Transfers - 2000€
Outros gastos - 1200€

Total: 5300€ arredondados

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PaulaCoelho

Membro Conhecido
Que bela viagem com experiências diversas... ainda bem que a chuva passou a bom tempo 🤩
Pessoalmente gostei mais da parte da Tailândia pois não sou grande praieira.
Parabéns pelo pequeno viajante que está para nascer e boa continuação de viagens :)
 
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