AnaRita2022
Membro Novo
Estou a pensar viajar para santiago em meados de setembro. Algum conselho no que toca a alojamento, excursões, ou mesmo viagem para alguma ilha próxima? Obrigada
Ilha de Santiago
- Iniciador de Tópicos AnaRita2022
- Data de início
NunoCorreia
Membro Conhecido
AnaRita2022
Membro Novo
Muito obrigada. Vou sozinha e tenho lido tanta coisa sobre o aumento de criminalidade em Praia que já ponderei fica no Tarrafal ou tentar ir de barco para uma ilha perto, mas nenhuma das ideia deve ser muito viável...
vasco magalhães
Membro Novo
Em junho estive em Santiago (Praia).
Fui por conta própria: comprei voos tap, aluguei apartamento para 2 px na Praia e, para além do andar a pé, fiz as viagens na ilha de táxi e "iace" (carrinhas que fazem o transporte público).
À chegada ao aeroporto troquei moeda (existe um balcão oficial - 1€ +- 110$ CV), comprei 1 cartão para chamadas/net (10€) e apanhei um taxi que que me levou ao apartamento no centro da cidade da Praia (12€, 13km). Apartamento recente (quarto com tv portuguesa, cozinha, wc, terraço panorâmico com churrasqueira,...), bem cuidado, limpo e apetrechado com tudo o que iríamos necessitar.
Cafés, pastelarias e restaurantes existem e de acordo com os diversos "tamanhos da carteira"
. Excetuando as bebidas alcoólicas (1 mini SBock custa 120$) os preços são relativamente baratos.
Os diversos bairros da cidade fiz a pé (Plateau, Achadas, Terra Branca, Tira Chapéu,...). O mesmo para as praias (Gamboa, Prainha, Kebra Canela (aqui existe um CComercial idêntico aos nossos, com área de restauração e supermercado..).
A partir do centro da cidade, junto ao Mercado de Sucupira, partem as famosas "iace" para os diversos pontos da ilha, nomeadamente Assomada, Tarrafal,... (Praia --> Tarrafal - 6€ pessoa/ida e volta, Praia --> Cidade Velha 1,5€). Não se admire se no caminho forem fazendo umas paragens para entrega ou recepção de mercadoria e viajantes, é mesmo assim: pára em qq lado que peçam, faz desvios para levar ou recolher passageiros à porta... estamos na terra da morabeza!!! Caso vá ao Tarrafal, no caminho Praia, Assomada, Tarrafal peça para sair em Chão Bom, visite o museu e leve prendinhas para as crianças que por ali existem. Faça o restante caminho a pé (2,5km) e visite a praia do Tarrafal, beba uma água de coco nas "vendedeiras" e visite o mercado local.
Destine um dia para uma visita à Cidade Velha (fundada pelos portugueses e, na altura, batizada de Ribeira Grande): visite o forte, desfruto de um almoço à beira da praia (7/8€), "meta" conversa com os pescadores, visite e compre lembranças no Centro Cultural, visite a Rua Banana. Ao fundo desta rua entrei numa das zonas mais espetaculares da viagem e da qual não encontrei muita informação. Terá sido realmente a cidade criada pelos portugueses, com escavações arqueológicas paradas/abandonadas, uma igreja matriz com algumas lápides tumulares, uma floresta tropical densa criada por bananeiras, coqueiros, muitas mangueiras (mangos deliciosos e que pode apanhar e comer à vontade), pelo meio um ou outro alambique produtor de grogue, muitos e bonitos pássaros com chilreados maravilhosos,... Caso lhe apareça um nativo não se assuste porque são pessoas dóceis, que gostam de conversar e que por vezes, sem forçar ninguém, tentam vender grogue (caso não queira comprar diga que vem embora no dia seguinte e não pode transportar no avião )
Embora sendo a terra da morabeza, parece que a criminalidade, principalmente nocturna, tem aumentado um pouco nos últimos anos. Não deixei por isso de sair à noite para um jantar, um copo, um batuque das Batucadeiras ou um funaná, simplesmente no regresso apanhava um táxi (2,3€).
Visita obrigatória: bairro Terra Branca, pinturas murais e a galeria de Tutu Sousa (caso esteja fechada não tenha problemas em tocar à campainha que ele ou a família terão todo o prazer em abrir-lhe a porta).
Degustar: Cachupa, peixe, mango, banana, papaia... e o grogue
Estamos em África, que é diferente da Europa. Assim, nem tudo corre como em Portugal. Teremos que nos adaptar um pouco e "deixarmo-nos levar pela onda". Esta é a terra da morabeza
Alguns exemplos daquilo que me fez alguma confusão nos primeiros dias: as carrinhas de transporte, ditas "iace", quase não têm limite de lotação máxima, também não têm uma hora determinada para sair (para o Tarrafal esperámos mais de uma hora porque não podem sair com a lotação incompleta)
Fui por conta própria: comprei voos tap, aluguei apartamento para 2 px na Praia e, para além do andar a pé, fiz as viagens na ilha de táxi e "iace" (carrinhas que fazem o transporte público).
À chegada ao aeroporto troquei moeda (existe um balcão oficial - 1€ +- 110$ CV), comprei 1 cartão para chamadas/net (10€) e apanhei um taxi que que me levou ao apartamento no centro da cidade da Praia (12€, 13km). Apartamento recente (quarto com tv portuguesa, cozinha, wc, terraço panorâmico com churrasqueira,...), bem cuidado, limpo e apetrechado com tudo o que iríamos necessitar.
Cafés, pastelarias e restaurantes existem e de acordo com os diversos "tamanhos da carteira"
. Excetuando as bebidas alcoólicas (1 mini SBock custa 120$) os preços são relativamente baratos.Os diversos bairros da cidade fiz a pé (Plateau, Achadas, Terra Branca, Tira Chapéu,...). O mesmo para as praias (Gamboa, Prainha, Kebra Canela (aqui existe um CComercial idêntico aos nossos, com área de restauração e supermercado..).
A partir do centro da cidade, junto ao Mercado de Sucupira, partem as famosas "iace" para os diversos pontos da ilha, nomeadamente Assomada, Tarrafal,... (Praia --> Tarrafal - 6€ pessoa/ida e volta, Praia --> Cidade Velha 1,5€). Não se admire se no caminho forem fazendo umas paragens para entrega ou recepção de mercadoria e viajantes, é mesmo assim: pára em qq lado que peçam, faz desvios para levar ou recolher passageiros à porta... estamos na terra da morabeza!!! Caso vá ao Tarrafal, no caminho Praia, Assomada, Tarrafal peça para sair em Chão Bom, visite o museu e leve prendinhas para as crianças que por ali existem. Faça o restante caminho a pé (2,5km) e visite a praia do Tarrafal, beba uma água de coco nas "vendedeiras" e visite o mercado local.
Destine um dia para uma visita à Cidade Velha (fundada pelos portugueses e, na altura, batizada de Ribeira Grande): visite o forte, desfruto de um almoço à beira da praia (7/8€), "meta" conversa com os pescadores, visite e compre lembranças no Centro Cultural, visite a Rua Banana. Ao fundo desta rua entrei numa das zonas mais espetaculares da viagem e da qual não encontrei muita informação. Terá sido realmente a cidade criada pelos portugueses, com escavações arqueológicas paradas/abandonadas, uma igreja matriz com algumas lápides tumulares, uma floresta tropical densa criada por bananeiras, coqueiros, muitas mangueiras (mangos deliciosos e que pode apanhar e comer à vontade), pelo meio um ou outro alambique produtor de grogue, muitos e bonitos pássaros com chilreados maravilhosos,... Caso lhe apareça um nativo não se assuste porque são pessoas dóceis, que gostam de conversar e que por vezes, sem forçar ninguém, tentam vender grogue (caso não queira comprar diga que vem embora no dia seguinte e não pode transportar no avião
)Embora sendo a terra da morabeza, parece que a criminalidade, principalmente nocturna, tem aumentado um pouco nos últimos anos. Não deixei por isso de sair à noite para um jantar, um copo, um batuque das Batucadeiras ou um funaná, simplesmente no regresso apanhava um táxi (2,3€).
Visita obrigatória: bairro Terra Branca, pinturas murais e a galeria de Tutu Sousa (caso esteja fechada não tenha problemas em tocar à campainha que ele ou a família terão todo o prazer em abrir-lhe a porta).
Degustar: Cachupa, peixe, mango, banana, papaia... e o grogue
Estamos em África, que é diferente da Europa. Assim, nem tudo corre como em Portugal. Teremos que nos adaptar um pouco e "deixarmo-nos levar pela onda". Esta é a terra da morabeza
Alguns exemplos daquilo que me fez alguma confusão nos primeiros dias: as carrinhas de transporte, ditas "iace", quase não têm limite de lotação máxima, também não têm uma hora determinada para sair (para o Tarrafal esperámos mais de uma hora porque não podem sair com a lotação incompleta)
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AnaRita2022
Membro Novo
Uau! Muito obrigada pelas dicas fantásticas!
NunoCorreia
Membro Conhecido
Saudades de Cabo VerdeEm junho estive em Santiago (Praia).
Fui por conta própria: comprei voos tap, aluguei apartamento para 2 px na Praia e, para além do andar a pé, fiz as viagens na ilha de táxi e "iace" (carrinhas que fazem o transporte público).
À chegada ao aeroporto troquei moeda (existe um balcão oficial - 1€ +- 110$ CV), comprei 1 cartão para chamadas/net (10€) e apanhei um taxi que que me levou ao apartamento no centro da cidade da Praia (12€, 13km). Apartamento recente (quarto com tv portuguesa, cozinha, wc, terraço panorâmico com churrasqueira,...), bem cuidado, limpo e apetrechado com tudo o que iríamos necessitar.
Cafés, pastelarias e restaurantes existem e de acordo com os diversos "tamanhos da carteira"
Os diversos bairros da cidade fiz a pé (Plateau, Achadas, Terra Branca, Tira Chapéu,...). O mesmo para as praias (Gamboa, Prainha, Kebra Canela (aqui existe um CComercial idêntico aos nossos, com área de restauração e supermercado..).
A partir do centro da cidade, junto ao Mercado de Sucupira, partem as famosas "iace" para os diversos pontos da ilha, nomeadamente Assomada, Tarrafal,... (Praia --> Tarrafal - 6€ pessoa/ida e volta, Praia --> Cidade Velha 1,5€). Não se admire se no caminho forem fazendo umas paragens para entrega ou recepção de mercadoria e viajantes, é mesmo assim: pára em qq lado que peçam, faz desvios para levar ou recolher passageiros à porta... estamos na terra da morabeza!!! Caso vá ao Tarrafal, no caminho Praia, Assomada, Tarrafal peça para sair em Chão Bom, visite o museu e leve prendinhas para as crianças que por ali existem. Faça o restante caminho a pé (2,5km) e visite a praia do Tarrafal, beba uma água de coco nas "vendedeiras" e visite o mercado local.
Destine um dia para uma visita à Cidade Velha (fundada pelos portugueses e, na altura, batizada de Ribeira Grande): visite o forte, desfruto de um almoço à beira da praia (7/8€), "meta" conversa com os pescadores, visite e compre lembranças no Centro Cultural, visite a Rua Banana. Ao fundo desta rua entrei numa das zonas mais espetaculares da viagem e da qual não encontrei muita informação. Terá sido realmente a cidade criada pelos portugueses, com escavações arqueológicas paradas/abandonadas, uma igreja matriz com algumas lápides tumulares, uma floresta tropical densa criada por bananeiras, coqueiros, muitas mangueiras (mangos deliciosos e que pode apanhar e comer à vontade), pelo meio um ou outro alambique produtor de grogue, muitos e bonitos pássaros com chilreados maravilhosos,... Caso lhe apareça um nativo não se assuste porque são pessoas dóceis, que gostam de conversar e que por vezes, sem forçar ninguém, tentam vender grogue (caso não queira comprar diga que vem embora no dia seguinte e não pode transportar no avião
Embora sendo a terra da morabeza, parece que a criminalidade, principalmente nocturna, tem aumentado um pouco nos últimos anos. Não deixei por isso de sair à noite para um jantar, um copo, um batuque das Batucadeiras ou um funaná, simplesmente no regresso apanhava um táxi (2,3€).
Visita obrigatória: bairro Terra Branca, pinturas murais e a galeria de Tutu Sousa (caso esteja fechada não tenha problemas em tocar à campainha que ele ou a família terão todo o prazer em abrir-lhe a porta).
Degustar: Cachupa, peixe, mango, banana, papaia... e o grogue