Irei ver o treu blog com mais atenção.
Não fui para Valetta, porque é muito caro, e numa de férias, quis estar junto ao mar, poder desfrutar de tranquilidade.
EM Sliema vou ficar na Tower Road, mesmo quase em frente ao pontão que lá existe.
Do que achei de hóteis (tens a sorte da casa de um amigo), ficou-me muito mais em conta ficar em Sliema (e com a maria a dizer que queria aquele hotel). Sugeres alguma coisa em Rabat, é que mesmo ao nível do booking, essa zona não é muito dada a hoteis.
Ando ainda a tentar organizar-me, para ver se visito o mais possível em 8 dias.
- 1 dia para Comino;
- 1 dia para Gozo;
- 1 dia para os lados da vila do Popeye;
- 1 dia para a zona da Qwara e Buggiba;
- 1 dia para a zona Sul, que já ouvi falar muito bem;
- 1 excursão de barco à volta da ilha...
Tens mais alguma sugestão?
Ir às torres de vigia, faz-se bem de autocarro? As paragens são muito longe?
Um dia para Gozo é pouco? Qual é a melhor opção para se visitar a ilha (Gozo) e aproveitar um pouco de uma das praias?
Agradeço toda atenção
1) Pois, não sei, é que eu não sou muito dado a hoteis... quando não tenho gente onde ficar tendo a escolher apartamentos independentes.
2) Comentários à tua distribuição de tempo:
1 dia para Comino? Se quiseres ficar um dia na praia sem fazer nada, Ok. Pessoalmente, não sou capaz de ficar um dia na praia em Malta se o posso fazer em Portugal. Mas cada cabeça sua sentença. Comino é bonito, mas não há lá nada e é minuscula. É só mesmo praia. De resto, para praias, meu querido Portugal. A água é linda em Malta, mas consigo pensar numa dezena de países melhores para fazer praia na Europa.
O mesmo para a Popeye. Se fosse a ti não punha lá os cotos, ia antes ao lado de lá da baia e via de longe que é muito mais giro e poupas bom dinheiro.
Então! Então!? Não há Rabat no teu plano? E Valetta!? Isso é o mesmo que passar 20 dias na zona de Lisboa e não ir a Sintra.
1 dia para Gozo parece-me razoável. Se não tiveres carro em Gozo estás um bocado limitado. Não poderás ver as impressionantes salinas diferentes de qualquer salina que tenhas conhecido antes. Mas com ou sem carro vale a pena. Gozo é um outro mundo. Diz-se que Gozo é hoje o que Malta era há 20 ou 30 anos e bem acredito. É um ritmo de vida diferente, um ambiente diferente no ar. Explora a capital da ilha, dá uma volta pela citadela, abandonada na sequência de um tremor de terra e deixada como hoje se encontra... para um passeio fora disso, apanha o autocarro para Xlandi (ver fotos no meu blog) mas como em Gozo tudo é mais vagaroso, não contes em fazer muito mais pela ilha se não tiveres carro.
No Sul sugiro uma ida a Marsaxxlok, cidadezinha piscatória e, claro, a indispensável exploração das chamadas "três ilhas": Senglea, Vittoriosa e Cospicua.
Sugestão para um grande passeio:
"Foi assim com um sentimento especial que entrámos no “amarelinho” que nos levaria a La Valletta para daí fazermos escala para Melliha onde iniciariamos o passeio até Fort Campbell. Antes porém, uma paragem no complexo turístico abandonado, e que sei agora que nos seus tempos se chamou “White Rocks”. Com a gripe a começar a apertar, foi com alegria que descobri que a paragem de autocarro é mesmo em frente ao acesso a este mundo fantasma, criado para alojar famílias de militares britânicos logo após a 2ª Guerra Mundial, e mais tarde convertido numa espécie de colónia de férias. Hoje está completamente ao abandono, ficando as histórias do antigamente entregues à imaginação do visitante. Mas existe um projecto para requalificar toda aquela área, que em breve se tornará num moderno centro de estágios desportivo, com valências em diversas modalidades.
O passeio pelo forte Campbell tem uma vantagem enorme: a diversidade. Primeiro, a paisagem, que se vai avistando desde que deixamos para trás a paragem de autocarro, logo após a rotunda à entrada de Melliha; depois, o palácio de Selmun; sensivelmente a meio do passeio, encontramos o Forte; de seguida, a descida até ao mar, onde se pode apreciar com toda a calma as águas do Mediterrâneo; por fim a parte final, com a baía de Mistra do nosso lado direito. Sobre o palácio e sobre o forte já falei aquando da primeira visita. Aliás, toda a passeata é uma duplicação do que foi feito em Setembro de 2009. A novidade é a cor da água. Naquele dia, há dois anos, o mar estava revolto, fruto de uma tempestade que durante a noite tinha assolado estas paragens. Mas hoje era outra coisa, com o toque cristalino que deixa ver o fundo, apesar dos vários metros de profundidade. E como toque final no quadro paradisiaco, um veleiro que paira sobre as águas, placidamente. Uma das imagens mais marcantes das viagens a Malta."
Num meu outro blog sobre locais abandonados:
http://urbexzone.wordpress.com/2010/11/30/fort-campbell-malta/
http://urbexzone.wordpress.com/2011/02/15/white-rocks-complex-malta/
Ir às torres de vigia. Bom, eu faço bem a pé, tu não sei. Talvez eu caminhe mais do que a média das pessoas. De qualquer modo, há algumas mais acessíveis que outras.