Informações uteis sobre o México I
MOEDA – A moeda oficial é o peso mexicano. O câmbio varia continuamente, pelo que, deverá verificá-lo no momento da viagem.
CORRENTE ELECTRICA- 110v, tomadas tipo americano, pelo que é aconselhável levar um adaptador para os aparelhos eléctricos portáteis.
DIFERENÇA HORARIA - Menos 6 horas que Portugal Continental
COMPRAS – No México podem adquirir objectos de pele, roupas bordadas e de seda, pinturas, esculturas, reproduções de figuras mayas e aztecas, joalharia em ouro e prata, pedras semi preciosas , etc…
CANCUN
Cancún é o principal destino turístico do México, país de 105 milhões de habitantes e berço de culturas ancestrais como a maya e a asteca. O balneário de hotéis luxuosos diante de um mar azul-turquesa fica na Península de Yucatán, a duas horas de voo da capital, Cidade do México, e atrai multidões de norte-americanos sobretudo de Novembro a Março, a alta temporada.
De Abril a Junho os preços baixam, enquanto sobem a temperatura e a humidade do clima tropical. Em Julho, volta a ser temporada de férias e de calor para turistas do hemisfério sul fugindo do inverno. Depois de Agosto e até Outubro, instala-se a temporada dos furacões.
A cidade está sendo reconstruída desde a devastação provocada pelo furacão Wilma, em Outubro de 2005. Toneladas de areia branca e milhares de palmeiras foram injectadas na orla, que se estende por cerca de 20 km da famosa Zona Hoteleira, onde se concentram centenas de opções de hospedagem e diversão.
Cancún tem a vida nocturna mais animada do país. Se em paraísos como Aruba a noite conta com comportados frequentadores de casinos e boémios para quem a maior contravenção é mergulhar numa Piña Colada gigante, na cidade mexicana a excitação costuma subir para dançar nas mesas, em casas de show com múltiplos ambientes, com ou sem participação especial de drag queens e strippers. É outro nível. Além da vida nocturna digna de nota, duas qualidades somam pontos para Cancún na comparação com destinos em que o forte é o relax na praia em verão prolongado: a proximidade de sítios arqueológicos importantes e a gastronomia mexicana. Os maias, uma das civilizações pré-hispânicas, deixaram obras monumentais na arquitectura e na astronomia. A cultura floresceu em Yucatán dos anos 100 ao 1000 da era cristã. A cidade de Chichén Itzá teria sido abandonada no século 13. Descobertas por europeus no século 19, as ruínas chegam a receber cerca de 90 mil visitantes por mês, graças ao fascínio exercido por construções como a pirâmide El Castillo, o Templo de los Guerreros e o observatório El Caracol.
Genial e duradoura, a engenharia ancestral concebeu efeitos especiais de som e de luz, ainda comprováveis. Chichén Itzá é um passeio obrigatório.
Milho, feijão, pimenta, chocolate
De sabores intensos, erguida sobre o poder do milho, do feijão e do chile (fruto da pimenta), a comida mexicana tem fãs no mundo inteiro. O México continua sendo o melhor lugar para conhecê-la.
O chocolate, por exemplo, "bebida dos deuses", enobrece o mole a Poblana, na companhia de frango, pimentão, tomate, nozes, cravo, alho e pimenta. Desde cedo no dia aprende-se a diferenciar salsa (molho mais líquido) de mole (tipo de creme), já que o café da manhã pode incluir um picante molho de tomate sobre huevos (ovos) rancheros.
As raízes indígenas estão por toda a parte, da barbacoa (carne preparada em buraco na terra, por vezes envolta em folhas de bananeira) ao picadinho de cacto.
Em Cancún, a cozinha regional tem seus melhores restaurantes localizados em El Centro. Pratos rápidos como tacos dorados, gorditas, quesadillas, burritos e panuchos estão por toda a parte. Cuidado com os temperos: a Península de Yucatán ganhou fama pela potência de seu chili habanero. Quando a sede apertar, as típicas aguas frescas servem de amparo, em sabores como tamarindo ou hibisco.
Tradição e religião
A primeira universidade do Novo Mundo começou a funcionar no México em 1553, três décadas depois de o espanhol Hernán Cortés e seus homens terem derrubado a portentosa cidade asteca de Tenochtitlán. As lutas de independência contra a Coroa espanhola se iniciaram em 1810.
Em meio a ondas de violência, golpes militares e contra-golpes no governo, no século 20, a população nativa, ávida por reforma agrária, apoiou líderes como Emiliano Zapata e Pancho Villa, ambos assassinados, respectivamente em 1919 e 1923.
Mesmo que Cancún seja um pólo turístico modelado ao gosto dos fregueses do exterior, com seus campos de golfe, parques aquáticos e pistas de dança hi-tech, ela integra uma cultura latina bastante complexa, rica em tradições e religiosidade. Há ilhas no Caribe onde o visitante nunca sabe direito se está num posto avançado da Holanda, da França ou dos Estados Unidos. Cancún é mexicana, lá se fala espanhol. E uma comunidade que consegue transformar a dor pelo Dia dos Mortos em cores e celebração merece o mais profundo respeito.
MOEDA – A moeda oficial é o peso mexicano. O câmbio varia continuamente, pelo que, deverá verificá-lo no momento da viagem.
CORRENTE ELECTRICA- 110v, tomadas tipo americano, pelo que é aconselhável levar um adaptador para os aparelhos eléctricos portáteis.
DIFERENÇA HORARIA - Menos 6 horas que Portugal Continental
COMPRAS – No México podem adquirir objectos de pele, roupas bordadas e de seda, pinturas, esculturas, reproduções de figuras mayas e aztecas, joalharia em ouro e prata, pedras semi preciosas , etc…
CANCUN
Cancún é o principal destino turístico do México, país de 105 milhões de habitantes e berço de culturas ancestrais como a maya e a asteca. O balneário de hotéis luxuosos diante de um mar azul-turquesa fica na Península de Yucatán, a duas horas de voo da capital, Cidade do México, e atrai multidões de norte-americanos sobretudo de Novembro a Março, a alta temporada.
De Abril a Junho os preços baixam, enquanto sobem a temperatura e a humidade do clima tropical. Em Julho, volta a ser temporada de férias e de calor para turistas do hemisfério sul fugindo do inverno. Depois de Agosto e até Outubro, instala-se a temporada dos furacões.
A cidade está sendo reconstruída desde a devastação provocada pelo furacão Wilma, em Outubro de 2005. Toneladas de areia branca e milhares de palmeiras foram injectadas na orla, que se estende por cerca de 20 km da famosa Zona Hoteleira, onde se concentram centenas de opções de hospedagem e diversão.
Cancún tem a vida nocturna mais animada do país. Se em paraísos como Aruba a noite conta com comportados frequentadores de casinos e boémios para quem a maior contravenção é mergulhar numa Piña Colada gigante, na cidade mexicana a excitação costuma subir para dançar nas mesas, em casas de show com múltiplos ambientes, com ou sem participação especial de drag queens e strippers. É outro nível. Além da vida nocturna digna de nota, duas qualidades somam pontos para Cancún na comparação com destinos em que o forte é o relax na praia em verão prolongado: a proximidade de sítios arqueológicos importantes e a gastronomia mexicana. Os maias, uma das civilizações pré-hispânicas, deixaram obras monumentais na arquitectura e na astronomia. A cultura floresceu em Yucatán dos anos 100 ao 1000 da era cristã. A cidade de Chichén Itzá teria sido abandonada no século 13. Descobertas por europeus no século 19, as ruínas chegam a receber cerca de 90 mil visitantes por mês, graças ao fascínio exercido por construções como a pirâmide El Castillo, o Templo de los Guerreros e o observatório El Caracol.
Genial e duradoura, a engenharia ancestral concebeu efeitos especiais de som e de luz, ainda comprováveis. Chichén Itzá é um passeio obrigatório.
Milho, feijão, pimenta, chocolate
De sabores intensos, erguida sobre o poder do milho, do feijão e do chile (fruto da pimenta), a comida mexicana tem fãs no mundo inteiro. O México continua sendo o melhor lugar para conhecê-la.
O chocolate, por exemplo, "bebida dos deuses", enobrece o mole a Poblana, na companhia de frango, pimentão, tomate, nozes, cravo, alho e pimenta. Desde cedo no dia aprende-se a diferenciar salsa (molho mais líquido) de mole (tipo de creme), já que o café da manhã pode incluir um picante molho de tomate sobre huevos (ovos) rancheros.
As raízes indígenas estão por toda a parte, da barbacoa (carne preparada em buraco na terra, por vezes envolta em folhas de bananeira) ao picadinho de cacto.
Em Cancún, a cozinha regional tem seus melhores restaurantes localizados em El Centro. Pratos rápidos como tacos dorados, gorditas, quesadillas, burritos e panuchos estão por toda a parte. Cuidado com os temperos: a Península de Yucatán ganhou fama pela potência de seu chili habanero. Quando a sede apertar, as típicas aguas frescas servem de amparo, em sabores como tamarindo ou hibisco.
Tradição e religião
A primeira universidade do Novo Mundo começou a funcionar no México em 1553, três décadas depois de o espanhol Hernán Cortés e seus homens terem derrubado a portentosa cidade asteca de Tenochtitlán. As lutas de independência contra a Coroa espanhola se iniciaram em 1810.
Em meio a ondas de violência, golpes militares e contra-golpes no governo, no século 20, a população nativa, ávida por reforma agrária, apoiou líderes como Emiliano Zapata e Pancho Villa, ambos assassinados, respectivamente em 1919 e 1923.
Mesmo que Cancún seja um pólo turístico modelado ao gosto dos fregueses do exterior, com seus campos de golfe, parques aquáticos e pistas de dança hi-tech, ela integra uma cultura latina bastante complexa, rica em tradições e religiosidade. Há ilhas no Caribe onde o visitante nunca sabe direito se está num posto avançado da Holanda, da França ou dos Estados Unidos. Cancún é mexicana, lá se fala espanhol. E uma comunidade que consegue transformar a dor pelo Dia dos Mortos em cores e celebração merece o mais profundo respeito.