Ricardo Rodrigues ZAP
Membro Conhecido
O Turismo de Portugal emitiu esta semana um alerta aos consumidores, que tem como alvo o operador turístico BVT. No aviso, são referidas denúncias de "incumprimento grave" e "um eventual encerramento das instalações".
A empresa, cujos sócios já estiveram envolvidos num processo de insolvência, viu recusada a entrada na Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) e comunicou ontem que pôs um fim à actividade.
No alerta, divulgado na passada terça-feira, o Turismo de Portugal informava que "recebeu uma denúncia de uma agência de viagens relativamente ao incumprimento grave (...) por parte da BVT e a um eventual encerramento de instalações". E acrescenta que "recebeu algumas reclamações de consumidores relativamente ao incumprimento de serviços".
Ontem, a empresa comunicou o encerramento da actividade, com efeitos a partir de 14 de Junho (terça-feira), lia-se no registo de empresas que consta no site do organismo público.
Há agências de viagens que são credoras da BVT, tendo havido operações charter para a Tunísia e Egipto que ficaram por realizar. E, consequentemente, consumidores que não foram indemnizados pelo facto de as viagens terem sido canceladas. De acordo com a APAVT, a BVT chegou a pedir a admissão como associada, que foi recusada "porque a empresa não reunia os requisitos previstos nos estatutos e no código de conduta", explicou fonte oficial.
A BVT foi criada em 2009 e opera uma marca comercial: a Beautyvillage. Esta última chegou a ter actividade própria, enquanto agência de viagens, mas foi declarada insolvente em Agosto do ano passado. Apesar de falida, continuou no mercado, através do operador turístico, que tem exactamente os mesmos sócios: Noureddine e Amel Khamassi.
Se os incumprimentos forem comprovados, o Turismo de Portugal poderá accionar o novo fundo de garantia para ressarcir os clientes. Este mecanismo foi criado no seguimento da revisão da lei das agências de viagens e que entrou em vigor a 6 de Junho, responsabilizando solidariamente todo o sector pelas dívidas.
in Publico
A empresa, cujos sócios já estiveram envolvidos num processo de insolvência, viu recusada a entrada na Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) e comunicou ontem que pôs um fim à actividade.
No alerta, divulgado na passada terça-feira, o Turismo de Portugal informava que "recebeu uma denúncia de uma agência de viagens relativamente ao incumprimento grave (...) por parte da BVT e a um eventual encerramento de instalações". E acrescenta que "recebeu algumas reclamações de consumidores relativamente ao incumprimento de serviços".
Ontem, a empresa comunicou o encerramento da actividade, com efeitos a partir de 14 de Junho (terça-feira), lia-se no registo de empresas que consta no site do organismo público.
Há agências de viagens que são credoras da BVT, tendo havido operações charter para a Tunísia e Egipto que ficaram por realizar. E, consequentemente, consumidores que não foram indemnizados pelo facto de as viagens terem sido canceladas. De acordo com a APAVT, a BVT chegou a pedir a admissão como associada, que foi recusada "porque a empresa não reunia os requisitos previstos nos estatutos e no código de conduta", explicou fonte oficial.
A BVT foi criada em 2009 e opera uma marca comercial: a Beautyvillage. Esta última chegou a ter actividade própria, enquanto agência de viagens, mas foi declarada insolvente em Agosto do ano passado. Apesar de falida, continuou no mercado, através do operador turístico, que tem exactamente os mesmos sócios: Noureddine e Amel Khamassi.
Se os incumprimentos forem comprovados, o Turismo de Portugal poderá accionar o novo fundo de garantia para ressarcir os clientes. Este mecanismo foi criado no seguimento da revisão da lei das agências de viagens e que entrou em vigor a 6 de Junho, responsabilizando solidariamente todo o sector pelas dívidas.
in Publico