Bom dia,
Não consigo conceber quem ainde pense que o negócio das agências "físicas" tenha os dias contados, só porque proliferam as ditas agências online, que não oferecem quaisquer tipo de garantias ao cliente final (quando as coisas correm mal).
Aliás a maior parte delas nem são associadas da APAVT, ou seja, qualquer reclamação em termos de conflito deixa de poder ser intervencionada pelo Provedor de Cliente (como já explicou e bem o colega do forúm APimentel).
A maior parte das agências online pertencem a grupos económicos ou a empresas sem rosto definido, que estão sedeadas em qualquer parte do mundo onde lhes seja mais proveitoso, abrem e fecham num ápice, são detidas por outras ou outros grupos, fruto das conveniências dos momentos, quando damos por ela, já foram!!
As agências portuguesas físicas (como qualquer empresa) também apresentam os seus riscos, como foi o caso da Marsans (espanhola) sedeada em Portugal, contudo julgo ser mais fácil a resolução da não conformidade, em última instância há uma entidade a quem podemos reportar.
Todos temos consciência da morosidade dos processos e das difulcades de resolução inerentes, mas garantidamente a posição do cliente sai mais reforçada se recorrer à Figura do Provedor do Cliente, que passo a citar:
O Provedor é uma figura pública de comprovada integridade e sólida experiência profissional que está à disposição dos clientes, para apreciar, com independência, qualquer reclamação, sugestão ou comentário sobre o serviço de transporte colectivo de passageiros.
É UM ÓRGÃO INDEPENDENTE.
O Provedor do Cliente é um serviço autónomo e gratuito, com estatuto próprio. Zela pelos interesses e direitos legalmente protegidos dos clientes, analisa as reclamações/sugestões/comentários e emite pareceres e recomendações aos Conselhos de Administração das Empresas, de forma imparcial, a fim de serem implementados ajustamentos funcionais e regulamentares, tendentes a melhorar a qualidade do serviço prestado.
O QUE PODE FAZER?
O Provedor pode solicitar e obter com rapidez, de todos os serviços das empresas, informações e esclarecimentos necessários à formulação de um juízo independente e proceder a todas as averiguações que considere necessárias para a instrução de processos que corram termos na Provedoria, desde que não colidam com a Constituição e com as Leis.
COMO RECORRER?
Todos os clientes poderão recorrer ao Provedor do Cliente sempre que considerem que os seus assuntos não foram correctamente tratados. As reclamações/sugestões/comentários deverão ser dirigidas para:
Provedor do Cliente
R. do Bolhão, 170; 4000 - 111 Porto
Tel.: 222074450 – Fax: 223403810
E-mail: [email protected]
Ainda há bem pouco tempo, neste fórum o colega, pedronb, cujo testemunho se intitulava "Destinia e Dominicanatours ou a ultima vez que fui a 1 aeroporto "
é bem elucidativo da dificuldade acrescida de comunicação/resolução de problemas, com agências on-line.
Mesmo se tratando de agências físicas os problemas poderão ser de difícil resolução, imagine-se com estas.
Fico estupefacto, incrédulo, por continuar a assistir a comentários de que comprar on-line é que é bom e barato, contudo, não deixo de perceber existir muita insegurança, por parte dos clientes, aquando das transações monetárias e documentais efectuadas e respectivos procedimentos via on-line.
Não tenho algum interesse corporativista numa agência de viagens, nem tão pouco trabalho nessa área, apraz-me deixar aqui o meu comentário apenas para reforçar que é tudo uma questão de querer correr mais ou menos riscos, porque esses existirão sempre quer pela via "física" ou on-line.
Quanto aos valores evidenciados pelas duas vias não consigo conceber diferenças tão abismais como são aqui referidas. Já viajo há muitos anos, quer por motivos profissionais quer pessoais, e também utilizo a ferramenta on-line para fazer n simulações, no entanto valido sempre os valores on line com os do "agente de viagens físico" e as diferenças são por vezes residuais. Mesmo que as diferenças sejam consideráveis, há que fazer a análise de risco, e esse também tem de ser contabilizado.
Julgo que os testemunhos aqui deixados neste fórum, deveriam contribuir para um esclarecimento sério e útil para quem viaja, porque através daquilo que vou lendo, apercebo-me de algumas opiniões gratuitas e avulsas sem qualquer tipo de fundamento, que podem induzir em erro os menos atentos e constituir em si mesmo uma opinião "enviesada" e cor de rosa, ao fazerem passar a ideia de que é melhor a compra on-line, feita de forma desprotegida. Na verdade, todos sabemos que existem muitos casos de insucesso e problemas por resolver que não são denunciados.
As questões pertinentes que deverão ser equacionadas por todos os compradores on-line são:
E se algo corre mal, constitui problema?
Como fazer em caso de reclamação?A quem me devo dirigir?
Existe alguma entidade/figura que me possa defender em última instância?
O valor do dinheiro é importante para mim?
Não me importo de correr riscos elevados?
...
E para aqueles que tanto gostam da via on-line aqui deixo uma dica, que foi colocada num post meu há algum tempo atràs, para responder a um colega do forúm:
A propósito de reservas pela Logitravel, não sei se conheces a Best Travel, mas esta rede de agências disponibiliza desde há uns meses atrás a plataforma da Logitravel (mesmo formato) com a vantagem de poderes fazer a compra on-line através da escolha de qualquer agência Best Travel a nível nacional. A vantagem deste serviço é poderes fazer a compra on-line com a salvaguarda de uma agência de viagens "física" por detrás. Fazes tal e qual como na logitravel, só tens de escolher a agência pretendida (por área de residência ou outro critério à tua escolha), se algo correr mal julgo ser mais fácil reclamar.
É tudo uma questão de análise de risco!
Até breve!
Tobias
Não consigo conceber quem ainde pense que o negócio das agências "físicas" tenha os dias contados, só porque proliferam as ditas agências online, que não oferecem quaisquer tipo de garantias ao cliente final (quando as coisas correm mal).
Aliás a maior parte delas nem são associadas da APAVT, ou seja, qualquer reclamação em termos de conflito deixa de poder ser intervencionada pelo Provedor de Cliente (como já explicou e bem o colega do forúm APimentel).
A maior parte das agências online pertencem a grupos económicos ou a empresas sem rosto definido, que estão sedeadas em qualquer parte do mundo onde lhes seja mais proveitoso, abrem e fecham num ápice, são detidas por outras ou outros grupos, fruto das conveniências dos momentos, quando damos por ela, já foram!!
As agências portuguesas físicas (como qualquer empresa) também apresentam os seus riscos, como foi o caso da Marsans (espanhola) sedeada em Portugal, contudo julgo ser mais fácil a resolução da não conformidade, em última instância há uma entidade a quem podemos reportar.
Todos temos consciência da morosidade dos processos e das difulcades de resolução inerentes, mas garantidamente a posição do cliente sai mais reforçada se recorrer à Figura do Provedor do Cliente, que passo a citar:
QUEM É?O Provedor é uma figura pública de comprovada integridade e sólida experiência profissional que está à disposição dos clientes, para apreciar, com independência, qualquer reclamação, sugestão ou comentário sobre o serviço de transporte colectivo de passageiros.
É UM ÓRGÃO INDEPENDENTE.
O Provedor do Cliente é um serviço autónomo e gratuito, com estatuto próprio. Zela pelos interesses e direitos legalmente protegidos dos clientes, analisa as reclamações/sugestões/comentários e emite pareceres e recomendações aos Conselhos de Administração das Empresas, de forma imparcial, a fim de serem implementados ajustamentos funcionais e regulamentares, tendentes a melhorar a qualidade do serviço prestado.
O QUE PODE FAZER?
O Provedor pode solicitar e obter com rapidez, de todos os serviços das empresas, informações e esclarecimentos necessários à formulação de um juízo independente e proceder a todas as averiguações que considere necessárias para a instrução de processos que corram termos na Provedoria, desde que não colidam com a Constituição e com as Leis.
COMO RECORRER?
Todos os clientes poderão recorrer ao Provedor do Cliente sempre que considerem que os seus assuntos não foram correctamente tratados. As reclamações/sugestões/comentários deverão ser dirigidas para:
Provedor do Cliente
R. do Bolhão, 170; 4000 - 111 Porto
Tel.: 222074450 – Fax: 223403810
E-mail: [email protected]
Ainda há bem pouco tempo, neste fórum o colega, pedronb, cujo testemunho se intitulava "Destinia e Dominicanatours ou a ultima vez que fui a 1 aeroporto "
é bem elucidativo da dificuldade acrescida de comunicação/resolução de problemas, com agências on-line.
Mesmo se tratando de agências físicas os problemas poderão ser de difícil resolução, imagine-se com estas.
Fico estupefacto, incrédulo, por continuar a assistir a comentários de que comprar on-line é que é bom e barato, contudo, não deixo de perceber existir muita insegurança, por parte dos clientes, aquando das transações monetárias e documentais efectuadas e respectivos procedimentos via on-line.
Não tenho algum interesse corporativista numa agência de viagens, nem tão pouco trabalho nessa área, apraz-me deixar aqui o meu comentário apenas para reforçar que é tudo uma questão de querer correr mais ou menos riscos, porque esses existirão sempre quer pela via "física" ou on-line.
Quanto aos valores evidenciados pelas duas vias não consigo conceber diferenças tão abismais como são aqui referidas. Já viajo há muitos anos, quer por motivos profissionais quer pessoais, e também utilizo a ferramenta on-line para fazer n simulações, no entanto valido sempre os valores on line com os do "agente de viagens físico" e as diferenças são por vezes residuais. Mesmo que as diferenças sejam consideráveis, há que fazer a análise de risco, e esse também tem de ser contabilizado.
Julgo que os testemunhos aqui deixados neste fórum, deveriam contribuir para um esclarecimento sério e útil para quem viaja, porque através daquilo que vou lendo, apercebo-me de algumas opiniões gratuitas e avulsas sem qualquer tipo de fundamento, que podem induzir em erro os menos atentos e constituir em si mesmo uma opinião "enviesada" e cor de rosa, ao fazerem passar a ideia de que é melhor a compra on-line, feita de forma desprotegida. Na verdade, todos sabemos que existem muitos casos de insucesso e problemas por resolver que não são denunciados.
As questões pertinentes que deverão ser equacionadas por todos os compradores on-line são:
E se algo corre mal, constitui problema?
Como fazer em caso de reclamação?A quem me devo dirigir?
Existe alguma entidade/figura que me possa defender em última instância?
O valor do dinheiro é importante para mim?
Não me importo de correr riscos elevados?
...
E para aqueles que tanto gostam da via on-line aqui deixo uma dica, que foi colocada num post meu há algum tempo atràs, para responder a um colega do forúm:
A propósito de reservas pela Logitravel, não sei se conheces a Best Travel, mas esta rede de agências disponibiliza desde há uns meses atrás a plataforma da Logitravel (mesmo formato) com a vantagem de poderes fazer a compra on-line através da escolha de qualquer agência Best Travel a nível nacional. A vantagem deste serviço é poderes fazer a compra on-line com a salvaguarda de uma agência de viagens "física" por detrás. Fazes tal e qual como na logitravel, só tens de escolher a agência pretendida (por área de residência ou outro critério à tua escolha), se algo correr mal julgo ser mais fácil reclamar.
É tudo uma questão de análise de risco!
Até breve!
Tobias